Qual o melhor destino para o porta-aviões HMS Invencible?

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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J.Ricardo
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#16 Mensagem por J.Ricardo » Sex Ago 12, 2005 11:17 am

pt escreveu:O Foch (São Paulo) não pode utilizar aviões AEW modernos e os Rafale, como os F-18 ficariam limitados.


Mas Pt, existem até fotos de Rafales sendo catapultados a partir do Foch!!!




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Bolovo
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#17 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 12, 2005 11:24 am

J.Ricardo escreveu:
pt escreveu:O Foch (São Paulo) não pode utilizar aviões AEW modernos e os Rafale, como os F-18 ficariam limitados.


Mas Pt, existem até fotos de Rafales sendo catapultados a partir do Foch!!!

Mas com limitado combustivel e armamento. Para o Rafale ou F/A-18 ficar totalmente operacional, teriam que aumentar a proa em alguns metros. Os proprios franceses disseram isso. :wink:




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#18 Mensagem por pt » Sáb Ago 13, 2005 8:11 am

Exacto.
Os franceses utilizaram o Foch, porque não tinham mais nada disponível para testar o Rafale.
Mas eu acho que não é só uma questão de aumento da proa. O problema principal é mesmo a potência máxima da catapulta principal.

Portanto o São Paulo pode até servir como plataforma para testes, mas desgastaria as catapultas muito depressa.

Depois, não nos podemos esquecer dos recentes problemas com o São Paulo, que tiveram a ver com os encanamentos do sistema de vapor.

Um porta-aviões é um equipamento de uma grande complexidade e quando se exige demais de um dos seus sistemas, todo o navio sofrerá com isso.

No entanto não sei ser seria possivel instalar uma rampa Sky-Jump no São Paulo, assim como os Indianos fizeram (ou estão a fazer) num Porta-Aviões da Ex-URSS da classe Kiev.
Mas neste caso, só reduzindo bastante o numero de aeronaves, e (falo de memória) tornando inutil a principal catapulta do são Paulo.
Nestas condições seria teoricamente possivel operar uma meia duzia de MIG-29 em versão naval.

Mas como em tudo, os custos seriam muito altos.

Cumprimentos




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#19 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Ago 13, 2005 9:41 am

Acredito que o São Paulo não deverá passar por reformas para aumentar sua capacidade. A MB sonha com um A13, creio que o destino do São Paulo seja lançar A-4 modernizados até o final de sua operação. E se depender da MB seria até, no máximo 2020, cedendo lugar ao Alfa 13. Veremos os sinais que nos forem dados nos próximos anos.




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#20 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Ago 16, 2005 7:18 am

Vinícius:

É certo que o A-12 não irá durar para sempre.

Mas neste momento a MB já tem planos concretos e timing's para a sua substituição e uma "escolha" para o seu substituto, ou ainda está tudo muito no ar?




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#21 Mensagem por Einsamkeit » Ter Ago 16, 2005 12:11 pm

Ate agora nao vi ou ouvi falar de nada concreto, acho que o Kutznetsov vira para cá, é a hipotese mais plausivel.




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#22 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Ago 16, 2005 12:48 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Mas neste momento a MB já tem planos concretos e timing's para a sua substituição e uma "escolha" para o seu substituto, ou ainda está tudo muito no ar?


Oficialmente, nada foi pronunciado. A única coisa mais concreta que se sabe é que a operação do A12 pode ir até 2020 ou um pouco mais. Sendo assim, se faz necessário que se chegue uma conclusão até 2015.

Ao meu ver, as alternativas são 3:

1- Embarcação nova, desenvolvida e construída no país.
2- Embarcação nova, desenvolvida e construída fora do país.
3- Embarcação usada.

1- Esse seria o desejo máximo da MB. Caro e difícil. A nossa indústria naval voltou com muita força nos últimos anos. Até 2015 pode ser que esteja apta a construir navios como um NAe.

2- Caro, mas talvez mais barato do que desenvolver um novo. Ainda mais se for um projeto já existente como os novos NAes ingleses e franceses. Acho que é a hipótese mais provável.

3- Não creio que hajam embarcações usadas disponíveis e mesmo que haja, não creio que seja possível para a MB operá-las (Classe Nimitz, por exemplo).




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#23 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Ago 16, 2005 12:53 pm

Também acho a 2ª hipótese a mais provavel, já que para se conceber de raiz e construir um PA, para estar pronto nessa data, os engenheiros já deveriam estar hoje a trabalhar nos conceitos e a ter ideias, a fazer esboços, e o Governo a fazer planos financeiros.

3- Não creio que hajam embarcações usadas disponíveis e mesmo que haja, não creio que seja possível para a MB operá-las (Classe Nimitz, por exemplo).


[082] [082] [082]

Só no dia em que Portugal operar 3 AB na sua Marinha.




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#24 Mensagem por ferrol » Qua Ago 17, 2005 9:07 am

Vinicius Pimenta escreveu:1- Embarcação nova, desenvolvida e construída no país.
2- Embarcação nova, desenvolvida e construída fora do país.
3- Embarcação usada.
[...]
3- Não creio que hajam embarcações usadas disponíveis e mesmo que haja, não creio que seja possível para a MB operá-las (Classe Nimitz, por exemplo).
Hummm, a esas alturas, 2.020-2.025, tanto o Garibaldi como o Príncipe de Asturias ou o Chakri Naruebet tailandés estarán xa pasando ó retiro... e poderían non ser moi caros nin de mercar, nin de operar.

Quizáis a ala embarcada sería o F-35B ou os remanentes de Harrier.

Pero sen dúbida poderían ser boas plataformas para a MB, operables e con capacidade para mantelas operativas.
Un saúdo.




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#25 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Ago 17, 2005 9:59 am

Amigo Ferrol:

Acredita que o Brasil estaria interessado em 2020/2025 em comprar o PdA?

Que idade tem ele agora?




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#26 Mensagem por Alcantara » Qua Ago 17, 2005 1:02 pm

ferrol escreveu:Hummm, a esas alturas, 2.020-2.025, tanto o Garibaldi como o Príncipe de Asturias ou o Chakri Naruebet tailandés estarán xa pasando ó retiro... e poderían non ser moi caros nin de mercar, nin de operar.

Quizáis a ala embarcada sería o F-35B ou os remanentes de Harrier.

Pero sen dúbida poderían ser boas plataformas para a MB, operables e con capacidade para mantelas operativas.
Un saúdo.


Negativo!!! A Marinha do Brasil optou pelo porta-aviões convencional. A segunda opção é muito mais provável e está despertando o interesse dos armadores (astilleros) internacionais. Durante a última LAAD o estaleiro espanhol Navantia (sucessora da Izar) voltou a apresentar para a Marinha do Brasil o seu projeto de um navio-aeródromo de 27.000 toneladas, baseado no projeto BSC-220. Além disso os franceses ofereceram um projeto de porta-aviões convencional baseado no projeto do Charles de Gaulle.




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#27 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Ago 17, 2005 1:37 pm

Não creio que a MB queira um NAe menor que o São Paulo. Na minha opinião:

Apenas ligeiramente inferior (27 a 30 mil ton): aceitável;
De tamanho semelhante (30 a 33 mil ton): ideal;
Maior (até 40 mil ton): sonho.




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#28 Mensagem por Alcantara » Qua Ago 17, 2005 1:50 pm

Maior que 40.000 toneladas, na faixa do "sonho" como o Vinícius falou, tem oferta de porta-aviões americanos. A Marinha recusou oferta do USS Saratoga e acho que mais algum outro.




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#29 Mensagem por ferrol » Qua Ago 17, 2005 3:15 pm

Alcantara escreveu:Negativo!!! A Marinha do Brasil optou pelo porta-aviões convencional. A segunda opção é muito mais provável e está despertando o interesse dos armadores (astilleros) internacionais.
Hola Alcantara: A mín me parece perfecto que Brasil opte por un porta convencional. É unha decisión importante e que afectará á MB durante moitos anos.

Pero como lemos noutros apartados deste foro da mariña, resulta que o Sao Paulo está máis tempo parado que funcionando, que está subarmado e a súa ala embarcada ten tamén moitos puntos frouxos.
Ademáis o gasto de manter operativo o porta impide que a MB poida invertir en modernizar parte da súa frota de superficie.
Todo isto, como digo, da simple lectura dos fíos deste foro...

Sen embargo, proponse neste tema a merca ou construcción nacional dun porta de 40Kton, ou en asociación cos franco-británicos, nin mais nin menos... é dicir, segundo eu o vexo, e como dí o refrán "para quen non quere caldo, 7 cuncas", é dicir, como o noso A-12 é caro, mercamos outro máis caro.

Eu son da idea de barcos pequenos e sustentables. Como xa estivemos dacordo antes, tanto o Garibaldi como o PdA teñen un ala embarcada superior á do A-12, e mesmo os barcos teñen mellor electrónica, ademáis, se Chile ven de mercar 10 F-16 e xa se fala de desequilibrio estratéxico... ¿Para que necesita Brasil un CV con 40 Rafale ou F-18? É desproporcionado.

Desproporcionado para a zona, para os gastos da MB, e hasta para as necesidades ofensivas de Brasil, porque ¿A quen quere ofender Brasil con 40 cazas nun CV?Francia ofende en África, Inglaterra na Arxentina, os EE.UU onde queren, India a Paquistán, pero ¿Brasil? ¿Está preparado Brasil para ser un pais vixiado permanentemente por parte dos aliados da OTAN como pais suspeitoso, como Irán, Corea ou Cuba?

Por eso digo que a idea dun porta grande i equipado para Brasil, é mala política, económica e militarmente.

Pero, desde logo, podo estar equivocado. :o

Aínda que, ben pensado, se llo encargan a Navantia, tal vez estea tirando pedras sobre o meu tellado, por algo son de Ferrol, onde se fan estes bichos. :lol:

Un saúdo.




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#30 Mensagem por pt » Qua Ago 17, 2005 4:07 pm

Creio que o problema é que a opção brasileira prende-se com o facto de os pequenos porta-aviões estarem limitados a aviões de descolagem vertical, como o Harrier e eventualmente o F-35.

A isto, acresce que o F-35 é maior que o Harrier, e por isso os pequenos porta-aviões serão mais pequenos ainda, porque podem transportar um numero inferior de aeronaves.

Pessoalmente vejo a possibilidade de substituição do A-12 São Paulo muito nublada. E cada vez vejo a sua aquisição como menos lógica, principalmente por parecer não haver planos concretos para o moderinizar e o armar pelo menos com armas ao nivel das instaladas nas fragatas da classe Niteroi.

Cumprimentos




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