ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma alternativa mais que interessante para viatura tratoras não especializada obuseiros 155 para o EB.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Editado pela última vez por FCarvalho em Qua Out 12, 2022 1:28 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Eu acho interessante todo esse debate sobre novos e velhos sistemas como se fosse uma panaceia a sua função primária.
Nos últimos vinte anos passamos o tempo discutindo a utilidade ou não de muita coisa simplesmente porque quase todo mundo acreditava que conflitos convencionais entre dois Estados era coisa do passado, e aí, de repente a Ucrânia vem lembrar que o mundo dá voltas. Do nada parece que produtos como o M777 ganham destaque por estarem fazendo exatamente aquilo para que foram criados em um TO convencional. E tratam isso como se fosse quase que uma revolução. Sinceramente.
Essa disputa meio tosca entre AR e AP está mais para artigos acadêmicos do que outra coisa. Agora parecem querer voltar ao básico dos livros de doutrina e táticas elementares de guerra, como se isso estivesse em desuso. Chega até a ser engraçado.
Os russos nunca largaram mão da sua doutrina de artilharia, e meio mundo no ocidente batia o pé para isso. E o que vemos os ucranianos fazendo agora nada mais é do que repetir isso a vontade na linha de frente. A diferença agora é que não estão mais limitados aos equipamentos russos e seu desempenho.
O nosso EB ainda mantem nas AD hoje um misto de AR e AP, ainda que nos manuais não se diga nada a despeito de tal mistura. Mas pelo que se vê na Ucrânia hoje, é bem provável que esta dupla atuando conjuntamente faria até sucesso por lá, se equipada fosse com sistemas modernos. E olha que no papel cada AD tem a sua disposição uma bateria Astros 2020 e um grupo AAe. Não é pouca coisa, mas parece que tal formação é bastante efetiva ainda olhando aquele conflito europeu.
Imagina se nós tivéssemos cacife para dotar as AD de tudo do bom e do melhor como prescrito na receita.
Nos últimos vinte anos passamos o tempo discutindo a utilidade ou não de muita coisa simplesmente porque quase todo mundo acreditava que conflitos convencionais entre dois Estados era coisa do passado, e aí, de repente a Ucrânia vem lembrar que o mundo dá voltas. Do nada parece que produtos como o M777 ganham destaque por estarem fazendo exatamente aquilo para que foram criados em um TO convencional. E tratam isso como se fosse quase que uma revolução. Sinceramente.
Essa disputa meio tosca entre AR e AP está mais para artigos acadêmicos do que outra coisa. Agora parecem querer voltar ao básico dos livros de doutrina e táticas elementares de guerra, como se isso estivesse em desuso. Chega até a ser engraçado.
Os russos nunca largaram mão da sua doutrina de artilharia, e meio mundo no ocidente batia o pé para isso. E o que vemos os ucranianos fazendo agora nada mais é do que repetir isso a vontade na linha de frente. A diferença agora é que não estão mais limitados aos equipamentos russos e seu desempenho.
O nosso EB ainda mantem nas AD hoje um misto de AR e AP, ainda que nos manuais não se diga nada a despeito de tal mistura. Mas pelo que se vê na Ucrânia hoje, é bem provável que esta dupla atuando conjuntamente faria até sucesso por lá, se equipada fosse com sistemas modernos. E olha que no papel cada AD tem a sua disposição uma bateria Astros 2020 e um grupo AAe. Não é pouca coisa, mas parece que tal formação é bastante efetiva ainda olhando aquele conflito europeu.
Imagina se nós tivéssemos cacife para dotar as AD de tudo do bom e do melhor como prescrito na receita.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qua Out 12, 2022 1:52 pm, em um total de 1 vez.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Existem vários projetos semelhantes no mercado hoje que podem aproveitar a combinação Marruá e Morteiro 81\120mm.
Penso que tal combinação é excelente, no nosso caso, para tropas leves, aeromóveis, e quiçá pqdt, caso o veículo e o sistema adotado sejam capacitados para isso.
Mas creio que dificilmente iremos ver este tipo de solução por aqui.
Uma pena.
Falando em Alakran, ele o Patria Nemo seriam dos sistemas morteiro 120 hoje oferecidos ao EB o que menos precisaria a meu ver, de modificações estruturais nas plataforma básica das Guarani.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Apenas para lembrar, o EB possui hoje as 1 DE, 2 DE, 3 DE, 5 DE, 6 DE e 7 DE.
Na teoria cada uma dessas divisões de exército deveria contar com a sua própria AD, mas na prática nós só temos as AD1, AD3 e AD5. E elas tem uma organização\estrutura que não se encontra em seus manuais, já que cada AD no papel deve contar com 2 GAC, inespecíficos, segundo aquele documento base.
De qualquer forma, é interessante notar que o manual da AD prevê 2 GAC, 1 Bia lança foguetes móveis e um GAAe em sua composição. Não faço ideia de porque as atuais AD não seguem à risca essa organização no que tange os seus GAC, já que elas operam com 2 ou 3 GAC AR e AP, com os M-114 e\ou M-109. Quando estes últimos existem na OM, o que não é necessariamente verdade em todas as AD.
Supondo que o EB resolva dotar todas as divisões de exército com suas respectivas AD conforme reza o manual, teríamos a seguinte demanda:
12 GAC AR, ou
12 GAC AP, ou
6 GAC AR + 6 GAC AP
Ficaria a decidir se os GAC AP seriam sobre rodas ou lagartas. Minha preferência seria sobre o primeiro, mais fáceis\baratos de comprar, operar e manter do que estes.
6 Baterias GMF Astros 2020
6 GAAe
No papel - papel aceito tudo não é mesmo - para equipar 12 GAC AR seriam necessários 216 obuseiros 155mm, o que já supera em mais de uma centena a quantidade de M-114 hoje em serviço nas OM de artilharia do EB. O mesmo número se aplica as VBCOAP que se pretendem para a inf e cav mec. Ou pode-se também verificar a divisão entre ambos, no caso, 108 obuseiros 155 AR + 108 VBCOAP. Fica a critério do EB saber o que lhe cabe no bolso.
Já que andam falando em retomar a produção dos queridinhos M-777, está aí uma boa desculpa para comprar, no mínimo, uma boa centena deles e deixar um monte de gente feliz aqui no DB.
Na teoria cada uma dessas divisões de exército deveria contar com a sua própria AD, mas na prática nós só temos as AD1, AD3 e AD5. E elas tem uma organização\estrutura que não se encontra em seus manuais, já que cada AD no papel deve contar com 2 GAC, inespecíficos, segundo aquele documento base.
De qualquer forma, é interessante notar que o manual da AD prevê 2 GAC, 1 Bia lança foguetes móveis e um GAAe em sua composição. Não faço ideia de porque as atuais AD não seguem à risca essa organização no que tange os seus GAC, já que elas operam com 2 ou 3 GAC AR e AP, com os M-114 e\ou M-109. Quando estes últimos existem na OM, o que não é necessariamente verdade em todas as AD.
Supondo que o EB resolva dotar todas as divisões de exército com suas respectivas AD conforme reza o manual, teríamos a seguinte demanda:
12 GAC AR, ou
12 GAC AP, ou
6 GAC AR + 6 GAC AP
Ficaria a decidir se os GAC AP seriam sobre rodas ou lagartas. Minha preferência seria sobre o primeiro, mais fáceis\baratos de comprar, operar e manter do que estes.
6 Baterias GMF Astros 2020
6 GAAe
No papel - papel aceito tudo não é mesmo - para equipar 12 GAC AR seriam necessários 216 obuseiros 155mm, o que já supera em mais de uma centena a quantidade de M-114 hoje em serviço nas OM de artilharia do EB. O mesmo número se aplica as VBCOAP que se pretendem para a inf e cav mec. Ou pode-se também verificar a divisão entre ambos, no caso, 108 obuseiros 155 AR + 108 VBCOAP. Fica a critério do EB saber o que lhe cabe no bolso.
Já que andam falando em retomar a produção dos queridinhos M-777, está aí uma boa desculpa para comprar, no mínimo, uma boa centena deles e deixar um monte de gente feliz aqui no DB.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Ainda dá tempo...
Posto Comando e Controle
Comunicações
Orientação Tiro
Radar
Ambulância
Observação Avançada
Reconhecimento
Defesa Anti Aérea
Todas estas versões, e outras que não lembro, estão previstas na composição das OM de artilharia do EB, sejam GAC AR, AP, AD, GMF e GAAe. É impossível negar que o Guará não tenha espaço na artilharia de campanha.
Só não tem se não quiserem.
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Todas estas versões, e outras que não lembro, estão previstas na composição das OM de artilharia do EB, sejam GAC AR, AP, AD, GMF e GAAe. É impossível negar que o Guará não tenha espaço na artilharia de campanha.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma decisão para breve a ser tomada.
Qual a melhor opção de equipamento para os GAC da artilharia divisionária
Ou
Artilharia auto reboada convencional, auto propulsada sobre lagarta ou sobre rodas
Um misto de duas delas Quais
A AD do exército na sua atual organização e missão primária precisa de obuseiros auto propulsados ou os auto rebocados suprem todas as necessidades
Opiniões
Qual a melhor opção de equipamento para os GAC da artilharia divisionária
Ou
Artilharia auto reboada convencional, auto propulsada sobre lagarta ou sobre rodas
Um misto de duas delas Quais
A AD do exército na sua atual organização e missão primária precisa de obuseiros auto propulsados ou os auto rebocados suprem todas as necessidades
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
EUROPE / LATEST NEWS / TECHNOLOGY
MORANA 155/52mm: The new self-propelled artillery system from the Czech Republic
June 28, 2022
https://www.defenceview.in/morana-155-5 ... -republic/
The platform is a Tatra 8×8 truck with a range of 800 km.
The crew is 3 people with an optional seat for the fourth crew member, who can perform “additional functions”.
Muita tecnologia, funcionalidades e qualidades desejadas pelo EB.In addition, there is information that this turret can be installed not only on a wheeled chassis but also on a tracked chassis.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
DITA 155mm Self-Propelled Howitzer
https://www.army-technology.com/project ... -howitzer/
The fully autonomous superstructure will allow the howitzer to be mounted on different types of wheeled or tracked chassis, while enabling operation by only a two-member crew comprising a driver and commander.
Equipped with automatic loading and firing mechanism, the gun can be operated in fully automatic, manual and emergency guiding modes.
Mais um projeto checo da Excalibur Army com muita tecnologia, funcionalidades e qualidades desejadas pelo EB.Derived from the Tatra 8×8 truck-mounted howitzer designs
E é primo-irmão do Morana, também da EA.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A Artilharia Divisionária presta suporte às brigadas a ela vinculadas. Viaturas sobre lagartas vai aonde a sobre rodas não podem ir. Em contraponto, as sobre rodas são mais rápidas.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Out 15, 2022 2:29 pm
Artilharia auto reboada convencional, auto propulsada sobre lagarta ou sobre rodas
Um misto de duas delas Quais
A AD do exército na sua atual organização e missão primária precisa de obuseiros auto propulsados ou os auto rebocados suprem todas as necessidades
Opiniões
Então se a AD tem como unidades subordinadas brigadas blindadas e mecanizadas, como é o caso da 3ª e 5ª DE, é natural que sua AD tenham viaturas dos 2 tipos e ao que parece irá ocorrer. A AD/3 e a AD/5 já possuem os M109A5. Faltam os obuseiros AP SR 155mm.
Seria importante que a AD/6 e a AD/5 no futuro tenham obuseiros autorrebocados de 155mm uma vez que possuem brigadas leves/motorizadas subordinadas (8ª e a 14ª Bdas). Brigadas leves são aeromóveis.
Quanto as 4 outras brigadas mecanizadas que estão situadas fora do Sul do país, seria interessante que ou a AD/2 ou a AD/1 recebesse a outra Bia de obuseiros AP SR 155mm.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Interessante comparação lado a lado entre Boxer RCH155 e K9.
Detalhes interessantes: O RCH155 não usa sapatas de estabilização. Achei o tempo para sair de bateria do K9 muito longo.
Boxer RCH155 e Archer (2º video do link)
Interessante o cronômetro no video do Archer mostrando que o veículo sai da posição de tiro antes do impacto do 1º projétil.
Detalhes interessantes: O RCH155 não usa sapatas de estabilização. Achei o tempo para sair de bateria do K9 muito longo.
Boxer RCH155 e Archer (2º video do link)
Interessante o cronômetro no video do Archer mostrando que o veículo sai da posição de tiro antes do impacto do 1º projétil.
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Do you expect me to talk?
No, Mr. Bond. I expect you to die.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
As brigadas tem sua própria artilharia orgânica nos GAC AP ou AR, que fazem o apoio de fogo aproximado para ela individualmente. No caso das AD tal apoio seria mais abrangente quando mais de uma brigada estiver envolvida em uma mesma ação.knigh7 escreveu: ↑Seg Out 17, 2022 11:39 pmA Artilharia Divisionária presta suporte às brigadas a ela vinculadas. Viaturas sobre lagartas vai aonde a sobre rodas não podem ir. Em contraponto, as sobre rodas são mais rápidas.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Out 15, 2022 2:29 pm Artilharia auto reboada convencional, auto propulsada sobre lagarta ou sobre rodas
Um misto de duas delas Quais
A AD do exército na sua atual organização e missão primária precisa de obuseiros auto propulsados ou os auto rebocados suprem todas as necessidades
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Então se a AD tem como unidades subordinadas brigadas blindadas e mecanizadas, como é o caso da 3ª e 5ª DE, é natural que sua AD tenham viaturas dos 2 tipos e ao que parece irá ocorrer. A AD/3 e a AD/5 já possuem os M109A5. Faltam os obuseiros AP SR 155mm.
Seria importante que a AD/6 e a AD/5 no futuro tenham obuseiros autorrebocados de 155mm uma vez que possuem brigadas leves/motorizadas subordinadas (8ª e a 14ª Bdas). Brigadas leves são aeromóveis.
Quanto as 4 outras brigadas mecanizadas que estão situadas fora do Sul do país, seria interessante que ou a AD/2 ou a AD/1 recebesse a outra Bia de obuseiros AP SR 155mm.
Neste aspecto, misturar as AD com vários tipos e obuseiros AR e AP não traria uma complicação logística e operacional para o exército, já que teria de lidar com 3 sistemas diferentes a nível divisional
Como as AD funcionam no apoio de fogo em nível divisão, em tese elas não teriam tanta necessidade de rapidez e nem de deslocamentos tipo pronto emprego, já que os GAC das brigadas fazem esse trabalho. E no caso, elas operam bem à retaguarda de forma que seu atuação se dá, na teoria, tendo em vista alvos estratégicos e táticos bem dentro do território dominado pelo adversário. Isso intui que longo alcance, potência de fogo e capacidade de sustentar fogo seriam mais importantes que mobilidade ou mesmo que dispor o mesmo tipo de equipamento da divisão que apoiam.
Com obuseiros com alcances cada vez maiores, e munições inteligentes, além da automação, me parece que o mais interessante é obter um meio que faça o serviço completo de forma o mais eficiente, mesmo que não tenha o mesmo sistema de tração das brigadas. Afinal, um obuseiro AR 155\52 moderno pode fazer a mesma coisa que um AP 155\52 se ele conseguir alcançar aqueles objetivos citos acima.
E estamos falando de munições de artilharia de tubo que já andam passando dos 50 kms de alcance, com os obuseiros da séria G-5 da Denel alcançando mais de 75 kms em testes com munições assistidas.
Acho que esse assunto é bem complicado e as opções que estão aí e as que estão chegando ao mercado nos deixam em uma situação bem feliz e complexa ao mesmo tempo. Temos muitas opções, e ao mesmo tempo, muita coisa para pensar e questionar antes de decidir por qual delas.
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