tanques e blindados
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Re: tanques e blindados
Quantos Carros de Combate têm a Finlândia?
A Holanda tem Carros de Combate, só que estão integrados numa Divisão Alemã.
Nisto tudo continuas a ver país a país quando devias ver quantos Carros de Combate há por região, já que praticamente todos pertencem a OTAN e a UE.
Se houvesse guerra convencional o Exército Português enviaria um contingente, muito provavelmente integrado numa Brigada Espanhola que por sua vez pertenceria a uma Divisão Francesa que por sua vez pertenceria a um Corpo de Exército multinacional da OTAN. Os 37 Leopards Portugueses são poucos, como os 200 e tal Espanhóis poderão não ser muitos, mas junta tudo e verás que estamos a falar de muitos mas mesmo muitos Carros de Combate manuseados por militares profissionais e não convocados às pressas.
Tu deves pensar que estás a falar do Exército Soviético...muito longe disso.
A Holanda tem Carros de Combate, só que estão integrados numa Divisão Alemã.
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Se houvesse guerra convencional o Exército Português enviaria um contingente, muito provavelmente integrado numa Brigada Espanhola que por sua vez pertenceria a uma Divisão Francesa que por sua vez pertenceria a um Corpo de Exército multinacional da OTAN. Os 37 Leopards Portugueses são poucos, como os 200 e tal Espanhóis poderão não ser muitos, mas junta tudo e verás que estamos a falar de muitos mas mesmo muitos Carros de Combate manuseados por militares profissionais e não convocados às pressas.
Tu deves pensar que estás a falar do Exército Soviético...muito longe disso.
- Viktor Reznov
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Re: tanques e blindados
139 Leopards 2A4 e 100 Leopards 2A6.
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Re: tanques e blindados
Agora façam a conta dos CC Finlandeses, mais os Noruegueses e ainda os Suecos.
De seguida digam que unidades os Russos têm na área.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Tomando com base de referência os nossos RCC (54 CC) e RCB (27 CC), e que nenhum país vai mandar todos os seus CC para uma força blindada OTAN, seja lá de que tamanho seja, e que o TO estará limitado à Ucrânia, eu tenho cá comigo que dependendo dos interesses de cada país, com muito boa vontade se consegue reunir quiçá uns 200 a 300 Leo II de todos os tipos, o suficiente para formar uma divisão blindada a 3 brigadas (4 a 6 RCC), mais uns 100 Lecrec, equivalente a uma brigada blindada, e talvez um RCB italiano, já que eles tem hoje menos de 200 Ariete C1 disponíveis.cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 15, 2022 6:36 pm Quantos Carros de Combate têm a Finlândia?
A Holanda tem Carros de Combate, só que estão integrados numa Divisão Alemã.
Nisto tudo continuas a ver país a país quando devias ver quantos Carros de Combate há por região, já que praticamente todos pertencem a OTAN e a UE.
Se houvesse guerra convencional o Exército Português enviaria um contingente, muito provavelmente integrado numa Brigada Espanhola que por sua vez pertenceria a uma Divisão Francesa que por sua vez pertenceria a um Corpo de Exército multinacional da OTAN. Os 37 Leopards Portugueses são poucos, como os 200 e tal Espanhóis poderão não ser muitos, mas junta tudo e verás que estamos a falar de muitos mas mesmo muitos Carros de Combate manuseados por militares profissionais e não convocados às pressas.
Tu deves pensar que estás a falar do Exército Soviético...muito longe disso.
O pessoal do leste deve ter bem mais de 1.000 T-72 e derivados, mas se olharmos para o cenário, quantos deles teriam condições de serem enviados para o TO ucraniano com alguma fiabilidade de sobrevivência de pelo menos 50% Os exércitos do leste europeu ao que saiba não gozam de tão boa situação quanto os seus homólogos ocidentais.
Duvido que a Finlândia mova um único Leo II tendo uma fronteira de 1500 kms com a Rússia. Idem Noruega, Suécia e Polônia. Principalmente esta última. E ainda tem os países bálticos - que nem CC tem - que fariam uma verdadeira grita por mais tropas na mesma hora com medo de uma invasão russa.
Faço a mesma pergunta para Grécia e Turquia, que tem seus próprios negócios com a Rússia, e que no caso de um perrengue qualquer com a Otan, por mais que o tal do artigo 5 force todos a se mexerem no sentido de oferecer recursos, eu tenho sérias dúvidas de que na hora H estes países simplesmente vão deixar de lado suas relações bilaterais de pronto para enviar soldados e tanques para combater na Ucrânia.
No final, a OTAN poderia reunir com algum esforço entre CC novos e modernos, coisa de 400 a 500 undes de Leo II, Ariete C1 e Le Clerc. O resto do pessoal iria de T-72 com números bem mais expressivos mas perdendo em qualidade. Se os nórdicos e poloneses abrissem mão, digamos, de uma OM no tamanho de um RCB, conseguiriam mais uns 100 CC. Ou pouco mais de 160 CC no caso de turcos e gregos se juntarem a eles e enviarem ajuda na forma também de um RCB. Seria uma força realmente formidável de quase meio milhar de Leo II, que fariam com certeza muita diferença no campo de batalha. E o Kremlin sabe muito bem disso, recauchutando T-62 como estão agora.
Pelo que tenho visto e lido desta guerra, e da situação do exército russo, tenho cá para mim que a presença de forças blindadas da OTAN na Ucrânia seria realmente um tiro de misericórdia no combalido exército russo. Até por isso todo esse discurso de Moscou com o uso de nukes, já que eles sabem muito bem que na parte convencional eles não teriam chances de manter os ganhos de território, inclusive a Criméia, caso a OTAN envie tropas. E estamos falando aqui apenas da parte europeia da aliança. Os yankees, doidos varridos como são, se entrarem na Ucrânia vão entrar chutando a porta, ou seja, colocam 1 mil Abrams só eles no terreno e vão querer chegar até Moscou.
Mas isso já é outra história.
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Re: tanques e blindados
Que não sairiam da Finlândia só para ajudar os ucranianos.
O buraco ali é mais embaixo.
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Re: tanques e blindados
Na Europa, quem usa Leo II, de cabeça, são:
Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Noruega, Suécia, Finlândia, Grécia, Turquia e Polônia.
Itália vai de Ariete C1, a França tem o Le Clerc, e os Britânicos os Challenger II. Tinha esquecido deles.
Se cada pais usuário do Leo II enviasse um RCB para a Ucrânia, seriam 324 CC.
Em todo caso, países como Portugal não tem tantos CC assim que possam enviar um OM do tamanho daquele regimento, sobrando para quem tenha mais destes veículos enviar quantidades maiores a fim de compensar.
Países com frotas de Leo II que poderiam enviar uma unidade tamanho RCC (54) para compor força tarefa blindada na Ucrânia: Espanha, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, Grécia, Turquia e Polônia.
Portugal, Holanda, Bélgica, Noruega e Suécia poderiam enviar OM tamanho RCB ou EsqCavMec.
Olhando por aí, a França mantém hoje cerca de 250 Le Clerc em operação, enquanto os britânicos possuem quase 400 undes do Challenger II, sendo que a maioria não está disponível.
Os italianos possuem 200 Ariete C1, dos quais o exército pretende modernizar cerca de uma centena em nova versão modernizada.
Países do leste europeu que ainda usam T-72 e versões:
Polônia, Rep Checa, Hungria, Eslováquia, Romênia, Bulgária, Croácia, Eslovênia, Albânia, Monte Negro, Macedônia do Norte.
As quantidades de cada veículo por pais varia, tendo em vista que alguns países cederam seus tanques na íntegra ou parcialmente ajudar a Ucrânia em troca de sistemas ocidentais.
Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Noruega, Suécia, Finlândia, Grécia, Turquia e Polônia.
Itália vai de Ariete C1, a França tem o Le Clerc, e os Britânicos os Challenger II. Tinha esquecido deles.
Se cada pais usuário do Leo II enviasse um RCB para a Ucrânia, seriam 324 CC.
Em todo caso, países como Portugal não tem tantos CC assim que possam enviar um OM do tamanho daquele regimento, sobrando para quem tenha mais destes veículos enviar quantidades maiores a fim de compensar.
Países com frotas de Leo II que poderiam enviar uma unidade tamanho RCC (54) para compor força tarefa blindada na Ucrânia: Espanha, Dinamarca, Alemanha, Finlândia, Grécia, Turquia e Polônia.
Portugal, Holanda, Bélgica, Noruega e Suécia poderiam enviar OM tamanho RCB ou EsqCavMec.
Olhando por aí, a França mantém hoje cerca de 250 Le Clerc em operação, enquanto os britânicos possuem quase 400 undes do Challenger II, sendo que a maioria não está disponível.
Os italianos possuem 200 Ariete C1, dos quais o exército pretende modernizar cerca de uma centena em nova versão modernizada.
Países do leste europeu que ainda usam T-72 e versões:
Polônia, Rep Checa, Hungria, Eslováquia, Romênia, Bulgária, Croácia, Eslovênia, Albânia, Monte Negro, Macedônia do Norte.
As quantidades de cada veículo por pais varia, tendo em vista que alguns países cederam seus tanques na íntegra ou parcialmente ajudar a Ucrânia em troca de sistemas ocidentais.
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Re: tanques e blindados
Só vejo super trunfo por todo o lado.
Eu hoje estou ocupado, mas amanhã se tiver tempo passo por cá para explicar o porquê desse cenário não faz qualquer sentido.
Eu hoje estou ocupado, mas amanhã se tiver tempo passo por cá para explicar o porquê desse cenário não faz qualquer sentido.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Alguém falou que algum país ia mandar todos os seus Carros de Combate? Os Carros de Combate são apenas uma das muitas peças que compõem as Brigadas Mecanizadas, faltam aí as VCI, os canhões auto-propulsados, etc.FCarvalho escreveu: ↑Dom Out 16, 2022 12:57 amTomando com base de referência os nossos RCC (54 CC) e RCB (27 CC), e que nenhum país vai mandar todos os seus CC para uma força blindada OTAN, seja lá de que tamanho seja, e que o TO estará limitado à Ucrânia, eu tenho cá comigo que dependendo dos interesses de cada país, com muito boa vontade se consegue reunir quiçá uns 200 a 300 Leo II de todos os tipos, o suficiente para formar uma divisão blindada a 3 brigadas (4 a 6 RCC), mais uns 100 Lecrec, equivalente a uma brigada blindada, e talvez um RCB italiano, já que eles tem hoje menos de 200 Ariete C1 disponíveis.cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Out 15, 2022 6:36 pm Quantos Carros de Combate têm a Finlândia?
A Holanda tem Carros de Combate, só que estão integrados numa Divisão Alemã.
Nisto tudo continuas a ver país a país quando devias ver quantos Carros de Combate há por região, já que praticamente todos pertencem a OTAN e a UE.
Se houvesse guerra convencional o Exército Português enviaria um contingente, muito provavelmente integrado numa Brigada Espanhola que por sua vez pertenceria a uma Divisão Francesa que por sua vez pertenceria a um Corpo de Exército multinacional da OTAN. Os 37 Leopards Portugueses são poucos, como os 200 e tal Espanhóis poderão não ser muitos, mas junta tudo e verás que estamos a falar de muitos mas mesmo muitos Carros de Combate manuseados por militares profissionais e não convocados às pressas.
Tu deves pensar que estás a falar do Exército Soviético...muito longe disso.
Não é preciso ter o mesmo número de viaturas e unidades que os Russos, já que ao contrário deles os Exércitos Europeus estão frescos, são compostos por profissionais (com algumas exceções, mas que têm muito para compensar tal fato), estão melhor equipados e armados.
Enquanto isso:O pessoal do leste deve ter bem mais de 1.000 T-72 e derivados, mas se olharmos para o cenário, quantos deles teriam condições de serem enviados para o TO ucraniano com alguma fiabilidade de sobrevivência de pelo menos 50% Os exércitos do leste europeu ao que saiba não gozam de tão boa situação quanto os seus homólogos ocidentais.
Têm, têm!...Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Out 12, 2022 7:03 pm A Rússia está reativando 800 tanques T-62 pra mandar pra Ucrânia. Eles simplesmente não tem mais nenhum T-72 em condição de ser enviado pra lá. Em outras notícia uma fonte dentro do Kremlin admitiu que a Rússia já chegou a 90 mil baixas nessa guerra.
https://meduza.io/en/news/2022/10/12/ru ... ed-or-awol
Notem que todos os homens no vídem acima trabalhando nos reparos no tanque estão bem acima dos 40 anos de idade.
Mais uma vez, tu percebes o conceito de aliança militar? Não é um ou outro país que vai fazer seja o que for, mas sim todos. SE fosse decidido retaliar devido a um eventual ataque com ADM por parte da Rússia, cada um iria enviar o que poderia e toda a fronteira da OTAN/UE seria ainda mais reforçada. Neste presico momento já temos toda uma série de países com contingentes internacionais devido à ameaça Russa. Portugal tem um contingente na Roménia e o Corpo de Fuzileiros tem todos os anos uma FFZ no Báltico.Duvido que a Finlândia mova um único Leo II tendo uma fronteira de 1500 kms com a Rússia. Idem Noruega, Suécia e Polônia. Principalmente esta última. E ainda tem os países bálticos - que nem CC tem - que fariam uma verdadeira grita por mais tropas na mesma hora com medo de uma invasão russa.
A Grécia iria enviar, já a Turquia é uma grande incógnita.Faço a mesma pergunta para Grécia e Turquia, que tem seus próprios negócios com a Rússia, e que no caso de um perrengue qualquer com a Otan, por mais que o tal do artigo 5 force todos a se mexerem no sentido de oferecer recursos, eu tenho sérias dúvidas de que na hora H estes países simplesmente vão deixar de lado suas relações bilaterais de pronto para enviar soldados e tanques para combater na Ucrânia.
No final, a OTAN poderia reunir com algum esforço entre CC novos e modernos, coisa de 400 a 500 undes de Leo II, Ariete C1 e Le Clerc. O resto do pessoal iria de T-72 com números bem mais expressivos mas perdendo em qualidade. Se os nórdicos e poloneses abrissem mão, digamos, de uma OM no tamanho de um RCB, conseguiriam mais uns 100 CC. Ou pouco mais de 160 CC no caso de turcos e gregos se juntarem a eles e enviarem ajuda na forma também de um RCB. Seria uma força realmente formidável de quase meio milhar de Leo II, que fariam com certeza muita diferença no campo de batalha. E o Kremlin sabe muito bem disso, recauchutando T-62 como estão agora.
Tu achas mesmo que as forças que a Rússia tem na Ucrania aguentavam um embate com Corpos de Exército da OTAN?! Onde estiveste nos últimos meses? Viste que a Ucrânia está na ofensiva e a Rússia está a perder em toda a linha?!
Ninguém quer fazer tal coisa, até porque as consequências seriam desastrosas para o mundo.Pelo que tenho visto e lido desta guerra, e da situação do exército russo, tenho cá para mim que a presença de forças blindadas da OTAN na Ucrânia seria realmente um tiro de misericórdia no combalido exército russo. Até por isso todo esse discurso de Moscou com o uso de nukes, já que eles sabem muito bem que na parte convencional eles não teriam chances de manter os ganhos de território, inclusive a Criméia, caso a OTAN envie tropas. E estamos falando aqui apenas da parte europeia da aliança. Os yankees, doidos varridos como são, se entrarem na Ucrânia vão entrar chutando a porta, ou seja, colocam 1 mil Abrams só eles no terreno e vão querer chegar até Moscou.
Mas isso já é outra história.
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Re: tanques e blindados
Cabeça, achar que pela dificuldade da Rússia com Ucrânia isso é prova de que exércitos da OTAN são superiores não me parece ter uma boa lógica.cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Out 18, 2022 11:21 amAlguém falou que algum país ia mandar todos os seus Carros de Combate? Os Carros de Combate são apenas uma das muitas peças que compõem as Brigadas Mecanizadas, faltam aí as VCI, os canhões auto-propulsados, etc.FCarvalho escreveu: ↑Dom Out 16, 2022 12:57 am
Tomando com base de referência os nossos RCC (54 CC) e RCB (27 CC), e que nenhum país vai mandar todos os seus CC para uma força blindada OTAN, seja lá de que tamanho seja, e que o TO estará limitado à Ucrânia, eu tenho cá comigo que dependendo dos interesses de cada país, com muito boa vontade se consegue reunir quiçá uns 200 a 300 Leo II de todos os tipos, o suficiente para formar uma divisão blindada a 3 brigadas (4 a 6 RCC), mais uns 100 Lecrec, equivalente a uma brigada blindada, e talvez um RCB italiano, já que eles tem hoje menos de 200 Ariete C1 disponíveis.
Não é preciso ter o mesmo número de viaturas e unidades que os Russos, já que ao contrário deles os Exércitos Europeus estão frescos, são compostos por profissionais (com algumas exceções, mas que têm muito para compensar tal fato), estão melhor equipados e armados.
Enquanto isso:O pessoal do leste deve ter bem mais de 1.000 T-72 e derivados, mas se olharmos para o cenário, quantos deles teriam condições de serem enviados para o TO ucraniano com alguma fiabilidade de sobrevivência de pelo menos 50% Os exércitos do leste europeu ao que saiba não gozam de tão boa situação quanto os seus homólogos ocidentais.
Têm, têm!...Viktor Reznov escreveu: ↑Qua Out 12, 2022 7:03 pm A Rússia está reativando 800 tanques T-62 pra mandar pra Ucrânia. Eles simplesmente não tem mais nenhum T-72 em condição de ser enviado pra lá. Em outras notícia uma fonte dentro do Kremlin admitiu que a Rússia já chegou a 90 mil baixas nessa guerra.
https://meduza.io/en/news/2022/10/12/ru ... ed-or-awol
Notem que todos os homens no vídem acima trabalhando nos reparos no tanque estão bem acima dos 40 anos de idade.
Mais uma vez, tu percebes o conceito de aliança militar? Não é um ou outro país que vai fazer seja o que for, mas sim todos. SE fosse decidido retaliar devido a um eventual ataque com ADM por parte da Rússia, cada um iria enviar o que poderia e toda a fronteira da OTAN/UE seria ainda mais reforçada. Neste presico momento já temos toda uma série de países com contingentes internacionais devido à ameaça Russa. Portugal tem um contingente na Roménia e o Corpo de Fuzileiros tem todos os anos uma FFZ no Báltico.Duvido que a Finlândia mova um único Leo II tendo uma fronteira de 1500 kms com a Rússia. Idem Noruega, Suécia e Polônia. Principalmente esta última. E ainda tem os países bálticos - que nem CC tem - que fariam uma verdadeira grita por mais tropas na mesma hora com medo de uma invasão russa.
A Grécia iria enviar, já a Turquia é uma grande incógnita.Faço a mesma pergunta para Grécia e Turquia, que tem seus próprios negócios com a Rússia, e que no caso de um perrengue qualquer com a Otan, por mais que o tal do artigo 5 force todos a se mexerem no sentido de oferecer recursos, eu tenho sérias dúvidas de que na hora H estes países simplesmente vão deixar de lado suas relações bilaterais de pronto para enviar soldados e tanques para combater na Ucrânia.
No final, a OTAN poderia reunir com algum esforço entre CC novos e modernos, coisa de 400 a 500 undes de Leo II, Ariete C1 e Le Clerc. O resto do pessoal iria de T-72 com números bem mais expressivos mas perdendo em qualidade. Se os nórdicos e poloneses abrissem mão, digamos, de uma OM no tamanho de um RCB, conseguiriam mais uns 100 CC. Ou pouco mais de 160 CC no caso de turcos e gregos se juntarem a eles e enviarem ajuda na forma também de um RCB. Seria uma força realmente formidável de quase meio milhar de Leo II, que fariam com certeza muita diferença no campo de batalha. E o Kremlin sabe muito bem disso, recauchutando T-62 como estão agora.
Tu achas mesmo que as forças que a Rússia tem na Ucrania aguentavam um embate com Corpos de Exército da OTAN?! Onde estiveste nos últimos meses? Viste que a Ucrânia está na ofensiva e a Rússia está a perder em toda a linha?!
Ninguém quer fazer tal coisa, até porque as consequências seriam desastrosas para o mundo.Pelo que tenho visto e lido desta guerra, e da situação do exército russo, tenho cá para mim que a presença de forças blindadas da OTAN na Ucrânia seria realmente um tiro de misericórdia no combalido exército russo. Até por isso todo esse discurso de Moscou com o uso de nukes, já que eles sabem muito bem que na parte convencional eles não teriam chances de manter os ganhos de território, inclusive a Criméia, caso a OTAN envie tropas. E estamos falando aqui apenas da parte europeia da aliança. Os yankees, doidos varridos como são, se entrarem na Ucrânia vão entrar chutando a porta, ou seja, colocam 1 mil Abrams só eles no terreno e vão querer chegar até Moscou.
Mas isso já é outra história.
Seguindo esse raciocínio os países da OTAN perderiam contra a Rússia pois perderam contra os Talibãs?
Cada guerra é uma guerra, é preciso ver onde será, que meios os países colocam, qual é o apoio da população etc etc.
E sinceramente, não vejo muita capacidade nas sociedades europeias hoje para realizar uma guerra longe no leste onde centenas de milhares de seus jovens podem morrer...
E repito, não aguentaram os custos humanos e financeiros contra o Talibã. Tomaram uma chulapada e sairam de Kabul de forma vergonhosa.
O Taleb foi ganhando região após região e não vimos nenhuma solução dos brilhantes generais da OTAN. Viamos um recuo constante, ano após ano.
Em suma, a Rússia tá se ferrando na Ucrânia mas isso em nada diz que os exércitos da OTAN ganhariam de lavada contra a mesma Rússia.
Basicamente, seria outra guerra.
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Re: tanques e blindados
Que eu saiba houve um acordo entre os EUA, o então governo Afegão e os Talibans. Quando o governo caiu, as várias missões já tinham saído e o Biden não quis salvar o dia, excepto fazer uma evacuação de civis não combatentes.
Mas viste no Iraque e no Afeganistão, países com que nós não tínhamos qualquer contato e era muitíssimo mais longe. A Ucrânia é um país Europeu com muita dimensão territorial, um dos poucos que realmente podem impedir a Rússia (desde que devidamente apoiadas).
Enquanto isso:
Mas viste no Iraque e no Afeganistão, países com que nós não tínhamos qualquer contato e era muitíssimo mais longe. A Ucrânia é um país Europeu com muita dimensão territorial, um dos poucos que realmente podem impedir a Rússia (desde que devidamente apoiadas).
Enquanto isso:
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