Upgrades Factíveis - Leo1A5
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Dá pra dizer que tudo em defesa no Brasil funciona a prestação.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Descobriram algo que já sabiam faz muito tempo. Só estão constatando e reconhecendo oficialmente que é para poder usar como justificativa para modernizar e comprar novos CC. Se vai convencer alguém em Brasília, veremos.RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Set 30, 2022 10:54 am PORTARIA – EME/C Ex Nº 874, DE 23 DE SETEMBRO DE 2022
Aprova a Diretriz de Implantação do Projeto de
Modernização da Viatura Blindada de Combate
Carro de Combate Leopard 1A5 BR (EB20-D-08.058).
............
4) De acordo com o Estudo de Viabilidade (EV) do Projeto de Modernização, a frota de VBC CC Leopard
1A5 BR apresentava, em dados de março de 2022, elevado índice de indisponibilidade, conforme se
relata abaixo:
a) disponibilidade: 28,98%;
b) disponibilidade com restrições: 38,78%; e
c) indisponibilidade: 32,24%, sendo 20 (vinte) VBC CC com panes severas.
Outra coisa, na cita portaria é dito que o processo vai priorizar, digamos assim, a questão da modernização do sistema de tiro, optrônicos e o sistema elétrico da torre. Vai na direção do muito que já se falou aqui. O negócio é arrumar a torre e levar na barriga o restante.
A parte de revitalização\manutenção do chassi vai ficar com o EB e suas OM de manutenção. Não se falou sobre motorização e suspensão.
Quanto mais se mexer neste CC maior o custo do serviço. E para quem já tinha um bldo cedido para a ARES desde o ano passado, salvo engano, para ver o que dava para fazer de concreto na torre, muito difícil achar que o EB vai modificar motor, suspensão, chassi e outras coisas mais se não for forçado a isso.
Já diminuíram para 52 bldos a serem modernizados. A procura pela VBC CC começou com entregas de pouco mais de 60 bldos até 2040. Então, não vai ter muito porquê ficar investindo recursos que não temos em soluções que não resolvem nada definitivamente.
Sou de opinião que o dinheiro que se vai gastar modernizando os Leo 1A5 poderia ser economizado e aplicado em outras demandas tão importantes quanto ele, como o desenvolvimento das VBE da família Guarani. Idem para os EE-9 Cascavel.
Aliás, agora que temos números concretos para mostrar, não seria problema algum chegar com o próximo PR e colocar na mesa e dizer... "a situação é essa, a demanda é esta e o vai custar X. Assina aqui para mim faz favor."
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Como disse no post da página anterior, segundo a matéria do Paulo Bastos na T&D, o exército consultou empresas também do Brasil sobre o interesse na modernização dos Leo 1A5.
Lembro-me de há alguns anos atrás de ler na revista que existem empresas nacionais que chegaram a propor a modernização com sistemas fabricados no Brasil, inclusive com proteção tipo ERA.
O trabalho que foi desenvolvido na modernização de um exemplar do SK-105 do CFN quanto a estabilização da torre, canhão, e parte eletrônica e elétrica da mesma, trouxe resultados muito satisfatório. Mas infelizmente o processo não foi adiante.
Se AKAER, que venceu o processo de modernização, e outras empresas nacionais conseguirem oferecer um projeto de modernização que garanta não apenas a troca de sistemas mas a confiabilidade e o suporte necessário por mais 15 anos como quer o EB para os seus Leo 1A5, e principalmente, que seja viável do ponto de vista orçamentário, então a BID tem uma boa chance de poder levar este certame.
Não que seu seja a favor, mas em se tratando de beneficiar empresas estrangeiras e nacionais, eu prefiro estas àquelas, sempre. Mesmo que os sistemas não sejam considerados o estado da arte.
Se conseguirem manter o CC operacional e a um custo relativamente baixo, e ainda por cima baseado em soluções técnicas, logísticas e industriais nacionais, então o EB terá muitas razões para dar continuidade a este processo de modernização.
A ver.
Lembro-me de há alguns anos atrás de ler na revista que existem empresas nacionais que chegaram a propor a modernização com sistemas fabricados no Brasil, inclusive com proteção tipo ERA.
O trabalho que foi desenvolvido na modernização de um exemplar do SK-105 do CFN quanto a estabilização da torre, canhão, e parte eletrônica e elétrica da mesma, trouxe resultados muito satisfatório. Mas infelizmente o processo não foi adiante.
Se AKAER, que venceu o processo de modernização, e outras empresas nacionais conseguirem oferecer um projeto de modernização que garanta não apenas a troca de sistemas mas a confiabilidade e o suporte necessário por mais 15 anos como quer o EB para os seus Leo 1A5, e principalmente, que seja viável do ponto de vista orçamentário, então a BID tem uma boa chance de poder levar este certame.
Não que seu seja a favor, mas em se tratando de beneficiar empresas estrangeiras e nacionais, eu prefiro estas àquelas, sempre. Mesmo que os sistemas não sejam considerados o estado da arte.
Se conseguirem manter o CC operacional e a um custo relativamente baixo, e ainda por cima baseado em soluções técnicas, logísticas e industriais nacionais, então o EB terá muitas razões para dar continuidade a este processo de modernização.
A ver.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Leonardo ofrece a Brasil producir localmente la torreta Hitfact MkII
(...)
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... tfact-mkii
(...)
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... tfact-mkii
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Eu vejo este tipo de proposta e lembro disto aqui:
E o que foi que o EB fez Nada.
Até onde vai esse jogo de empurra que favorece soluções pseudo favoráveis à BID e indústria nacional sempre que aparece uma empresa estrangeira oferecendo "produção nacional" de seus produtos
Os LMV são montados aqui via CKD. E nada indica que passará disso. A linha de produção dos Guarani terá que ser toda modificada para 'caber' eventualmente o Centauro II que é um bldo totalmente diferente. Isto se não tiverem que abrir outra só para montar ele aqui. Produção é outra coisa.
Quais empresas nacionais hoje e no curto e médio prazo teriam condições de produzir qualquer coisa da Hifact sem que os italianos não façam eles mesmos aqui, ou simplesmente comprem as empresas nacionais para fazer isso, como os israelenses vem fazendo há anos
Sinceramente, se o índice de nacionalização destas torres não ultrapassar, no mínimo, os 50% de partes e peças, não vale nem a pena ler a proposta. A único benefício seria a criação e manutenção de mais alguns empregos. E para por aí.
Mas se duvidar, para quem quer manter 50 CC com mais de 50 anos por mais 15 a 20 ainda em operação, aproveita as torres deles para criar produzir "novas" VBC Cav nãos seria nenhuma surpresa.
E o que foi que o EB fez Nada.
Até onde vai esse jogo de empurra que favorece soluções pseudo favoráveis à BID e indústria nacional sempre que aparece uma empresa estrangeira oferecendo "produção nacional" de seus produtos
Os LMV são montados aqui via CKD. E nada indica que passará disso. A linha de produção dos Guarani terá que ser toda modificada para 'caber' eventualmente o Centauro II que é um bldo totalmente diferente. Isto se não tiverem que abrir outra só para montar ele aqui. Produção é outra coisa.
Quais empresas nacionais hoje e no curto e médio prazo teriam condições de produzir qualquer coisa da Hifact sem que os italianos não façam eles mesmos aqui, ou simplesmente comprem as empresas nacionais para fazer isso, como os israelenses vem fazendo há anos
Sinceramente, se o índice de nacionalização destas torres não ultrapassar, no mínimo, os 50% de partes e peças, não vale nem a pena ler a proposta. A único benefício seria a criação e manutenção de mais alguns empregos. E para por aí.
Mas se duvidar, para quem quer manter 50 CC com mais de 50 anos por mais 15 a 20 ainda em operação, aproveita as torres deles para criar produzir "novas" VBC Cav nãos seria nenhuma surpresa.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Se essa proposta for a mesma que eles ofereceram em 2015,Vai se no minimo 60% de nacionalização da Torre Hitfact
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 06, 2022 1:11 pm Eu vejo este tipo de proposta e lembro disto aqui:
E o que foi que o EB fez Nada.
Até onde vai esse jogo de empurra que favorece soluções pseudo favoráveis à BID e indústria nacional sempre que aparece uma empresa estrangeira oferecendo "produção nacional" de seus produtos
Os LMV são montados aqui via CKD. E nada indica que passará disso. A linha de produção dos Guarani terá que ser toda modificada para 'caber' eventualmente o Centauro II que é um bldo totalmente diferente. Isto se não tiverem que abrir outra só para montar ele aqui. Produção é outra coisa.
Quais empresas nacionais hoje e no curto e médio prazo teriam condições de produzir qualquer coisa da Hifact sem que os italianos não façam eles mesmos aqui, ou simplesmente comprem as empresas nacionais para fazer isso, como os israelenses vem fazendo há anos
Sinceramente, se o índice de nacionalização destas torres não ultrapassar, no mínimo, os 50% de partes e peças, não vale nem a pena ler a proposta. A único benefício seria a criação e manutenção de mais alguns empregos. E para por aí.
Mas se duvidar, para quem quer manter 50 CC com mais de 50 anos por mais 15 a 20 ainda em operação, aproveita as torres deles para criar produzir "novas" VBC Cav nãos seria nenhuma surpresa.
Penso igualzinho, mais uma "dobradinha" entre Italianos e Israelenses, onde até o aço e componentes eletrônicos são importados, ficando aqui apenas a mão de obra para a montagem final.
Vai vendo...
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Pagando, eles chegam ao nível de nacionalização que você quer. Tudo é uma questão de .FCarvalho escreveu: ↑Qui Out 06, 2022 1:11 pm Eu vejo este tipo de proposta e lembro disto aqui:
E o que foi que o EB fez Nada.
Até onde vai esse jogo de empurra que favorece soluções pseudo favoráveis à BID e indústria nacional sempre que aparece uma empresa estrangeira oferecendo "produção nacional" de seus produtos
Os LMV são montados aqui via CKD. E nada indica que passará disso. A linha de produção dos Guarani terá que ser toda modificada para 'caber' eventualmente o Centauro II que é um bldo totalmente diferente. Isto se não tiverem que abrir outra só para montar ele aqui. Produção é outra coisa.
Quais empresas nacionais hoje e no curto e médio prazo teriam condições de produzir qualquer coisa da Hifact sem que os italianos não façam eles mesmos aqui, ou simplesmente comprem as empresas nacionais para fazer isso, como os israelenses vem fazendo há anos
Sinceramente, se o índice de nacionalização destas torres não ultrapassar, no mínimo, os 50% de partes e peças, não vale nem a pena ler a proposta. A único benefício seria a criação e manutenção de mais alguns empregos. E para por aí.
Mas se duvidar, para quem quer manter 50 CC com mais de 50 anos por mais 15 a 20 ainda em operação, aproveita as torres deles para criar produzir "novas" VBC Cav nãos seria nenhuma surpresa.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Não temos base industrial e de engenharia para fazer sequer 10% da Hitfact até 2050.
Depois disso, quem sabe.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Fábio Machado escreveu: ↑Qui Out 06, 2022 2:54 pmDisse tudo. Pagando...
Nós não vamos. Hoje, amanhã e nem nunca.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
FCarvalho escreveu: ↑Sex Out 07, 2022 12:02 amDisse tudo. Pagando...Fábio Machado escreveu: ↑Qui Out 06, 2022 2:54 pm
Pagando, eles chegam ao nível de nacionalização que você quer. Tudo é uma questão de .
Nós não vamos. Hoje, amanhã e nem nunca.
Sei não, basta ver o Gripen: tremendo caça mas mesmo pagando a nossa parte os caras preferem abrir empresa nova (SAAB Aeroestruturas), comprar já existente (ATMOS) ou tomar o controle acionário (~40% da AKAER) do que NOS transferir tecnologias, o têm feito de si para si (Guarani é outro exemplo: mesmo havendo há tempos liga de aço certificada pelo EB, desenvolvida e feita na USIMINAS, os Italianos continuam a trazer o que usam da Zorópias, e aço é o mais elementar num Bld).
Deviam importar direto.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Exatamente por estas e outras questões que apontas @Túlio a BID não faz nada aqui que não seja apertar parafuso ou montar coisas prontas. Desenvolver para quê se as ffaa's não suportam escala de produção para nada, inclusive em seus projetos ditos estratégicosTúlio escreveu: ↑Sex Out 07, 2022 10:54 amSei não, basta ver o Gripen: tremendo caça mas mesmo pagando a nossa parte os caras preferem abrir empresa nova (SAAB Aeroestruturas), comprar já existente (ATMOS) ou tomar o controle acionário (~40% da AKAER) do que NOS transferir tecnologias, o têm feito de si para si (Guarani é outro exemplo: mesmo havendo há tempos liga de aço certificada pelo EB, desenvolvida e feita na USIMINAS, os Italianos continuam a trazer o que usam da Zorópias, e aço é o mais elementar num Bld).
Deviam importar direto.
Está aí o exemplo da FAB que deu para trás no KC-390 e o próprio Gripen E.
Não tem para onde. Sem ter escala de produção para embasar qualquer tipo de projeto, de parafuso de roda a foguete espacial, a BID vai continuar fazendo apenas e tão somente o mínimo básico necessário sem maiores compromissos com qualquer avanço tecnológico que não for pago pelo Estado. É uma regra básica de mercado. Acho que o pessoal deve ter apreendido alguma coisa com o caso da Novaer. O(s) governo(s) cansaram de fazer isso todo ano por aqui.
Enfim, quem é que vai ser burro o suficiente de gastar do próprio bolso para pesquisar, desenvolver, testar, e colocar no mercado um produto que nem os militares conseguem ou querem pagar
Viva-se com isso.
Quer apostar que ainda vamos ver isso aqui no exército e no CFN com "produção nacional".Deviam importar direto.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Bobear e estes dois velhinhos vão ter serviço ano que vem, SuperAV é até exagero...
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Urutu finalmente começou a ganhar aposentadoria mais que merecida. Mas o Cascavel esse ainda vamos ver por muitos anos.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Agora que a CIO levou o certame da VBC CAV com o seu Centauro II com direito a produção da HITFACT no Brasil, fico aqui pensando com os meus botões se colocar esta torre como proposto pelos italianos nos Leo 1A5 não seria jogar dinheiro fora, quando eles estão começando a projetar os substitutos dos Ariete C1 e Dardo.
Projetos esses que devem levar em torno de uns 10 a 15 anos até se tornarem operacionais. Bem dentro do cronograma atual do projeto forças blindadas do EB.
Me parece que seria mais lícito tentar aproveitar a torre atual dos Leopard I e realizar os trabalhos de modernização dos sistemas elétricos e optrônicos baseados na HITFACT italiana, principalmente no que diz respeito aos sistema de proteção ativa e reativa do carro, a fim de permitir que mesmo com a blindagem atual ele possa evoluir em termos de proteção para o cenário sul americano. Não descarto uma possível adoção das mesmas blindagens que o Centauro II utiliza, caso seja possível.
Ademais, o uso do canhão 120\45 de baixo recuo também é algo que poderia ser analisado, já que sua produção também no Brasil em virtude das quantidades construídas poderia ser negociada, com transferência de tecnologia e logística nacional. E sendo a torre automática, o peso dela diminui neste sistema, de maneira a liberar um tripulante do Leo 1, aumentando assim o espaço dentro do veículo, seja para mais sistemas ou outras mudanças que tornem a vivência no habitáculo menos rude e mais pragmática. A proteção principal dos bldos está evoluindo a passos largos para sistemas ativos de defesa, e sem eles, como se vê na Ucrânia hoje em dia, colocar CC SL ou SR em campo pode ser um exercício de quase suicídio vide o aumento exponencial de ameaças diametralmente opostas a eles.
Assim, mais importante do que aço, e proteção passiva, é necessário investir em inteligência, sistemas ISR, proteção ativa\reativa e um ótimo sistema de C2 de campo de batalha. Isto posto, deixa qualquer blindado, até mesmo o vestuto Leo 1A5 sendo um adversário ainda a ser temido, e batido, em qualquer teatro operacional. E tudo isso sem aumentar significativamente o seu peso em prejuízo do desempenho.
Espero que o EB tenha o trabalho de analisar estes aspectos antes de decidir por simplesmente colocar a HITFACT nos seus Leo I.
Projetos esses que devem levar em torno de uns 10 a 15 anos até se tornarem operacionais. Bem dentro do cronograma atual do projeto forças blindadas do EB.
Me parece que seria mais lícito tentar aproveitar a torre atual dos Leopard I e realizar os trabalhos de modernização dos sistemas elétricos e optrônicos baseados na HITFACT italiana, principalmente no que diz respeito aos sistema de proteção ativa e reativa do carro, a fim de permitir que mesmo com a blindagem atual ele possa evoluir em termos de proteção para o cenário sul americano. Não descarto uma possível adoção das mesmas blindagens que o Centauro II utiliza, caso seja possível.
Ademais, o uso do canhão 120\45 de baixo recuo também é algo que poderia ser analisado, já que sua produção também no Brasil em virtude das quantidades construídas poderia ser negociada, com transferência de tecnologia e logística nacional. E sendo a torre automática, o peso dela diminui neste sistema, de maneira a liberar um tripulante do Leo 1, aumentando assim o espaço dentro do veículo, seja para mais sistemas ou outras mudanças que tornem a vivência no habitáculo menos rude e mais pragmática. A proteção principal dos bldos está evoluindo a passos largos para sistemas ativos de defesa, e sem eles, como se vê na Ucrânia hoje em dia, colocar CC SL ou SR em campo pode ser um exercício de quase suicídio vide o aumento exponencial de ameaças diametralmente opostas a eles.
Assim, mais importante do que aço, e proteção passiva, é necessário investir em inteligência, sistemas ISR, proteção ativa\reativa e um ótimo sistema de C2 de campo de batalha. Isto posto, deixa qualquer blindado, até mesmo o vestuto Leo 1A5 sendo um adversário ainda a ser temido, e batido, em qualquer teatro operacional. E tudo isso sem aumentar significativamente o seu peso em prejuízo do desempenho.
Espero que o EB tenha o trabalho de analisar estes aspectos antes de decidir por simplesmente colocar a HITFACT nos seus Leo I.
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