Upgrades Factíveis - Leo1A5

[FCarvalho]

Tudo isso pra 50 e poucas unidades

Eu não conheço os números apontados pelo EB quanto à modernização, mas falou-se muito em até 116 unidades.
Pelo que se está pedindo aí, vai sair caro essa modernização, seja lá quem vença.
Mas tendo em mente que tudo será usado por mais 15 anos, pelo menos, então os custos acabam se justificando em princípio.

[FCarvalho]

novamente um processo similar ao do cascavel, que existe para a akaer-optoeletronica ganhar.
não existe nenhuma outra emprersa com a capacidade de desenvolver o que o documento descreve.

Eu tenho aqui comigo que uma das coisas que o EB queria saber enviando aquele Leo 1A5 para a ARES era justamente saber o que poderia ser feito concretamente em termos de modernização da torre, e quiçá do restante do bldo. E este documento hora emitido parece ser, também, o resultado deste empréstimo.
A Elbit tem capacidade industrial e tecnológica para empreender tudo o que está descrito no RO da VBC Corrente, e até mais um pouco se for o caso. Aposto que muitos dos itens apregoados ali foram resultado de inputs da empresa israelense através da ARES.
No mais, a Iveco e KMW também podem realizar o que se pede na íntegra no documento, tanto no que diz respeito aos sistemas determinados como a sua nacionalização. A Jonh Kockerril corre por fora.
E não duvido que italianos e alemães tenham dado seus inputs também neste documento do exército, já que eles anteriormente já teriam oferecido propostas de modernização ao CC do exército.
O que vemos por agora deve ser o conjunto da obra de todas as informações que se reuniu até o momento sobre as diversas possibilidades, e oportunidades, de se realizar esta modernização.
Resta saber se teremos os recursos necessários, seja qual for a proposta vencedora.

[FCarvalho]

Caramba! Tendo em vista a abrangência dos requisitos, praticamente vão reconstruir os leos 1a5. Não por acaso a quantidade de viaturas a serem modernizadas caiu drasticamente, pois será necessário um grande investimento para fazer tudo o que pedem. Ao que parece, até o motor será trocado, só aproveitarão a carcaça mesmo.

Me pareceu Fabio que a ideia é essa mesma. Pegar os chassis que estiverem melhor condição e usar como base para a modernização. O projeto em si é mais para tentar manter uma quantidade mínima operacional e efetiva de CC e a nossa já conhecidíssima "manutenção e desenvolvimento de doutrina".
Eram 116 até a última vez que li algo sobre esta modernização dos Leo 1A5. Se ficou agora menos do que isso, já não sei dizer.

[FCarvalho]

novamente um processo similar ao do cascavel, que existe para a akaer-optoeletronica ganhar.
não existe nenhuma outra emprersa com a capacidade de desenvolver o que o documento descreve.

Não acredito. O que eles pedem está a um nível bem acima do que essas empresas são capazes de oferecer. Aí só vai entrar peso pesado, KMW, ARES/ELBIT, Leonardo, COCKERILL, etc, etc. De qualquer forma, acho que o vencedor do VBC CAV vai indicar, em boa parte, quem será o vencedor.

O EB está trabalhando dentro desta lógica para todos os vetores anunciados dentro do Programa Forças Blindadas.
Comunalidade e logística sustentada é o objetivo, além dos desejáveis ganhos tecnológicos e industriais.
A ideia não é fazer compras de prateleira, mas ir além neste programa. Mesmo que a conta gotas.

[FCarvalho]

Creio, posso estar errado, que esses programas relativos a força blindada estão conectados. O resultado de um pode determinar o do outro. Até por uma questão de padronização.

Mas a ideia é justamente essa. Não se está buscando apenas meras compras de oportunidade. Todo o Programa Forças Blindadas está conectado.

[FCarvalho]

Não acredito. O que eles pedem está a um nível bem acima do que essas empresas são capazes de oferecer. Aí só vai entrar peso pesado, KMW, ARES/ELBIT, Leonardo, COCKERILL, etc, etc. De qualquer forma, acho que o vencedor do VBC CAV vai indicar, em boa parte, quem será o vencedor.

o documento pede até 75% de nacionalização, a OPTO com certeza fará parte do concórcio vencedor.

Lembrar que por nacionalização entende-se que sistemas e subsistemas sejam sustentados logisticamente pela indústria nacional de acordo com os padrões estabelecidos pelo EB, e não necessária ou obrigatoriamente sejam fabricados aqui.
Obviamente que empresas com ARES\Elbit e KMW podem licenciar a produção local de seus sistemas de forma a garantir um percentual elevado de insumos nacionais neles garantindo assim sua devida nacionalização.
Para o EB, mais importante do que fabricar aqui, é poder suportar a operação dos sistemas\subsistemas no país sem limitações de qualquer cunho, sejam operacionais, industriais, comerciais e, principalmente, logísticas.

[FCarvalho]

A ideia é mesclar os novos com os antigos (até quando aguentarem) até a chegada de um novo mbt? Não corremos o risco de ficar praticamente sem MBTs por um período?

A pergunta não foi para mim, mas, tentando responder, a ideia parece ser manter parte da frota funcionando o máximo possível até o limite junto a uma outra parte que será modernizada.
Quantos serão eu não saberia dizer, mas considerando que o EB deve buscar pelo menos uma quantidade que atende a um dos RCC e as escolas de formação, podemos tirar por aí uns +65 blindados, se a ideia for garantir o mínimo do mínimo aceitável.
A ver.

[FCarvalho]

Tudo isso pra 50 e poucas unidades

52 unidades faz sentido, Matheus.
Eu já li na T&D que o prazo para a customização/desenvolvimento, testes de protótipo de um CC já baseado no IFV demoraria em torno de 5 anos. Pois bem, sobram 10 anos sem esticar a vida útil (pois os Leo1a5 modernizados prevê-se que tenham pelo menos mais 15 anos de vida útil). Para mobiliar os RCC e RCB numa produção em série em 10 anos precisaríamos ter uma cadência de entregas de 40/ano. 26/ano (2 esquadrões) é financeiramente mais confortável. Então, nessa hipótese, a substituição dos CC dos RCBs ficariam de fora desta primeira década. Essas 52 unidades casam-se em número com os 4 RCBs que atualmente operam 1 esquadrão, exceto o 20º. Mas daqui há 15 anos os M-60 TTS já teriam de serem substituídos, fazendo com que o EB uniformizasse com Leo1A5 Modernizados até serem substituídos pelo novo CC dentro de mais 10 anos, que é o previsto para a extensão de vida.
Vale ressaltar que as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas tem menos poder de choque que as Brigadas de Infantaria Blindadas. Portanto os CCs das primeiras podem demorar mais para serem substituídos.

Oi Manuel. De onde saiu este número de 52 CC
Em tempo, para equipar 4 RCC + 4 RCB + 4 Escolas\CIBld com apenas um esquadrão = 156 unidades. Isso me parece não irá acontecer.
Acho crível que o EB ao menos procure mobiliar as 4 escolas|CIBld com os veículos modernizados (1 esquadrão) que dá 52 unidades.
Se for para equipar as escolas e 1 RCC são 65 blindados.
Se for para manter os 4 RCC equipados + escolas temos 104 unidades.
Falava-se muito em 116 blindados a serem modernizados. Se chegaremos a esse número, veremos.

[FCarvalho]

Olhando um dos requisitos desejáveis sobre a arma principal do Leo 1A5, fala-se que deve ser em 50 calibres. Embora não impositivo, este item conta, e muito, sobre a definição do que será oferecido.

Neste aspecto, olhando por aí, as armas de 105mm em 50 calibre ou superior que encontrei é justamente a da Jonh Cockerill na torre Series 3000. Os italianos tem um tubo de 105\52 calibres, enquanto os israelenses possuem um tubo 105 em 52 calibres também derivado do L7 britânico. Os alemães através da Rheinmettall fabricaram os L7 sob licença mas não encontrei informações se ainda produzem este tipo de canhão, o que acho improvável.

Assim, ao menos no que diz respeito ao calibre 105mm os concorrentes são estes aí. No caso do canhão de 120mm, o único que sei possuir calibre igual ou superior a 50 é o modelo da Jonh Cockerill e talvez o modelo 120 CTG da Ruag. Mas desconheço qualquer intenção de ambas as empresas de oferecerem ou terem oferecido armas neste calibre para o projeto de modernização dos Leo 1A5.

Notar ainda que um dos requisitos obrigatórios é que no caso de um canhão novo, que pelo disposto nos documentos emitidos deve ser realmente adotado, o mesmo deve possuir características de operação e desenho que não impactem na atuação do blindado em nenhum momento, assim como não atrapalhem a tripulação em suas atividades. O principal é que o seu recuo não seja tal que danifique e\ou degrade a atuação dos sistemas a bordo do tanque e menos ainda da tripulação. Assim, me parece que ergonomia, peso, volume e recuo são questões muito importantes para a adoção de uma nova arma, seja 105 ou 120. E como a torre atual do Leo 1A5 é bem apertada, colocar ali um canhão 120 deve ser algo bem complicado, apesar de não ser impossível.

Nada foi falado sobre a arma principal possuir sistema automático de carregamento, sendo ele manual conforme a descrição. Porém, nada diz no RO que ela não possa ser de carregamento automático.

A ver quem vai além do básico.

[FCarvalho]

Dados sobre o CTG 120\50 da RUAG.

[FCarvalho]

Um achado interessante, apesar de não dispor de informações sobre o canhão de 105mm.

[FCarvalho]

Isto obviamente não é um Leo 1A5, mas contém quase tudo o que a Elbit já ofereceu em capacidades a serem alocados ao CC do exército.

[FCarvalho]

Se os fosse os belgas, pensava com muito carinho nesta torre como uma alternativa para os Leo 1A5 do EB com o seu canhão de 120\50 além da CT3105 que naturalmente deve ser oferecida caso se encaixe nos requisitos do exército.
Se bem que com aquele "pescoço" do jeito que está, difícil... muito difícil.

[knigh7]

52 unidades faz sentido, Matheus.
Eu já li na T&D que o prazo para a customização/desenvolvimento, testes de protótipo de um CC já baseado no IFV demoraria em torno de 5 anos. Pois bem, sobram 10 anos sem esticar a vida útil (pois os Leo1a5 modernizados prevê-se que tenham pelo menos mais 15 anos de vida útil). Para mobiliar os RCC e RCB numa produção em série em 10 anos precisaríamos ter uma cadência de entregas de 40/ano. 26/ano (2 esquadrões) é financeiramente mais confortável. Então, nessa hipótese, a substituição dos CC dos RCBs ficariam de fora desta primeira década. Essas 52 unidades casam-se em número com os 4 RCBs que atualmente operam 1 esquadrão, exceto o 20º. Mas daqui há 15 anos os M-60 TTS já teriam de serem substituídos, fazendo com que o EB uniformizasse com Leo1A5 Modernizados até serem substituídos pelo novo CC dentro de mais 10 anos, que é o previsto para a extensão de vida.
Vale ressaltar que as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas tem menos poder de choque que as Brigadas de Infantaria Blindadas. Portanto os CCs das primeiras podem demorar mais para serem substituídos.

Oi Manuel. De onde saiu este número de 52 CC

da matéria da T&D :
Aprovada a modernização dos Leopard 1A5BR
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -set 9, 20221922134

(...)
O projeto original propunha a obtenção de 116 unidades modernizadas, das 220 em carga, estendendo sua vida útil por pelo menos 15 anos, considerando o prazo até 2037, além do planejamento e implantação do Suporte Logístico Integrado (SLI) durante esse período, porem, em apresentação recente da Diretoria de Material (DMat) ao Estado-Maior do Exército (EME), este numero caiu para apenas 52 viaturas, a serem modernizadas entre 2024 e 2030, o que pode ser um indicativo de que o programa de seu sucessor esteja próximo.

https://tecnodefesa.com.br/aprovada-a-m ... ard-1a5br/

[J.Ricardo]

Acho que é um indicativo de que a grana esta curta mesmo...