Upgrades Factíveis - Leo1A5
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
A mecânica antiga ganha em robustez , simples e duradouro! É como pegar um motor AP e comparar com o EA211 atual da volks
Gogogas !
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Cada um acredita na fantasia que quiser. Aliás fazem dois meses que ele disse que iria na KMW mostrar os maravilhosos Powerpacks e peças abundantes, que o EB muito provavelmente nem saiba da existência deles, já que foi buscar peças na Suíça e na Itália, voltando de mãos vazias.Fábio Machado escreveu: ↑Dom Ago 28, 2022 4:16 pm Pelo menos a cockerill diz que pode fazer a recuperação do motor também. No mais, Paulo Bastos, em resposta a um leitor, disse que ainda existem muitas peças de reposição para os powerpacks do Leonardo 1. Segundo ele, até hoje, somente dois powerpacks, dos 220 CCs leopard que vieram para cá, deram problemas e tiveram que ser corrigidos, além disso, existem outros 30 extras estocados nos galpões da kmw aqui no Brasil. Enfim, esse bicho é robusto pra caramba.
Talvez alguém peça pro Paulo Bastos avisar ao EB e a própria KMW que a KMW tem peças, pois a KMW se eximiu de fornecer as peças pro 1A5 no contrato de CLS vigente.
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
A modernização ou não dos Leo 1A5 irá depender, penso eu, da decisão sobre a VBC CAV, já que o exército está buscando o máximo de comunalidade logística entre os projetos atuais da cavalaria. E isto é principalmente uma questão de redução e controle de custos, e menos de operacionalidade.
Tanto a Jonh Cockerrill quanto a Iveco obviamente já devem estar conversando com o exército sobre as suas propostas de modernização dos Leo 1A5, e neste aspecto, a conjugação com o resultado da VBC CAV talvez seja apenas uma questão de formalidade para se fechar um contrato visando ambos os bldos.
E não se deve esquecer que a KMW também está oferecendo seus serviços para a modernização dos CC brasileiros, de forma que a empresa já tem aqui tudo o que precisa para por em prática o que oferece. Ao menos do ponto de vista estrutural. Resta saber se os custos apresentados são aceitáveis para os limites orçamentários de praxe. Não me surpreenderia que o EB optasse pela oferta alemã, dado que isso também contribuiria para a manutenção da frota atual como um todo por muito mais tempo além de 2027. E esse é um dado importante a ser levado em conta.
Quanto ao mais, ainda há a ARES\Elbit correndo por fora e, diria, com sérias chances de ser escolhida já que está trabalhando diretamente com apoio do EB na modernização da torre. E não por acaso, tem capacidade para realizar muito mais que esse trabalho naqueles CC.
No que diz respeito ao armamento principal, até o momento o que foi liberado em informação sobre a proposta do EB para a modernização dos seus Leo 1 é que o canhão não será alterado, apenas revitalizado e recondicionado. Ou seja, ao menos oficialmente não existe intenção de se trocar a peça principal do carro. Isso é bom porque economiza por um lado, e pode ser ruim por outro porque nos deixa ainda em condições inferiores a imensa maioria dos CC existentes pelo mundo, por mais que se vislumbre o uso dos nossos CC apenas dentro do TO sul americano. E para hoje, o que temos dá e sobra em relação à vizinhança.
Se fosse para trocar o canhão, eu diria que o modelo 120\50 da Jonh Cockerill seria o mais indicado para o porte do nosso atual MBT. Não lembro se ele é automático ou não, mas em caso positivo, isto já seria um bom adendo em termos de peso e espaço para a sua instalação nos Leo 1A5.
Tanto a Jonh Cockerrill quanto a Iveco obviamente já devem estar conversando com o exército sobre as suas propostas de modernização dos Leo 1A5, e neste aspecto, a conjugação com o resultado da VBC CAV talvez seja apenas uma questão de formalidade para se fechar um contrato visando ambos os bldos.
E não se deve esquecer que a KMW também está oferecendo seus serviços para a modernização dos CC brasileiros, de forma que a empresa já tem aqui tudo o que precisa para por em prática o que oferece. Ao menos do ponto de vista estrutural. Resta saber se os custos apresentados são aceitáveis para os limites orçamentários de praxe. Não me surpreenderia que o EB optasse pela oferta alemã, dado que isso também contribuiria para a manutenção da frota atual como um todo por muito mais tempo além de 2027. E esse é um dado importante a ser levado em conta.
Quanto ao mais, ainda há a ARES\Elbit correndo por fora e, diria, com sérias chances de ser escolhida já que está trabalhando diretamente com apoio do EB na modernização da torre. E não por acaso, tem capacidade para realizar muito mais que esse trabalho naqueles CC.
No que diz respeito ao armamento principal, até o momento o que foi liberado em informação sobre a proposta do EB para a modernização dos seus Leo 1 é que o canhão não será alterado, apenas revitalizado e recondicionado. Ou seja, ao menos oficialmente não existe intenção de se trocar a peça principal do carro. Isso é bom porque economiza por um lado, e pode ser ruim por outro porque nos deixa ainda em condições inferiores a imensa maioria dos CC existentes pelo mundo, por mais que se vislumbre o uso dos nossos CC apenas dentro do TO sul americano. E para hoje, o que temos dá e sobra em relação à vizinhança.
Se fosse para trocar o canhão, eu diria que o modelo 120\50 da Jonh Cockerill seria o mais indicado para o porte do nosso atual MBT. Não lembro se ele é automático ou não, mas em caso positivo, isto já seria um bom adendo em termos de peso e espaço para a sua instalação nos Leo 1A5.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
PORTARIA – EME/C Ex Nº 847, DE 29 DE AGOSTO DE 2022
Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RO-04.060), 2ª Edição, 2022.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso X, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.538, de 14 de junho de 2021, e em conformidade com o art. 7º, § 2º, combinado com o Bloco nº 3, Anexo B, das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 233, de 15 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RO-04.060), 2ª Edição, 2022, que com esta baixa.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 028 – EME, de 12 de fevereiro de 2020.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
NOTA: os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RO-04.060) encontram-se disponíveis na intranet da SGEx (link: intranet.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – Separatas/Anexos) e na internet da SGEx (link: http://www.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – Separatas/Anexos).
Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RO-04.060), 2ª Edição, 2022.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso X, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.538, de 14 de junho de 2021, e em conformidade com o art. 7º, § 2º, combinado com o Bloco nº 3, Anexo B, das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 233, de 15 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RO-04.060), 2ª Edição, 2022, que com esta baixa.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 028 – EME, de 12 de fevereiro de 2020.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
NOTA: os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RO-04.060) encontram-se disponíveis na intranet da SGEx (link: intranet.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – Separatas/Anexos) e na internet da SGEx (link: http://www.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – Separatas/Anexos).
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
PORTARIA – EME/C Ex Nº 848, DE 29 DE AGOSTO DE 2022
Aprova os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RTLI04.066), 2ª Edição, 2022.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso X, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.538, de 14 de junho de 2021, e em conformidade com o art. 7º, § 2º, combinado com o Bloco nº 3, Anexo B, das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 233, de 15 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RTLI-04.066), 2ª Edição, 2022, que com esta baixa.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 044 – EME, de 12 de fevereiro de 2020.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
NOTA: os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RTLI-04.066) encontram-se disponíveis na intranet da SGEx (link: intranet.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – separatas/Anexos) e na internet da SGEx (link:
http://www.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – Separatas/Anexos).
Aprova os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RTLI04.066), 2ª Edição, 2022.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º, inciso X, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.538, de 14 de junho de 2021, e em conformidade com o art. 7º, § 2º, combinado com o Bloco nº 3, Anexo B, das Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos Sistemas e Materiais de Emprego Militar (EB10-IG-01.018), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 233, de 15 de março de 2016, resolve:
Art. 1º Ficam aprovados os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RTLI-04.066), 2ª Edição, 2022, que com esta baixa.
Art. 2º Fica revogada a Portaria nº 044 – EME, de 12 de fevereiro de 2020.
Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
NOTA: os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate Corrente, VBC CC Corrente (EB20-RTLI-04.066) encontram-se disponíveis na intranet da SGEx (link: intranet.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – separatas/Anexos) e na internet da SGEx (link:
http://www.sgex.eb.mil.br – BE ACESSO RÁPIDO – Separatas/Anexos).
- FCarvalho
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Acabei de ler ambos documentos e, é praticamente um novo blindado tal o nível de exigências do EB.
Conquanto, o que se pode destacar a priori é:
nível de nacionalização de 75% dos sistemas\subsistemas oferecidos a ser alcançado em até dois anos;
canhão de 105 a 120mm ( 50 calibres desejável);
novas lagartas e caixa de transmissão;
o motor não ficou claro para mim se é novo ou modernização do atual;
peso até 50 ton pronto para combate, com tripulação, equipamentos e proteção balística extra;
integração ao SC2 do exército brasileiro;
sistemas ópticos e eletrônicos novos; proteção ativa e passiva desejável;
sistemas de comunicação integrados aos existentes no EB;
proteção do chassi inferior e lagartas contra minas até 10kgs;
sistema de alerta laser;
e por fim, a logística e a parte de fabricação dos sistemas e subsistemas deve utilizar as OM a nível parque de manutenção, batalhões logísticos e outras OM de apoio industrial do exército.
No documento dos Requisitos Técnicos e Industriais, para quem tiver a curiosidade de ler, vê-se que o nível de exigência do EB se justifica tendo em mente que a instituição prevê vida útil para todos os sistemas e subsistemas oferecidos no mínimo de 15 anos, podendo ser modernizados para aproveitamento até mais 10 anos até. Ou seja, prevê-se uma vida útil de 35 anos para o que for oferecido ao EB. Me parece que a ideia é usar o que for comprado, pelo menos no que diz respeito aos subsistemas, deverá ser aproveitado futuramente nas novas VBC CC, VBC FUZou até mesmo nas VBC CAV.
A ver.
Conquanto, o que se pode destacar a priori é:
nível de nacionalização de 75% dos sistemas\subsistemas oferecidos a ser alcançado em até dois anos;
canhão de 105 a 120mm ( 50 calibres desejável);
novas lagartas e caixa de transmissão;
o motor não ficou claro para mim se é novo ou modernização do atual;
peso até 50 ton pronto para combate, com tripulação, equipamentos e proteção balística extra;
integração ao SC2 do exército brasileiro;
sistemas ópticos e eletrônicos novos; proteção ativa e passiva desejável;
sistemas de comunicação integrados aos existentes no EB;
proteção do chassi inferior e lagartas contra minas até 10kgs;
sistema de alerta laser;
e por fim, a logística e a parte de fabricação dos sistemas e subsistemas deve utilizar as OM a nível parque de manutenção, batalhões logísticos e outras OM de apoio industrial do exército.
No documento dos Requisitos Técnicos e Industriais, para quem tiver a curiosidade de ler, vê-se que o nível de exigência do EB se justifica tendo em mente que a instituição prevê vida útil para todos os sistemas e subsistemas oferecidos no mínimo de 15 anos, podendo ser modernizados para aproveitamento até mais 10 anos até. Ou seja, prevê-se uma vida útil de 35 anos para o que for oferecido ao EB. Me parece que a ideia é usar o que for comprado, pelo menos no que diz respeito aos subsistemas, deverá ser aproveitado futuramente nas novas VBC CC, VBC FUZou até mesmo nas VBC CAV.
A ver.
Editado pela última vez por FCarvalho em Sex Set 09, 2022 11:55 pm, em um total de 1 vez.
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- Matheus
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Tudo isso pra 50 e poucas unidadesFCarvalho escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 5:03 pm Acabei de ler ambos documentos e, é praticamente um novo blindado tal o nível de exigências do EB.
Conquanto, o que se pode destacar a priori é:
nível de nacionalização de 75% dos sistemas\subsistemas oferecidos a ser alcançado em até dois anos;
canhão de 105 a 120mm ( 50 calibres desejável);
novas lagartas e caixa de transmissão;
o motor não ficou claro para mim se é novo ou modernização do atual;
peso até 50 ton pronto para combate, com tripulação, equipamentos e proteção balística extra;
integração ao SC2 do exército brasileiro;
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proteção do chassi inferior e lagartas contra minas até 10kgs;
sistema de alerta laser;
e por fim, a logística e a parte de fabricação dos sistemas e subsistemas deve utilizar as OM a nível parque de manutenção, batalhões logísticos e outras OM de apoio industrial do exército.
No documento dos Requisitos Técnicos e Industriais, para quem tiver a curiosidade de ler, vê-se que o nível de exigência do EB se justifica tendo em mente que a instituição prevê vida útil para todos os sistemas e subsistemas oferecidos no mínimo de 15 anos, podendo ser modernizados para aproveitamento até mais 10 anos até. Ou seja, prevê-se uma vida útil de 35 anos para o que for oferecido ao EB. Me parece que a ideia é usar o que for comprado, pelo menos no que diz respeito aos subsistemas, deverá ser aproveitado futuramente nas novas VBC CC, VBC CAV ou até mesmo nas VBC CAV.
A ver.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
novamente um processo similar ao do cascavel, que existe para a akaer-optoeletronica ganhar.
não existe nenhuma outra emprersa com a capacidade de desenvolver o que o documento descreve.
não existe nenhuma outra emprersa com a capacidade de desenvolver o que o documento descreve.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Caramba! Tendo em vista a abrangência dos requisitos, praticamente vão reconstruir os leos 1a5. Não por acaso a quantidade de viaturas a serem modernizadas caiu drasticamente, pois será necessário um grande investimento para fazer tudo o que pedem. Ao que parece, até o motor será trocado, só aproveitarão a carcaça mesmo.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 5:03 pm Acabei de ler ambos documentos e, é praticamente um novo blindado tal o nível de exigências do EB.
Conquanto, o que se pode destacar a priori é:
nível de nacionalização de 75% dos sistemas\subsistemas oferecidos a ser alcançado em até dois anos;
canhão de 105 a 120mm ( 50 calibres desejável);
novas lagartas e caixa de transmissão;
o motor não ficou claro para mim se é novo ou modernização do atual;
peso até 50 ton pronto para combate, com tripulação, equipamentos e proteção balística extra;
integração ao SC2 do exército brasileiro;
sistemas ópticos e eletrônicos novos; proteção ativa e passiva desejável;
sistemas de comunicação integrados aos existentes no EB;
proteção do chassi inferior e lagartas contra minas até 10kgs;
sistema de alerta laser;
e por fim, a logística e a parte de fabricação dos sistemas e subsistemas deve utilizar as OM a nível parque de manutenção, batalhões logísticos e outras OM de apoio industrial do exército.
No documento dos Requisitos Técnicos e Industriais, para quem tiver a curiosidade de ler, vê-se que o nível de exigência do EB se justifica tendo em mente que a instituição prevê vida útil para todos os sistemas e subsistemas oferecidos no mínimo de 15 anos, podendo ser modernizados para aproveitamento até mais 10 anos até. Ou seja, prevê-se uma vida útil de 35 anos para o que for oferecido ao EB. Me parece que a ideia é usar o que for comprado, pelo menos no que diz respeito aos subsistemas, deverá ser aproveitado futuramente nas novas VBC CC, VBC CAV ou até mesmo nas VBC CAV.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Não acredito. O que eles pedem está a um nível bem acima do que essas empresas são capazes de oferecer. Aí só vai entrar peso pesado, KMW, ARES/ELBIT, Leonardo, COCKERILL, etc, etc. De qualquer forma, acho que o vencedor do VBC CAV vai indicar, em boa parte, quem será o vencedor.Aim For The Top escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 10:22 pm novamente um processo similar ao do cascavel, que existe para a akaer-optoeletronica ganhar.
não existe nenhuma outra emprersa com a capacidade de desenvolver o que o documento descreve.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Creio, posso estar errado, que esses programas relativos a força blindada estão conectados. O resultado de um pode determinar o do outro. Até por uma questão de padronização.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
o documento pede até 75% de nacionalização, a OPTO com certeza fará parte do concórcio vencedor.Fábio Machado escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 10:31 pmNão acredito. O que eles pedem está a um nível bem acima do que essas empresas são capazes de oferecer. Aí só vai entrar peso pesado, KMW, ARES/ELBIT, Leonardo, COCKERILL, etc, etc. De qualquer forma, acho que o vencedor do VBC CAV vai indicar, em boa parte, quem será o vencedor.Aim For The Top escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 10:22 pm novamente um processo similar ao do cascavel, que existe para a akaer-optoeletronica ganhar.
não existe nenhuma outra emprersa com a capacidade de desenvolver o que o documento descreve.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
A ideia é mesclar os novos com os antigos (até quando aguentarem) até a chegada de um novo mbt? Não corremos o risco de ficar praticamente sem MBTs por um período?Fábio Machado escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 10:24 pmCaramba! Tendo em vista a abrangência dos requisitos, praticamente vão reconstruir os leos 1a5. Não por acaso a quantidade de viaturas a serem modernizadas caiu drasticamente, pois será necessário um grande investimento para fazer tudo o que pedem. Ao que parece, até o motor será trocado, só aproveitarão a carcaça mesmo.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 5:03 pm Acabei de ler ambos documentos e, é praticamente um novo blindado tal o nível de exigências do EB.
Conquanto, o que se pode destacar a priori é:
nível de nacionalização de 75% dos sistemas\subsistemas oferecidos a ser alcançado em até dois anos;
canhão de 105 a 120mm ( 50 calibres desejável);
novas lagartas e caixa de transmissão;
o motor não ficou claro para mim se é novo ou modernização do atual;
peso até 50 ton pronto para combate, com tripulação, equipamentos e proteção balística extra;
integração ao SC2 do exército brasileiro;
sistemas ópticos e eletrônicos novos; proteção ativa e passiva desejável;
sistemas de comunicação integrados aos existentes no EB;
proteção do chassi inferior e lagartas contra minas até 10kgs;
sistema de alerta laser;
e por fim, a logística e a parte de fabricação dos sistemas e subsistemas deve utilizar as OM a nível parque de manutenção, batalhões logísticos e outras OM de apoio industrial do exército.
No documento dos Requisitos Técnicos e Industriais, para quem tiver a curiosidade de ler, vê-se que o nível de exigência do EB se justifica tendo em mente que a instituição prevê vida útil para todos os sistemas e subsistemas oferecidos no mínimo de 15 anos, podendo ser modernizados para aproveitamento até mais 10 anos até. Ou seja, prevê-se uma vida útil de 35 anos para o que for oferecido ao EB. Me parece que a ideia é usar o que for comprado, pelo menos no que diz respeito aos subsistemas, deverá ser aproveitado futuramente nas novas VBC CC, VBC CAV ou até mesmo nas VBC CAV.
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Na minha opinião, não. Haverá peças de reposição (canibalizadas) por alguns aos mais certamente após o fim do CLS, que é para 2027. Há cerca de 600 Leo1A5 em serviço e centenas ainda em estoques.
- knigh7
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Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
52 unidades faz sentido, Matheus.Matheus escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 7:37 pmTudo isso pra 50 e poucas unidadesFCarvalho escreveu: ↑Sex Set 09, 2022 5:03 pm Acabei de ler ambos documentos e, é praticamente um novo blindado tal o nível de exigências do EB.
Conquanto, o que se pode destacar a priori é:
nível de nacionalização de 75% dos sistemas\subsistemas oferecidos a ser alcançado em até dois anos;
canhão de 105 a 120mm ( 50 calibres desejável);
novas lagartas e caixa de transmissão;
o motor não ficou claro para mim se é novo ou modernização do atual;
peso até 50 ton pronto para combate, com tripulação, equipamentos e proteção balística extra;
integração ao SC2 do exército brasileiro;
sistemas ópticos e eletrônicos novos; proteção ativa e passiva desejável;
sistemas de comunicação integrados aos existentes no EB;
proteção do chassi inferior e lagartas contra minas até 10kgs;
sistema de alerta laser;
e por fim, a logística e a parte de fabricação dos sistemas e subsistemas deve utilizar as OM a nível parque de manutenção, batalhões logísticos e outras OM de apoio industrial do exército.
No documento dos Requisitos Técnicos e Industriais, para quem tiver a curiosidade de ler, vê-se que o nível de exigência do EB se justifica tendo em mente que a instituição prevê vida útil para todos os sistemas e subsistemas oferecidos no mínimo de 15 anos, podendo ser modernizados para aproveitamento até mais 10 anos até. Ou seja, prevê-se uma vida útil de 35 anos para o que for oferecido ao EB. Me parece que a ideia é usar o que for comprado, pelo menos no que diz respeito aos subsistemas, deverá ser aproveitado futuramente nas novas VBC CC, VBC CAV ou até mesmo nas VBC CAV.
A ver.
Eu já li na T&D que o prazo para a customização/desenvolvimento, testes de protótipo de um CC já baseado no IFV demoraria em torno de 5 anos. Pois bem, sobram 10 anos sem esticar a vida útil (pois os Leo1a5 modernizados prevê-se que tenham pelo menos mais 15 anos de vida útil). Para mobiliar os RCC e RCB numa produção em série em 10 anos precisaríamos ter uma cadência de entregas de 40/ano. 26/ano (2 esquadrões) é financeiramente mais confortável. Então, nessa hipótese, a substituição dos CC dos RCBs ficariam de fora desta primeira década. Essas 52 unidades casam-se em número com os 4 RCBs que atualmente operam 1 esquadrão, exceto o 20º. Mas daqui há 15 anos os M-60 TTS já teriam de serem substituídos, fazendo com que o EB uniformizasse com Leo1A5 Modernizados até serem substituídos pelo novo CC dentro de mais 10 anos, que é o previsto para a extensão de vida.
Vale ressaltar que as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas tem menos poder de choque que as Brigadas de Infantaria Blindadas. Portanto os CCs das primeiras podem demorar mais para serem substituídos.