Fumaram um...Lucubus escreveu: Dom Mai 29, 2022 3:35 pm from saying to doing ... there is a long way....
Futuro Da Marinha Do Brasil
A Marinha do Brasil tem um grande número de projetos ativos e planejados, sob os planos de modernização das Forças Armadas brasileiras, definidas no Livro Branco da Defesa Nacional. A partir de 2010, o Brasil iniciou uma mudança radical na sua política militar, com o objetivo de se consolidar como a maior potência da América Latina.
Então, os estrategistas militares do país viram a grande importância na modernização da Marinha, tanto no plano global como na projeção e dissuasão contra possíveis ameaças aos interesses nacionais por potências estrangeiras a partir do ano 2040; o orçamento total estimado para o plano foi estimado em US $ 119 bilhões em 2010.
A análise de cenários desenvolvida em 2005 pelo Pentágono dos Estados Unidos para o ano de 2035, prevê um crescimento permanente da influência do Brasil nas relações internacionais.
A intensificação da projeção e sua maior inserção nas decisões globais, conduzem as Forças Armadas a uma nova estrutura compatível com o novo status político-estratégico do país.
Em 2020, foi aprovado pelo Ministério da Defesa o aumento do orçamento de defesa de 1,4% para 2% do PIB.
Projetos Ativos
Submarinos Nucleares:
A partir de 2018 no âmbito do programa PROSUB (sigla para Programa de Desenvolvimento de Submarinos), o Brasil iniciou a construção do primeiro submarino nuclear nacional da classe Álvaro Alberto; os custos estimados relacionados ao desenvolvimento e construção ultrapassaram os US $ 7,4 bilhões em 2020. O país planeja seis unidades da classe até 2047.
Submarinos Convencionais:
Em 2009, no âmbito do PROSUB, o Brasil assinou acordos de cooperação com a França para o desenvolvimento conjunto e construção de quatro da classe Scorpène, num negócio de US $ 10 bilhões, com construção dos quatro barcos no Brasil e transferência total de tecnologia. Em 2021 o país ja havia lançado duas embarcações, o Riachuelo em 2018 e o Humaitá em 2020. Os outros dois, Tonelero e Angostura, têm o lançamento previsto para 2022 (Tonelero) e 2023 (Angostura), respectivamente.
Fragatas:
No âmbito do programa PROSUPER, o Brasil assinou em 2020 um contrato de € 2 bilhões com a alemã ThyssenKrupp Marine Systems, para o desenvolvimento conjunto e construção de quatro fragatas de uso geral da classe Tamandaré. Semelhante aos acordos dos Scorpenes, este contrato define a construção dos quatro barcos no Brasil e também a transferência total de tecnologia da Alemanha. No mesmo ano, foi noticiado que a Marinha do Brasil planeja encomendar mais duas fragatas da classe até 2024-25, estendendo o total para seis barcos.
Navios De Patrulha Oceânica:
O país está realizando a construção de duas embarcações-patrulha da classe Macaé. Dos barcos designados como Maracanã (P72)[14] e Mangaratiba (P75), outros dois navios foram comissionados em 2009 e 2010 respectivamente, o Macaé (P70) e Macau (P71). Entre 2012 e 2013, o Brasil também encomendou três embarcações da classe Amazonas de 2000 toneladas.
Navios quebra-Gelo e Hospital:
Em 2020, a Marinha lançou um projeto para a construção de um novo navio quebra-gelo de pesquisa para o Programa Antártico Brasileiro, a fim de substituir o navio Ary Rongel (H-44), em operação desde 1994; o novo barco estará totalmente operacional em 2025. O novo navio-hospital, chamado Anna Nery (U-170), está planejado para entrar em operação em 2022.
Helicópteros:
Desde 2008 a Marinha recebe anualmente novos Eurocopter EC 725 da fábrica Helibras, em Itajubá, Minas Gerais, como parte de um pedido inicial de 50 EC 725 para as Forças Armadas Brasileiras; o acordo era estimado em US $ 1 bilhão na época.
A partir de 2018, o Brasil também fez negócios para o SH-60 Seahawk, sendo que em 2020 oito unidades já estavam em operação. A Marinha também tem um programa de modernização do Westland Lynx Mk.21, com atualização das oito unidades com novos motores CTS800 e aviônicos; o helicóptero foi redesignado como Super Lynx Mk.21B.
Armamentos:
No início da década de 2010 os estrategistas militares brasileiros viram a necessidade do desenvolvimento de um míssil antinavio e um torpedo pesado para uso nos futuros navios e submarinos da Marinha a partir de 2020, e para garantir a independência tecnológica nesses tipos de armamentos.
Em 2011 o Ministério da Defesa lançou os programas MANSUP e TPNer para o desenvolvimento dos primeiros mísseis anti-navio nacionais e torpedos pesados. Em 2021 o MANSUP completou três testes de disparo, e o TPNer ainda está em desenvolvimento. A Marinha recebeu em 2020 o primeiro lote do torpedo francês F21 Artemis para os submarinos Scorpene[25] e o Mark 54 para uso nos Seahawks S-70B.
SisGAAz:
O Sistema de Gestão da Amazônia Azul, é um sistema de vigilância desenvolvido pela Marinha do Brasil, com o objetivo de fiscalizar a Amazônia Azul, zona econômica exclusiva do país e uma área rica em recursos que cobre cerca de 4,500,000 km2 (1,700,000 sq mi).
Esta área abriga uma enorme diversidade de espécies marinhas, valiosos minerais metálicos e outros recursos minerais, petróleo e a segunda maior reserva de terras raras do mundo. O SisGAAz integra equipamentos e sistemas compostos por radares incorporados em terra e embarcações, além de câmeras de alta resolução e recursos como a fusão de informações recebidas de sistemas colaborativos.
Projetos Planejados
Porta-Aviões:
O futuro porta-aviões possivelmente denominado Rio de Janeiro está previsto no programa PAEMB (iniciais para Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil), com o objetivo de ser um porta-aviões totalmente operacional em 2040.
O plano foi revisado na última edição do LBDN e aceite pelo Ministério da Defesa, pelo Congresso Nacional e pelo presidente Jair Bolsonaro em 2020. Em 2018 o ex-comandante da Marinha do Brasil, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, confirmou os planos de um porta-aviões nacional de 50 mil toneladas, possivelmente utilizando os projetos originais do porta-aviões francês Charles de Gaulle, oferecido ao Brasil em 2012, mas a dúvida residia no sistema de propulsão e os seus custos, estimados em US $ 3,5 bilhões para um porta-aviões convencional com catapultas e US $ 5,25 bilhões para um porta-aviões nuclear, usando uma versão adaptada do reator naval em desenvolvimento para os submarinos da classe Álvaro Alberto.
Contratorpedeiro De Defesa Aérea:
Sob o PROSUPER, a Marinha também planeja até 5 contratorpedeiros de defesa aérea de 6000-7000 toneladas para fazer parte do futuro grupo de ataque de porta-aviões. Em 2019 o Almirantado começou a avaliar o negócio para os navios que já operavam em marinhas estrangeiras; o contratorpedeiro classe Arleigh Burke foi relatado como um dos candidatos, com orçamento estimado de US $ 1 bilhão para futuras negociações.
Em 2020, a Thyssenkrupp Marine Systems apresentou à Marinha o seu mais moderno contratorpedeiro de defesa aérea MEKO A-400 de 7200 toneladas, uma versão atualizada das fragatas alemãs da classe F-125. As semelhanças das fragatas da classe F-125 com a fragata da classe Tamandaré causaram uma boa impressão no Almirantado.
Caças:
A Marinha do Brasil planeja até 48 caças navais para uso no novo porta-aviões. A Marinha demonstra interesse na versão naval do Saab JAS-39 Gripen, já em operação na Força Aérea Brasileira.
Sistema De Defesa Aérea De Médio Alcance:
O Ministério da Defesa iniciará na década de 2020 a aquisição de um sistema de defesa aérea de médio alcance. Em dezembro de 2020, o ministério aprovou os pré-requisitos. O sistema será operado pelos três ramos das Forças Armadas Brasileiras, a fim de reduzir custos operacionais e facilitar a integração entre todos os sistemas já em operação nas forças.
Esta defesa aérea terá que cumprir os seguintes requisitos operacionais: deve ser capaz de engajar efetivamente ameaças aeroespaciais simultaneamente num alcance mínimo de engajamento horizontal não superior a 2000 metros, alcance máximo de engajamento horizontal não inferior a 40 mil metros, alcance mínimo de engate vertical não superior a 50 metros, e alcance máximo de engajamento vertical não inferior a 15 mil metros.
O sistema deverá ainda ser capaz de atacar aeronaves de asa fixa, helicópteros, UAVs, mísseis de cruzeiro e bombas guiadas.
(Fonte: Livro Branco Da Defesa Nacional)
Notícias da Marinha do Brasil
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Isto NÃO está no LBDN.Lucubus escreveu: Dom Mai 29, 2022 3:35 pm from saying to doing ... there is a long way....
Futuro Da Marinha Do Brasil
A Marinha do Brasil tem um grande número de projetos ativos e planejados, sob os planos de modernização das Forças Armadas brasileiras, definidas no Livro Branco da Defesa Nacional. A partir de 2010, o Brasil iniciou uma mudança radical na sua política militar, com o objetivo de se consolidar como a maior potência da América Latina.
Então, os estrategistas militares do país viram a grande importância na modernização da Marinha, tanto no plano global como na projeção e dissuasão contra possíveis ameaças aos interesses nacionais por potências estrangeiras a partir do ano 2040; o orçamento total estimado para o plano foi estimado em US $ 119 bilhões em 2010.
A análise de cenários desenvolvida em 2005 pelo Pentágono dos Estados Unidos para o ano de 2035, prevê um crescimento permanente da influência do Brasil nas relações internacionais.
A intensificação da projeção e sua maior inserção nas decisões globais, conduzem as Forças Armadas a uma nova estrutura compatível com o novo status político-estratégico do país.
Em 2020, foi aprovado pelo Ministério da Defesa o aumento do orçamento de defesa de 1,4% para 2% do PIB.
Projetos Ativos
Submarinos Nucleares:
A partir de 2018 no âmbito do programa PROSUB (sigla para Programa de Desenvolvimento de Submarinos), o Brasil iniciou a construção do primeiro submarino nuclear nacional da classe Álvaro Alberto; os custos estimados relacionados ao desenvolvimento e construção ultrapassaram os US $ 7,4 bilhões em 2020. O país planeja seis unidades da classe até 2047.
Submarinos Convencionais:
Em 2009, no âmbito do PROSUB, o Brasil assinou acordos de cooperação com a França para o desenvolvimento conjunto e construção de quatro da classe Scorpène, num negócio de US $ 10 bilhões, com construção dos quatro barcos no Brasil e transferência total de tecnologia. Em 2021 o país ja havia lançado duas embarcações, o Riachuelo em 2018 e o Humaitá em 2020. Os outros dois, Tonelero e Angostura, têm o lançamento previsto para 2022 (Tonelero) e 2023 (Angostura), respectivamente.
Fragatas:
No âmbito do programa PROSUPER, o Brasil assinou em 2020 um contrato de € 2 bilhões com a alemã ThyssenKrupp Marine Systems, para o desenvolvimento conjunto e construção de quatro fragatas de uso geral da classe Tamandaré. Semelhante aos acordos dos Scorpenes, este contrato define a construção dos quatro barcos no Brasil e também a transferência total de tecnologia da Alemanha. No mesmo ano, foi noticiado que a Marinha do Brasil planeja encomendar mais duas fragatas da classe até 2024-25, estendendo o total para seis barcos.
Navios De Patrulha Oceânica:
O país está realizando a construção de duas embarcações-patrulha da classe Macaé. Dos barcos designados como Maracanã (P72)[14] e Mangaratiba (P75), outros dois navios foram comissionados em 2009 e 2010 respectivamente, o Macaé (P70) e Macau (P71). Entre 2012 e 2013, o Brasil também encomendou três embarcações da classe Amazonas de 2000 toneladas.
Navios quebra-Gelo e Hospital:
Em 2020, a Marinha lançou um projeto para a construção de um novo navio quebra-gelo de pesquisa para o Programa Antártico Brasileiro, a fim de substituir o navio Ary Rongel (H-44), em operação desde 1994; o novo barco estará totalmente operacional em 2025. O novo navio-hospital, chamado Anna Nery (U-170), está planejado para entrar em operação em 2022.
Helicópteros:
Desde 2008 a Marinha recebe anualmente novos Eurocopter EC 725 da fábrica Helibras, em Itajubá, Minas Gerais, como parte de um pedido inicial de 50 EC 725 para as Forças Armadas Brasileiras; o acordo era estimado em US $ 1 bilhão na época.
A partir de 2018, o Brasil também fez negócios para o SH-60 Seahawk, sendo que em 2020 oito unidades já estavam em operação. A Marinha também tem um programa de modernização do Westland Lynx Mk.21, com atualização das oito unidades com novos motores CTS800 e aviônicos; o helicóptero foi redesignado como Super Lynx Mk.21B.
Armamentos:
No início da década de 2010 os estrategistas militares brasileiros viram a necessidade do desenvolvimento de um míssil antinavio e um torpedo pesado para uso nos futuros navios e submarinos da Marinha a partir de 2020, e para garantir a independência tecnológica nesses tipos de armamentos.
Em 2011 o Ministério da Defesa lançou os programas MANSUP e TPNer para o desenvolvimento dos primeiros mísseis anti-navio nacionais e torpedos pesados. Em 2021 o MANSUP completou três testes de disparo, e o TPNer ainda está em desenvolvimento. A Marinha recebeu em 2020 o primeiro lote do torpedo francês F21 Artemis para os submarinos Scorpene[25] e o Mark 54 para uso nos Seahawks S-70B.
SisGAAz:
O Sistema de Gestão da Amazônia Azul, é um sistema de vigilância desenvolvido pela Marinha do Brasil, com o objetivo de fiscalizar a Amazônia Azul, zona econômica exclusiva do país e uma área rica em recursos que cobre cerca de 4,500,000 km2 (1,700,000 sq mi).
Esta área abriga uma enorme diversidade de espécies marinhas, valiosos minerais metálicos e outros recursos minerais, petróleo e a segunda maior reserva de terras raras do mundo. O SisGAAz integra equipamentos e sistemas compostos por radares incorporados em terra e embarcações, além de câmeras de alta resolução e recursos como a fusão de informações recebidas de sistemas colaborativos.
Projetos Planejados
Porta-Aviões:
O futuro porta-aviões possivelmente denominado Rio de Janeiro está previsto no programa PAEMB (iniciais para Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil), com o objetivo de ser um porta-aviões totalmente operacional em 2040.
O plano foi revisado na última edição do LBDN e aceite pelo Ministério da Defesa, pelo Congresso Nacional e pelo presidente Jair Bolsonaro em 2020. Em 2018 o ex-comandante da Marinha do Brasil, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, confirmou os planos de um porta-aviões nacional de 50 mil toneladas, possivelmente utilizando os projetos originais do porta-aviões francês Charles de Gaulle, oferecido ao Brasil em 2012, mas a dúvida residia no sistema de propulsão e os seus custos, estimados em US $ 3,5 bilhões para um porta-aviões convencional com catapultas e US $ 5,25 bilhões para um porta-aviões nuclear, usando uma versão adaptada do reator naval em desenvolvimento para os submarinos da classe Álvaro Alberto.
Contratorpedeiro De Defesa Aérea:
Sob o PROSUPER, a Marinha também planeja até 5 contratorpedeiros de defesa aérea de 6000-7000 toneladas para fazer parte do futuro grupo de ataque de porta-aviões. Em 2019 o Almirantado começou a avaliar o negócio para os navios que já operavam em marinhas estrangeiras; o contratorpedeiro classe Arleigh Burke foi relatado como um dos candidatos, com orçamento estimado de US $ 1 bilhão para futuras negociações.
Em 2020, a Thyssenkrupp Marine Systems apresentou à Marinha o seu mais moderno contratorpedeiro de defesa aérea MEKO A-400 de 7200 toneladas, uma versão atualizada das fragatas alemãs da classe F-125. As semelhanças das fragatas da classe F-125 com a fragata da classe Tamandaré causaram uma boa impressão no Almirantado.
Caças:
A Marinha do Brasil planeja até 48 caças navais para uso no novo porta-aviões. A Marinha demonstra interesse na versão naval do Saab JAS-39 Gripen, já em operação na Força Aérea Brasileira.
Sistema De Defesa Aérea De Médio Alcance:
O Ministério da Defesa iniciará na década de 2020 a aquisição de um sistema de defesa aérea de médio alcance. Em dezembro de 2020, o ministério aprovou os pré-requisitos. O sistema será operado pelos três ramos das Forças Armadas Brasileiras, a fim de reduzir custos operacionais e facilitar a integração entre todos os sistemas já em operação nas forças.
Esta defesa aérea terá que cumprir os seguintes requisitos operacionais: deve ser capaz de engajar efetivamente ameaças aeroespaciais simultaneamente num alcance mínimo de engajamento horizontal não superior a 2000 metros, alcance máximo de engajamento horizontal não inferior a 40 mil metros, alcance mínimo de engate vertical não superior a 50 metros, e alcance máximo de engajamento vertical não inferior a 15 mil metros.
O sistema deverá ainda ser capaz de atacar aeronaves de asa fixa, helicópteros, UAVs, mísseis de cruzeiro e bombas guiadas.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
???Energys escreveu: Dom Jun 12, 2022 8:22 pmIsto NÃO está no LBDN.Lucubus escreveu: Dom Mai 29, 2022 3:35 pm from saying to doing ... there is a long way....
Futuro Da Marinha Do Brasil
A Marinha do Brasil tem um grande número de projetos ativos e planejados, sob os planos de modernização das Forças Armadas brasileiras, definidas no Livro Branco da Defesa Nacional. A partir de 2010, o Brasil iniciou uma mudança radical na sua política militar, com o objetivo de se consolidar como a maior potência da América Latina.
Então, os estrategistas militares do país viram a grande importância na modernização da Marinha, tanto no plano global como na projeção e dissuasão contra possíveis ameaças aos interesses nacionais por potências estrangeiras a partir do ano 2040; o orçamento total estimado para o plano foi estimado em US $ 119 bilhões em 2010.
A análise de cenários desenvolvida em 2005 pelo Pentágono dos Estados Unidos para o ano de 2035, prevê um crescimento permanente da influência do Brasil nas relações internacionais.
A intensificação da projeção e sua maior inserção nas decisões globais, conduzem as Forças Armadas a uma nova estrutura compatível com o novo status político-estratégico do país.
Em 2020, foi aprovado pelo Ministério da Defesa o aumento do orçamento de defesa de 1,4% para 2% do PIB.
Projetos Ativos
Submarinos Nucleares:
A partir de 2018 no âmbito do programa PROSUB (sigla para Programa de Desenvolvimento de Submarinos), o Brasil iniciou a construção do primeiro submarino nuclear nacional da classe Álvaro Alberto; os custos estimados relacionados ao desenvolvimento e construção ultrapassaram os US $ 7,4 bilhões em 2020. O país planeja seis unidades da classe até 2047.
Submarinos Convencionais:
Em 2009, no âmbito do PROSUB, o Brasil assinou acordos de cooperação com a França para o desenvolvimento conjunto e construção de quatro da classe Scorpène, num negócio de US $ 10 bilhões, com construção dos quatro barcos no Brasil e transferência total de tecnologia. Em 2021 o país ja havia lançado duas embarcações, o Riachuelo em 2018 e o Humaitá em 2020. Os outros dois, Tonelero e Angostura, têm o lançamento previsto para 2022 (Tonelero) e 2023 (Angostura), respectivamente.
Fragatas:
No âmbito do programa PROSUPER, o Brasil assinou em 2020 um contrato de € 2 bilhões com a alemã ThyssenKrupp Marine Systems, para o desenvolvimento conjunto e construção de quatro fragatas de uso geral da classe Tamandaré. Semelhante aos acordos dos Scorpenes, este contrato define a construção dos quatro barcos no Brasil e também a transferência total de tecnologia da Alemanha. No mesmo ano, foi noticiado que a Marinha do Brasil planeja encomendar mais duas fragatas da classe até 2024-25, estendendo o total para seis barcos.
Navios De Patrulha Oceânica:
O país está realizando a construção de duas embarcações-patrulha da classe Macaé. Dos barcos designados como Maracanã (P72)[14] e Mangaratiba (P75), outros dois navios foram comissionados em 2009 e 2010 respectivamente, o Macaé (P70) e Macau (P71). Entre 2012 e 2013, o Brasil também encomendou três embarcações da classe Amazonas de 2000 toneladas.
Navios quebra-Gelo e Hospital:
Em 2020, a Marinha lançou um projeto para a construção de um novo navio quebra-gelo de pesquisa para o Programa Antártico Brasileiro, a fim de substituir o navio Ary Rongel (H-44), em operação desde 1994; o novo barco estará totalmente operacional em 2025. O novo navio-hospital, chamado Anna Nery (U-170), está planejado para entrar em operação em 2022.
Helicópteros:
Desde 2008 a Marinha recebe anualmente novos Eurocopter EC 725 da fábrica Helibras, em Itajubá, Minas Gerais, como parte de um pedido inicial de 50 EC 725 para as Forças Armadas Brasileiras; o acordo era estimado em US $ 1 bilhão na época.
A partir de 2018, o Brasil também fez negócios para o SH-60 Seahawk, sendo que em 2020 oito unidades já estavam em operação. A Marinha também tem um programa de modernização do Westland Lynx Mk.21, com atualização das oito unidades com novos motores CTS800 e aviônicos; o helicóptero foi redesignado como Super Lynx Mk.21B.
Armamentos:
No início da década de 2010 os estrategistas militares brasileiros viram a necessidade do desenvolvimento de um míssil antinavio e um torpedo pesado para uso nos futuros navios e submarinos da Marinha a partir de 2020, e para garantir a independência tecnológica nesses tipos de armamentos.
Em 2011 o Ministério da Defesa lançou os programas MANSUP e TPNer para o desenvolvimento dos primeiros mísseis anti-navio nacionais e torpedos pesados. Em 2021 o MANSUP completou três testes de disparo, e o TPNer ainda está em desenvolvimento. A Marinha recebeu em 2020 o primeiro lote do torpedo francês F21 Artemis para os submarinos Scorpene[25] e o Mark 54 para uso nos Seahawks S-70B.
SisGAAz:
O Sistema de Gestão da Amazônia Azul, é um sistema de vigilância desenvolvido pela Marinha do Brasil, com o objetivo de fiscalizar a Amazônia Azul, zona econômica exclusiva do país e uma área rica em recursos que cobre cerca de 4,500,000 km2 (1,700,000 sq mi).
Esta área abriga uma enorme diversidade de espécies marinhas, valiosos minerais metálicos e outros recursos minerais, petróleo e a segunda maior reserva de terras raras do mundo. O SisGAAz integra equipamentos e sistemas compostos por radares incorporados em terra e embarcações, além de câmeras de alta resolução e recursos como a fusão de informações recebidas de sistemas colaborativos.
Projetos Planejados
Porta-Aviões:
O futuro porta-aviões possivelmente denominado Rio de Janeiro está previsto no programa PAEMB (iniciais para Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil), com o objetivo de ser um porta-aviões totalmente operacional em 2040.
O plano foi revisado na última edição do LBDN e aceite pelo Ministério da Defesa, pelo Congresso Nacional e pelo presidente Jair Bolsonaro em 2020. Em 2018 o ex-comandante da Marinha do Brasil, Eduardo Bacellar Leal Ferreira, confirmou os planos de um porta-aviões nacional de 50 mil toneladas, possivelmente utilizando os projetos originais do porta-aviões francês Charles de Gaulle, oferecido ao Brasil em 2012, mas a dúvida residia no sistema de propulsão e os seus custos, estimados em US $ 3,5 bilhões para um porta-aviões convencional com catapultas e US $ 5,25 bilhões para um porta-aviões nuclear, usando uma versão adaptada do reator naval em desenvolvimento para os submarinos da classe Álvaro Alberto.
Contratorpedeiro De Defesa Aérea:
Sob o PROSUPER, a Marinha também planeja até 5 contratorpedeiros de defesa aérea de 6000-7000 toneladas para fazer parte do futuro grupo de ataque de porta-aviões. Em 2019 o Almirantado começou a avaliar o negócio para os navios que já operavam em marinhas estrangeiras; o contratorpedeiro classe Arleigh Burke foi relatado como um dos candidatos, com orçamento estimado de US $ 1 bilhão para futuras negociações.
Em 2020, a Thyssenkrupp Marine Systems apresentou à Marinha o seu mais moderno contratorpedeiro de defesa aérea MEKO A-400 de 7200 toneladas, uma versão atualizada das fragatas alemãs da classe F-125. As semelhanças das fragatas da classe F-125 com a fragata da classe Tamandaré causaram uma boa impressão no Almirantado.
Caças:
A Marinha do Brasil planeja até 48 caças navais para uso no novo porta-aviões. A Marinha demonstra interesse na versão naval do Saab JAS-39 Gripen, já em operação na Força Aérea Brasileira.
Sistema De Defesa Aérea De Médio Alcance:
O Ministério da Defesa iniciará na década de 2020 a aquisição de um sistema de defesa aérea de médio alcance. Em dezembro de 2020, o ministério aprovou os pré-requisitos. O sistema será operado pelos três ramos das Forças Armadas Brasileiras, a fim de reduzir custos operacionais e facilitar a integração entre todos os sistemas já em operação nas forças.
Esta defesa aérea terá que cumprir os seguintes requisitos operacionais: deve ser capaz de engajar efetivamente ameaças aeroespaciais simultaneamente num alcance mínimo de engajamento horizontal não superior a 2000 metros, alcance máximo de engajamento horizontal não inferior a 40 mil metros, alcance mínimo de engate vertical não superior a 50 metros, e alcance máximo de engajamento vertical não inferior a 15 mil metros.
O sistema deverá ainda ser capaz de atacar aeronaves de asa fixa, helicópteros, UAVs, mísseis de cruzeiro e bombas guiadas.
(Fonte: Livro Branco Da Defesa Nacional)
Att.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Isso mesmo que você leu. Não está no LBDN (Livro Branco da Defesa Nacional). Isso é um texto do Wikipedia.
Att.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Não é uma notícia, mas na altura foi... o 1º desvio de um navio e o Brasil como destino final.
=> https://www.facebook.com/EspadaEscudoP ... 3831503/
=> https://www.facebook.com/EspadaEscudoP ... 3831503/
(...) No Domingo, 29 de Janeiro de 1961, a partir de uma lancha do seu navio almirante, o "destroyer" USS Gearing, o contra-almirante Allen E. Smith, segue, acompanhado por outros elementos da Marinha dos Estados Unidos, bem como por elementos dos serviços de informações, para bordo do Santa Maria onde conduz negociações com o comando do DRIL. Em resultados destas negociações, a 2 de Fevereiro de 1961, o Santa Maria, escoltado já por navios da Marinha Brasileira, entra no porto do Recife, desembarcando, sob protecção dos Fuzileiros Brasileiros, os seus tripulantes e passageiros. A 3 de Fevereiro de 1961, o comando do DRIL rende-se ao Vice-Almirante brasileiro Augusto Roque Dias Dias Fernandes, Comandante do 3.º Distrito Naval (COM3DN), em troca de asilo político oferecido pelo Estado Brasileiro.
(...)
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Cerimonia de corte da primeira chapa a Futura Fragata Classe Tamandaré (F200)
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... ndare-f200
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... ndare-f200
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Vou repetir o que disse no tópico dos submarinos.
Tem que haver um contrato assinado de compra de uma nova fragata por ano, e um navio tendo a sua quilha batida todo ano.
Pelo menos até o fim desta década.
A marinha consegue fazer isso. Se quiser.
Tem que haver um contrato assinado de compra de uma nova fragata por ano, e um navio tendo a sua quilha batida todo ano.
Pelo menos até o fim desta década.
A marinha consegue fazer isso. Se quiser.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
FCarvalho escreveu: Sex Set 09, 2022 4:08 pm Vou repetir o que disse no tópico dos submarinos.
Tem que haver um contrato assinado de compra de uma nova fragata por ano, e um navio tendo a sua quilha batida todo ano.
Pelo menos até o fim desta década.
A marinha consegue fazer isso. Se quiser.
Concordo com o colega. A MB tem previsão de ampliar o atual contrato em 2025, após a entrega da F 200. O plano e que os outros navios sejam MEKO 200, até chegar a 12 unidades.
Sds
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
A partir do 1 min ocorre uma demonstração operacional do CFN com o USMC seguido pelo discurso do Secretário da US NAVY:
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Eu já ia lhe dizer "Deus lhe ouça" mas me lembrei que Deus não tem nada a ver com essas mesquinharias humanas.Viking escreveu: Sex Set 09, 2022 7:19 pmConcordo com o colega. A MB tem previsão de ampliar o atual contrato em 2025, após a entrega da F 200. O plano e que os outros navios sejam MEKO 200, até chegar a 12 unidades.FCarvalho escreveu: Sex Set 09, 2022 4:08 pm Vou repetir o que disse no tópico dos submarinos.
Tem que haver um contrato assinado de compra de uma nova fragata por ano, e um navio tendo a sua quilha batida todo ano.
Pelo menos até o fim desta década.
A marinha consegue fazer isso. Se quiser.
Sds
Então deixa ele lá quieto no céu que deve ter coisas muito mais sérias e importantes para cuidar.
Que os próximos presidentes te ouçam. E o bom senso dos almirantes também.
Em 2025 vamos direto para as Meko 200 ou ainda ficamos em 2 Meko 100 e depois fazemos outro contrato
Carpe Diem
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Só porque trouxeram um AH-1Z a bordo para fazer o marketing do USMC já tá cheio de gente achando que ele veio aqui por causa da Avex e por aí vai.
A vida é bela enquanto dura.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
NDCC Garcia D Avila G29 aguardando seu destino final em um provável torpedex/missilex
Foto de 10/09/22 - Edson de Lima Lucas
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Aviação Naval consegue finalmente um substituto para seus helicópteros de instrução.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... a-mb-e-fab
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Estaleiro fica a cerca de 80 km daqui. Quem sabe tiro umas fotos se nos próximos meses ou anos eu passar por Itajaí.Lucubus escreveu: Qui Set 08, 2022 7:58 pm Cerimonia de corte da primeira chapa a Futura Fragata Classe Tamandaré (F200)
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... ndare-f200