Suetham escreveu: ↑Ter Jun 04, 2024 3:20 pm
Se caso a MB adquirir 3 Type 071(
o que já te adianto que não irá acontecer) - conforme a força de projeção adequada para cumprir os requisitos do plano de defesa, daria pra criar um autêntico MEU/ARG brasileiro, organizando os FN e os NAAnf da MB numa FT permanente. É importante ressaltar que um MEU/ARG não precisa ter obrigatoriamente três NAAnf como os EUA. Um NAAnf é suficiente – embora dois ou três NAAnf modernos sejam desejáveis. Com três NAAnf da MB, se cria uma força de projeção com mais de 2.000 FN, sua aviação (helicópteros e/ou asa fixa) e elementos logísticos a bordo – são um excelente exemplo da sinergia que resulta da combinação para esse ambiente de guerra.
A tal estratégia da marinha prevê dois grupos de navios centrados no que ela chama de NAM, ou Navio Aeródromo Multipropósito. Seja lá o que querem dizer com isso.
A MB trabalha com o conceito de Unidade Anfíbia - UAnf, que é o escalão base de projeção de força. Junta 1 btlfuznvs + elementos de apoio terrestre + apoio aéreo. Ou seja, tanto 1 NAM, como 1 NaAssAnf, mais os navios de apoio, podem nuclear tal FT, dependendo do TO e das necessidades.
Como a MB só tem 3 Btl no Rio de Janeiro, muito provavelmente se vier a dispor de navios da classe do Type 071 teremos mais um pouco de flexibilidade na formação de uma ou mais UAnf, dependendo do cenário.
Estas formações vão estar na verdade restritas à disponibilidade dos dois únicos navios de apoio logísticos descritos na estratégia que devem ser adquiridos. Como serão dois NAM, bom, pelo menos um NaApLog tem que estar sempre disponível a um dos dois. Como só vamos ter dois navios logísticos, alguém vai ficar sobrando, ou tendo que operar sem eles. O que é um risco elementar, e comprometedor de qualquer FT.
Não são raros os casos em que a MB precisou de bem mais de um de seus navios tanque\logísticos e só tinha o Gastão Mota, que está cotado para nova revitalização.
Bom, a MB comprar Type 071 eu duvido mesmo. Já o governo não tem todos esses desajustes em relação a fazer todos os gostos dos primos ricos. Se o governo da hora irá se omitir também como fez no caso dos BH do exército, e deixar a marinha comprar o que bem entender, problema dele. E nosso, também.