tanques e blindados

[cabeça de martelo]

À primeira vista eu diria que a precisão não é o ponto forte desta VCI.

[FCarvalho]

17.08.2022
Elbit Systems Awarded Contracts in an aggregate amount of $240 Million to Upgrade Tanks for an International Customer
Haifa, Israel, August 17, 2022 – Elbit Systems Ltd. (NASDAQ:ESLT and TASE: ESLT) (“Elbit Systems”) announced today that it was awarded two contracts, in an aggregate amount valued at $240 million, to upgrade Main Battle Tanks (MBT) for an international customer. A $60 million contract will be delivered over a period of two years and a $180 million contract will be delivered over a period of four years.
Under the contracts, Elbit Systems will perform an upgrade of the MBTs and provide advanced electronics suites.
Bezhalel (Butzi) Machlis, President and CEO of Elbit Systems, commented: “There is a renewed interest from militaries looking to improve the operational capabilities of their armoured platforms. I believe that Elbit Systems is uniquely positioned to address the growing demand in this market due to our ability to provide comprehensive solutions.”

https://elbitsystems.com/pr-new/elbit-s ... -customer/
Fiquei curioso para saber qual é o "international customer". Não acho que seja o Brasil.

Bom, 240 milhões em seis anos... modernização da suite eletrônica...
Tá com cara e cheiro do EB sim.

[marcusv]

Ou o TAM….

[Viktor Reznov]

https://elbitsystems.com/pr-new/elbit-s ... -customer/
Fiquei curioso para saber qual é o "international customer". Não acho que seja o Brasil.

Bom, 240 milhões em seis anos... modernização da suite eletrônica...
Tá com cara e cheiro do EB sim.

Com certeza.

[FCarvalho]

Ou o TAM….

Argentina improvável.

[FCarvalho]

Lembrar que há um CC Leo 1A5 na Ares faz alguns meses, emprestado pelo EB à empresa para avaliação das possibilidades de modernização dos sistemas da torre pela mesma.
Aí vem o presidente da Elbit dizendo que conseguiu um contrato com um cliente que ele não revela.
Quantos países hoje possuem programas de modernização de MBT?

[cabeça de martelo]

[Guilherme]

https://elbitsystems.com/pr-new/elbit-s ... -customer/
Fiquei curioso para saber qual é o "international customer". Não acho que seja o Brasil.

Bom, 240 milhões em seis anos... modernização da suite eletrônica...
Tá com cara e cheiro do EB sim.

Se for o EB, excelente. Mas achei estranho não revelarem o nome do cliente internacional.

[FCarvalho]

Bom, 240 milhões em seis anos... modernização da suite eletrônica...
Tá com cara e cheiro do EB sim.

Se for o EB, excelente. Mas achei estranho não revelarem o nome do cliente internacional.

Tem muita coisa sendo feita ao mesmo tempo no EB em termos de projeto. Este da modernização dos Leo 1A5 é prioridade e ao que parece deixou de ter ligação direta com o resultado da VBC CAV pela premência de tempo e recursos.
Ao que tudo indica, pelos valores apostados, isto deve ser feito via financiamento, já que os recursos serão distribuídos ao longo de seis anos, com uma "entrada" bem pequena até 2024. E o resto diluído ao longo de quatro anos.
Se for mesmo, dá para ver que segue o mesmo padrão dos demais programas, que é comprar um lote pequeno e testar, e dando certo, compra o resto com os recursos assegurados pelo financiamento em suaves prestações a perder de vista.
Daqui para 2028 poderemos ao menos ter uma massa de veículos minimamente operacionais de forma a manter um núcleo da cav blda apto a mostrar serviço em caso de necessidade.
Isso é bem o EB mesmo...

[Viktor Reznov]

Lembrar que há um CC Leo 1A5 na Ares faz alguns meses, emprestado pelo EB à empresa para avaliação das possibilidades de modernização dos sistemas da torre pela mesma.
Aí vem o presidente da Elbit dizendo que conseguiu um contrato com um cliente que ele não revela.
Quantos países hoje possuem programas de modernização de MBT?

Só nós e a Grécia, mas pela quantidade de Leopards 1A5 que a Grécia tem, acho que esse valor do contrato de modernização seria no mínimo o dobro pra eles.

[gabriel219]

Se caso for, são USD 2.06 milhões cada 1A5. Muito bom, conseguiram transformar a modernização de um 1A5 é pouco mais de 20% mais caro que um M1A1SA vendido ao Marrocos.

Há quem irá babar ovo do EB por isso.

[gabriel219]

À primeira vista eu diria que a precisão não é o ponto forte desta VCI.

Essas duas operações de disparos de Kornet servem para despistar o sistema APS, como um Trophy, por exemplo. O primeiro míssil voa numa trajetória mais alta, para angular o disparo do APS em uma direção, em que o segundo míssil passe ileso e acerte o alvo.

Isso foi demonstrado em 2014, salvo engano. Pode ver que o comportamento da tomara do Bummerang e do BMP-2M - está na thread - é exatamente esse, inclusive lembro de uma inscrição dizendo que dos quatro Kornets, dois eram Termobáricos e dois eram anticarro, sendo o termobário disparado primeiro para ludibriar o APS e o segundo AC para atingir a viatura inimiga, que é o que ocorre no vídeo.

[knigh7]

Se caso for, são USD 2.06 milhões cada 1A5. Muito bom, conseguiram transformar a modernização de um 1A5 é pouco mais de 20% mais caro que um M1A1SA vendido ao Marrocos.

Há quem irá babar ovo do EB por isso.

Quer dizer que o contrato de USD 1,26 Bilhões por 162 Abrams M1A1SA para o Marrocos vc atribuiu USD 1,8 milhões/unidade....

[knigh7]

@knigh7, acho que tentou querer vencer no cansaço respondendo seis posts de forma separada, mas cara, você está falando sobre coisas que você não tem conhecimento e ainda sim de forma totalmente incisiva.

"Abrams precisa de uma ponte de 70 toneladas", que Abrams? Estou falando do M1A1SA e ele tem requisitos MLC 60. Antes do M1A2, o M104 Wolverine utilizava uma ponte Leguan MLC 60, equipando os BSBs das ABCTs.

Suposto engenheiro (desempregado, claro) petulante!!

M1A1SA pesa 62 toneladas. Está no site do US Army (abaixo) e o Michael Green não escreveu diferente. O Abrams é um blindado da classe de 60 toneladas, exceto as versões iniciais. Seguem os pesos das mais recentes, incluindo a M1A1SA (elas estão em short tons):



https://asc.army.mil/web/portfolio-item ... ttle-tank/

E num vem com essa de "distorção", você meteu um "Assim como um CV90120-T e Leopard 2A5" na mesma frase como se fizesse sentido comparar essas viaturas, quem faz isso não entende do que está falando.

Qualquer das alternativas que eu citei é melhor que a atual. Vc fica de picuinha. Coisa de desempregado.

MPF não tem motor na parte traseira, de onde você tirou isso? O motor é montado na parte frontal direita do veículo:

Eu me referi ao candidato da BAE e não ao Griffin da GDELS:

Os requisitos de blindagem são exigentes apenas na parte frontal. O EB não quer um CC que resista a um disparo de 105mm em outras partes. O BAE MPF tem o motor atrás e chega a pesar 30 toneladas. Se conseguirem uma solução com canhão de 120mm e blindagem frontal, podem participar da concorrência sem problema.

"ah não, é simples, só retiram o Item do motor", sim, exatamente, retira o Item do motor frontal, deixando um motor de quase duas toneladas na frente, mais umas 15 toneladas de blindagem - só o m² de uma blindagem frontal pesada tem, em média 200-372 kg/m² e um IFV é mais largo e mais alto que a maioria dos MBTs - frontal pra talvez resistir a um disparo de um APFSDS que com toda certeza não será um APFSDS moderno e vai ficar uma viatura supimba, nem vai ficar desbalanceada e com problemas graves de mobilidade e distribuição de peso nas polias frontais, nem vai desgastar em excesso a transmissão especial e ainda menos a suspensão.

Um Type 10 tem 4.500kg blindagem (pois é otimizada na parte frontal) e é capaz de segurar um disparo de munição APFSDS a 250m de distância.

[knigh7]

Vai ficar no wishful thinking gastando dedo ad aeternum. Não quer entender as condições financeiras do EB, inclusive de operar, e não quer entender a direção que a Força quer ir. Farão com certeza alguns ajustes nos requisitos. Mas muito difícil darem uma cabrada para um CC pesado a não ser que surja algum refugo de Leo2A4 com preço na bacia das almas (por estarem no osso...)que faça o EB mudar de ideia. E olhe lá...

Me intrometendo na conversa de vocês, eu cá penso com os meus botões que só existe um jeito prático de testar esta questão, e que é trazendo para o Brasil os modelos de CC pesados que existem por aí, e que interessam ao EB, para testar in loco nas condições em que serão usados a fim de provar se os requistos absolutos do ROB atual servem do jeito que estão ou devem ser modificados para se adaptarem melhor ao que existe lá fora.

Sempre vejo por aí em concorrência de bldos os países testando os candidatos nas condições objetivas de emprego onde se espera sejam utilizados, e não apenas baseados nas teorias e experiências anteriores com outros veículos mais antigos. Algo que não vemos ser feito no Brasil, sabe-se lá porquê.

Se levarmos em conta que os atuais CC pesam prontos para combate acima das 50 ton previstas, fica praticamente inviável estabelecer um ROB com esta limitação, já que isso praticamente elimina 95% dos CC existentes no mundo. Então, há de se perguntar o que o EB quer de verdade com este ROB, visto que ser evidente que o pessoal da cavalaria é suficientemente conhecedor do modelos atuais em operação. Agora, estabelecer um ROB pautado no Leo 1A5 deve ser algo meio estranho, e parece, acho, que foi isso que foi feito, dado o que se pede naquele documento.

Salvo engano, os atuais CC pesados exercem uma pressão sobre o solo muito menor que os bldos mais antigos, e se isto é verdade, apesar do seu peso, eles oferecem melhor desempenho em diferentes terrenos. Isto por si só já invalidaria o argumento de que um bldo acima das 50 toneladas seria inviável no Brasil. Mas aí fica para quem gosta de números e afins colocar aqui se quiser o que cada tanque moderno produz neste sentido.

Por fim, o KF-41 recém lançado possui 59 toneladas pronto para combate. Não sei qual seria seu peso vazio, mas me pergunto se o desempenho dele seria tão inferior assim com 4 toneladas a mais que o K-2 ou 9 a mais que um Type 10 japonês ou mesmo um T-14 Armata e suas 51 ton de peso, segundo algumas fontes.

Carvalho, nas 2 palestras no CSTM do ano passado, tanto do Comandante do CIBld a partir dos 5h04min:



quanto do Chefe de Doutrina do Exército:


Vc vai notar que o peso do blindado não está ligado a pressão sobre o solo, mas sim a conceitos de agilidade, furtividade, e, junto a isso, ao aparecimento de proteções ativas, à maior consciência situacional e o avanço da guerra eletrônica.

Devido ao aumento das ameaças, as blindagens foram aumentando- e o peso dos CC também. Em especial o Gen. Tratz (Chefe de Doutrina do EB) apresentou na palestra outras soluções para um CC fazer frente.

Vale a pena vc assistir essas 2 palestras.