USD 1 milhão aonde? O Trophy foi vendido a USD 1.6-1.8 milhão cada, dependendo do contrato, o Iron Fist foi oferecido por USD 1.73 milhão, isso em 2019. Ainda tem que colocar canhão 120 mm no Sabrah e a blindagem, vai custar pra lá de USD 7 milhões.knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 06, 2022 5:20 pm Gabriel, as APS estão em torno de USD 1 milhão. Gosto muito dessa versão do Abrams, a Situation Awareness. O custo de manutenção de um carro de combate desses não deve ser nada barato.
Acho que o EB está numa sinuca de bico com relação a um novo MBT. E sempre teve bagulhos: o M-41 Walker Bulldog (carro de combate da Guerra da Coreia que foi operado até metade dos anos 90), depois o Leo 1BE, M-60TTS (quando já era defasado) e o Leo 1A5. Sair dessa "tradição" vai exigir investimento nessa área como nunca fez.
Sim, só usou bagulhos, mas tem que sair disso. Ter usado velharia antes não é desculpa pra adotar uma gambiarra mal feita no lugar, ainda mais uma gambiarra que o mais baratinho custa algo entre USD 4-6 milhões, muito mais caro que um M1A1SA. Então, mais uma vez, como que um IFV que custa pouco mais que 3x um M1A1SA é mais barato de adquirir que o M1A1SA?
Eu antigamente achava que algo que custasse mais tendesse a ser mais caro, ao menos é a lógica de mundo que tinha, nunca pensei que algo mais caro fosse barato.
Não quer pagar por K2, ok, que peguem os M1A1 com a Chobham mesmo é capaz de trafegar sob pontes classe 60 (MLC 60) e fará um trabalho muito superior a qualquer gambiarra por ai. Abrams tem peça nova a dar com o pau e a intensão da US Army é operar o M1A2 por mais três décadas, então peça nova que não vai faltar para pensarmos depois numa solução definitiva.
Porém se o EB considerar viaturas como CV90120-T, Lynx e Puma, então dá sim pra considerar um K2, já que o preço é igual ou superior a de um K2.
Sim, ai vem os Argentinos com um TAM disparando uma M735A1 e explode um ASCOD 2 com HITFACT e o carai a quatro.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Ago 06, 2022 7:40 pm Eu li que a GDELS está oferecendo ao EB o ASCOD 2 com torre HITFACT. Se a VBC CAv selecionada for mesmo o Centauro II, podemos ter duas plataformas com grande comunalidade, indo além das torres.
Não é o ideal, mas fazer o que né, não dá para ter tudo.
Abraços
Wesley
Que matemática é essa de vocês que algo que custa mais que USD 5 milhões é mais barato que um M1A1SA que custou USD 1.8 milhão? Fora o custo militar, de ter uma gambiarra pra lutar contra MBTs e não consegue resistir a APFSDS de primeira geração, disparada por outra gambiarra que tentou ser um MBT de segunda geração, que ainda não tem possibilidade de, no futuro, trocar sua peça ou possuir um ETC, pois 120 mm vai caducar já já, fora as possíveis ameaças na AL nos próximos 30 anos ou vocês acham que em 30 anos vai todo mundo manter o status quo? Um Sabrah ou ASCOD, com 120 mm e o raio que o parta, não vai bater de frente com um T-72 nem a pau, que pode se os Venezuelanos conseguir atualizar o controle de fogo para Sosna-U como está sendo especulado - inclusive o 2A46M5 - o Sabrah vai pro saco antes mesmo de poder disparar no T-72, pois a qualquer alcance ele vira fumaça por uma APFSDS e sabe o segredo do porque ele não resiste a isso: ele não foi desenhado pra isso, olha só!
Então por favor, me expliquem de maneira técnica essa lógica, pois eu juro pela minha vida que estou tentando entender e achar algum nexo nesse tipo de pensamento e não consigo encontrar.
E antes que diga "ah, mas como sabe se no futuro não vai dar pra colocar 130 mm ou ETC", motivos simples: o primeiro com recuo fraturando o chassis - se tiver dúvidas, só analisar os estudos do disparo do canhão 120 mm no Centauro, aonde houve estresse pesado no chassis por um motivo óbvio, o Centauro B1 não era desenhado pra receber um canhão 120 mm e um IFV não é tão quanto para 120 mm, imagine 130 mm, que tem pressão 30% superior a um L/55A1, que já tem uma pressão maior do que o 120 mm da RUAG - e o segundo sem um IFV ter a mínima capacidade de oferecer energia com motores de 1000 HP pra um ETC, sendo que 1650 hps já são insuficientes pra um ETC. Porém e ai, como vai resolver a blindagem ai?
knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 06, 2022 8:56 pm O EB pode até alterar o peso de combate dos atuais "abaixo de 50 toneladas" *. Mas não vai passar para 70 toneladas. Seria uma mudança extrema do que ele planeja para o carro de combate.
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ROA 2 - Possuir peso inferior a 50 (cinquenta) toneladas aprestado para o combate. (Peso dez)
Você pede pros outros lerem o post, mas devia ler dados técnicos também, pois queria entender de onde você tirou que um M1A1SA pesa 70 toneladas, se nem o M1A2C pesa isso. Agora se você vai usar o marabalismo que o Paulo Bastos usou, errando a tonelagem com base na mensuração, ai é demais, chega a ser desonestidade intelectual. O M1A2C (SepV3) pesa 65.71 toneladas de peso de combate, um M1A1SA com blindagem DU de segunda geração pesa 60.35 toneladas e um M1A1 com a blindagem Chobham pesa 57 toneladas, tudo isso como peso de combate, então me explica a sua primeira fala sobre 70 toneladas, pois eu gostaria realmente de entender. Mesmo se o M1A2C (SepV3) pesasse mais que 70 toneladas, nunca que ele teria o desempenho que tem de 23.8 hp/t com uma turbina de 1500 hp e torque de 3728.5 Nm. Dúvidas? Só ir no site da US Army, pegar os números que estão em Toneladas Curtas e dividir por 0.89: https://asc.army.mil/web/portfolio-item ... ttle-tank/
E pra deixar claro, no Brasil usamos toneladas longas e não toneladas curtas, como usam no EUA, inclusive a US Army, que utiliza libras ou toneladas curtas e trouxe um PDF sobre a mensuração deles e como também é na OTAN de acordo com a classificação de peso padronizada a alguns anos atrás.
Quanto a Turbina, simples, tem a opção de colocar o MTU 883 nele, o que eu acho que vale demais a pena, pois diminuiu os custos operacionais em 62%, aumenta o alcance em 51% e ainda diminuiu demais a assinatura térmica da viatura. Mas também é um duplo padrão, pois o ROB elimina qualquer IFV com canhão, pois todos possuem motor frontal e é absoluto que o motor seja traseiro.
Então vamos analisar o ROB pelo completo, não a parte que convém.