Apresentação dos AH-2 da FAB

[NaScImEnTToBR]

Não é questão de fé. O próprio Schwertz já falou isso... Eu já procurei na internet alguns PDFs e achei também, alguns da UFPE falando sobre a passagem de tecnologia do programa e outros da própria FAB mencionando o AH-2 Sabre como programa HA-X.

NaScImEnTToBR,

É óbvio que ele vai falar bem! Procure se alguma vez os militares (EB, FAB e MB) já falaram que alguma das aquisições foi entubada goela abaixo. Esse é ponto! Os militares querem ficar longe de polêmicas. Certo? Errado? Não sei!

No mais recente episódio envolvendo o candidato Lula e os militares, o recado foi claro: "vamos respeitar o resultado das eleições, esqueça da gente". Se a compra foi política, que os políticos expliquem por ela. Daí você percebe que os caras querem distância dessas polêmicas. Afinal, que força eles teriam nesse embate?

Essa teoria não cola, militares sempre interferiram na nossa política e cagaram regra desde 1889. Reclamaram muito no FX-2 e com razão e tiveram força pra negar o presidente da República, negar o Min da Defesa seria mais fácil ainda. O Rinaldo Nery por exemplo afirmou que o AH-2 Sabre foi empurrado pra FAB, mas quando apresentado sobre o HA-X não respondeu mais. Não é por não querer entrar em polêmica mas falta de transparência mesmo. Abraços e fique com Deus!

[FIGHTERCOM]

gabriel219,

Na vida é assim, meu jovem! Não dá para ficar comprando todas as brigas. Algumas imposições você aceita e outras "bate o pé".

Sabemos que uma força aérea não é formada somente com caças. Mas qual vetor era mais importante para a FAB naquele momento? Sabendo disso, o comando deve ter avaliado que valia o risco de se impor no caso dos caças (que curiosamente não foi escolhido naquela gestão! Retaliação por parte do presidente?!) e deixou passar os Mi-35. Afinal, se ele não der certo, são só 12 unidades mesmo. Um baixa no futuro teria pouco impacto na força. Agora no FX-2, lembre-se que estávamos almejando 120 unidades.

Abraços,

Wesley

Na vida não, no Brasil é!

Na Colômbia eles fazem reuniões explicando com dados, no EUA, UK, França, Rússia, Índia e por ai vai. Em todo país sério é assim, mas só aqui é assim porque é o que vocês aceitam.

E não são simplesmente 12 aeronaves, são milhões de dólares gasto na aquisição, outros milhares em treinamento, mais milhões em armamento, milhões de reais na construção e treinamento na IAS, centenas de famílias desempregadas e assim vai, fora a debandada de um Esquadrão inteiro, que vai muito além dos pilotos, gasto na construção da infraestrutura e alocamento do Poti para Porto Velho. Estamos falando de um projeto de ao menos três centenas de milhões de reais jogados no lixo. Isso sem considerar os custos operacionais durante toda a vida do Sabre, além dos custos de munição e entre outros. Não estamos falando de fuzis, uniformes ou coletes balísticos.

Se a FAB pensou nisso de "são só 12 helicópteros mesmo", ela está tão errada quanto quem teve a ideia de trazer os Sabres, supostamente contra a vontade da FAB.

Tudo isso é jogado fora por quê? Porque sim!

gabriel219,

Em compra de armamentos não existe essa lisura que você está imaginando. Em algum ponto do processo vai haver alguma "contaminação". E mais, EUA, UK, França, Rússia e Índia não são exemplos de seriedade e transparência. E reuniões são apenas reuniões, infelizmente.

Já que citaste a Colômbia. Veja o caso do programa de aquisição de caças (que morreu ). Acha que não rolou pressão pela escolha do F-16?! Não sejamos inocentes.

Sobre os investimentos com o Mi-35. Isso daí é troco de pinga perto do que esse país perde por ano. Duvida? Se esse assunto fosse tão relevante algum senador ou deputado já teria proposto alguma CPI. Randolfe Rodrigues tava louco atrás de uma esses dias, mas parece que ele achou uma treta no MEC . Isso daí é muito $$$? Claro! Pra nós, não para quem governa esse país.


Abraços,

Wesley

[gabriel219]

gabriel219,

Em compra de armamentos não existe essa lisura que você está imaginando. Em algum ponto do processo vai haver alguma "contaminação". E mais, EUA, UK, França, Rússia e Índia não são exemplos de seriedade e transparência. E reuniões são apenas reuniões, infelizmente.

Já que citaste a Colômbia. Veja o caso do programa de aquisição de caças (que morreu ). Acha que não rolou pressão pela escolha do F-16?! Não sejamos inocentes.

Sobre os investimentos com o Mi-35. Isso daí é troco de pinga perto do que esse país perde por ano. Duvida? Se esse assunto fosse tão relevante algum senador ou deputado já teria proposto alguma CPI. Randolfe Rodrigues tava louco atrás de uma esses dias, mas parece que ele achou uma treta no MEC . Isso daí é muito $$$? Claro! Pra nós, não para quem governa esse país.


Abraços,

Wesley

Fighter, talvez eu não tenha sido claro, mas vou tentar ser: não estou falando da compra em si, estou falando da decisão da FAB em jogar fora um equipamento dito por ela mesmo ser excelente e que os problemas logísticos haviam sido resolvidos.

Eu não tenho problemas quanto a escolha do Scorpene, afinal nos deram a tecnologia do casco de um submarino nuclear, coisa que só teríamos com os Russos, o único problema é quanto a não ter AIP, que é algo que sinto falta em nossos SSKs; não tenho problema com a escolha do Caracal, que pra mim é melhor e mais versátil do que o Black Hawk, apesar de eu preferir o Merlin; e não tenho problema com o Sabre, apesar de eu preferir eles no EB. Como objeto de compra, pra mim não há o que se discutir, ganha quem oferecer a melhor oferta e não o equipamento.

A treta minha é o que ocorre justamente com o Sabre e está claríssimo que a FAB está desativando por nojinho e por querer Pavehawk, sendo que em nada tem a ver com supostos problemas logísticos ou custo da grande revisão. Os exemplos do Scorpene e do Caracal mostram que as FFAA daqui estão nem ai pra equipamento sendo entubado e talvez o problema quanto as Rafales fossem outro - que aliás muitos da própria FAB o queriam, talvez aqui não tenha rolado pela preferência publicamente sabida do Saito e o SH - o problema é de onde vem a intubação.

Então vamos usar a desculpa de que o dinheiro perdido nos Sabres é pequeno demais, então é de boas? Assim como no M113, Leopard 1A5 - compra e futura modernização - e agora no EE-9, MSS 1.2AC, MANSUP e por ai vai? Então quer dizer que isso é dinheiro de pinga para as FFAA, certo? Esquecendo o absurdo da frase, por que que o MD foi lá no Congresso pedir aumento do orçamento?

Se é troco de pinga, logo o MD tem orçamento o suficiente para a Defesa, já que permitem fazer várias aventuras com o dinheiro público, não é mesmo? Queria entender da lógica da FFAA chorar por dinheiro mas gastar em programas milionários que não trarão nenhum retorno é permitido.

Queria saber que critério é esse.

[FIGHTERCOM]

gabriel219,

Em compra de armamentos não existe essa lisura que você está imaginando. Em algum ponto do processo vai haver alguma "contaminação". E mais, EUA, UK, França, Rússia e Índia não são exemplos de seriedade e transparência. E reuniões são apenas reuniões, infelizmente.

Já que citaste a Colômbia. Veja o caso do programa de aquisição de caças (que morreu ). Acha que não rolou pressão pela escolha do F-16?! Não sejamos inocentes.

Sobre os investimentos com o Mi-35. Isso daí é troco de pinga perto do que esse país perde por ano. Duvida? Se esse assunto fosse tão relevante algum senador ou deputado já teria proposto alguma CPI. Randolfe Rodrigues tava louco atrás de uma esses dias, mas parece que ele achou uma treta no MEC . Isso daí é muito $$$? Claro! Pra nós, não para quem governa esse país.


Abraços,

Wesley

Fighter, talvez eu não tenha sido claro, mas vou tentar ser: não estou falando da compra em si, estou falando da decisão da FAB em jogar fora um equipamento dito por ela mesmo ser excelente e que os problemas logísticos haviam sido resolvidos.

Eu não tenho problemas quanto a escolha do Scorpene, afinal nos deram a tecnologia do casco de um submarino nuclear, coisa que só teríamos com os Russos, o único problema é quanto a não ter AIP, que é algo que sinto falta em nossos SSKs; não tenho problema com a escolha do Caracal, que pra mim é melhor e mais versátil do que o Black Hawk, apesar de eu preferir o Merlin; e não tenho problema com o Sabre, apesar de eu preferir eles no EB. Como objeto de compra, pra mim não há o que se discutir, ganha quem oferecer a melhor oferta e não o equipamento.

A treta minha é o que ocorre justamente com o Sabre e está claríssimo que a FAB está desativando por nojinho e por querer Pavehawk, sendo que em nada tem a ver com supostos problemas logísticos ou custo da grande revisão. Os exemplos do Scorpene e do Caracal mostram que as FFAA daqui estão nem ai pra equipamento sendo entubado e talvez o problema quanto as Rafales fossem outro - que aliás muitos da própria FAB o queriam, talvez aqui não tenha rolado pela preferência publicamente sabida do Saito e o SH - o problema é de onde vem a intubação.

Então vamos usar a desculpa de que o dinheiro perdido nos Sabres é pequeno demais, então é de boas? Assim como no M113, Leopard 1A5 - compra e futura modernização - e agora no EE-9, MSS 1.2AC, MANSUP e por ai vai? Então quer dizer que isso é dinheiro de pinga para as FFAA, certo? Esquecendo o absurdo da frase, por que que o MD foi lá no Congresso pedir aumento do orçamento?

Se é troco de pinga, logo o MD tem orçamento o suficiente para a Defesa, já que permitem fazer várias aventuras com o dinheiro público, não é mesmo? Queria entender da lógica da FFAA chorar por dinheiro mas gastar em programas milionários que não trarão nenhum retorno é permitido.

Queria saber que critério é esse.

Mas aí saímos da seara das compras políticas e entramos em outro problema, que é a gestão desses programas. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional bem que poderia questionar esse processo de baixa dos Mi-35 (não fez e dificilmente vai fazer). Enquanto isso, a oposição está preocupada com uma possível compra super faturada de Viagras. Aí fica complicado pedir seriedade só de uma parte, quando sabemos que quem deveria ajudar fiscalizar está imerso num carnaval.

Abraços,

Wesley

[gabriel219]

Mas aí saímos da seara das compras políticas e entramos em outro problema, que é a gestão desses programas. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional bem que poderia questionar esse processo de baixa dos Mi-35 (não fez e dificilmente vai fazer). Enquanto isso, a oposição está preocupada com uma possível compra super faturada de Viagras. Aí fica complicado pedir seriedade só de uma parte, quando sabemos que quem deveria ajudar fiscalizar está imerso num carnaval.

Abraços,

Wesley

Então, mas é justamente isso que estou dizendo, Wesley, é a gestão das compras e é o que ocorre com o Sabre hoje.

E se a FAB ou qualquer outra força é dependente de pedidos do Congresso para que sejam transparentes, então não estamos lhe dando com adultos nas forças. Qualquer serviço público tem que ser transparente por iniciativa própria desde que não sejam assuntos de caráter estratégicos, como sigilo militar, coisa que o Sabre está longe de ser.

Tem que ser de iniciativa da própria FAB, EB ou MB a transparência em seus programas e é por isso que as compras de equipamentos jamais deviam ficar com essas forças, precisam sempre ficar nas mãos do MD, com as Forças fazendo apenas os requisitos e enviando para o MD abrir licitação ou compra com dispensa sem que haja envolvimento daquela força na compra em si. Ai para com a palhaçada que é de despadronização e péssima gestão, pois o MD sofre muito mais pressão política do que as Forças em si.

[knigh7]

O Felipe Salles, na Live de hoje à noite, disse que ouviu da FAB que os AH-2 serão vendidos a (um dos ) nossos vizinhos que já operam a aeronave. Embora o Felipe não tenha especificado o comprador (talvez nem a FAB para ele), certamente é para a Força Aérea do Peru.

[FCarvalho]

O Felipe Salles, na Live de hoje à noite, disse que ouviu da FAB que os AH-2 serão vendidos a (um dos ) nossos vizinhos que já operam a aeronave. Embora o Felipe não tenha especificado o comprador (talvez nem a FAB para ele), certamente é para a Força Aérea do Peru.

Como eu disse outro dia sobre este assunto, não faz sentido tirarem os Mi-35 de operação se não fosse para vender os mesmos e conseguir uns trocados para mais Black Hawk, que é o fetiche fabiano na área de helos.
Não duvido que se faça exatamente isso em relação aos peruanos, que já operam, salvo engano, um pequeno número de Mi-35 por lá junto com os mais antigos Mi-24.
Falta saber que tipo de garantias a FAB terá para receber os recursos com tal venda, já que com os últimos cortes anunciados nos ministérios, como é de praxe, o pessoal da tesoura vai tentar colocar as mãos em qualquer centavo que entre na defesa com as desculpas de sempre.
A ver.

[FIGHTERCOM]

FAB não vai vender ou devolver seus helicópteros russos, mas sim estocá-los



https://aeroin.net/fab-nao-vai-vender-o ... stoca-los/

[gabriel219]

Se é pra não usar, melhor vender ou devolver. Vão ficar gastando em estoque de aeronave que não se usa?

[knigh7]

Esse site aí dá umas barrigadas maior que a média...
Tenho o pé atrás com ele.

[FIGHTERCOM]

Vídeo: Veja a chegada do Mi-35 Hind da FAB ao MUSAL

https://www.aeroflap.com.br/video-veja- ... -ao-musal/

[knigh7]

Vídeo: Veja a chegada do Mi-35 Hind da FAB ao MUSAL

https://www.aeroflap.com.br/video-veja- ... -ao-musal/

Ô loco, estão mandando pro museu. A AvEx não quis nem de graça...

[FIGHTERCOM]

Ô loco, estão mandando pro museu. A AvEx não quis nem de graça?

Sei não hein, mas acho que tem caroço nesse angu... Até agora não vimos um artigo sequer dos jornalistas entusiastas de equipamentos russos descendo o sarrafo na FAB por causa dessa baixa...

Abraços,

Wesley

[knigh7]

https://forcaaerea.com.br/musal-recebe- ... o-publico/

[Cassio]

Ótimo que um será preservado.