O EB testou o ALAC em 2017 e tu acha que não encomendou de novo, preferindo o AT-4 pra quê? Vai ficar tirando dinheiro do rabo pra colocar em produto não conforme só por que é nacional?FCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 24, 2022 12:21 pm No Brasil a imensa maioria das empresas de defesa ou trabalham com produtos duais ou são empresas que fornecem essencialmente para o mercado civil e, as vezes, vêm oportunidades de um ou mais de seus produtos poderem ser adaptados as demandas militares das ffaa's; assim, via de regra, possuem capacidade industrial pré instalada. A Gespi não é diferente.
O que ela não tem é uma linha de produção seriada dedicada para a ALAC simplesmente porque o EB não encomenda lotes maiores da mesma. Tudo é feito a conta gotas. Ninguém vai abrir linha de produção só para ela se não houver encomendas que justifiquem isso.
Se a ALAC entrega tudo que o EB quer não sei dizer, já que no site da empresa não há este tipo de informação, apenas os dados técnicos da arma, que são muito parecidos com as do AT-4, do qual ele deriva. Se é assim, então presume-se que ele atende no todo ou em partes os requisitos do exército para este tipo de arma. Houve uma encomenda de 150 unidades em 2016 por parte do EB, como lote piloto, entregue em 2017, e pelo que verifiquei na internet, nada depois disso.
Não duvido que a ALAC ainda esteja devendo aos AT-4 suecos, mas, sem que a empresa consiga vender mais unidades e com isso continuar desenvolvendo novas e melhoradas versões, comprar AT-4 segue sendo a regra. É mas simples, mais fácil, e talvez até mais caro, mas é o que temos para hoje.
A desculpa sua de que o ALAC não tem produção seriada simplesmente porque o EB não comprou é surreal! Você pode me afirmar que a Gespi está preparada para oferecer uma versão melhor do ALAC - que hoje tem desempenho de M72 de primeira geração, custando 4x mais - e produção seriada do mesmo? Tem? Se sim, coloque a fonte, não tente colocar certeza naquilo que você não faz ideia do que está falando.