Aliás, digo e repito, até tudo estar sacramentado e assinado, nada está decidido. Ademais, os políticos de lá não são diferentes dos de cá. No final, vai levar quem oferecer mais vantagens políticas e econômicas para o governo da hora e seus interesses. E este ano tem eleições por lá para presidência, e o candidato mais cotado, segundo dizem as pesquisas, não é exatamente um cara muito lá a favor do tema Defesa na Colômbia.
Enfim, se o MD aqui funcionar para alguma coisa além de servir de pau de escola entre o Planalto e o congresso, podemos negociar muitas coisas na área de defesa, C&T, indústria e comércio e outras tantas que já vem sendo gestadas há alguns anos e que é de interesse de ambos os países. Mas para isso é preciso tirar a bunda do sofá e fazer a coisa do jeito certo, mesmo que isso signifique peita os primos ricos. Afinal, estamos no nosso quintal, e quem deveria dar as cartas por aqui seríamos nós. Mas, como sempre tem mas...
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