Esquadrão de Transporte Aéreo - ETA
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- FCarvalho
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
Embraer ainda não desistiu do STOUT, avião híbrido descartado pela FAB
https://www.airway.com.br/embraer-ainda ... -pela-fab/
É possível dizer que a Embraer sabe que existe um nicho de mercado no qual o STOUT pode ser de interesse, e que se revela nas operações das dezenas de EMB-110 e EMB-120 no mundo, principalmente nos USA. Mercado esse com poucos ou nenhum concorrentes, ou novidades.
O pessoal da DESAER, que não é bobo e nem nada, percebeu isso e se lançou com o seu ATL-100. São aviões com ligeiras diferenças de peso e desempenho, mas que no geral cabem na mesma categoria, e que podem, de certa forma, concorrer pelo mesmo mercado onde hoje estão os Cessna Caravan\Gran Caravan, Twin Otter, Let 410 e agora o Sky Courrier da Cessna.
Na América Latina existe espaço de sobra onde operam estes aviões - militar e civil - principalmente porque em sua grande maioria são aviões já bastante antigos e muito voados e que irão precisar de substituição durante esta e a próxima década. Uma oportunidade ímpar que pode ser aproveitada por quem souber atender suas necessidades. E o STOUT pode ser uma das alternativas.
A saber de que forma a Embraer irá compor um novo time de investimento de risco para tirar o seu projeto do papel, ou do computador. E quanto ela realmente está disposta a colocar de recursos próprios nele sem ter o abits prévio da FAB enquanto cliente primária do avião.
No Brasil, pelo que se fala na imprensa especializada em aviação civil\comercial, o ATL-100 atraiu a atenção de empresas de vários tamanhos aqui e fora. Se este interesse irá se transformar em encomendas e uma linha de produção ativa, veremos. Mas quero crer que se o projeto chegou até aqui é porque há motivos sólidos e críveis para isso.
Enfim, a FAB terá que substituir seus C-95 e C-97 até 2035. Este é o limite da vida útil das aeronaves modernizadas no planejamento. Mas como papel aceita qualquer coisa...
https://www.airway.com.br/embraer-ainda ... -pela-fab/
É possível dizer que a Embraer sabe que existe um nicho de mercado no qual o STOUT pode ser de interesse, e que se revela nas operações das dezenas de EMB-110 e EMB-120 no mundo, principalmente nos USA. Mercado esse com poucos ou nenhum concorrentes, ou novidades.
O pessoal da DESAER, que não é bobo e nem nada, percebeu isso e se lançou com o seu ATL-100. São aviões com ligeiras diferenças de peso e desempenho, mas que no geral cabem na mesma categoria, e que podem, de certa forma, concorrer pelo mesmo mercado onde hoje estão os Cessna Caravan\Gran Caravan, Twin Otter, Let 410 e agora o Sky Courrier da Cessna.
Na América Latina existe espaço de sobra onde operam estes aviões - militar e civil - principalmente porque em sua grande maioria são aviões já bastante antigos e muito voados e que irão precisar de substituição durante esta e a próxima década. Uma oportunidade ímpar que pode ser aproveitada por quem souber atender suas necessidades. E o STOUT pode ser uma das alternativas.
A saber de que forma a Embraer irá compor um novo time de investimento de risco para tirar o seu projeto do papel, ou do computador. E quanto ela realmente está disposta a colocar de recursos próprios nele sem ter o abits prévio da FAB enquanto cliente primária do avião.
No Brasil, pelo que se fala na imprensa especializada em aviação civil\comercial, o ATL-100 atraiu a atenção de empresas de vários tamanhos aqui e fora. Se este interesse irá se transformar em encomendas e uma linha de produção ativa, veremos. Mas quero crer que se o projeto chegou até aqui é porque há motivos sólidos e críveis para isso.
Enfim, a FAB terá que substituir seus C-95 e C-97 até 2035. Este é o limite da vida útil das aeronaves modernizadas no planejamento. Mas como papel aceita qualquer coisa...
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- FCarvalho
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
Moderação, sugestão de mudança do nome do tópico para ficar mais limpo: Embraer STOUT
grato
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- FCarvalho
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
Com os valores de venda por unidade do ATL-100 supostamente rondando a casa dos US 5,5 milhões, e sendo o STOUT uma proposta de um avião pouco maior que o proposto pela Desaer, o custo unitário dele já poderia ser estimado neste momento pela Embraer
E se sim, quanto um avião na categoria dele (EMB-120 Brasília\30 pax) pode valer a fim de ter custos competitivos com eventuais competidores na mesma linha de mercado
@Cassio essa é para ti.
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
Hôme, tu criaste o tópico, basta editares o título do post original e passa a valer para os seguintes a este.
FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 14, 2022 11:28 am Com os valores de venda por unidade do ATL-100 supostamente rondando a casa dos US 5,5 milhões, e sendo o STOUT uma proposta de um avião pouco maior que o proposto pela Desaer, o custo unitário dele já poderia ser estimado neste momento pela Embraer
E se sim, quanto um avião na categoria dele (EMB-120 Brasília\30 pax) pode valer a fim de ter custos competitivos com eventuais competidores na mesma linha de mercado
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A primeira pergunta a ser feita seria: QUAL MERCADO? Não sei se notaste mas estamos ainda no começo de uma tremenda borrasca na Economia mundial, e que vai durar ANOS! Talvez esta década inteira...
Quem vai ter orçamento para bancar isso? A faca vai pegar especialmente nos orçamentos militares (pelo menos de quem não está em guerra) e talvez ainda pior nas empresas de Aviação Comercial e Regional, o que nos leva à própria Indústria Aeronáutica, que vai ter mais é que ir tocando com o que tem, de repente irem dando uma melhoradinha aqui e ali e olhe lá.
Basta olhares os gráficos, as ações da EMBRAER e AIRBUS (e até LM, por enquanto, já que vive principalmente de contratos militares, logo, ou os EUA acham uma boa sarna pra se coçar ou ela entra em parafuso) ainda (AINDA) estão razoavelmente saudáveis mas em queda lenta e constante, enquanto que as da BOEING já se aproximam do preço de quando a crise do 737 cruzou com o Coronga Day, ou seja, não falta muito para que algo bem ruim lhe aconteça.
Quem vai sair torrando reservas preciosas (que podem fazer toda a diferença do mundo entre permanecerem abertas ou irem pro default) em novidades? Vão é seguir tocando com o que têm até a tempestade passar (e repito, pode durar anos ou até esta ser uma década inteira perdida).
Quem vai ter orçamento para bancar isso? A faca vai pegar especialmente nos orçamentos militares (pelo menos de quem não está em guerra) e talvez ainda pior nas empresas de Aviação Comercial e Regional, o que nos leva à própria Indústria Aeronáutica, que vai ter mais é que ir tocando com o que tem, de repente irem dando uma melhoradinha aqui e ali e olhe lá.
Basta olhares os gráficos, as ações da EMBRAER e AIRBUS (e até LM, por enquanto, já que vive principalmente de contratos militares, logo, ou os EUA acham uma boa sarna pra se coçar ou ela entra em parafuso) ainda (AINDA) estão razoavelmente saudáveis mas em queda lenta e constante, enquanto que as da BOEING já se aproximam do preço de quando a crise do 737 cruzou com o Coronga Day, ou seja, não falta muito para que algo bem ruim lhe aconteça.
Quem vai sair torrando reservas preciosas (que podem fazer toda a diferença do mundo entre permanecerem abertas ou irem pro default) em novidades? Vão é seguir tocando com o que têm até a tempestade passar (e repito, pode durar anos ou até esta ser uma década inteira perdida).
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
Edita o primeiro post do tópico!
Paz entre Nós, Guerra aos senhores!
- FCarvalho
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
A priori o projeto do STOUT é ou foi direcionado para a FAB e sua demanda por substituir em no máximo dez anos a frota de C-95\97\98, que hoje ronda a casa da centena de unidades. Mesmo com a modernização dos Bandeco, a hora de trocar a guarda se aproxima inexoravelmente, e junto com ela, a possibilidade, também, de substituir estes mesmos vetores no mercado norte americano, principalmente, onde ainda são muito usados.Túlio escreveu: ↑Ter Jun 14, 2022 12:03 pmFCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 14, 2022 11:28 am Com os valores de venda por unidade do ATL-100 supostamente rondando a casa dos US 5,5 milhões, e sendo o STOUT uma proposta de um avião pouco maior que o proposto pela Desaer, o custo unitário dele já poderia ser estimado neste momento pela Embraer
E se sim, quanto um avião na categoria dele (EMB-120 Brasília\30 pax) pode valer a fim de ter custos competitivos com eventuais competidores na mesma linha de mercado
@Cassio essa é para ti.A primeira pergunta a ser feita seria: QUAL MERCADO? Não sei se notaste mas estamos ainda no começo de uma tremenda borrasca na Economia mundial, e que vai durar ANOS! Talvez esta década inteira...
Quem vai ter orçamento para bancar isso? A faca vai pegar especialmente nos orçamentos militares (pelo menos de quem não está em guerra) e talvez ainda pior nas empresas de Aviação Comercial e Regional, o que nos leva à própria Indústria Aeronáutica, que vai ter mais é que ir tocando com o que tem, de repente irem dando uma melhoradinha aqui e ali e olhe lá.
Basta olhares os gráficos, as ações da EMBRAER e AIRBUS (e até LM, por enquanto, já que vive principalmente de contratos militares, logo, ou os EUA acham uma boa sarna pra se coçar ou ela entra em parafuso) ainda (AINDA) estão razoavelmente saudáveis mas em queda lenta e constante, enquanto que as da BOEING já se aproximam do preço de quando a crise do 737 cruzou com o Coronga Day, ou seja, não falta muito para que algo bem ruim lhe aconteça.
Quem vai sair torrando reservas preciosas (que podem fazer toda a diferença do mundo entre permanecerem abertas ou irem pro default) em novidades? Vão é seguir tocando com o que têm até a tempestade passar (e repito, pode durar anos ou até esta ser uma década inteira perdida).
Diria que é uma aposta de longo prazo, já que aqui na América do Sul as frotas de Caravan, Twin Otter, Let e outros do mesmo segmento estão com muitas horas contatadas e não possuem, via de regra, nenhum programa de melhoria para si. Ou seja, a solução para eles continua sendo, por hora, comprar mais do mesmo, só que novos a um preço pouco atrativo dado o retorno oferecido, o que pode não ser, entrementes, o desejável para as muitas forças aéreas latino americanas que usam massivamente estes modelos para emprego geral de transporte e principalmente para missões complementares, como chamam ACISO e MMI no Brasil.
Por hora, o que a Embraer está tentando fazer é o de praxe: identificar mercados potenciais, fora da FAB, e ver até onde e como estes mercados podem, e querem, absorver um novo projeto que substituta com vantagens os atuais modelos que se dispõe. Do ponto de vista militar, como expus acima, existe um mercado próprio em que o STOUT pode ser aproveitado, mas que depende essencialmente da capacidade, e da vontade, dos Estados latino americanos em prover esta solução para suas forças aéreas ao longo desta década, ou provisionar isto para o começo da próxima. Este é o time que a Embraer tem para saber se segue com o desenvolvimento buscando parcerias de risco para ele no mercado internacional, ou se deixa para mais o final dos anos 2020 para tomar uma decisão e focar na entrega desta solução quando a FAB resolver que não dá mais para sustentar a frota atual, seja por questões de economicidade ou operacionais. O que só deve acontecer, enquanto tomada de decisão, no final desta década, a fim de que a solução aventada possa começar a entrar nas linhas de voo no mínimo a partir de 2032.
Até lá, espera-se que a FAB tenha resolvido os seus muitos problemas de limitação orçamentária em investimento e pagamento de dívidas com o Gripen E e o KC-390 a fim de ter um alívio para prover outras necessidades que se impõe com relação aos demais vetores que possui hoje. Mas isso só o tempo irá dizer se vai funcionar, ou não.
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Re: Projeto CL-X Embraer e FAB / Nova aeronave de transporte da FAB
Custo é custo, preço é preço.FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 14, 2022 11:28 am Com os valores de venda por unidade do ATL-100 supostamente rondando a casa dos US 5,5 milhões, e sendo o STOUT uma proposta de um avião pouco maior que o proposto pela Desaer, o custo unitário dele já poderia ser estimado neste momento pela Embraer
E se sim, quanto um avião na categoria dele (EMB-120 Brasília\30 pax) pode valer a fim de ter custos competitivos com eventuais competidores na mesma linha de mercado
@Cassio essa é para ti.
Preço deverá ser fixado com base no valor que a aeronave entrega. Se tiver diferenciais competitivos que agreguem valor aos olhos do cliente, então ele dpoderá ter um preço até superior aos concorrentes. Mas isso ainda é cedo, pois o projeto nem existe ainda. Porém a Embraer não costuma colocar no mercado mais do mesmo, sempre se vem com inovações e diferenciais competitivos em relação ao que é oferecido pelos concorrentes.
Já o custo é um métrica interna e não se divulga.
A Embraer tem ferramentas para estipular os custos de um novo projeto, tanto os custos para se desenvolver, quanto os custos para se produzir. Com certeza já fizeram as primeiras estimativas, mas estas ainda será constantemente revistas com o avançar do projeto, se realmente avançar.
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Re: Embraer STOUT
Dado que a FAB precisará começar a substituir os seus Bandeirante, Brasília e Caravan em no máximo 10 anos, isso é líquido e certo, pode-se dizer que a Embraer tem mais ou menos até 2027 para poder formalmente decidir se vai ou não colocar esse caro para andar, tendo em mente que um projeto desse porte leva no mínimo 5 anos para ficar pronto para ser entregue aos clientes em potencial.
Assim, se nos próximos cinco anos não surgirem novidades que possam trazer ao STOUT diferenças que o tornem atrativo ao mercado, e à FAB, mesmo sendo mais caro que a concorrência, pode se dizer que o projeto não sairá do papel tão cedo. Ou mesmo que sairá.
Por enquanto a única diferença real proposta que vejo no modelo é a propulsão elétrica, e paramos por aí. No mais, o avião apresenta-se tão convencional quanto os demais. E neste aspecto, o que pode diferenciá-lo dos demais são suas características de operação, que por si, devem ser muito superiores aos modelos concorrentes, e ainda conseguir oferecer junto baixo custo com isso. Um desafio e tanto.
Assim, se nos próximos cinco anos não surgirem novidades que possam trazer ao STOUT diferenças que o tornem atrativo ao mercado, e à FAB, mesmo sendo mais caro que a concorrência, pode se dizer que o projeto não sairá do papel tão cedo. Ou mesmo que sairá.
Por enquanto a única diferença real proposta que vejo no modelo é a propulsão elétrica, e paramos por aí. No mais, o avião apresenta-se tão convencional quanto os demais. E neste aspecto, o que pode diferenciá-lo dos demais são suas características de operação, que por si, devem ser muito superiores aos modelos concorrentes, e ainda conseguir oferecer junto baixo custo com isso. Um desafio e tanto.
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Re: Embraer STOUT
E meses depois do último post aqui, com a nova gestão, será que o STOUT sai mesmo do papel
Quais as chances reais disso acontecer, já que a FAB está fora do projeto
Quais as chances reais disso acontecer, já que a FAB está fora do projeto
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Re: Embraer STOUT
Meus prezados
Cessna SkyCourier poderá substituir o C-95 Bandeirante na FAB
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... a-fab.html
Cessna SkyCourier poderá substituir o C-95 Bandeirante na FAB
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- FCarvalho
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Re: Embraer STOUT
Fato 1. Nenhum dos três potenciais candidatos nacionais a substituto do C-95 estará operacional antes de 2030.
Fato 2. O Sky Courrier ainda não está totalmente operacional, e a Fedex por enquanto é o seu único e grande cliente. O tempo irá demonstrar se ele tem condições de conseguir mais clientes. O mercado norte americano é muito grande para este tipo de avião, mas para por aí. Exportações é algo que a Textron terá que lutar para conseguir, pois ele não é o único na categoria no mundo em desenvolvimento. E disputando o mercado.
Fato 3. A FAB não tem recursos, e não quer destinar o pouco que tem para novos projetos tipo "desenvolvimentista nacional". Esta fase acabou. O que se busca agora é focar na operacionalidade. A indústria tem que se virar com os políticos.
Fato 4. A saber se o atual governo irá bancar isso por conta própria. A ver o que as empresas nacionais podem fazer, ou não, em relação a isto. O BNDES está cotado, de novo, para bancar projetos lá fora a título de cooperação internacional. Se ele pode dar dinheiro para os 'cumpanheiros' lá fora, também poderia promover a indústria nacional, que sempre foi o seu dever de casa basilar.
Fato 5. Os Bandeirante, Brasília e Caravan ainda duram mais uns anos antes de ter iniciada a sua substituição, após a modernização daqueles. Os dois últimos seguem do jeito que estão, sendo mantidos com suas manutenções de praxe. Aviões muito bons, baratos, simples de operar, e com larga margem de apoio logístico. Não serão um problema para serem mantidos no médio e longo prazo.
Fato 2. O Sky Courrier ainda não está totalmente operacional, e a Fedex por enquanto é o seu único e grande cliente. O tempo irá demonstrar se ele tem condições de conseguir mais clientes. O mercado norte americano é muito grande para este tipo de avião, mas para por aí. Exportações é algo que a Textron terá que lutar para conseguir, pois ele não é o único na categoria no mundo em desenvolvimento. E disputando o mercado.
Fato 3. A FAB não tem recursos, e não quer destinar o pouco que tem para novos projetos tipo "desenvolvimentista nacional". Esta fase acabou. O que se busca agora é focar na operacionalidade. A indústria tem que se virar com os políticos.
Fato 4. A saber se o atual governo irá bancar isso por conta própria. A ver o que as empresas nacionais podem fazer, ou não, em relação a isto. O BNDES está cotado, de novo, para bancar projetos lá fora a título de cooperação internacional. Se ele pode dar dinheiro para os 'cumpanheiros' lá fora, também poderia promover a indústria nacional, que sempre foi o seu dever de casa basilar.
Fato 5. Os Bandeirante, Brasília e Caravan ainda duram mais uns anos antes de ter iniciada a sua substituição, após a modernização daqueles. Os dois últimos seguem do jeito que estão, sendo mantidos com suas manutenções de praxe. Aviões muito bons, baratos, simples de operar, e com larga margem de apoio logístico. Não serão um problema para serem mantidos no médio e longo prazo.
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Re: Embraer STOUT
Pelo que foi exposto pelo MD e pela FAB naquele comunicado citando as prioridades, o STOUT morreu! Melhor virá essa página.
Abraços,
Wesley
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"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Embraer STOUT
A FAB aprendeu a lição , que pra desenvolver tem que ter muita grana , outra coisa ; o SKY courier foi projetado para ser de baixo custo sua operação e aquisição !
O KC-390 foi desenvolvido a um alto custo que está sugando os poucos recursos da FAB , o Stout em sua apresentação emprega muita tecnologia de ponta , a FAB vai ter grana pra mais um desenvolvimento ? É muito mais vantajoso adquirir um avião pronto emprego de baixo custo e suprir as necessidades para tarefas básicas. Foi pra isso que o bandeco foi desenvolvido! Quem sabendo futuro próximo a FAB faça parte do desenvolvimento do Stout.
O KC-390 foi desenvolvido a um alto custo que está sugando os poucos recursos da FAB , o Stout em sua apresentação emprega muita tecnologia de ponta , a FAB vai ter grana pra mais um desenvolvimento ? É muito mais vantajoso adquirir um avião pronto emprego de baixo custo e suprir as necessidades para tarefas básicas. Foi pra isso que o bandeco foi desenvolvido! Quem sabendo futuro próximo a FAB faça parte do desenvolvimento do Stout.
Gogogas !
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Re: Embraer STOUT
FIGHTERCOM escreveu: ↑Qua Jan 25, 2023 8:34 am Pelo que foi exposto pelo MD e pela FAB naquele comunicado citando as prioridades, o STOUT morreu! Melhor virá essa página.
Abraços,
Wesley
gogogas escreveu: ↑Qua Jan 25, 2023 11:44 am A FAB aprendeu a lição , que pra desenvolver tem que ter muita grana , outra coisa ; o SKY courier foi projetado para ser de baixo custo sua operação e aquisição !
O KC-390 foi desenvolvido a um alto custo que está sugando os poucos recursos da FAB , o Stout em sua apresentação emprega muita tecnologia de ponta , a FAB vai ter grana pra mais um desenvolvimento ? É muito mais vantajoso adquirir um avião pronto emprego de baixo custo e suprir as necessidades para tarefas básicas. Foi pra isso que o bandeco foi desenvolvido! Quem sabendo futuro próximo a FAB faça parte do desenvolvimento do Stout.
E quem tem A CANETA, "aprendeu a lição" também? Tipo trocar ISTO (mais do mesmo, século XX com umas firulas do XXI: lembra muito um TWIN OTTER recauchutado)
Por ISTO (século XXI puro-sangue, DNA militar):
O horizonte é 2030 ou até depois (lembrar, os ianques continuam a usar KING AIR, ainda mais véio que o Bandeco; não deveriam já estar encomendando enxames de Sky Courier?); e comparar:
Porta de carga traseira (principalmente carga) e lateral (principalmente pessoas) vs apenas porta lateral alargada (carga e pessoas);
Propulsão híbrida vs convencional (o GF tenta assumir posição de destaque em ESG, e compras militares são essencialmente POLÍTICAS, servem a uma agenda específica, no caso a "ambiental");
Foco no ambiente Amazônico vs foco "genérico".
Notar ainda, o "hôme da bic" (deve ser Montblanc atualmente ) é o mesmo que engambelou os almirantes sobre a conservação da "prestigiosa" lata véia cancerígena e com isso conseguiu botar um SSN no menu, além de ser admirador da EMBRAER. BTW, não levo muita fé na permanência do aparente CAJUZINHO 2.0 e muito menos na do atual MINDEF...
Por ISTO (século XXI puro-sangue, DNA militar):
O horizonte é 2030 ou até depois (lembrar, os ianques continuam a usar KING AIR, ainda mais véio que o Bandeco; não deveriam já estar encomendando enxames de Sky Courier?); e comparar:
Porta de carga traseira (principalmente carga) e lateral (principalmente pessoas) vs apenas porta lateral alargada (carga e pessoas);
Propulsão híbrida vs convencional (o GF tenta assumir posição de destaque em ESG, e compras militares são essencialmente POLÍTICAS, servem a uma agenda específica, no caso a "ambiental");
Foco no ambiente Amazônico vs foco "genérico".
Notar ainda, o "hôme da bic" (deve ser Montblanc atualmente ) é o mesmo que engambelou os almirantes sobre a conservação da "prestigiosa" lata véia cancerígena e com isso conseguiu botar um SSN no menu, além de ser admirador da EMBRAER. BTW, não levo muita fé na permanência do aparente CAJUZINHO 2.0 e muito menos na do atual MINDEF...
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