Continua não provando nada do que afirmou no comentário anterior. Agora veio com outras falsas inferências e saltos lógicos. Todos tirados do samba do FABiano doido que vai sonha com Pavehawk e acorda com H-60L...osolamaalua escreveu: ↑Sáb Abr 02, 2022 8:10 pm Algum representante de empresas de armas vai falar mal de seus produtos? Não vou falar o valor exato, mas com uma hora de voo de AH2, você voa com 2 F5 e ainda sobra troco. Sinto muito mas não compensa. Acho que tenhamos que ter esse tipo de helicóptero para manter doutrina, mas infelizmente não com esse equipamento. Todos que acompanham esse fórum sabem que foram comprados como compensação comercial da venda de carnes a Rússia. Tem muitas qualidades, mas imagina com esse monte de embargos como ficará para receber peças desse e qualquer outro material.
Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Mas no caso do documento, não falo sobre o Mi-35 em si mas como o custo até mesmo do AH-1Z, que ainda é mais barato que o AH-64, são altíssimos, coisa que o rapaz ai quis sugerir que seria melhor operar outros vetores ao invés do Mi-35, pois esse custa demais.knigh7 escreveu: ↑Sáb Abr 02, 2022 10:17 pm E com certeza o custo da hora-voo do AH-1Z deve ser mais caro que o do F-5...Acho que até meu carro deve ser mais caro de manter que os Mitingas.
Interessante o documento que vc postou, Gabriel.
Sobre custos relacionados ao O&S (ou seja, custo operacional aqui no Brasil), a análise da Rand apenas utilizou como comparação o Mil-Mi 17 com os helicópteros ocidentais da categoria dele (pág. 38 do documento). Com base nele não dá para estender o entendimento do Mi-35 com helis de ataque Ocidentais. E quanto custaria aqui para mantê-lo em comparação a outro Ocidentais com helicópteros que já operamos com muitos sistemas (como é o caso dos AH-11B da MB com o T129), menos ainda.
Há várias razões de eu preferi um AW249 e/ou Ka-52 ao Mi-35, nenhum deles é quanto ao custo operacional.
Porém, como já temos os Sabres, acho que nada mais justo é irem pro EB, ao menos para criar uma nova doutrina. Tem o AH-1Z do deserto, devem estar semi-novos, mas ai é criar uma outra cadeia logística, treinamento em dólar e entre outros, coisa que a FAB pode compartilhar com o EB e a rede de manutenção já está baseada aqui do Brasil.
O custo do Sabre indo pro EB é bem inferior e inclusive em tempo do que AH-1Z, mesmo vindo do deserto. Eu, senso sincero, queria os dois; sendo mais sincero ainda, queria Ka-52. O bixo tomou dois Manpads e continuou descendo foguete nos caras.
O EB de Sabre já estaria bom demais, ainda melhor se optasse pelo pacote da Elbit, que imagino ser o mesmo que ofereceram a Polônia, com direito a Spike LR/ER e até LAHAT, só que mais barato, já que os aviônicos já são da Elbit/AEL e os sistemas EO/IR do Mi-35 nosso são bem modernos, não necessitam de troca. Seria um vetor pra lá de capaz na AL.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Hora de voo de Blackhawk e Caracal, segundo a AvEx (em 2020):
http://www.ciavex.eb.mil.br/pegasus/peg ... igo004.png
Aliás, tais dados estão presentes neste interessante artigo sobre a viabilidade do uso de aeronaves de asas fixas pela AvEx, questão fortemente boicotada pela FAB: http://www.ciavex.eb.mil.br/pegasus/peg ... 004_ok.pdf
http://www.ciavex.eb.mil.br/pegasus/peg ... igo004.png
Aliás, tais dados estão presentes neste interessante artigo sobre a viabilidade do uso de aeronaves de asas fixas pela AvEx, questão fortemente boicotada pela FAB: http://www.ciavex.eb.mil.br/pegasus/peg ... 004_ok.pdf
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Olha, se o EB precisar de transportar 3 toneladas de material com aeronaves próprias, é uma falta da FAB, que deveria cumprir essa missão.
Eu sou favorável que o EB tenha aeronaves de asa fixa de porte pequeno, para cumprir missões de ligação, assim como ocorre com o US Army: para transportar 1 general, levar 2 militares, levar um soro antiofídico, para essas missões titica não precisa ficar enchedo o saco da USAF. Um dúzia de Grand Caravans (6 para a Amazônia)e 6 para as outras regiões do Brasil, já seriam o suficiente.
Portanto, não concordo que o EB tenha aeronaves como o Sherpa. Atividade para aeronaves desse porte deve ser de responsabilidade da FAB.
Eu sou favorável que o EB tenha aeronaves de asa fixa de porte pequeno, para cumprir missões de ligação, assim como ocorre com o US Army: para transportar 1 general, levar 2 militares, levar um soro antiofídico, para essas missões titica não precisa ficar enchedo o saco da USAF. Um dúzia de Grand Caravans (6 para a Amazônia)e 6 para as outras regiões do Brasil, já seriam o suficiente.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
knigh7 escreveu: ↑Seg Abr 04, 2022 12:24 am Olha, se o EB precisar de transportar 3 toneladas de material com aeronaves próprias, é uma falta da FAB, que deveria cumprir essa missão.
Eu sou favorável que o EB tenha aeronaves de asa fixa de porte pequeno, para cumprir missões de ligação, assim como ocorre com o US Army: para transportar 1 general, levar 2 militares, levar um soro antiofídico, para essas missões titica não precisa ficar enchedo o saco da USAF. Um dúzia de Grand Caravans (6 para a Amazônia)e 6 para as outras regiões do Brasil, já seriam o suficiente.
Portanto, não concordo que o EB tenha aeronaves como o Sherpa. Atividade para aeronaves desse porte deve ser de responsabilidade da FAB.
Tenho dúvidas aí, a começar pela imensa diferença entre as Missões do US Army e do EB: eles atuam no mundo todo (o Army só pode atuar internamente com um monte de bênçãos de políticos) menos em casa, enquanto aqui é o contrário; se precisarem levar essas 3 t a uns 1000 km eles têm uma batelada de Chinook (sem mencionar que ainda há uns C-27, C-212 e Huron para levar meia dúzia de pés-de-poeira e alguma maquinaria para algum cafundó além do alcance dos helis, pois OG eles levam nos jatos executivos que também têm), aqui nem pra remédio; e eles não têm PEF nos confins de onde o judas perdeu as botas pra abastecer periodicamente, as forças que mantinham em pontos mais isolados (no Afeganistão, p ex) eram supridas por helis que ficavam baseados bem mais perto do que um PEF de uma Base Aérea aqui.
Não sou fã do Sherpa nem nada mas me parecem necessários aqui.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
O US Army tem presença em mais de 40 países. Quem faz o abastecimento deles é a USAF. O US Army tem apenas 7 C-27 Spartan e 5 CASA-212. Nem seu porque vc citou. Isso é absolutamente irrisório. Ele tem aeronaves de asa fixa de transporte executivo e de menor porte para cumprir missões de ligação, o mesmo que eu defendo para o EB.Túlio escreveu: ↑Ter Abr 05, 2022 6:50 pmknigh7 escreveu: ↑Seg Abr 04, 2022 12:24 am Olha, se o EB precisar de transportar 3 toneladas de material com aeronaves próprias, é uma falta da FAB, que deveria cumprir essa missão.
Eu sou favorável que o EB tenha aeronaves de asa fixa de porte pequeno, para cumprir missões de ligação, assim como ocorre com o US Army: para transportar 1 general, levar 2 militares, levar um soro antiofídico, para essas missões titica não precisa ficar enchedo o saco da USAF. Um dúzia de Grand Caravans (6 para a Amazônia)e 6 para as outras regiões do Brasil, já seriam o suficiente.
Portanto, não concordo que o EB tenha aeronaves como o Sherpa. Atividade para aeronaves desse porte deve ser de responsabilidade da FAB.Tenho dúvidas aí, a começar pela imensa diferença entre as Missões do US Army e do EB: eles atuam no mundo todo (o Army só pode atuar internamente com um monte de bênçãos de políticos) menos em casa, enquanto aqui é o contrário; se precisarem levar essas 3 t a uns 1000 km eles têm uma batelada de Chinook (sem mencionar que ainda há uns C-27, C-212 e Huron para levar meia dúzia de pés-de-poeira e alguma maquinaria para algum cafundó além do alcance dos helis, pois OG eles levam nos jatos executivos que também têm), aqui nem pra remédio; e eles não têm PEF nos confins de onde o judas perdeu as botas pra abastecer periodicamente, as forças que mantinham em pontos mais isolados (no Afeganistão, p ex) eram supridas por helis que ficavam baseados bem mais perto do que um PEF de uma Base Aérea aqui.
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Eu expliquei mais sobre o que eu defendo para o EB em reposta ao Carvalho ontem no tópico da AvEx.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Nem tinha visto lá, de fato é uma posição razoável.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Comentários de um senhor chamado Marechal V feitos em 2015. Link: https://webkits.hoop.la/topic/mil-mi-35 ... 7310093067post escreveu: O Mil Mi-35M É uma aeronave Ímpar no inventário desta força, constituindo o único vetor de asas rotativas dedicado ao ataque presente nas Armas nacionais. Derivado do Mi-24, sendo deste a última atualização, exibe uma folha de combate extensa ao redor do mundo, e um grande número de operadores. De sucesso inegável, dotado de robustez legendária, tornou-se um verdadeiro sinônimo de helicóptero de ataque pelo mundo todo.
O contrato para aquisição dos helicópteros foi firmado em 2008 e as aeronaves começaram a chegar ao Brasil a partir de abril de 2010, precisamente no dia 17, em lotes de três aeronaves, sendo entregues nove delas até o presente momento, sendo aguardada para breve a entrega do último lote.
Os helicópteros foram entregues em voos diretos através da companhia cargueira Volga-Dnepr em aeronaves AN-124, que vem a ser o 2º maior avião cargueiro em operação no mundo, na Base Aérea de Porto Velho, lar do 2º Esquadrão do 8º Grupo de aviação, Esquadrão Poti.
O Esquadrão Poti conta com 29 pilotos habilitados, hoje. Os primeiros pilotos aptos a operar o AH-2 Sabre finalizaram o curso em solo brasileiro nas novas aeronaves do Esquadrão assim que estas chegaram. A partir disso, passaram a lapidar todo o envelope operacional do vetor a ponto de se ter feito lançamentos de armas anti-carro guiadas, uso de FLIR e NVG, em campanhas de tiro realizadas em Cachimbo, bem como na Restinga de Marambaia. Nestes exercícios foi possível notar a precisão dos sistemas de armas da aeronave, responsáveis pela pontaria excepcional do vetor, eficiente em 100% dos lançamentos com mísseis, foguetes e acertos com os disparos efetuados pelos canhões geminados. No exercício Zarabatana IV o Mi-35M exibiu 100% de acertos! O seu último exercício envolveu o uso de NVG (Zarabatana V). Um detalhe curioso observado é o costume por parte dos membros do Esquadrão Poti de utilizar o compartimento de assalto como um espaço para transporte de carga ligeira nos deslocamentos do Esquadrão.
O Mi-35M, em que pese o seu alto grau de acertos devido ao computador balístico, exige da sua tripulação uma pilotagem cuidadosa. Não é algo surpreendente, pois é um helicóptero grande, com enorme reserva de potência (algo que agrada em demasia aos pilotos) e dotado de um cubo de rotor semi-rígido, o que impõe uma dinâmica de voo diferente daquela experimentada nos Esquilos, para citar um exemplo. Tripulado por dois especialistas, piloto (1P, Primeiro Piloto) e POSA (Piloto Operador do Sistemas de Armas), dispostos em tandem em cabines separadas em degrau, com cockpits em formato de bolha, sendo a posição frontal reservada ao POSA, exige o Mi-35M extrema coordenação entre estes, dado o fato de que é o Primeiro Piloto aquele que sinaliza as condições ótimas da aeronave para os disparos ao POSA, que adquire os alvos, os enquadra e efetua os disparos. A pilotagem é possível de ser feita da posição do operador de sistemas de armas, todavia de maneira muito desconfortável devido aos comandos para disparo dos canhões. O ambiente dos pilotos é tomado por uma variedade de botões e disjuntores, além de mostradores digitais, distribuídos por painéis frontais e laterais. Os assentos são ajustáveis e para surpresa de muitos o uso de paraquedas é previsto para os tripulantes.
O cockpit do piloto(Foto 1 e 3) contém 2 MFD, o operador do canhão(Foto 2) possui um MFD acima do controle do canhão: Foto: Rostvertol/MIL.
Para os pilotos do Esquadrão Poti a aeronave representa um salto gigantesco, por óbvio. Antes equipado com helicópteros leves Esquilo, equipados quando muito para reconhecimento armado, agora voam em um poderoso gigante de 12 toneladas (10 toneladas de diferença), com rotor de cabeça semi-rígida. Um dado interessante é que helicópteros com cubos semi-rígidos são tidos como menos manobráveis e de fato é uma tática clássica o uso de “Hinds” em duplas, justamente para compensar a menor agilidade do vetor. Todavia, o antecessor do Mi-35M, o Mi-24, exibe vitórias contra outros helicópteros em combates pelo mundo, notadamente o AH-1J “Sea Cobra” da IRIAF, com dez vitórias alegadas contra seis do vetor fabricado nos EUA. Nesta guerra, o Mi-24 tem ainda um abate alegado contra um caça supersônico, que seria um F-4 Phantom II... O AH-2 tem se destacado pela operacionalidade e flexibilidade dentro da FAB. Participou do esquema de segurança da Conferência Rio + 20, da Copa das Confederações, da Operação Ágata 7 (guarda de fronteira) e está elencado para atuar durante a Copa do Mundo Fifa. Os pilotos não escondem o entusiasmo com a máquina, todavia, apesar de tanto sucesso surgiram alguns mitos sobre a atuação dos helicópteros russos no Brasil e o serviço de pós venda; não se sabe o motivo do aparecimento dessas lendas, todavia, fazemos bem discuti-las...
AH-2 Sabre taxiando. Foto: Agência Força Aérea – Sargento Rezende.
Motores
A aeronave é motorizada por duas turbinas Klimov VK-2500, quem vem a ser a versão aperfeiçoada da afamada RV-3117VMA-SB3. Exibindo a conhecida robustez desta família de motores, a série VK-2500 equipa também os helicópteros de ataque Mi-28 e Ka-50/52. A VK-2500 apresenta uma vida útil da ordem de 6.000 horas e as suas inspeções se dão no intervalo de 50, 100, 200, 1000 e 2000 horas. As inspeções até 200 horas deverão ser feitas no Brasil, e aquelas de 1000 horas ou mais dar-se-ão junto ao fabricante.
O vetor exibe uma considerável independência das equipes de solo. Homologado para operações entre temperaturas de +60º e -60º Celsius, conta com uma APU – Auxiliary Power Unity – modelo AI-9V. A APU fornece energia para que os compressores dêem a partida nos motores, além de alimentar os sistemas da aeronave. As baterias do helicóptero são capazes de iniciar a APU, desta maneira o Mi-35 reduz a necessidade de apoio de solo e facilita a dispersão e o deslocamento em regime de combate.
Conta como arma primária o canhão geminado Gryazev Shipunov Gsh-23L, arma potente e precisa que exibe uma cadência de tiro de 3.400 disparos por minuto (ambos os tubos juntos), cuja velocidade do projétil É de 715m/s. O cofre de munição da referida arma compreende 470 cartuchos.
O Mi-35 possui uma banheira blindada para proteção dos tripulantes; essa proteção, inclusive, se estende para os motores, caixa de transmissão principal e intermediária, sendo homologada contra impactos de munições até 20mm. Os pilotos contam com a blindagem transparente (canopy blindado) dotada de proteção contra projéteis de calibre 0.50 (12,7mm); como proteção ativa o vetor conta com uma suíte de contra-medidas eletrônicas.
Em 2009, cinco oficiais aviadores do Esquadrão Poti (2º/8º GAV) concluíram o curso teórico da aeronave MI-35M (AH-02 Sabre), na Rússia, e iniciaram os preparativos para a instrução aérea. Abaixo, primeira turma estuda na Rússia.
Em dois meses e meio de aulas teóricas diárias, a equipe conheceu a aerodinâmica, a construção do helicóptero, o motor, o armamento, o emprego em combate e os instrumentos, entre outros. Abaixo, Mi35 da FAB na fábrica da Rostvertol.
Ultrapassada esta etapa, iniciaram a preparação em solo, que teve a duração de duas semanas. Nesta fase, foram apresentados aos seus instrutores e receberam informações específicas sobre o voo nas áreas de instrução de Torzhok e os procedimentos para a correta operação na aeronave. A primeira decolagem dos pilotos brasileiros foi em 24 de agosto de 2009. Abaixo, militares brasileiros estudam os Motores do Mi-35.
Em Dezembro de 2014 chegaram a Porto Velho (RO) os três últimos helicópteros AH-2 Sabre da Força Aérea Brasileira. As aeronaves foram transportadas da Rússia a bordo de um cargueiro Antonov 124. Abaixo fotos do Antonov em Porto Velho.
Com a entrega, o Esquadrão Poti completa a sua dotação de doze helicópteros AH-2 Sabre, recebidos a partir do final de 2009. O contrato vai envolver ainda o recebimento de um simulador e de apoio logístico dos fornecedores russos. A compra, formalizada em outubro de 2008, envolve um pacote formado por 12 helicópteros, mais armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões. Como compensação comercial, os russos investirão metade do valor da compra na instalação de ferramentas, bancadas e treinamentos parta manutenção, que será feita majoritariamente no Brasil, e treinamento de pilotos e mecânicos, além de um simulador de vôo.
A tarefa principal do Esquadrão Poti é a de Superioridade Aérea, sendo a missão de Busca e Resgate relegada ao passado. A Unidade é treinada para realizar combates contra helicópteros e aviões, emprego ar-solo e ar-ar e realiza a Escolta nos pacotes de CSAR, Interceptação, além da Patrulha Aérea de Combate.
Seus pilotos têm características um pouco mais agressivas, comuns nos pilotos de caça, devido ao tipo de treinamento pelo qual passam desde sua chegada na Unidade. Características marcantes do grupo são o espírito de corpo ativo, combatividade muito acirrada, preparo teórico e habilidade manual acima da média, capacidade de liderança grande e cumplicidade alta entre seus pilotos.
Todos os pilotos que já passaram pela Unidade ostentam com orgulho os distintivos de operacionalidade mesmo quando já fora do Esquadrão ou, quando na reserva da Força Aérea.
MITOS SOBRE O AH-2 DA FAB:
1) Mito: Pilotos e mecânicos não conheciam as aeronaves, não sabiam voá-las e/ou mantê-las e por isso elas ficaram inoperantes por muito tempo.
Fato: boato nascido de uma nota jocosa publicada pelo jornalista Claudio Humberto. Pilotos e mecânicos iniciaram as suas instruções ainda em solo russo, seis meses antes da entrega do primeiro lote, enfrentando temperaturas de até 30° Celsius negativos.
2) Mito: As aeronaves ficaram inoperantes por falta de APU, pois a alimentação das aeronaves se dá em um padrão diferente do adotado pela FAB, equivalente ao da OTAN.
Fato: a aeronave conta com APU orgânico, e todas elas giraram motores assim que foram aprontadas pelos mecânicos e especialistas de suporte da fábrica.
3) Mito: Parafusos e porcas são no padrão métrico, que difere das medidas das ferramentas da FAB que são no padrão imperial. Os russos não mandaram ferramentas.
Fato: o padrão métrico é utilizado pela indústria automotiva no Brasil, e o que não falta são ferramentas com ambas as medidas em qualquer loja de autos. As ferramentas foram adquiridas.
4) Mito: A pós-venda não é adequada, a operacionalidade é baixa e o custo de hora de voo é alto.
Fato: o custo de hora de voo está dentro dos parâmetros esperados para uma aeronave da categoria do AH-2 Sabre e todos os requerimentos de peças e/ou componentes foram atendidos pelo fabricante. Jamais houve falta de peças, ou de suprimento de qualquer ordem. A operacionalidade do esquadrão é de 6 aeronaves em rampa para três em reserva (0,67%), sendo possível aumentar a disponibilidade para sete aeronave em qualquer situação (0,77%). No caso de uma emergência não seria impossível o apronto das nove aeronaves, ou seja, de se ter todas elas disponíveis (100%).
5) Mito: Os mecânicos russos vivem de bebedeira pelas ruas de Porto Velho, não existem tradutores, a comunicação é por mímica e os manuais são em inglês, ou em espanhol.
Fato: não existe reportagem, ou menção alguma de desordens feitas pelos técnicos russos, no trabalho, ou em folga. O comportamento dos especialistas da fábrica não possui reparo algum a ser feito. Tradutores acompanham estes técnicos e manuais em inglês nunca foram um problema para a FAB, que convive com os mesmos desde a sua infância.
Tradutora acompanha os trabalhos do Esquadrão Poti. Foto: internet.
6) Mito: O serviço de pós-venda entregou mísseis ultrapassados e não os mísseis ATAKA, previstos no contrato.
Fato: as armas entregues foram o 9M120 ATAKA (6 km de alcance), conforme especificado no contrato.
7) Mito: A aeronave é de difícil manutenção. É odiada pelos mecânicos e pilotos.
Fato: a aeronave é adorada pelos pilotos, devido a sua capacidade e robustez, e os mecânicos se assombram com a praticidade e a simplicidade de algumas soluções de engenharia. Por exemplo: para a retirada de um motor, basta pouco mais do que uma chave e uma grua. O serviço é feito em 30 minutos, ou menos. Além do mais, as asas de suporte para armamentos permite trabalho acima das mesmas, ou seja, não existem avisos de “No Step”, por não serem necessários. Abaixo, Notar a preseça sobre uma das asas Foto: Sargento Prado. DETCEA – CG.
Mito: A aeronave foi entregue sem os supressores de calor.
Fato: os supressores foram entregues, conforme previsto em contrato, e só não são vistos com frequência por não ser necessário o seu uso com constância em tempos de paz.
Mitos sobre o AH-2 da FAB: Foi publicada no Portal Defesa por César A. Ferreira, os Mitos e fatos advêm de dados coletados pelo autor a partir de fontes especializadas. As fotos são de livre acesso na internet e seus autores estão nos respectivos links.
Também vindos de outro site: http://portaldefesa.com/3360-ah-2-sabre-o-trovao-alado/
Se estiver desobedecendo alguma regra do Fórum devido ao excesso de imagens na mensagem, avisem-me. Grato.
Quem quiser mais informações sobre os armamentos e os sistemas de comunicação que use vá pro site do portaldefesa, lá fala de tudo isso.
Conclusão da matéria sobre os motores é o mais importante pra mim. Pelo visto a FAB sabia que teria de fazer as revisões lá na Rússia.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Podem falar mal o quanto quiser dos Mi-35, mas ele é na sua área de atuação uma referencia mundial inquestionável.
Imagina se o EB se dispusesse a operar os Mi-28NM
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
NaScImEnTToBR escreveu: ↑Sex Jun 03, 2022 8:14 ampost escreveu:
Mitos sobre o AH-2 da FAB: Foi publicada no Portal Defesa por César A. Ferreira, os Mitos e fatos advêm de dados coletados pelo autor a partir de fontes especializadas. As fotos são de livre acesso na internet e seus autores estão nos respectivos links.
Também vindos de outro site: http://portaldefesa.com/3360-ah-2-sabre-o-trovao-alado/
Se estiver desobedecendo alguma regra do Fórum devido ao excesso de imagens na mensagem, avisem-me. Grato.
Quem quiser mais informações sobre os armamentos e os sistemas de comunicação que use vá pro site do portaldefesa, lá fala de tudo isso.
Duas coisas apenas:
1 - Não há qualquer proibição ou limite de imagens ou mesmo tamanho do post no DB; que eu saiba nunca houve.
2 - O autor em apreço é mais conhecido aqui no DB como Ilya Ehrenburg (o cara dos "camelos sedentos de sangue" ). O mantínhamos lá no Portal pelo que era, um autor PARA NOOBS, já que as "fuentes" dele eram sempre ligadas à propaganda comercial (e até militar) Russa mas jamais verificadas/verificáveis. Tentou "doutrinar" aqui e cometeu tantas infrações que conseguiu ser Expulso (no tempo em que tinha isso no Regulamento). Como não és NOOB, sugiro não levares muito a sério o que é dito por ele, já que até onde sei nunca sequer esteve perto de um Hind ou Piloto/Mecânico da FAB.
Só quis ajudar, tri?
1 - Não há qualquer proibição ou limite de imagens ou mesmo tamanho do post no DB; que eu saiba nunca houve.
2 - O autor em apreço é mais conhecido aqui no DB como Ilya Ehrenburg (o cara dos "camelos sedentos de sangue" ). O mantínhamos lá no Portal pelo que era, um autor PARA NOOBS, já que as "fuentes" dele eram sempre ligadas à propaganda comercial (e até militar) Russa mas jamais verificadas/verificáveis. Tentou "doutrinar" aqui e cometeu tantas infrações que conseguiu ser Expulso (no tempo em que tinha isso no Regulamento). Como não és NOOB, sugiro não levares muito a sério o que é dito por ele, já que até onde sei nunca sequer esteve perto de um Hind ou Piloto/Mecânico da FAB.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
E como terminou a história, a FAB vai vender, doar, jogar no lixo aeronaves novas, o que fará? Aquela historinha de problemas em receber peças devido a embargo internacional por causa da Guerra da Ucrânia cai por terra, estamos recebendo todas as importações Russas e ninguém fala nada sobre.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Sem problema, eu já tinha visto alguns comentários dele no tópico "Futuro da AAe do Brasil".Túlio escreveu: ↑Dom Jun 05, 2022 5:40 pmDuas coisas apenas:
1 - Não há qualquer proibição ou limite de imagens ou mesmo tamanho do post no DB; que eu saiba nunca houve.
2 - O autor em apreço é mais conhecido aqui no DB como Ilya Ehrenburg (o cara dos "camelos sedentos de sangue" ). O mantínhamos lá no Portal pelo que era, um autor PARA NOOBS, já que as "fuentes" dele eram sempre ligadas à propaganda comercial (e até militar) Russa mas jamais verificadas/verificáveis. Tentou "doutrinar" aqui e cometeu tantas infrações que conseguiu ser Expulso (no tempo em que tinha isso no Regulamento). Como não és NOOB, sugiro não levares muito a sério o que é dito por ele, já que até onde sei nunca sequer esteve perto de um Hind ou Piloto/Mecânico da FAB.
Só quis ajudar, tri?
Mas nesse caso, o tempo de horas de voo dos motores é maior ainda, é 9.000 horas por motor, segundo o fabricante é claro. Quando a FAB disse que eles chegaram nessas 9.000 horas, provavelmente devem ser todos os helicópteros e não todos. Essa era por exemplo, uma dúvida minha. Falta MUITA clareza nas instituições públicas. Por que não especificar isso nas notas?
https://www.klimov.ru/en/production/helicopter/VK-2500/
"The service life of a VK-2500 may reach 9,000 hours."
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
A FAB desativou os helicópteros em 11 de Fevereiro, a invasão à Ucrânia começou em 28 de Fevereiro. A menos que tenham existido sanções antes da invasão, o que eu realmente não sei e ACHO, repito, ACHO que não houve. E inclusive essas sanções não impedem o recebimento de equipamentos, caso contrário diversos países ao redor do mundo teriam parado de comprar equipamento russo ou desativado imediatamente tudo o que tem.gabriel219 escreveu: ↑Dom Jun 05, 2022 7:51 pm E como terminou a história, a FAB vai vender, doar, jogar no lixo aeronaves novas, o que fará? Aquela historinha de problemas em receber peças devido a embargo internacional por causa da Guerra da Ucrânia cai por terra, estamos recebendo todas as importações Russas e ninguém fala nada sobre.
notícia de 11 de fevereiro: https://forcaaerea.com.br/fab-desativa-os-ah-2-sabre/
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Não, falo do argumento jogado aqui mesmo no tópico, que era caro fazer a revisão no AH-2 sugerida recentemente, com a invasão da Rússia seria "impossível".NaScImEnTToBR escreveu: ↑Dom Jun 05, 2022 8:53 pm A FAB desativou os helicópteros em 11 de Fevereiro, a invasão à Ucrânia começou em 28 de Fevereiro. A menos que tenham existido sanções antes da invasão, o que eu realmente não sei e ACHO, repito, ACHO que não houve. E inclusive essas sanções não impedem o recebimento de equipamentos, caso contrário diversos países ao redor do mundo teriam parado de comprar equipamento russo ou desativado imediatamente tudo o que tem.
notícia de 11 de fevereiro: https://forcaaerea.com.br/fab-desativa-os-ah-2-sabre/