Sobre o KC-390

[FCarvalho]

Pelo jeito, parece que a FAB está se fiando nas possíveis vendas externas do avião para aliviar as própria contas, e decisões.
O problema é: e se não vender tudo o que se espera dentro deste cronograma apresentado
Embora esta viajem atual de promoção do mesmo no oriente médio e norte da África possa obter grande sucesso - e espero e desejo que assim seja - as chances de dar em nada também são igualmente reais e críveis. É 50% para cada lado.
E notar que todos os países visitados já usam os Hércules, tanto antigos como os novos -J, ou estão negociando a sua compra.
Mais um ponto de dificuldade para vender KC-390 para aqueles países. E não temos o peso político e econômico estadunidense para bancar as vendas da BID em qualquer lugar.
E sem isso, bem, vai ser difícil. Resta torcer pelo melhor.
Se vender um avião em cada um dos 11 países visitados já podemos nos considerar com muita sorte.

[Matheus]

Não sei exatamente como funciona a cadeia de produção, mas isso agora "queima o filme" do 390.
Governo deveria pegar pra si essa projeto, como estratégico, e liberar o orçamento das FA quanto a isso. Mas, parece que nossos governantes estão mais preocupados com caminhões de lixo, auxílios de toda forma e kits de robotizacao pra escolas sem internet.

[knigh7]

Do Comandante Baptista, no vídeo embaixo:
"Nós botamos R$ 7 bilhões para o desenvolvimento do KC-390 do orçamento da Força Aérea. Nós muitas vezes deixamos de priorizar aquilo que era da Força Aérea para priorizar a indústria mas temos que primeiro cumprir a nossa missão".

[FCarvalho]

Ele não deixa de ter razão.
O que se colocou na Embraer e outras empresas para sustentar projetos e que foram retirados do orçamento direto da FAB poderiam muito bem ter servido para alcançar outros patamares em termos de operacionalidade.
Por outro lado, nossa dependência de importações também seria muito maior do que é hoje.
É uma conta muito difícil de ser equilibrada. E como não temos seriedade no trato do tema Defesa no Brasil, segue essa linha de cobrir os pés ou a cabeça, sempre.

[Túlio]

Ele não deixa de ter razão.
O que se colocou na Embraer e outras empresas para sustentar projetos e que foram retirados do orçamento direto da FAB poderiam muito bem ter servido para alcançar outros patamares em termos de operacionalidade.
Por outro lado, nossa dependência de importações também seria muito maior do que é hoje.
É uma conta muito difícil de ser equilibrada. E como não temos seriedade no trato do tema Defesa no Brasil, segue essa linha de cobrir os pés ou a cabeça, sempre.

Sim, pra que botar $$$ na EMBRAER para desenvolver tecnologias NO e PARA O Brasil se dá para fazer o mesmo com a SAAB (que o fará para a nossa amada Suécia)? Vamos é comprar drone direto de Israel e transporte leve sei lá de onde, EUA ou UE, e tá tudo bão.

Confia, vai dar SERTO...

[Matheus]

Ele não deixa de ter razão.
O que se colocou na Embraer e outras empresas para sustentar projetos e que foram retirados do orçamento direto da FAB poderiam muito bem ter servido para alcançar outros patamares em termos de operacionalidade.
Por outro lado, nossa dependência de importações também seria muito maior do que é hoje.
É uma conta muito difícil de ser equilibrada. E como não temos seriedade no trato do tema Defesa no Brasil, segue essa linha de cobrir os pés ou a cabeça, sempre.

Sim, pra que botar $$$ na EMBRAER para desenvolver tecnologias NO e PARA O Brasil se dá para fazer o mesmo com a SAAB (que o fará para a nossa amada Suécia)? Vamos é comprar drone direto de Israel e transporte leve sei lá de onde, EUA ou UE, e tá tudo bão.

Confia, vai dar SERTO...

Pois é, tinham que ser programas governamentais, fora do orçamento da fas. De preferência usando financiamento internacional a juros baixos. Da pra entender a FAB, mas não o governo.

[Túlio]

Pois é, tinham que ser programas governamentais, fora do orçamento da fas. De preferência usando financiamento internacional a juros baixos.

Totalmente contra!

Parece que estás fazendo campanha política onde não é lugar, MCD véio; sugiro o SMEoS para isso.

Posso explicar melhor, mas prefiro fazer isso lá (se insistires com política e tua adorada "terceira via") ou, de preferência e sem "pré-campanha", no de Economia Brasileira.

Se endividar em moeda cuja cotação, por mais falsa que seja (e já é) nos pode ser empurrada goela abaixo é uma baita furada, e DUVIDO que não saibas disso, sendo quem e o que és.


PS.: antes que o Moderador de Área (@Glauber Prestes) venha botar pressão, por mim é END OT.

[knigh7]

Ele não deixa de ter razão.
O que se colocou na Embraer e outras empresas para sustentar projetos e que foram retirados do orçamento direto da FAB poderiam muito bem ter servido para alcançar outros patamares em termos de operacionalidade.
Por outro lado, nossa dependência de importações também seria muito maior do que é hoje.
É uma conta muito difícil de ser equilibrada. E como não temos seriedade no trato do tema Defesa no Brasil, segue essa linha de cobrir os pés ou a cabeça, sempre.

Sim, pra que botar $$$ na EMBRAER para desenvolver tecnologias NO e PARA O Brasil se dá para fazer o mesmo com a SAAB (que o fará para a nossa amada Suécia)? Vamos é comprar drone direto de Israel e transporte leve sei lá de onde, EUA ou UE, e tá tudo bão.

Confia, vai dar SERTO...

Com a capacidade que a Embraer tem e se ela não tirar o escorpião do bolso e entrar nessa área bastante promissora que são os UCAVs, azar o dela. Duvido que todas as aeronaves de combate não tripuladas (são mais de 30 projetos, aliás o número não para de subir) sejam financiadas pelos Governos.

Já passou da hora da Embraer assumir riscos de desenvolvimento.

[Matheus]

Pois é, tinham que ser programas governamentais, fora do orçamento da fas. De preferência usando financiamento internacional a juros baixos.

Totalmente contra!

Parece que estás fazendo campanha política onde não é lugar, MCD véio; sugiro o SMEoS para isso.

Posso explicar melhor, mas prefiro fazer isso lá (se insistires com política e tua adorada "terceira via") ou, de preferência e sem "pré-campanha", no de Economia Brasileira.

Se endividar em moeda cuja cotação, por mais falsa que seja (e já é) nos pode ser empurrada goela abaixo é uma baita furada, e DUVIDO que não saibas disso, sendo quem e o que és.


PS.: antes que o Moderador de Área (@Glauber Prestes) venha botar pressão, por mim é END OT.

Nada tem a ver com política. O termo melhor seria "programa de Estado" (e não "de governo"). Um programa como KC serve também pra manter uma massa crítica de engenheiros e técnicos, serve como produto de exportação, além de servir ao Estado (combate a incêndio, transporte de equipamentos hospitalares, resgate, até nos correios se falava à época) por meio da FAB. Então, IMHO (by Tulio), não deveria estar dentro do orçamento da FAB. Nem todo financiamento internacional é ruim...talvez seja pior emitir títulos à 13%, sei lá. Esse assunto é afeto ao tesouro e não à RFB
Do jeito que está, sem vendas internacionais e a FAB passando a tesouro, vamos ficar com um novo A-1 na FAB.

[Túlio]

Sim, pra que botar $$$ na EMBRAER para desenvolver tecnologias NO e PARA O Brasil se dá para fazer o mesmo com a SAAB (que o fará para a nossa amada Suécia)? Vamos é comprar drone direto de Israel e transporte leve sei lá de onde, EUA ou UE, e tá tudo bão.

Confia, vai dar SERTO...

Com a capacidade que a Embraer tem e se ela não tirar o escorpião do bolso e entrar nessa área bastante promissora que são os UCAVs, azar o dela. Duvido que todas as aeronaves de combate não tripuladas (são mais de 30 projetos, aliás o número não para de subir) sejam financiadas pelos Governos.

Já passou da hora da Embraer assumir riscos de desenvolvimento.

Se é um produto essencialmente MILITAR e pra lá de HI-TECH, muito brabo de fazer com governo estrangeiro, pior ainda com empresa privada estrangeira (a rigor dá na mesma). Aí estava a falecida "novaer" e (ainda está) a eterna moribunda "desaer" para provar.

Já no caso do STOUT concordo integralmente, só o nosso véio @FCarvalho para achar que precisa do estado para um avião assim.

[Túlio]

Nada tem a ver com política. O termo melhor seria "programa de Estado" (e não "de governo"). Um programa como KC serve também pra manter uma massa crítica de engenheiros e técnicos, serve como produto de exportação, além de servir ao Estado (combate a incêndio, transporte de equipamentos hospitalares, resgate, até nos correios se falava à época) por meio da FAB. Então, IMHO (by Tulio), não deveria estar dentro do orçamento da FAB. Nem todo financiamento internacional é ruim...talvez seja pior emitir títulos à 13%, sei lá. Esse assunto é afeto ao tesouro e não à RFB
Do jeito que está, sem vendas internacionais e a FAB passando a tesouro, vamos ficar com um novo A-1 na FAB.

DOIS, e no mínimo: não esqueças do Gripen, cupincha véio. Antes de completar o TEMPEST a Suécia pode encomendar F-35 (para mim questão de poucos meses, se tanto).

Notar que O OTÁRIO DE SEMPRE tá tentando dobrar a encomenda inicial, enquando o malandro nem mexe na dele, apenas puxa mais produção e desenvolvimento para si, e O OTÁRIO que siga encomendando e tentando viabilizar um projeto que nem é dele, enquanto para isso mata os seus próprios.

Não é negativismo nem PATRIOTADA, é o que o Nelson Rodrigues chamaria de ÓBVIO ULULANTE!

[Matheus]

Nada tem a ver com política. O termo melhor seria "programa de Estado" (e não "de governo"). Um programa como KC serve também pra manter uma massa crítica de engenheiros e técnicos, serve como produto de exportação, além de servir ao Estado (combate a incêndio, transporte de equipamentos hospitalares, resgate, até nos correios se falava à época) por meio da FAB. Então, IMHO (by Tulio), não deveria estar dentro do orçamento da FAB. Nem todo financiamento internacional é ruim...talvez seja pior emitir títulos à 13%, sei lá. Esse assunto é afeto ao tesouro e não à RFB
Do jeito que está, sem vendas internacionais e a FAB passando a tesouro, vamos ficar com um novo A-1 na FAB.

DOIS, e no mínimo: não esqueças do Gripen, cupincha véio. Antes de completar o TEMPEST a Suécia pode encomendar F-35 (para mim questão de poucos meses, se tanto).

Notar que O OTÁRIO DE SEMPRE tá tentando dobrar a encomenda inicial, enquando o malandro nem mexe na dele, apenas puxa mais produção e desenvolvimento para si, e O OTÁRIO que siga encomendando e tentando viabilizar um projeto que nem é dele, enquanto para isso mata os seus próprios.

Não é negativismo nem PATRIOTADA, é o que o Nelson Rodrigues chamaria de ÓBVIO ULULANTE!

Pior é que a FAB ficou numa sinuca de bico, de um lado necessita trocar seus F5 e A-1, não sendo viável iniciar um FX3. Do outro, tocar sozinha um programa que nem o Estado acha prioridade. Talvez, a raiz do problema foi ter reinventado a roda, tendo o C-130J a venda e não ter aportado o investimento no UCAV.

[knigh7]

Com a capacidade que a Embraer tem e se ela não tirar o escorpião do bolso e entrar nessa área bastante promissora que são os UCAVs, azar o dela. Duvido que todas as aeronaves de combate não tripuladas (são mais de 30 projetos, aliás o número não para de subir) sejam financiadas pelos Governos.

Já passou da hora da Embraer assumir riscos de desenvolvimento.

Se é um produto essencialmente MILITAR e pra lá de HI-TECH, muito brabo de fazer com governo estrangeiro, pior ainda com empresa privada estrangeira (a rigor dá na mesma). Aí estava a falecida "novaer" e (ainda está) a eterna moribunda "desaer" para provar.

Já no caso do STOUT concordo integralmente, só o nosso véio @FCarvalho para achar que precisa do estado para um avião assim.

A Embraer tem capacidade de fazer um UCAV hi-tech e certamente vai ter mercado para ela poder vender. A minha crítica é se a Embraer desistisse dessa área porque a FAB desistiu de financiar o desenvolvimento.

Não vou ficar "oh, coitada da Embraer, ela não tem um UCAV porque não TEVE o MEU DINHEIRO, DE CONTRIBUINTE, para o desenvolvimento porque ela não aceitou assumir o risco".

[Túlio]

Pior é que a FAB ficou numa sinuca de bico, de um lado necessita trocar seus F5 e A-1, não sendo viável iniciar um FX3. Do outro, tocar sozinha um programa que nem o Estado acha prioridade. Talvez, a raiz do problema foi ter reinventado a roda, tendo o C-130J a venda e não ter aportado o investimento no UCAV.

100% de acordo, era ter convertido o que prestasse dos 130 em JULIET e encomendado mais alguns e estaria tudo bem, pelo menos na cabeça do cajuzinho .

[Túlio]

A Embraer tem capacidade de fazer um UCAV hi-tech e certamente vai ter mercado para ela poder vender. A minha crítica é se a Embraer desistisse dessa área porque a FAB desistiu de financiar o desenvolvimento.

Não vou ficar "oh, coitada da Embraer, ela não tem um UCAV porque não TEVE o MEU DINHEIRO, DE CONTRIBUINTE, para o desenvolvimento porque ela não aceitou assumir o risco".

Cara, sabes o que é CERTIFICADO DE USUÁRIO FINAL, não? Sem ele não se vende coisa que só serve pra guerra e não para monitorar trânsito, plantação, linha elétrica e vai saber o que mais. Sequer se consegue comprar os insumos, como o motor.

Pra mim o UCAV-BR já tá morto e enterrado, graças ao nosso querido cajuzinho, que tanto ama A SUÉCIA. Com sorte talvez ganhe um SAAB 105G reformado para brincar na aposentadoria e levar os netinhos pra passear pelos ares.