TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Enquanto isso o índice de disponibilidade das aeronaves do GTE deve ser de 100%.

E jamais abaixo disso.

[Túlio]

OBS³: Pagamos um valor considerável no projeto Gripen E/F, com a justificativa da transferência de tecnologia, a produção de dois terços das aeronaves aqui no Brasil (se planejava 108 gripens) e o desenvolvimento exclusivo da versão "F" de dois assentos aqui na Embraer/SAAB... Atualização de meio curso, a quantidade de aeronaves aparentemente foi reduzida para apenas 66 aeronaves e o desenvolvimento e produção da versão "F" do Gripen exclusiva Br, transferida apenas e exclusivamente para Suécia!

E aqui vemos sendo fechada a ARAPUCA sobre a qual venho falando há anos: primeiro ATMOS, depois AKAER, depois SAAB Aeroestruturas, então isso: aos pouquinhos foram cortando a EMBRAER do negócio todo, e agora aparece esse cajuzinho, que parece pensar que é o Brigadier Xavier Isaac (Cmt da Fuerza Aérea Argentina, cuja extrema vaidade não lhe permite viver sem holofotes, logo, tem que volta e meia aparecer com algum anúncio "bombástico") com essa de que o Gripen F vai ser é desenvolvido e feito direto na Suécia (alguém duvidava?), com a nebulosa "promessa" (me soa mais como conversa mole pra sossegar boiada) de fazer o E aqui.

Não satisfeito, tenta abater o 390 de tudo quanto é jeito: não é de graça que também faz anos que digo que esta compra para Portugal (daí ter dado "joinha" no post do @P44) foi o equivalente a ser o único cliente não-fabricante do AMX: vão ficar escravizados a uma logística caríssima (poucas células produzidas), ao invés de ter investido menos para modernizar as células compatíveis dos 130 que possuem e acrescentar uns Juliet, talvez até de segunda mão.

Mundo doido esse...

[FIGHTERCOM]

É uma lástima a desistência dos projetos STOUT e UCAV. Principalmente o UCAV!

Abraços,

Wesley

Exatamente @FIGHTERCOM, extremamente frustrante perceber mais uma vez a falta de visão estratégica da FAB ao abandonar os estudos/pesquisa de um projeto com tantos potenciais futuros como este UCAV "stealth" de combate da Embraer. Seria mais uma ótima oportunidade de fomentar o desenvolvimento tecnológico de alto nível e a base industrial de defesa nacional.





OBS¹: Não concordo com este "papinho" de a FAB aprendendo a lidar com seu limitado orçamento... A força aérea tem mais de 50 mil servidores em suas fileiras, contingente maior que muitos exércitos de países inteiros, uma força que a priorir irá operar menos de cem aeronaves de caças e algumas centenas de outras aeronaves apenas!!!

OBS²: Ficamos na expectativa das três bases aéreas "premiadas" para operar com os 66 Gripens! Analisando as ultimas ações da força aérea no que tange a desativação do esquadrão em Manaus e todo simbolismo e histórico que a FAB se orgulha de ter nas bases de Santa Maria e Santa Cruz, não duvido que as três bases aéreas sejam Anápolis, Santa Maria e Santa Cruz às escolhidas para operar os Gripens, estabelecendo assim o grande absurdo de deixar o norte e nordeste do país sem um esquadrão de caça... Apenas especulação!!

OBS³: Pagamos um valor considerável no projeto Gripen E/F, com a justificativa da transferência de tecnologia, a produção de dois terços das aeronaves aqui no Brasil (se planejava 108 gripens) e o desenvolvimento exclusivo da versão "F" de dois assentos aqui na Embraer/SAAB... Atualização de meio curso, a quantidade de aeronaves aparentemente foi reduzida para apenas 66 aeronaves e o desenvolvimento e produção da versão "F" do Gripen exclusiva Br, transferida apenas e exclusivamente para Suécia!

Outro ponto relevante é que, pelo visto, a maioria das células serão da versão E. Aquela expectativa de um maior número de células F para operar com o futuro drone (também abatido) caiu por terra.

Abraços,

Wesley

[Duka]

FAB: novo lote de caças Gripen deverá ter 26 aviões, afirma Comandante

https://www.aeroflap.com.br/fab-novo-lo ... omandante/

abs.

arcanjo

É uma lástima a desistência dos projetos STOUT e UCAV. Principalmente o UCAV!

Abraços,

Wesley

Como matar o futuro de uma empresa estratégica?
Só parar de investir e apoiar P&D. Lastimável.

Mas a culpa em si não é da FAB, é reflexo do teto de gastos que impede o país de investir.
Investimento deveria necessariamente ser excluído dessa conta...

[FIGHTERCOM]

É uma lástima a desistência dos projetos STOUT e UCAV. Principalmente o UCAV!

Abraços,

Wesley

Particularmente, nunca pensei que o STOUT iria adiante. Parece que, neste caso, o pragmatismo bateu à porta. O mercado já tem algumas alternativas prontas para o lugar dos C-95M, como, por exemplo, o Cessna SkyCourier.
Quanto ao UCAV, acho que a indústria nacional tem capacidade de dar respostas sem a necessidade do investimento público direto para desenvolvimento.
Dois cancelamentos acertados na minha visão.

Att.

Eu esperando "a indústria nacional ter capacidade de dar respostas sem a necessidade do investimento público direto para desenvolvimento".




Com relação ao STOUT, concordo em partes. Com relação ao UCAV....

Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Não é só o teto de gastos @Duka, é muito mais que isso. É todo um arcabouço legal, burrocratico e político que não deixa o Estado investir naquilo que realmente é necessário e urgente.
Sem contar má gestão do erário público, corrupção (ativa e passiva), ineficiência administrativa, juros nas alturas, macro e micro economia sem qualquer perspectiva de regularidade de crescimento no longo prazo - problemas estruturais do país - além da boa e velha sonegação de impostos, além da mesma ser excessiva e opressiva para qualquer um.
Abrir uma empresa no Brasil é de dar dó. Tentar fechar é o mesmo que jogar xadrez com o capeta.
Falar de defesa no Brasil nem em conversa de bar. É coisa para "intelectuais de quartel que não tem o que fazer"...
Se levarmos em conta que o orçamento do MD é o quarto maior do planalto central, veremos que se tirar salário, pensões e aposentadorias, ele vai para a rabeira da fila. Mas isso ninguém quer saber, e menos ainda corrigir, a começar pelos próprios militares.
A conta de investimento e custeio do MD é de menos de 20% do orçamento. É impossível fazer qualquer coisa com tão pouca capacidade de colocar dinheiro em ciência e tecnologia. Muito menos em operacionalidade.
É só olhar o quanto a FAB ainda pode, e deverá, encolher em termos de OM ativas e operacionais.
Daqui a pouco os ETA que eram 7, e agora são 6, viram 4 e os 2 GT e o GTT viram apenas 2 OM. E segue a vida.
Mas ninguém aqui tá nem aí para isso.
A Táxi Aéreo Brasileira continua firme e intocável.

[FCarvalho]

Outro ponto relevante é que, pelo visto, a maioria das células serão da versão E. Aquela expectativa de um maior número de células F para operar com o futuro drone (também abatido) caiu por terra.
Abraços,
Wesley

Se considerarmos a mesma proporção do primeiro lote, o segundo poderá vir a ter até 7 unidades do Gripen F. Mas eu tenho aqui comigo se isto possa vir a acontecer de fato. Mas se chegar a isso, seriam 15 Gripen F e 47 Gripen E.
Não dá 1\3 da frota total prevista mas já seria melhor do que nada.
Talvez os suecos se deem conta, fabricando ele lá, que a aquisição de algumas unidades para a força aérea sueca possa ser interessante, afinal.
E ainda há a possibilidade - muito pequena, mas há - da conversão de algumas das 60 unidades do Gripen E contratadas em modelos biplace.
A ver.

[arcanjo]

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

Excelente debate com quem esteve de fato na reunião. Muitas informações e ainda haverá mais um encontro no Domingo agora, quiçá com a presença do cmte da FAB.
Vale a pena ver do começo ao fim.

[Viking]

Prezado senhores, saudações.

Eu acredito que que no momento propicio o 2º lote de F39 deverá evoluir quantitativamente para até 32 aeronaves. Desta forma a FAB terá atingido os 72 exemplares previstos nos estudos de EM. Também e possível que por volta de 2030 a MB obtenha os F/39 (12/16) com RBS 15 para substituir os A4.
Também acredito na evolução da quantidade de KC 390 e do KC 30, além de uma nova geração de aeronaves AEW para substituir os E 99.
Em relação ao futuro a FAB voltará aos UCAV com a indústria nacional em parceria com fabricante estrangeiro. O total de F39 deverá girar em torno do mencionado, não haverá um 3º lote da FAB. Em vez de 3º lote acredito que a meta da FAB será a obtenção/desenvolvimento de um avião de caça de 5ª/6ª geração que será o substituto dos F39.

Sds

[FCarvalho]

Prezado senhores, saudações.
Eu acredito que que no momento propicio o 2º lote de F39 deverá evoluir quantitativamente para até 32 aeronaves. Desta forma a FAB terá atingido os 72 exemplares previstos nos estudos de EM. Também e possível que por volta de 2030 a MB obtenha os F/39 (12/16) com RBS 15 para substituir os A4.
Também acredito na evolução da quantidade de KC 390 e do KC 30, além de uma nova geração de aeronaves AEW para substituir os E 99.
Em relação ao futuro a FAB voltará aos UCAV com a indústria nacional em parceria com fabricante estrangeiro. O total de F39 deverá girar em torno do mencionado, não haverá um 3º lote da FAB. Em vez de 3º lote acredito que a meta da FAB será a obtenção/desenvolvimento de um avião de caça de 5ª/6ª geração que será o substituto dos F39.
Sds

Embora eu torça muito para ver o Gripen E\F nas cores do VF-1, eu fico muito preocupado com o atual imbróglio pelo qual a FAB vem passando para justificar a continuidade e a regularidade orçamentária do contrato atual. E se esta situação perdurar, fica mais difícil ainda comprometer politica e financeiramente o pessoal em Brasília com um lote para a MB sem que a FAB pelo menos tenha resolvido seus próprios problemas com a defesa aérea. E isso não deve acontecer, penso, antes de 2035 já incluídos os dois lotes e seus possíveis desdobramentos. Falar em caças para a MB quando nem a FAB consegue garantir com celeridade e justiça os seus é muito, mas muito complicado mesmo.

Por outro lado, os P-3AM devem durar com a atual reforma das asas, se saírem todas, até 2040 talvez. Neste aspecto, qualquer preocupação com a aviação de patrulha deve ser jogada para o PEM 2060. E dificilmente iremos direto para um substituto a altura dos Orion.

Quanto a caças de 5a ou 6a G, sabemos de antemão que só temos duas opções factíveis, qual sejam, a colaboração com países que já possuem um projeto, ou simples compra de prateleira de quem já os tiver. Tanto uma, quanto outra, são opções que vão demandar investimentos que antes da chegada do último Gripen E\F à FAB não devem ser vistos e muito menos comprometidos. Assim, caças de nova geração para nós só vamos começar a pensar no assunto depois de 2040.
.
Até lá temos tempo para tentar resolver mais este imbróglio que se tornou a compra dos Gripen E\F para a FAB e quiçá para a MB.

[knigh7]

Apresentação da SAAB (restrita) há 2 anos atrás sobre as capacidades EW que a empresa está desenvolvendo para o Gripen E/F. Interessante. Observem numa das paginas que eles indicam que haja um tripulante para cuidar dos sistemas de Guerra Eletrônica do caça (eu ainda acredito que a Força Aerea da Suécia ainda acabará adquirindo unidades "F". Relutam do mesmo modo como fizeram com a tela WAD. Mas depois quando viram...):

[knigh7]

Eu acredito que que no momento propicio o 2º lote de F39 deverá evoluir quantitativamente para até 32 aeronaves. Desta forma a FAB terá atingido os 72 exemplares

Sim, eu me lembro deste número (72). Mas para mim, está ficando cada vez mais claro 6 (que totalizam 72) são para reposição do atrito. Ou então 4, chegado aos 70 como dito pelo Baptista.

[knigh7]

[FCarvalho]

Seria muito bom para a FAB, e também para os suecos, que os 4 caças adicionais do lote 1 fossem Gripen F, já que a produção agora vai tudo para lá. Veriam de perto e in loco todas as possibilidades e capacidades que operar o biplace daria a ales no caso de uma versão dedicada à EW. Mesmo que isto não seja mais uma forma de operar o Gripen, digo, versão especializada.
De qualquer forma, é só questão de tempo eles adquirirem, também, os Gripen F. Seja para guerra eletrônica ou outras missões como SEAD