Túlio escreveu: ↑Ter Mai 24, 2022 1:15 pm
Caros @gabriel219 e @FCarvalho, o Guarani com Pç 30 já está aí, logo, não discordo desta ideia em ponto algum; temos visto na Ucrânia o que os BMP e BTR têm feito com suas Pç 30 contra Inf e posições fortificadas; um MGS como o Cascavel encontraria uso igual a qualquer outro do tipo, como abrir brechas em prédios para a entrada da Inf ou bombardear INI entrincheirado neles & quetales.
A menção ao Centauro 2 foi minha, a proposição que vi - e respondi inicialmente - foi pegar Centauro 1 de segunda mão, como devem lembrar (mas acho que não lembram do que respondi, especialmente no custo-benefício).
Na minha visão míupe deste processo, o EB parece ratear com os diversos conceitos utilizados até agora em relação a este tipo de bldo, que por hora atende pela sigla VBC CAV. E aí faço voz ao Gabriel: o que é a VBC CAV efetivamente, enquanto conceito e missão
Pergunto porque do ponto de vista meramente doutrinário o EB parece não saber, e não tem como lidar, com conceitos como VBCI e outros que há muito existem nas cavalarias mec\bldas dos exércitos mais modernos. Tanto que até o momento o Btl Inf Mec não possui uma estrutura definitiva em relação ao uso dos Guarani com a torre UT30BR.
Isto posto, qual é a missão primária dos EE-9 Cascavel no EB desde o início
Até onde sei, reconhecimento armado e apoio de fogo leve.
Isto pode ser feito hoje tanto com uma torre equipada com can 90, 105 e mesmo 120mm. Ou por torres equipadas com canhões que vão de 30 até 76mm, como certa vez aludi no tópico do Guarani, acho. Os mísseis entram como um plus neste aspecto.
O que penso muda na verdade nesta questão é a doutrina de emprego que cada exército possui e vislumbra para este tipo de blindado. No caso do EB, a VBC CAV ao que tudo indica será usada na mesmíssima missão primária dos EE-9 Cascavel. Nem mais e nem menos. Seja com um can 105 ou 120mm, dependendo de quem levar o certame.
Bem, me parece, neste aspecto, que justificar a modernização dos EE-9 mesmo com o lançamento do ROB da VBC CAV torna aquele processo mais ainda questionável, dado que estamos criando, a meu ver, dois custos, dois pesos e duas medidas para atender, a priori, a mesma missão com dois bldos diferentes.
A não ser que se pretenda utilizar as VBC CAV em outras missões que não aquelas desempenhadas pelos Cascavel há décadas. Mas o que seria então
Se é para substituir os Cascavel na sua missão primária dentro de uma OM mec inf, por exemplo, penso que a utilização das TORC30, UT30BR ou derivada dela, seriam a melhor solução custo x benefício nos seus EsqCavMec, visto que já temos aqui o que precisamos para fazer funcionar o binômio torre x blindado a contento. Até os recursos apareceram. Eu defendo até mesmo o uso de calibres maiores como o 40 ou 57 mm para esse tipo de emprego, já que existem munições e armas adequadas a este tipo de missão disponível no mercado. E a TORC30 é bastante flexível em seu projeto. O passo seguinte seria o equipamento das Bgdas Cav Mec onde um can 105 ou 120 me parece fazer mais sentido e mais lógico. Desde que fosse utilizada como base um Guarani 8X8, o que obviamente não veremos em tempo algum.