ARMAS ANTICARRO
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- Poti
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Re: ARMAS ANTICARRO
Sobre ATGM fico cá a pensar como por vezes apagamos as diferenças entre eles jogando num mesmo saco.
No fundo existem categorias diferentes de ATGM que devem servir em organizações diferentes.
Todos nós que acompanhamos o oriente-médio vimos como o Kornet é eficiente dentro de posições defensivas para abater alvos a distância.
Vimos agora na Ucrânia os Javelin atirados do ombro. Lembro de um vídeo de um ucraniano levantando atrás de uma mureta, alvejando o blindado e se abaixando. É algo impossível com um atgm pesado como o Kornet e congêneres. Mas os pesados abatem alvos a 4, 5 por vezes 6 ou mais kms. Mas são pesados, de difícil transporte e manejo para uma infantaria a pé. Fora que taticamente também é menos manejável.
E precisamos de qual? A resposta é simples, dos dois tipos. O Spike LR que compramos está na gama mais pro kornet. Agora, precisamos também de modelos leves, facilmente transportáveis, seja javelin, spike SR ou outro.
Dentro de um papo no thread sobre organizações militares podemos discutir onde cada um se situaria.
Sem entrar no debate aqui, vejo pertinência dos atgms leves no grupo de apoio dos pelotões de infantaria leve (paraquedista-leve
-montanha...). Os ATGMs mais pesados no nível das companhias e quiçá do batalhão.
Deixaria nossa infantaria leve bem equipada com os grupos de combates equipados de lança -rojão (AT4 é fraco), os pelotões com 1 atgm leve com alcance de 2km e as companhias podendo atingir 4km ou mais. A nível de batalhão aí dá até pra contar com a artilharia da brigada e começa a se tornar outra discussão.
No fundo existem categorias diferentes de ATGM que devem servir em organizações diferentes.
Todos nós que acompanhamos o oriente-médio vimos como o Kornet é eficiente dentro de posições defensivas para abater alvos a distância.
Vimos agora na Ucrânia os Javelin atirados do ombro. Lembro de um vídeo de um ucraniano levantando atrás de uma mureta, alvejando o blindado e se abaixando. É algo impossível com um atgm pesado como o Kornet e congêneres. Mas os pesados abatem alvos a 4, 5 por vezes 6 ou mais kms. Mas são pesados, de difícil transporte e manejo para uma infantaria a pé. Fora que taticamente também é menos manejável.
E precisamos de qual? A resposta é simples, dos dois tipos. O Spike LR que compramos está na gama mais pro kornet. Agora, precisamos também de modelos leves, facilmente transportáveis, seja javelin, spike SR ou outro.
Dentro de um papo no thread sobre organizações militares podemos discutir onde cada um se situaria.
Sem entrar no debate aqui, vejo pertinência dos atgms leves no grupo de apoio dos pelotões de infantaria leve (paraquedista-leve
-montanha...). Os ATGMs mais pesados no nível das companhias e quiçá do batalhão.
Deixaria nossa infantaria leve bem equipada com os grupos de combates equipados de lança -rojão (AT4 é fraco), os pelotões com 1 atgm leve com alcance de 2km e as companhias podendo atingir 4km ou mais. A nível de batalhão aí dá até pra contar com a artilharia da brigada e começa a se tornar outra discussão.
- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
@Poti, eu concordo com você, aliás depender de um único sistema - considero o Spike um único sistema, do NLOS até o SR - é um erro e devendo até TRÊS mísseis, sendo um de guiagem EO/IR (Spike), um de guiagem SACLOS laser e outro de guiagem por Fibra-óptica, porém o Spike pode ser guiado por Fibra-Óptica, então isso elimina esse terceiro. Isso ajuda a diversificar os tipos de guiagem e dificulta as contra-medidas do inimigo, o que é exatamente o que defendo também para artilharia antiaérea (cabeça ativa, passiva EO/IR e laser).
Porém, o MSS não tem espaço aqui. É um míssil muito ultrapassado, pesado demais para ter somente 2 km, chegando a 3 km se o alvo estiver parado, mas o pior é sua ogiva, de cabeça-oca simples, que tem o mesmo poder de penetração que um AT-4.
O que defendo é que seja aproveitado o que realmente vale do MSS, que é o CLU que é moderno, tem sistema de imagem térmica de terceira geração, o que é algo muito bom. Já o míssil, adquiria a licença de um míssil como o Kornet ou Ingwe. Esse tipo de míssil é bem mais barato que o Spike, por tanto, teríamos em maiores quantidades e separados em tropas que possuem papéis mais defensivos e isolados, como PEF's e até BIS, fazendo o Spike ser um ATGM de cunho mais ofensivo.
Os Iranianos nos deveram uma aula de como se faz pra exportar equipamento que sofre sanção: compra-se a licença. Eles tem o sistema Dehlavie, que é basicamente o Kornet, que foi comprado a licença por fora para evitar sanções e poderíamos fazer o mesmo com o Kornet.
Aliás, não apenas ele, mas também com o Verba.
Porém, o MSS não tem espaço aqui. É um míssil muito ultrapassado, pesado demais para ter somente 2 km, chegando a 3 km se o alvo estiver parado, mas o pior é sua ogiva, de cabeça-oca simples, que tem o mesmo poder de penetração que um AT-4.
O que defendo é que seja aproveitado o que realmente vale do MSS, que é o CLU que é moderno, tem sistema de imagem térmica de terceira geração, o que é algo muito bom. Já o míssil, adquiria a licença de um míssil como o Kornet ou Ingwe. Esse tipo de míssil é bem mais barato que o Spike, por tanto, teríamos em maiores quantidades e separados em tropas que possuem papéis mais defensivos e isolados, como PEF's e até BIS, fazendo o Spike ser um ATGM de cunho mais ofensivo.
Os Iranianos nos deveram uma aula de como se faz pra exportar equipamento que sofre sanção: compra-se a licença. Eles tem o sistema Dehlavie, que é basicamente o Kornet, que foi comprado a licença por fora para evitar sanções e poderíamos fazer o mesmo com o Kornet.
Aliás, não apenas ele, mas também com o Verba.
- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
Mas será, já foi selecionado e dificilmente o EB irá se desfazer. Agora devem estar discutindo os termos do contrato, igual é procedimento.
- Poti
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- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
Só para ilustrar o que penso, opinião pessoal apenas, corroborando o post do Poti sobre o assunto dos ATGM na infantaria do EB.
Infantaria:
Spike SR - GC Cmdo Ap dos pelotões com uma seção AC;
Spike LR - Seção AC nos Pel Cmdo e Ap das Cia Inf + Carl Gustav;
Spike MR - Pel AC dos Btl Inf
Cavalaria:
1. produzir o Ingwe sob licença para montagem nos LMV e veículos leves, assim como nas VBTP Guarani utilizando Remax adaptada. A presença da Browning .50 não impede o uso do(s) tubo(s) lateralmente, ou no centro da torre, precisando reconfigurar a posição da caixa de munição e do sistema de guiagem; emprego na inf e cav mecanizada, principalmente;
2. produzir o Kornet e família sob licença para equipar as VBC Fuz e derivados; emprego na inf e cav blindada, principalmente;
3. produzir sob licença o Mokopa, para a Avex e customizar versões aperfeiçoadas para emprego com diversas cabeças de guerra e alcances; a alternativa do emprego do Spike NLOS também pode ser aventada, embora pense que tantos sistemas israelenses nas ffaa's não seja apropriado, já que eles teriam a infantaria para equipar.
O Kornet possui diversos modelos de lançadores que podem ser adaptados a vários tipos de veículos com quantidades de mísseis embarcados e prontos para lançamento dependendo do espaço e objetivos de cada vetor.
Se houver a possibilidade de desenvolver um míssil AC dos acima, sendo disparado por canhão 105 e\ou 120mm seria muito bom, já que aumentaria a capacidade da cav blda e inf e cav mec de combater outros bldos.
Era o que tinha a dizer.
Infantaria:
Spike SR - GC Cmdo Ap dos pelotões com uma seção AC;
Spike LR - Seção AC nos Pel Cmdo e Ap das Cia Inf + Carl Gustav;
Spike MR - Pel AC dos Btl Inf
Cavalaria:
1. produzir o Ingwe sob licença para montagem nos LMV e veículos leves, assim como nas VBTP Guarani utilizando Remax adaptada. A presença da Browning .50 não impede o uso do(s) tubo(s) lateralmente, ou no centro da torre, precisando reconfigurar a posição da caixa de munição e do sistema de guiagem; emprego na inf e cav mecanizada, principalmente;
2. produzir o Kornet e família sob licença para equipar as VBC Fuz e derivados; emprego na inf e cav blindada, principalmente;
3. produzir sob licença o Mokopa, para a Avex e customizar versões aperfeiçoadas para emprego com diversas cabeças de guerra e alcances; a alternativa do emprego do Spike NLOS também pode ser aventada, embora pense que tantos sistemas israelenses nas ffaa's não seja apropriado, já que eles teriam a infantaria para equipar.
O Kornet possui diversos modelos de lançadores que podem ser adaptados a vários tipos de veículos com quantidades de mísseis embarcados e prontos para lançamento dependendo do espaço e objetivos de cada vetor.
Se houver a possibilidade de desenvolver um míssil AC dos acima, sendo disparado por canhão 105 e\ou 120mm seria muito bom, já que aumentaria a capacidade da cav blda e inf e cav mec de combater outros bldos.
Era o que tinha a dizer.
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Re: ARMAS ANTICARRO
Pelo que tenho visto o Stugna-P da Ucrânia é usado através de uma consola que, normalmente, está distante do lançador; outros sistemas similares - MMP / Spike LR2 - têm a mesma funcionalidade? Ou, por alguma razão (sistema de tiro, etc) não necessita?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
O MMP não sei, mas o Spike LR2 definitivamente não, pois possui capacidade LOAL, podendo disparar com auxílio de drone fora da linha de visão, que acho que é a ideia por conta do Stugna-P, deixar o atirador fora da linha de tiro, apesar que o conceito do Stugna-P é muito bom, dependendo de até quanto metros os cabos de FO podem de distanciar o lançador. O conceito lançador que foi tentado pro Stugna-P é interessante:
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Re: ARMAS ANTICARRO
gabriel219 escreveu: ↑Ter Mai 03, 2022 11:17 amO MMP não sei, mas o Spike LR2 definitivamente não, pois possui capacidade LOAL, podendo disparar com auxílio de drone fora da linha de visão, que acho que é a ideia por conta do Stugna-P, deixar o atirador fora da linha de tiro, apesar que o conceito do Stugna-P é muito bom, dependendo de até quanto metros os cabos de FO podem de distanciar o lançador. O conceito lançador que foi tentado pro Stugna-P é interessante:
Mais um feito notável do sistema Stugna-P, atingir um blindado russo a mais de 4 km com grande precisão! Aliás a mais notável arma de origem ucraniana no conflito, destruiu centenas de blindados, derrubou helicópteros e etc... Apesar do feito mais significativo ser feito pelos mísseis "Neptune" ao afundar o cruzador russo.
Brava Gente Brasileira ..!
- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
Imagina se o Hoje no Mundo Militar descobrir o LAHAT e seus acertos acima de 6 km. É incrível com o Hoje no Mundo Militar trata seu leitor como imbecil!
- gabriel219
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Re: ARMAS ANTICARRO
Aqui está um conceito de veículo porta mísseis que deveríamos ter em nosso EB, um veículo JLTV da Oshkosh blindado leve todo terreno com alta mobilidade armado com lançadores múltiplos de mísseis Spike NLOS de até 32 km de alcance.
Lockheed Martin entrega ao USSOCOM o míssil Spike NLOS integrado ao JLTV
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... do-ao-jltv
Lockheed Martin entrega ao USSOCOM o míssil Spike NLOS integrado ao JLTV
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... do-ao-jltv
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- FCarvalho
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Re: ARMAS ANTICARRO
Isto está, ou estava previsto inicialmente no projeto da VBTP Guarani em sua versão 4X4 lá atrás quando tudo começou. Talvez hoje os LMV assumam esta versão.
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- J.Ricardo
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Re: ARMAS ANTICARRO
Olha acho que até a AGRALE poderia fornecer um Marruá para essa função.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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