mauri escreveu: ↑Seg Mar 21, 2022 8:10 pm
FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 20, 2022 5:46 pm
Se considerarmos que a Suécia continuará com a sua política de neutralidade armada, é possível imaginar que o Gripen E\F possa ter uma chance mais concreta, do que Moscou permitir que europeus e norte americanos coloquem F-35 ou F-16\F-18 (todos com capacidade de ataque nuclear) na força aérea da Ucrânia.
Poderia ser uma solução de conveniência para ambos os lados.
Rafale e Typhoon nem pensar.
Mas quem sabe eles deixem os ucranianos usarem o seu Su-75 tipo exportação.
Ou até mesmo o J-35 chinês...
Seja qual for o desfecho desta guerra, a Ucrânia não terá caças europeus, Gripen muito difícil, como já disse antes, vai sair totalmente esfacelada, se os russos resolverem derrubar Kiev, será colocado um ditador em seu lugar e continuaram com os caças Russos. Se Kiev permanecer, não terá dinheiro nenhum para caças europeus( e claro, para mudar toda a doutrina e a logística do que sobrar da Guerra).
Pelas notícias que chegam do país, pelo menos por enquanto o futuro da Ucrânia está indefinido, com os russos sem conseguir avançar de forma eloquente, ao passo que os ucranianos impedem o seu avanço mas são incapazes de retomar os espaços conquistados por aqueles. Difícil saber agora como isto pode terminar.
De qualquer forma, a Ucrânia deve se tornar um país neutro se quiser seguir existindo como Estado independente, ao menos no papel.
Do ponto de vista da força aérea, vai levar algumas décadas realmente para eles poderem se reeguer do que sobrar. Até porquê, praticamente tudo o que eles tem hoje é proveniente dos tempos soviéticos. E como a Antonov não deve ter condições tão cedo de prover qualquer coisa para eles, resta apelar para das duas, uma: aceitar material russo, o que depois de tudo isso é muito difícil, mas não impossível, ou se arranjar com fornecedores que os russos não se incomodem. Em todo caso, pode ser que sejamos, ou não, um deles.
Por outro lado pode acontecer também de instalarem um governo submisso à Moscou, mas isto pode significar no longo prazo uma guerra de guerrilha a qual eles não poderão sustentar por muito tempo, vide o caos que está sendo lidar com os militares ucranianos agora. o fator economia deve pesar, dado que eles a Rússia não vai muito mais longe com todas essas sanções impostas.
Enfim, ainda penso que no melhor cenário a possibilidade de um caça que "não mete medo" em ninguém como o Grpen E/F pode ser uma alternativa viável e factível à futura força aérea ucraniana, da mesma forma que os produtos da Embraer, e não só ela, poderão ajudar a restaurar o que foi perdido e ainda prover uma capacidade muito melhor do que a vista nos últimos 8 anos.
A ver.