AVIBRAS

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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#2821 Mensagem por Aim For The Top » Qua Mar 16, 2022 2:17 pm

Acredito que ambos estão sendo desenvolvidos, não faz sentido fazer somente a versão guiada do foguete de 180mm (ss-40) e deixar de expandir o catálogo para o SS-80 de 300mm, creio que eu tenha uma foto que comprove o desenvolvimento do ss-80g de um tempo atrás, vou procurar.




Editado pela última vez por Aim For The Top em Qua Mar 16, 2022 2:27 pm, em um total de 2 vezes.
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#2822 Mensagem por Aim For The Top » Qua Mar 16, 2022 2:24 pm

Imagem


A imagem que eu estava falando, exatamente teste do mtc-300 e do SS-80G, álias é o briefing desta mesma operação que está acontecendo no CLBI, eu já tinha essa imagem no meu PC á uns 2 anos... então essa operação está sendo preparada a bastante tempo.




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Re: AVIBRAS

#2823 Mensagem por gabriel219 » Qua Mar 16, 2022 3:04 pm

Não havia visto. O interessante é que SS-80G significa também SS-60G, pois ambos são quase o mesmo foguete, o SS-80 só tem maior alcance.




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#2824 Mensagem por Brasileiro » Qua Mar 16, 2022 4:06 pm

Aim For The Top escreveu: Qua Mar 16, 2022 1:23 pm Os testes começam hoje, e confirmação do desenvolvimento do ss-80G

Imagem
Alguém aí com tempo e energia para traçar esse polígono no Maps?




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#2825 Mensagem por gabriel219 » Qua Mar 16, 2022 4:32 pm

Aliás, o SS-60 tem as mesmas dimensões do SS-80, salvo engano. O calibre é o mesmo, 300 mm, mas nunca vi os dados exatos, apesar de por fotos, parecem ser bem semelhantes, com pouca ou nenhuma diferença. Isso me faz pensar bem sobre a carga desses foguetes, talvez o SS-80 tenha menos carga de ogiva em favor de mais combustível.

O interessante é que a Avibrás já está desenvolvendo a versão Mk5 desses foguetes, porém absolutamente nada é divulgado.

Com Astros operando SS-40/60/80G, foguete de 122 mm, SS-150 - basicamente um SRBM - e o MTC, se torna o sistema de saturação mais eficiente e multimissão disponível no mercado. Isso ainda contando com funções antinavio no futuro. Não há nada semelhante ao Astros nesse sentido, nem há previsão. O M270/HIMARS foi até previsto operar mísseis de cruzeiro, mas optaram por apenas atualizar o seu míssil balístico.




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Re: AVIBRAS

#2826 Mensagem por Viktor Reznov » Sex Mar 18, 2022 10:56 pm

FUDEU TUDO

https://caiafamaster.com.br/cobertura/a ... cionarios/
A Avibras Aeroespacial, principal fabricante brasileira de sistemas pesados para o mercado de Defesa, entrou hoje em regime de recuperação judicial.
Como consequência, a empresa demitiu 420 funcionários.
O quadro remanescente de pessoal é agora de 900 funcionários.




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#2827 Mensagem por knigh7 » Sex Mar 18, 2022 11:19 pm





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Re: AVIBRAS

#2828 Mensagem por knigh7 » Sex Mar 18, 2022 11:41 pm

O Programa Astros 2020 vem recebendo na faixa de 2/3 nos últimos anos do que precisa (R$180 milhões):

LOA 2021
Imagem

LOA 2022
Imagem

Nós não fomos os causadores do pedido de recuperação judicial.
O SISFRON, outro programa estratégico, também vem recebendo 2/3 do planejado.
São poucos programas de fato protegidos: FX2, Guarani VBTP 6X6, Projeto e Construção do Submarino Nuclear e o Programa Nuclear.




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Re: AVIBRAS

#2829 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mar 19, 2022 1:30 am

Mas a Avibrás vinha fechando contrato direto, testando foguetes 122 mm, recebendo verbas, de onde veio esse pedido? Qual o último balanço da Avibrás?

Ainda bem que o MTC e tudo que envolve o Astros - munições - são de propriedade intelectual do EB, até aonde sei.




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#2830 Mensagem por FIGHTERCOM » Sáb Mar 19, 2022 11:36 am

Avibras demite cerca de 400 trabalhadores em Jacareí, diz sindicato

Efetivo demitido nesta sexta-feira (18) corresponde a cerca de 30% do total. Empresa confirmou demissões, mas não informou o número de funcionários desligados.

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba ... cato.ghtml




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: AVIBRAS

#2831 Mensagem por Aim For The Top » Sáb Mar 19, 2022 11:46 am

Vou postar o comentário que eu fiz na trilogia aqui e adicionar um pouco:

Esse sempre foi o maior problema da avibras, o fato de ela ser um “mago de um só truque” o único produto que ela vende que cria receita são os grandes contratos para vender baterias do astros, quando não há um negócio por alguns anos a empresa começa a falir. A mesma coisa aconteceu em 1990 e em 2008 eles não aprenderam a lição de diversificar os produtos de defesa, a situação atual é similar porém um pouco diferente, quem é mais antenado sabe que a avibras teve seu último grande contrato em 2016 (catar) e um contrato de modernização dos astros sauditas (2017-2018) desde então os únicos contratos de veículos astros foram em pequenas quantidades para o eb e a indonésia, então como explica a situação atual? Simples: investimento além da conta! A avibras possui um contrato para desenvolver o MTC e o foguete guiado ss40g, porém quem é mais cabeçudo sabe que a empresa por investimento próprio começou a desenvolver outros projetos para EXPORTAÇÃO o SS-80G e o SS-150G a fábrica de insumos químicos PBHT, fabricação própria da turbina e outros insumos do mtc, (nenhuma outra empresa que fabrica mísseis de cruzeiro no mundo fabrica a sua própria turbina) então uma combinação de investimentos fora de sua capacidade e esfriamento dos contratos do astros levaram a essa situação a se repetir, obviamente o estado brasileiro não vai deixar isso acontecer e irá ajudar a avibras, porém desta vez deveria haver novas condições como a diversificação de produtos e de fornecedores e na minha opinião vender a TECTRAN e ultilizar caminhões modificados de outra empresa nacional, e fazer a empresa focar em mísseis, foguetes, drones, software, sensores e veículos menores.

Desde que eu descobri que a avibras faz a sua própria turbina (baseada no projeto da turbomachine) as coisas começaram a cheirar mal para mim, eu trabalho na área de supply chain, e normalmente industrias de defesa possuem uma vasta integração horizontal, porem a avibras sempre foi uma das empresas que preferiam uma integração vertical, o que não é necessariamente algo ruim, porém é necessário um investimento inicial enorme e uma expanção de pessoal também gigantesca, montar uma linha de produção de uma turbina aeronautica mesmo uma mais simples como a que o MTC usa demanda centenas de milhões de reais, e o fluxo de dinheiro da avibrás só chega quando um grande contrato é assinado, então eles estavam fazendo uma aposta que esse investimento se pagaria com a venda do MTC e do astros, porém com a pandemia estas oportunidades sumiram e eles ainda tinham que arcar com os investimentos feitos, criando uma espiral de dívida.

E por ultimo vamos a um problema que é bem estranho: o astros como um produto! Comparado aos seus competidores o ASTROS é de fato muito mais flexível na sua escolha de munição, porém isso talves esteja prejudicando a suas vendas, o fato é a plataforma astros possuim um limite de tamanho e quantidade de munições que podem ser ultilizadas, se um clinte quiser somente o astros como plataforma éstratégica capaz de lançar misseis de cruzeiro e misseis balisticos, ele tera uma gambiarra que foi desenhada para lançar foguetes não guiados que foi modificada para uso estratégico, permitindo que um veículo lançador (AV-LMU) tenha somente 2 misseis, a falta de um astros com maior capacidade (o desaparecido ASTROS III) cria um vácuo no potencial de venda do astros. Eu acrdito que deveria haver 2 modificações da plataforma astros: O astros II um MLRS polivalente com capacidade de uso de foguetes burros, mísseis guiados, drones kamikazes, e talves uma versão menor do MTC como uma arma TÁCTICA de apoio aos avanços e defesa de áreas de um exército, com uma capácidade de lançar mísseis em nível estratégico se necessário, e o ASTROS III um véiculo maior com deveres e objetivos ESTRATÈGICOS, empregando MIsseis de cruzeiro de longo alcançe e misseis balisticos para destruir a infraestrutura inimiga e e seu comando e controle.




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Re: AVIBRAS

#2832 Mensagem por prp » Sáb Mar 19, 2022 7:35 pm

Avibras entra com pedido de recuperação judicial e demite 420 funcionários
DOUGLAS GAVRAS 3 horas atrás
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7

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Avibras Aeroespacial, considerada a principal fabricante no Brasil de sistemas pesados de defesa, pediu recuperação judicial na última sexta-feira (18) e também anunciou a demissão de 420 funcionários, de um total de 1.500.

O processo foi protocolado no fórum de Jacareí, no Vale do Paraíba, onde ficam as principais instalações da empresa.

O valor total da recuperação é de cerca de R$ 570 milhões, e esta é a terceira vez que a Avibras precisa recorrer à Justiça por problemas de caixa: ela requereu concordata em 1990 e, em 2008, entrou em recuperação judicial que durou cerca de dois anos.

De acordo com o advogado responsável pelo pedido de recuperação, Nelson Marcondes, do escritório Marcondes Machado, a crise financeira foi causada pela queda no número de contratos durante a pandemia.

Fundada na década de 1960 por um grupo de engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), entre eles João Verdi Leite, a empresa cresceu no setor aeroespacial, participando de programas de pesquisa e desenvolvendo produtos para esse segmento.

Atualmente, o carro-chefe é o sistema de lançamento de foguetes Astros-2 e sua versão mais recente, Astros-2020. Mas ela também vende outros produtos, como blindados.

A empresa também tem o Exército brasileiro como cliente, mas como seu principal negócio é a venda de produtos para outros países, a Avibras ficou sem compradores durante a crise sanitária.

"Ocorreu um descompasso entre a receita e as despesas da empresa. Ela tinha expectativa de assinar novos contratos, mas isso foi impedido pela pandemia. Todos os países mudaram seus orçamentos, diminuindo da área de defesa para a área de saúde", diz Marcondes.

Além disso, as viagens internacionais foram suspensas, o que atrapalhou a empresa tanto para realizar testes de produtos quanto na conquista de novos clientes.

Segundo a documentação enviada pela empresa no pedido de recuperação, nos anos de 2020 e 2021, as receitas líquidas -que até então vinham crescendo-- caíram de forma expressiva. "As receitas aumentaram em mais de 50% entre 2018 e 2019, para, nos dois anos seguintes, descerem a praticamente um terço do patamar de 2018."

"Os altos investimentos realizados em 2020 e 2021 geraram altos custos adicionais para que a operação fosse mantida de forma continuada", diz a petição.

No documento, a empresa, no entanto, diz acreditar que o mercado de defesa está reagindo e que seus clientes têm aumentado suas operações, "reiniciando os projetos que haviam interrompido pelos últimos dois anos, revertendo em solicitações de novas propostas e, até mesmo, assinatura de novos contratos, mesmo que em uma velocidade ainda aquém do esperado".

A expectativa é de uma retomada em contratos de maior valor ainda este ano e no decorrer de 2023.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, os mais de 400 funcionários foram demitidos sem negociação prévia com a entidade. A empresa diz que as negociações ocorreram diretamente com os empregados demitidos.

Dirigentes sindicais protocolaram uma notificação extrajudicial à empresa, reivindicando uma reunião com a direção da Avibras e a suspensão imediata de todas as demissões.

Segundo o sindicato, é preciso repudiar a atitude da empresa, uma vez que existem mecanismos para evitar desligamentos em massa.

"Uma saída seria adotar o lay-off, como já ocorreu em outras fábricas da região, a exemplo da General Motors, Caoa Chery e TI Automotive, ou abrir um PDV (Plano de Demissão Voluntária)."

"Já que a empresa diz que está entrando em recuperação judicial, o nosso sindicato irá realizar uma campanha pela estatização da Avibras. Não podemos ver uma empresa que fabrica equipamentos bélicos, estratégicos para o país, dizer que está nessa situação", diz o presidente do sindicato, Weller Gonçalves.

O sindicato irá fazer uma assembleia na segunda-feira (21), às 7h30, e deve marcar uma mobilização para a próxima semana, na tentativa de reverter as demissões.

O advogado da Avibras afirma que durante toda a pandemia, até por determinação do acionista controlador, a empresa tentou manter o emprego dos 1.500 colaboradores, o que sugou os recursos de caixa. "Quando a recuperação se tornou inevitável, tiveram de demitir. É uma pena, até por se tratarem de funcionários altamente qualificados."

A Justiça deve analisar o pedido de recuperação judicial em cerca de dez dias. Depois disso, a empresa tem até 60 dias para apresentar seu plano de recuperação.




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Re: AVIBRAS

#2833 Mensagem por NaScImEnTToBR » Sáb Mar 19, 2022 11:01 pm

Aim For The Top escreveu: Sáb Mar 19, 2022 11:46 am
Comparado aos seus competidores o ASTROS é de fato muito mais flexível na sua escolha de munição, porém isso talves esteja prejudicando a suas vendas, o fato é a plataforma astros possuim um limite de tamanho e quantidade de munições que podem ser ultilizadas, se um clinte quiser somente o astros como plataforma éstratégica capaz de lançar misseis de cruzeiro e misseis balisticos, ele tera uma gambiarra que foi desenhada para lançar foguetes não guiados que foi modificada para uso estratégico, permitindo que um veículo lançador (AV-LMU) tenha somente 2 misseis, a falta de um astros com maior capacidade (o desaparecido ASTROS III) cria um vácuo no potencial de venda do astros. Eu acrdito que deveria haver 2 modificações da plataforma astros: O astros II um MLRS polivalente com capacidade de uso de foguetes burros, mísseis guiados, drones kamikazes, e talves uma versão menor do MTC como uma arma TÁCTICA de apoio aos avanços e defesa de áreas de um exército, com uma capácidade de lançar mísseis em nível estratégico se necessário, e o ASTROS III um véiculo maior com deveres e objetivos ESTRATÈGICOS, empregando MIsseis de cruzeiro de longo alcançe e misseis balisticos para destruir a infraestrutura inimiga e e seu comando e controle.
Existem as especificações desse ASTROS III? Pois pelo google images me parece um Veículo TECTRAN lançador ASTROS 8X8, essa gambiarra aí eu já fiz em desenho. Eu vi alguns mísseis balísticos de curto alcance como: franceses (pluton), indianos como o Prithvi I, sul coreanos como o Hyunmoo-2, MGM-31A Pershing e outros da Tchecoslovaquia, todos montados sobre plataformas bem ''pequenas'' e de um tamanho razoável. Seria possível uma plataforma 8X8 do ASTROS ter capacidade de lançar mísseis balísticos de curto-médio alcance? E para mísseis Balísticos de longo alcance, seria necessário uma plataforma maior, 8X8 de outro caminhão, para lançar mísseis balísticos de longo alcance? Pois a grande maioria dos caminhões que eu vi, como o Hadés francês, muitos indianos, chineses e russos utilizam caminhões bem grandes e maiores que o ASTROS. Essa inferência minha esta correta?
Ignore as gambiarras do desenho. Abraços.

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Re: AVIBRAS

#2834 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 20, 2022 1:58 pm

Oi Nascimento, a pergunta não foi para mim, mas tentando ajudar a esclarecer, o Astros original utilizava o chassi MB que depois foi subsituído pelos Tatra.
A empresa checa fabrica chassis do 4x4 ao 12x12 em diversos tamanhos e configurações. A depender da necessidade do cliente eles adaptam o chassi a elas.
É o caso da Avibrás, ao dispor este chassi nos Astros 2020, e depois enventualmente para todas as demais variantes que fossem desenvolvidas.

https://i0.wp.com/blogdocaminhoneiro.com/wp-content/uploads/2016/02/tatra_special_05_t815-7_16x8_chassis_streicher_09.jpg?fit=700%2C420&ssl=1




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Re: AVIBRAS

#2835 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 20, 2022 2:36 pm

Como eu disse lá no tópico sobre caminhões do EB, existe um espaço muito grande para crescimento da família de caminhões da Avibrás utilizando a dupla Tatra\Tectran. A partir do uso dos chassis daquela empresa checa, que está se instalando no Brasil, é possível verificar que se os caminhões e veículos da Avibrás fossem utilizados para atender outras demandas para além do Astros 2020, a empresa teria ao menos uma folga no sentido de prover regularmente e no longo prazo diversos insumos ao exército e quiçá demais forças.

Apenas para cobrir as necessidades da artilharia de campanha seriam necessários mais de 2 mil veículos derivados dos modelos 6x6 e 4x4, ou mesmo 8x8 e até 10x10, além de outros baseados nos caminhões de apoio Tatra. Se colocássemos as OM de AAe e eventuais OM de art cost que não temos nessa conta, os números subiriam exponencialmente. Mas essa não é a nossa realidade.

O Guará 4WS poderia ser muito bem o veículo de multiemprego do CFN ao invés de gastar dinheiro no JLTV, que como disse no tópico do CrFN, poderá ter mais de 200 veículos comprados se forem adquiridos todos os modelos necessários para cobrir as necessidades não apenas dos btl inf, mas de todas as OM da FFE. E o modelo norte americano pode fazer isso facilmente. O 4x4 da Avibrás, idem, se os recursos gastos importando soluções fossem investidos nele. Mesmo no EB existiria espaço para ele nas baterias de observação as diversas OM de artilharia de campanha, dentre outras funções aplicáveis. E isto traria uma quantidade expressiva de veículos para as linhas de produção. Mas fechamos com o LMV e pronto.

Enfim, a Avibrás tem o VANT Falcão, tinha os FOG-MPM, sistemas de C3ISR, e pode adaptar o container lançador do Astros para lançar além de foguetes, mísseis de diversas tipos, configurações e objetivos. Mas para tanto a empresa precisa também que o Estado faça a sua parte, e não o conta gotas de sempre que se vê na Defesa.

Eu já tinha até dito aqui salvo engano que os VBL 4x4 poderiam ser aproveitados pelo EB em outras funções além das aplicadas no Astros, mas mesmo nestas, se disponibilizados as AD e OM art AP SL e futuramente SR, já seria algo de valia. O EB tem necessidade de complementar as OM de inf mec com veículos do tipo posto de comando, comunicações, orientação de tiro e ambulância. Nada que os veículos 4x4 da Avibrás não possam ser aproveitados sem maiores problemas nestas funções. Ou mesmo até lançar mão dessa opção aqui recentemente lançada pela Tatra:

https://www.czdefence.com/cache/images/full/684/684--titus-tit.jpg

Há uma lista relativamente grande de VBE (caminhões) que o exército lançou os requisitos há pelo menos 3 ou 4 anos, e até hoje nenhum deles saiu do papel. Algo que poderia, em tese, ser facilmente resolvido em havendo vontade e compromisso. Mas esse parece não ser o caso.

Quantos modelos de VBE Recuperação seriam necessários para equipar as 4 bda inf mec, art cmp (AD) e 4 bda cav mec no EB. Enfim, problemas não faltam para resolver, e soluções a Avibrás tem. Era só juntar as duas coisas.




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