Força Aérea da Ucrânia

[Túlio]

A Ucrânia terá algum dinheiro após a Guerra?Será reduzida a metade de seu território sem saída para o mar, e sua estrutura toda esfacelada? Duvido que alguém queira vender algum equipamento pra eles,nem os americanos

A União Européia vai entupir o sobrar da Ucrânia, de dinheiro, e os EUA vão fazer questão de armá-los até os dentes, mesmo sem que ela seja introduzida formalmente na OTAN.

Supondo-se, claro, que quem assumir lá depois do Captain Ukraine (bobear e até já deu no pé) não seja pró-Rússia, que a gente sabe como é que a banda toca para aqueles lados. Na propaganda é uma coisa...





...e na vida real pode ser beeeem outra:

[FCarvalho]

A Ucrânia terá algum dinheiro após a Guerra?Será reduzida a metade de seu território sem saída para o mar, e sua estrutura toda esfacelada? Duvido que alguém queira vender algum equipamento pra eles,nem os americanos

Bom, mesmo perdendo a guerra no campo de batalha, aos ucranianos será permitido que consiga empregar suas força militares, se ainda as tiver, com material de procedência russa ou de país ditos "amigos" de Moscou, Brasil, incluído na conta, penso. Quanto a pagar, bem, com certeza depois que essa chuva passar, europeus e norte americanos vão se dar o trabalho de tentar colocar a Ucrânia nos eixos novamente, apesar da derrota militar, e recuperar o país o mais rápido possível do ponto de vista econômico, e quiçá militar, também. Dinheiro não irá faltar, como já não falta agora com UE e USA liberando fundos para injeção naquele país.
Vamos aguardar. Sempre que existe interesse político em questões internacionais, aliado a justificativas econômicas, tudo é possível.
Até mesmo o Brasil vender para a Ucrânia.

[FCarvalho]

A Ucrânia terá algum dinheiro após a Guerra?Será reduzida a metade de seu território sem saída para o mar, e sua estrutura toda esfacelada? Duvido que alguém queira vender algum equipamento pra eles,nem os americanos

A União Européia vai entupir o sobrar da Ucrânia, de dinheiro, e os EUA vão fazer questão de armá-los até os dentes, mesmo sem que ela seja introduzida formalmente na OTAN.

Fala-se em 6 pontos as exigências do Kremlin. Se os ucranianos acordarem uma forma de acatar todos em maior ou menor parte, ou mesmo na íntegra, me parece que uma das coisas que devem estar sendo discutidas na mesa a boca pequena é que as sanções contra a Rússia sejam todas retiradas. Mas para isso os russos tem de estar em tal posição de privilégio militar que os ucranianos não possam dizer não. Chegar as fronteiras ocidentais do país me parece não estar no script russo, mas com certeza deve haver um plano B, C ou D para isso também. De qualquer forma, não deve interessar à Ucrânia uma Rússia estatelada, dividida e cheias de problemas internos. Instabilidade na Rússia é a última coisa de que Kiev precisaria no futuro. Então, os russos tem de ser no mínimo bom e estáveis parceiros do ponto de vista econômico, e vice e versa. É bom para ambos.
Dito isto, russos e OTAN\UE vão dar um jeito cada um de puxar a sardinha (Ucrânia) para o seu lado ao fim deste processo. e Dinheiro com certeza não será um problema. Ambos os lados tem as costas largas neste sentido (USA e China).
A Ucrânia não vai participar da OTAN nunca. Mas pode fazer algo de bom para si, ao reformar totalmente suas forças armadas e reequipando-se de forma a no futuro tornar qualquer iniciativa ou ameaça russa no campo bélico um processo muito mais doloroso do que o atual.
Neste aspecto, temos uma ótima oportunidade de vender o que tivermos de melhor aqui para a força aérea deles, a começar do básico até o mais necessário. Mas já devíamos estar cuidando disso desde ontem.

[FCarvalho]

Supondo-se, claro, que quem assumir lá depois do Captain Ukraine (bobear e até já deu no pé) não seja pró-Rússia, que a gente sabe como é que a banda toca para aqueles lados. Na propaganda é uma coisa...
...e na vida real pode ser beeeem outra:

Será que depois de tudo o que está acontecendo na Ucrânia ainda haverá pró-russo no país fora da região do Donbass e Criméia...

[Viktor Reznov]

A União Européia vai entupir o sobrar da Ucrânia, de dinheiro, e os EUA vão fazer questão de armá-los até os dentes, mesmo sem que ela seja introduzida formalmente na OTAN.

Fala-se em 6 pontos as exigências do Kremlin. Se os ucranianos acordarem uma forma de acatar todos em maior ou menor parte, ou mesmo na íntegra, me parece que uma das coisas que devem estar sendo discutidas na mesa a boca pequena é que as sanções contra a Rússia sejam todas retiradas. Mas para isso os russos tem de estar em tal posição de privilégio militar que os ucranianos não possam dizer não. Chegar as fronteiras ocidentais do país me parece não estar no script russo, mas com certeza deve haver um plano B, C ou D para isso também. De qualquer forma, não deve interessar à Ucrânia uma Rússia estatelada, dividida e cheias de problemas internos. Instabilidade na Rússia é a última coisa de que Kiev precisaria no futuro. Então, os russos tem de ser no mínimo bom e estáveis parceiros do ponto de vista econômico, e vice e versa. É bom para ambos.
Dito isto, russos e OTAN\UE vão dar um jeito cada um de puxar a sardinha (Ucrânia) para o seu lado ao fim deste processo. e Dinheiro com certeza não será um problema. Ambos os lados tem as costas largas neste sentido (USA e China).
A Ucrânia não vai participar da OTAN nunca. Mas pode fazer algo de bom para si, ao reformar totalmente suas forças armadas e reequipando-se de forma a no futuro tornar qualquer iniciativa ou ameaça russa no campo bélico um processo muito mais doloroso do que o atual.
Neste aspecto, temos uma ótima oportunidade de vender o que tivermos de melhor aqui para a força aérea deles, a começar do básico até o mais necessário. Mas já devíamos estar cuidando disso desde ontem.

Se a Ucrânia sobreviver a essa guerra eu acredito que ela será cultivada pra manter uma posição semelhante à da Suécia e Finlândia hoje. Não fazem parte OTAN, mas treinam frequentemente com países da OTAN e estão prontas pra serem integradas às Forças da OTAN em caso de guerra contra a Rússia.

[FCarvalho]

Das muitas opções do Gripen E\F para a força aérea ucraniana, eles devem estar pensando com muita atenção nisto aqui.

[Túlio]

Supondo-se, claro, que quem assumir lá depois do Captain Ukraine (bobear e até já deu no pé) não seja pró-Rússia, que a gente sabe como é que a banda toca para aqueles lados. Na propaganda é uma coisa...
...e na vida real pode ser beeeem outra:

Será que depois de tudo o que está acontecendo na Ucrânia ainda haverá pró-russo no país fora da região do Donbass e Criméia...

IMHO não é uma questão para governantes e sim para pessoas comuns como eu ou tu, que são a maioria e que, cedo ou tarde, irão decidir como acaba a coisa, tipo se amigos, cônjuges e até famílias vão se odiar de morte ou se vão tocar a vida depois do freje (o que já aconteceu antes) do melhor modo que puderem.

Aos governantes (a rigor apenas a um deles) cabe decidir se vai até o fim, não importam as consequências (leia-se nukes) ou se recua e cai; como não estou acostumado a ver políticos pensando no bem das pessoas comuns (só falando - e muito - disso) e sim no deles próprios, ou o que voar na Ucrânia vai continuar sendo MiG ou Sukhoi - no máximo - ou não vai ter mais Ucrânia, talvez nem mundo tenha mais.

Vou no Pt/Pt: FODA SE, já vivi bastante!

[FCarvalho]

Se a Ucrânia sobreviver a essa guerra eu acredito que ela será cultivada pra manter uma posição semelhante à da Suécia e Finlândia hoje. Não fazem parte OTAN, mas treinam frequentemente com países da OTAN e estão prontas pra serem integradas às Forças da OTAN em caso de guerra contra a Rússia.

Na atual situação, esta me parece ser a única e melhor escolha daquele país. E como Suécia e Finlândia, investir em uma defesa realmente capaz de fazer os russos pensarem não uma, mas muitas vezes antes de invadir o país novamente.
Mas isso vai levar anos, senão décadas.
Melhor nós aproveitarmos o quanto pudermos.

[FCarvalho]

Será que depois de tudo o que está acontecendo na Ucrânia ainda haverá pró-russo no país fora da região do Donbass e Criméia...

IMHO não é uma questão para governantes e sim para pessoas comuns como eu ou tu, que são a maioria e que, cedo ou tarde, irão decidir como acaba a coisa, tipo se amigos, cônjuges e até famílias vão se odiar de morte ou se vão tocar a vida depois do freje (o que já aconteceu antes) do melhor modo que puderem.
Aos governantes (a rigor apenas a um deles) cabe decidir se vai até o fim, não importam as consequências (leia-se nukes) ou se recua e cai; como não estou acostumado a ver políticos pensando no bem das pessoas comuns (só falando - e muito - disso) e sim no deles próprios, ou o que voar na Ucrânia vai continuar sendo MiG ou Sukhoi - no máximo - ou não vai ter mais Ucrânia, talvez nem mundo tenha mais.
Vou no Pt/Pt: FODA SE, já vivi bastante!

Acredito que de parte da população em geral, tudo pode até se resolver mais rápido, até porque lá, entre ucranianos e russos, é que nem em cidade do interior do Brasil, todo mundo é parente ou vizinho. Então fica mais fácil.
Já os políticos, que estão com o seu na reta, dos dois lado, bem, resta rezar e torcer. Muito.

[FCarvalho]

Se considerarmos que a Suécia continuará com a sua política de neutralidade armada, é possível imaginar que o Gripen E\F possa ter uma chance mais concreta, do que Moscou permitir que europeus e norte americanos coloquem F-35 ou F-16\F-18 (todos com capacidade de ataque nuclear) na força aérea da Ucrânia.
Poderia ser uma solução de conveniência para ambos os lados.
Rafale e Typhoon nem pensar.
Mas quem sabe eles deixem os ucranianos usarem o seu Su-75 tipo exportação.
Ou até mesmo o J-35 chinês...

[mauri]

Se considerarmos que a Suécia continuará com a sua política de neutralidade armada, é possível imaginar que o Gripen E\F possa ter uma chance mais concreta, do que Moscou permitir que europeus e norte americanos coloquem F-35 ou F-16\F-18 (todos com capacidade de ataque nuclear) na força aérea da Ucrânia.
Poderia ser uma solução de conveniência para ambos os lados.
Rafale e Typhoon nem pensar.
Mas quem sabe eles deixem os ucranianos usarem o seu Su-75 tipo exportação.
Ou até mesmo o J-35 chinês...

Seja qual for o desfecho desta guerra, a Ucrânia não terá caças europeus, Gripen muito difícil, como já disse antes, vai sair totalmente esfacelada, se os russos resolverem derrubar Kiev, será colocado um ditador em seu lugar e continuaram com os caças Russos. Se Kiev permanecer, não terá dinheiro nenhum para caças europeus( e claro, para mudar toda a doutrina e a logística do que sobrar da Guerra).

[FCarvalho]

Se considerarmos que a Suécia continuará com a sua política de neutralidade armada, é possível imaginar que o Gripen E\F possa ter uma chance mais concreta, do que Moscou permitir que europeus e norte americanos coloquem F-35 ou F-16\F-18 (todos com capacidade de ataque nuclear) na força aérea da Ucrânia.
Poderia ser uma solução de conveniência para ambos os lados.
Rafale e Typhoon nem pensar.
Mas quem sabe eles deixem os ucranianos usarem o seu Su-75 tipo exportação.
Ou até mesmo o J-35 chinês...

Seja qual for o desfecho desta guerra, a Ucrânia não terá caças europeus, Gripen muito difícil, como já disse antes, vai sair totalmente esfacelada, se os russos resolverem derrubar Kiev, será colocado um ditador em seu lugar e continuaram com os caças Russos. Se Kiev permanecer, não terá dinheiro nenhum para caças europeus( e claro, para mudar toda a doutrina e a logística do que sobrar da Guerra).

Pelas notícias que chegam do país, pelo menos por enquanto o futuro da Ucrânia está indefinido, com os russos sem conseguir avançar de forma eloquente, ao passo que os ucranianos impedem o seu avanço mas são incapazes de retomar os espaços conquistados por aqueles. Difícil saber agora como isto pode terminar.
De qualquer forma, a Ucrânia deve se tornar um país neutro se quiser seguir existindo como Estado independente, ao menos no papel.
Do ponto de vista da força aérea, vai levar algumas décadas realmente para eles poderem se reeguer do que sobrar. Até porquê, praticamente tudo o que eles tem hoje é proveniente dos tempos soviéticos. E como a Antonov não deve ter condições tão cedo de prover qualquer coisa para eles, resta apelar para das duas, uma: aceitar material russo, o que depois de tudo isso é muito difícil, mas não impossível, ou se arranjar com fornecedores que os russos não se incomodem. Em todo caso, pode ser que sejamos, ou não, um deles.
Por outro lado pode acontecer também de instalarem um governo submisso à Moscou, mas isto pode significar no longo prazo uma guerra de guerrilha a qual eles não poderão sustentar por muito tempo, vide o caos que está sendo lidar com os militares ucranianos agora. o fator economia deve pesar, dado que eles a Rússia não vai muito mais longe com todas essas sanções impostas.
Enfim, ainda penso que no melhor cenário a possibilidade de um caça que "não mete medo" em ninguém como o Grpen E/F pode ser uma alternativa viável e factível à futura força aérea ucraniana, da mesma forma que os produtos da Embraer, e não só ela, poderão ajudar a restaurar o que foi perdido e ainda prover uma capacidade muito melhor do que a vista nos últimos 8 anos.
A ver.

[FCarvalho]

Como era a Força Aérea Ucraniana antes da invasão russa?

https://www.aereo.jor.br/2022/03/04/com ... sao-russa/

Ainda que as fontes sejam duvidosas quanto aos números disponíveis de caças, é mister entender que no caso de uma renovação da frota, e tendo em vista a organização atual dos comandos aéreos de defesa da Ucrânia, penso que ao menos 4 grupos de caça seriam necessários para repor os aviões perdidos nesta guerra.
Usando como parâmetro a FAB no programa FX-2, um esquadrão terá até 18 caças, o que no caso da Ucrânia pode significar até 144 novos caças. É muita coisa para um país recém saído de uma guerra e com quase toda a infraestrutura em frangalhos. Mas como comparativo, até outro dia a FAU queria no máximo 24 a 32 novos caças para renovar a sua frota.
Bem, com certeza eles devem repensar estes números para o futuro. Se para mais, para menos, ou se fica no mesmo, ainda vamos ver.

[FCarvalho]

Ukraine Air Force Bases

https://www.globalsecurity.org/military ... -bases.htm

[mauri]

Seja qual for o desfecho desta guerra, a Ucrânia não terá caças europeus, Gripen muito difícil, como já disse antes, vai sair totalmente esfacelada, se os russos resolverem derrubar Kiev, será colocado um ditador em seu lugar e continuaram com os caças Russos. Se Kiev permanecer, não terá dinheiro nenhum para caças europeus( e claro, para mudar toda a doutrina e a logística do que sobrar da Guerra).

Pelas notícias que chegam do país, pelo menos por enquanto o futuro da Ucrânia está indefinido, com os russos sem conseguir avançar de forma eloquente, ao passo que os ucranianos impedem o seu avanço mas são incapazes de retomar os espaços conquistados por aqueles. Difícil saber agora como isto pode terminar.
De qualquer forma, a Ucrânia deve se tornar um país neutro se quiser seguir existindo como Estado independente, ao menos no papel.
Do ponto de vista da força aérea, vai levar algumas décadas realmente para eles poderem se reeguer do que sobrar. Até porquê, praticamente tudo o que eles tem hoje é proveniente dos tempos soviéticos. E como a Antonov não deve ter condições tão cedo de prover qualquer coisa para eles, resta apelar para das duas, uma: aceitar material russo, o que depois de tudo isso é muito difícil, mas não impossível, ou se arranjar com fornecedores que os russos não se incomodem. Em todo caso, pode ser que sejamos, ou não, um deles.
Por outro lado pode acontecer também de instalarem um governo submisso à Moscou, mas isto pode significar no longo prazo uma guerra de guerrilha a qual eles não poderão sustentar por muito tempo, vide o caos que está sendo lidar com os militares ucranianos agora. o fator economia deve pesar, dado que eles a Rússia não vai muito mais longe com todas essas sanções impostas.
Enfim, ainda penso que no melhor cenário a possibilidade de um caça que "não mete medo" em ninguém como o Grpen E/F pode ser uma alternativa viável e factível à futura força aérea ucraniana, da mesma forma que os produtos da Embraer, e não só ela, poderão ajudar a restaurar o que foi perdido e ainda prover uma capacidade muito melhor do que a vista nos últimos 8 anos.
A ver.

Se for pra ficar, como você disse, com um caça que "não mete medo" em ninguém, então a solução é mesmo o F-16, e ainda tem a cobertura americana. Mas o Gripen com a Embraer, como estão dizendo por ai, é sonhos, se nem o Ciclone deu certo, Ucranianos e Brasileiros nunca falaram a mesma língua, até os jogadores de futebol para saírem de lá foi preciso pagarem propinas...