Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB)

[gabriel219]

Aqui é o print da LOA já sancionada.

Podem observar que no tocante ao programa de submarinos convencionais houve um veto, mas o do nuclear foi totalmente preservado. E houve um aumento substancial no que concerne à construção e desenvolvimento para o submarino nuclear: Para este ano é de R$ 873 milhões.

E detalhe que vale mencionar: a tecnologia que precisamos desenvolver é a do reator nuclear, pois, segundo ainda a então DCNS - antes de virar Naval Group - já tinham passado toda a ToT do casco do submarino nuclear, derivado do barracura, para a Marinha, isso antes inclusive do Riachuelo ir ao mar. É quase R$ 1 bilhão pra vir a Fossa e "O GROBO" vir falar em risco orçamentário é demais!

[knigh7]

Estamos aqui para ajudar um ao outro. Ninguém sabe de tudo.

O orçamento indica o inverso à matéria do O Globo.

[saullo]

Se o GROBO vai pra um lado, eu vou pro outro.
Nada de Foia, UOL, Grobo, faz eu perder meu tempo.
Jornalismo aí passou longe, é só militância internacionalista contra o Brasil.

Abraços

[Lucubus]

Aqui é o print da LOA já sancionada.

Podem observar que no tocante ao programa de submarinos convencionais houve um veto, mas o do nuclear foi totalmente preservado. E houve um aumento substancial no que concerne à construção e desenvolvimento para o submarino nuclear: Para este ano é de R$ 873 milhões.

E detalhe que vale mencionar: a tecnologia que precisamos desenvolver é a do reator nuclear, pois, segundo ainda a então DCNS - antes de virar Naval Group - já tinham passado toda a ToT do casco do submarino nuclear, derivado do barracura, para a Marinha, isso antes inclusive do Riachuelo ir ao mar. É quase R$ 1 bilhão pra vir a Fossa e "O GROBO" vir falar em risco orçamentário é demais!

Segundo o Almirante Petronio, ja tem um reator prontinho preservado na Nuclep.

imagino ser o do Labgene

[FCarvalho]

Cortes no orçamento dos sub convencionais significa que o projeto, atrasado como está, irá ficar mais um pouco retardado, suponho.
Nada contra empenhar mais dinheiro no subnuc, mas fazer isso ajudando a defenestrar os convencionais é de lascar.

[arcanjo]

O orçamento parece estar fluindo, mas a matéria do O Globo fala em prejuízo no acesso às tecnologias sensíveis do reator nuclear e sua integração com o resto do navio. Até que ponto dominamos a tecnologia do reator nuclear? Sua integração já está assegurada? Possuímos TODO o conhecimento necessário para a sua implementação? Numa área complexa como a do submarino de propulsão nuclear, onde poucos são os países que a dominam, eu prefiro ficar com pé-atrás na certeza de sua finalização...

abs.

arcanjo

[Super Flanker]

O orçamento parece estar fluindo, mas a matéria do O Globo fala em prejuízo no acesso às tecnologias sensíveis do reator nuclear e sua integração com o resto do navio. Até que ponto dominamos a tecnologia do reator nuclear? Sua integração já está assegurada? Possuímos TODO o conhecimento necessário para a sua implementação? Numa área complexa como a do submarino de propulsão nuclear, onde poucos são os países que a dominam, eu prefiro ficar com pé-atrás na certeza de sua finalização...

abs.

arcanjo

Pois é. Trouxe a matéria para que houvesse discussão sobre o tema. Mas fui taxado de preguiçoso pelo simples fato de trazer uma matéria que, a meu ver, não é algo assim tão sem sentido se tratando de Brasil.

[gabriel219]

Com essa excelente ideia, vamos trazer uma matéria também perguntando se o céu terreno é Azul, que tal?

Pergunta do reator foi respondida a nem dois posts atrás, o modelo está pronto!

[arcanjo]

Com essa excelente ideia, vamos trazer uma matéria também perguntando se o céu terreno é Azul, que tal?

Pergunta do reator foi respondida a nem dois posts atrás, o modelo está pronto!

Tem certeza, Gabriel? O reator já foi instalado no LABGENE para testes? Os testes saíram como previsto? Todos os equipamentos e sistemas do reator foram adquiridos e estão se comunicando entre si e trabalhando como esperado? A segurança do reator está garantida? Continuo com mais dúvidas com que certezas...



abs.

arcanjo

[gabriel219]

Com essa excelente ideia, vamos trazer uma matéria também perguntando se o céu terreno é Azul, que tal?

Pergunta do reator foi respondida a nem dois posts atrás, o modelo está pronto!

Tem certeza, Gabriel? O reator já foi instalado no LABGENE para testes? Os testes saíram como previsto? Todos os equipamentos e sistemas do reator foram adquiridos e estão se comunicando entre si e trabalhando como esperado? A segurança do reator está garantida? Continuo com mais dúvidas com que certezas...



abs.

arcanjo

O MODELO, não reator, que está sendo construído. Você perguntou sobre finalmente ter know-how quanto a tecnologia de reatores PWR e sim, respondi, o modelo está pronto. Agora se você espera que alguém venha até você e fale se o reator já está construído ou em que fase está, boa sorte!

[arcanjo]

Tem certeza, Gabriel? O reator já foi instalado no LABGENE para testes? Os testes saíram como previsto? Todos os equipamentos e sistemas do reator foram adquiridos e estão se comunicando entre si e trabalhando como esperado? A segurança do reator está garantida? Continuo com mais dúvidas com que certezas...



abs.

arcanjo

O MODELO, não reator, que está sendo construído. Você perguntou sobre finalmente ter know-how quanto a tecnologia de reatores PWR e sim, respondi, o modelo está pronto. Agora se você espera que alguém venha até você e fale se o reator já está construído ou em que fase está, boa sorte!

Tudo bem, Gabriel, fica na paz...

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

O orçamento parece estar fluindo, mas a matéria do O Globo fala em prejuízo no acesso às tecnologias sensíveis do reator nuclear e sua integração com o resto do navio. Até que ponto dominamos a tecnologia do reator nuclear? Sua integração já está assegurada? Possuímos TODO o conhecimento necessário para a sua implementação? Numa área complexa como a do submarino de propulsão nuclear, onde poucos são os países que a dominam, eu prefiro ficar com pé-atrás na certeza de sua finalização...
abs.
arcanjo

Pelo muito pouco que sei sobre este projeto, não tenho certeza se o que está sendo feito pela MB na parte nuclear do subnuc é totalmente independente de qualquer apoio estrangeiro. Não há indústrias no Brasil capazes de oferecer tudo o que é necessário, apesar de mais de 40 anos de pesquisas na área pela marinha. Isto é líquido e certo.
Mas vamos ver como esta e outras limitações poderão ser superadas. Chegamos até aqui, e não vai ser agora que iremos parar estando tão perto de alcançar o objetivo final.
Boa sorte pra nós.

[Vinícius Almeida]

Americanos tentaram vender segredos de submarino nuclear dos EUA ao Brasil

https://www.diariodocentrodomundo.com.b ... rasil-eua/

[J.Ricardo]

Fico imaginando se esse plano desse certo o tempo que demoraria para os EUA descobrirem isso e a repercussão que daria.

[Marcelo Ponciano]

Reportagem do Metrópoles está mais completa:

Espião dos EUA tentou vender segredos de submarino nuclear ao Brasil
Informação foi publicada nesta terça (15/3) pelo jornal The New York Times. Engenheiro naval e sua esposa foram presos em outubro de 2021
Lourenço Flores

Um engenheiro naval e a esposa, presos desde outubro de 2021 nos Estados Unidos por espionagem, tentaram vender ao Brasil tecnologia secreta dos reatores que impulsionam os submarinos nucleares norte-americanos. A revelação foi feita nesta terça-feira (15/3) pelo jornal The New York Times (NYT), que contou toda a saga do casal e seus contatos com autoridades brasileiras, do roubo dos segredos à colaboração do governo do país com o FBI.

Jonathan Toebbe trabalhava em uma unidade da Marinha dos EUA em Washington, de onde passou anos roubando documentos sobre os reatores nucleares dos submarinos. Segundo a reportagem, ele e a mulher, Diana, decidiram em 2020 que venderiam o material secreto.

Eles avaliaram, contudo, que fazer negócios com os maiores rivais dos norte-americanos, a Rússia e a China, seria algo imoral – mesmo para quem estava pensando em entregar segredos de segurança nacional do país para uma nação estrangeira.

Teriam, então, chegado à conclusão de que havia um país rico o suficiente, não hostil ao governo dos EUA e muito interessado na tecnologia em que tinham colocado as mãos: o Brasil.

Jonathan Toebbe trabalhava em uma unidade da Marinha dos EUA em Washington, de onde passou anos roubando documentos sobre os reatores nucleares dos submarinos. Segundo a reportagem, ele e a mulher, Diana, decidiram em 2020 que venderiam o material secreto.

Eles avaliaram, contudo, que fazer negócios com os maiores rivais dos norte-americanos, a Rússia e a China, seria algo imoral – mesmo para quem estava pensando em entregar segredos de segurança nacional do país para uma nação estrangeira.

Teriam, então, chegado à conclusão de que havia um país rico o suficiente, não hostil ao governo dos EUA e muito interessado na tecnologia em que tinham colocado as mãos: o Brasil.

Jonathan Toebbe trabalhava em uma unidade da Marinha dos EUA em Washington, de onde passou anos roubando documentos sobre os reatores nucleares dos submarinos. Segundo a reportagem, ele e a mulher, Diana, decidiram em 2020 que venderiam o material secreto.

Eles avaliaram, contudo, que fazer negócios com os maiores rivais dos norte-americanos, a Rússia e a China, seria algo imoral – mesmo para quem estava pensando em entregar segredos de segurança nacional do país para uma nação estrangeira.

Teriam, então, chegado à conclusão de que havia um país rico o suficiente, não hostil ao governo dos EUA e muito interessado na tecnologia em que tinham colocado as mãos: o Brasil.

Segundo a reportagem do NYT, mensagens de texto reveladas no tribunal que conduz o processo contra o casal, revelam que os dois teriam mandado uma carta a uma agência não identificada da inteligência brasileira.

As autoridades brasileiras, contudo, não só decidiram rejeitar a compra das informações como imediatamente procuraram o adido do FBI no Brasil. A agência norte-americana decidiu então partir para uma operação destinada a pegar os espiões em flagrante. Colocaram uma pessoa se passando por um oficial brasileiro para fingir que o governo do país estava sim muito interessado em adquirir os segredos à venda.

Jonathan Toebbe teria eventualmente concordado em entregar documentos e oferecer assistência técnica ao programa da Marinha do Brasil, que sonha em criar o primeiro submarino nuclear do país.

Depois de meses nesse vai e vem, o FBI prendeu, em outubro do ano passado, Jonathan e Diana, que viviam em Annapolis, cidade do estado de Maryland, a 40 km de Washington.

Em fevereiro de 2022, os dois se declararam culpados das acusações de espionagem. Ele pode pegar uma pena estimada em 17 anos de prisão; ela, de três.

Eu fico encabulado como o Brasil é um aliado fiel aos interesses dos EUA. Mas mesmo assim os EUA nos tratam como aliado de menor importância.