Apresentação dos AH-2 da FAB

[FCarvalho]

Não existem PaveHawk novos de fábrica. A USAF está começando a receber os novos HH-60W C-SASR encomendados a preço de ouro em substituição aqueles helos. No nosso caso, valendo um braço, um olho ou até a perna.

Existem, ou existiam cerca de 40 PV em operação, mas alguns, salvo engano, já foram retirados de serviço. A ROKAF tem os seus, mas não irá se livrar deles tão cedo.

Resta saber se o comando da FAB irá tratar junto à USAF a possibilidade de algumas unidades nos serem cedidas a preços módicos ou se nada além dos UH-60L serão disponibilizados. Estes não por acaso ainda existem em grandes quantidades por lá usados.

Esta aqui é um notícia que pode interessar a FAB, já que mostra como a USAF vem recebendo modelos UH-60L do exército norte americano e transformando-os em HH-60G Pave Hawk, sendo que as células são das menos voadas naquela força.

https://defence-blog.com/u-s-air-force- ... elicopter/

De minha parte não vejo porque gastar tempo e dinheiro bom tentando arrumar helos usados norte americanos quando já temos aqui a solução mais adequada, e pronta, para resolver o problema de helos C-SAR do 2o/10o Gav em Campo Grande.

[FIGHTERCOM]

Mas a que custo? Se tiver que contrabandear, já começou mal...


Abraços,

Wesley

É mais barato comprar Pavehawk então.

Sinceramente? Não faço ideia.

Abraços,

Wesley

[knigh7]

O Caio Junqueira, comentarista da CNN, hoje no Jornal com o William Waack (das 21:30h)relatou as opiniões do generalato brasileiro da ativa à respeito do conflito entre a Ucrânia e Rússia, a geopolítica envolvida, material militar, etc

Disse que tem "ouvido uma certa bronca com relação aos materiais russos no fornecimento de material bélico, primeiro que deu problema"-e o Waack, então, completou com "helicóptero". E o Caio confirmou, relatando sobre o custo alto de manutenção.

ele fala à partir dos 17min:

[gabriel219]

Um comentarista diz que o custo de operação é alto, ai outro Coronel da FAB diz que o custo de operação era baixo, caro é a revisão. A FAB vai ficar de putaria ou vem a público falar o que verdadeiramente ocorre?

Aliás ainda bem que os Etíopes e Iraquianos possuem um orçamento de Defesa bem mais alto que o nosso, dando para manter os caríssimos Mi-35 deles em operação. Espero que o GF possa elevar nosso orçamento para a FAB semelhante ao da IrAF e da EtAF.

[knigh7]

Mas no custo operacional entram as revisões do primeiro (que é a de pista) ao último escalão (este, revisão de parque ou Check D).

Como as primeiras unidades do AH-2 tiveram de iniciar a revisão de parque recentemente, então o custo de operação era mais barato pois ela não estava entrando no cálculo.

Para baixar o custo operacional, deveríamos ter mais operadores e aeronaves russas aqui. Seria o mesmo caso de fábricas de caminhões russos no Brasil para minorar o custo operacional de veículos militares daquele país caso optemos por eles.

[Viktor Reznov]

Um comentarista diz que o custo de operação é alto, ai outro Coronel da FAB diz que o custo de operação era baixo, caro é a revisão. A FAB vai ficar de putaria ou vem a público falar o que verdadeiramente ocorre?

Aliás ainda bem que os Etíopes e Iraquianos possuem um orçamento de Defesa bem mais alto que o nosso, dando para manter os caríssimos Mi-35 deles em operação. Espero que o GF possa elevar nosso orçamento para a FAB semelhante ao da IrAF e da EtAF.

Então, da perspectiva de um reporter leigo, o custo da revisão entraria nos custos de manutenção, tudo no mesmo balaio. Deve provavelmente ter sido daí que ele tirou essa informação. Eu tô começando a achar aqui que esse custo de manutenção caríssimo que forçou a aposentadoria prematura dos Mi-35 pode ter sido ganância da própria empresa que foi qualificada pela Rosoboron Export pra fazer a manutenção dos helicópteros aqui.

[EduClau]

O Caio Junqueira, comentarista da CNN, hoje no Jornal com o William Waack (das 21:30h)relatou as opiniões do generalato brasileiro da ativa à respeito do conflito entre a Ucrânia e Rússia, a geopolítica envolvida, material militar, etc

Disse que tem "ouvido uma certa bronca com relação aos materiais russos no fornecimento de material bélico, primeiro que deu problema"-e o Waack, então, completou com "helicóptero". E o Caio confirmou, relatando sobre o custo alto de manutenção.

ele fala à partir dos 17min:

O Waak conhece um pouco do assunto, ele é piloto.

sds

[Duka]

Por mais caro que seja, não deve ser mais caro que adquirir um helo novo para o EB.
Por mim sigo achando que a FAB está certíssima em se desfazer e o MD erradissimo em não entubar no EB (se bem que com esse "cancelamento" mundial da Rússia acho que isso vai ser cada vez menos possível).

[Cassio]

A FAB já estava aplicando sanções a Rússia mesmo antes do conflito.... Isso é que é visão. Parabéns a FAB!!!! Kkkkkkk

[Matheus]

A real é que tudo que for de combate é caro pra manter pra FAB....operacionalidade real, meios modernos, armamento inteligente, custam caro. Hoje a nossas forças brincam de existirem...

[FCarvalho]

A real é que tudo que for de combate é caro pra manter pra FAB....operacionalidade real, meios modernos, armamento inteligente, custa caro. Hoje a nossas forças brincam de existirem...

Disse tudo, e muito bem dito.
Como tenho repetido aqui no fórum, Defesa é um negócio caro, sempre foi. Tem quem quer, e quem pode.

[FCarvalho]

Mas no custo operacional entram as revisões do primeiro (que é a de pista) ao último escalão (este, revisão de parque ou Check D).
Como as primeiras unidades do AH-2 tiveram de iniciar a revisão de parque recentemente, então o custo de operação era mais barato pois ela não estava entrando no cálculo.
Para baixar o custo operacional, deveríamos ter mais operadores e aeronaves russas aqui. Seria o mesmo caso de fábricas de caminhões russos no Brasil para minorar o custo operacional de veículos militares daquele país caso optemos por eles.

A FAB possui 6 esquadrões de helos, agora serão 5 pois o Poti será desativado. Em quantos deles existem Mi-35 operando?
Então, isso de reclamar que o helo é caro de manter e tal, é por motivos óbvios. A empresa está cobrando o que ela investiu, e muito, para se capacitar em fazer o serviço que a nível de América Latina, só ela pode fazer. Os russos não dariam isso para nós de graça ou a troco de pinga.
Esse chororô é mera desculpa para se livrarem dos helos em favor dos BH, só isso.
O que serve para os helos ocidentais servem para russos e de qualquer outra procedência.
Se tivessem aqui 72 ou 60 Mi-35 com certeza não estariam pagando o olho da cara pelo check D destes helos.
E os helos russos mais recentes todos praticamente até outro dia estavam sendo fabricados com peças e insumos ao gosto do cliente, dentro dos padrões ocidentais de segurança, produção e operação. Os russos vem se capacitando para isso há anos.
Mas claro, querer operar meros 12 helos a preço de custo. Aí não dá mesmo.

[FCarvalho]

Um comentarista diz que o custo de operação é alto, ai outro Coronel da FAB diz que o custo de operação era baixo, caro é a revisão. A FAB vai ficar de putaria ou vem a público falar o que verdadeiramente ocorre?
Aliás ainda bem que os Etíopes e Iraquianos possuem um orçamento de Defesa bem mais alto que o nosso, dando para manter os caríssimos Mi-35 deles em operação. Espero que o GF possa elevar nosso orçamento para a FAB semelhante ao da IrAF e da EtAF.

Então, da perspectiva de um reporter leigo, o custo da revisão entraria nos custos de manutenção, tudo no mesmo balaio. Deve provavelmente ter sido daí que ele tirou essa informação. Eu tô começando a achar aqui que esse custo de manutenção caríssimo que forçou a aposentadoria prematura dos Mi-35 pode ter sido ganância da própria empresa que foi qualificada pela Rosoboron Export pra fazer a manutenção dos helicópteros aqui.

Ainda que fossem 12 ou 120, o custo para qualquer empresa em se capacitar para fazer check D em qualquer aeronave é altíssimo. Este é um mercado em que poucos se arriscam, ainda mais no Brasil, e para as forças armadas, reconhecidas pela irregularidade de investimento e pela pauperridade no custeio de seus meios.
Não tem para onde. A IAS fez o que pediram e investiu muito alto para no final, ficar sem nada na mão porque em uma simples canetada o cmdo da FAB simplesmente jogou fora todo o investimento que a empresa fez tendo como objetivo manter os helos russos. E tenho certeza que eles não foram atrás da FAB pedir para fazer isso. Pelo contrário.
Enfim, como bem disse o Matheus, não dá para ficarmos eternamente brincando de Defesa neste país. Ou a coisa é levada a sério, ou fecha essa budega e aluga para alguém mais responsável que nós.

[FCarvalho]

Por mais caro que seja, não deve ser mais caro que adquirir um helo novo para o EB.
Por mim sigo achando que a FAB está certíssima em se desfazer e o MD erradissimo em não entubar no EB (se bem que com esse "cancelamento" mundial da Rússia acho que isso vai ser cada vez menos possível).

Se já era difícil emplacar o Mi-28 que é um puta helo de ataque puro na Avex, só por ser russo, imagines agora com o circo pegando fogo.
Aliás, como o mundo tem memória fraca, e os helos de ataque do EB é para somente começo da próxima década, talvez eles ainda tenham chance.
O mundo dá voltas, e a economia mais ainda.

[knigh7]

Por mais caro que seja, não deve ser mais caro que adquirir um helo novo para o EB.
Por mim sigo achando que a FAB está certíssima em se desfazer e o MD erradissimo em não entubar no EB (se bem que com esse "cancelamento" mundial da Rússia acho que isso vai ser cada vez menos possível).

Pelo o que noticiaram o DefesaAerea&Naval e o Cavok o Esquadrão Poti será desativado até o fim do ano. Não virão helicópteros para substituir os AH-2.