Quanto a este aspecto, o advento dos VANT e a sua quase onipresença sobre o campo de batalha atual, vide o exemplo da última guerra entre Azerbaijão e Armênia, dentre outras, tornou a auto-defesa AAe das tropas de infantaria no terreno quase que impositiva até os menores escalões, já que os drones também operam até estes menores escalões. Como eles podem fazer várias missões e evoluíram para atacar, também, alvos em terra, dispor de apenas 4 Manpad para defender a área de um batalhão inteiro pode não ser suficiente quando o adversário tiver a sua disposição frotas de VANT dos mais variados tipos e em quantidades expressivas que ameacem tropa no terreno, além de caças, helos de ataque e transporte/emprego geral armados.Alfa BR escreveu: ↑Sex Fev 18, 2022 2:04 pm A Maximi (Minimi 7,62) não substitui a MAG a contento como arma de apoio nível Pel. A MAG bate alvos a distâncias maiores com maior precisão e suporta fogo sustentado por mais tempo.
Armamento anticarro até seria interessante, isso é feito hoje reforçando o Pel Fuz com uma das peças de CSR 84 mm da Sec AC do Pelotão Ap. Colocar MANPAD é exagero. Seriam 9 unidades de tiro só nos Pel do BI Pqdt. As 4 U Tir previstas para o Grupo de Autodefesa AA do Pelotão de Comando já são suficientes e isso nem existe na prática mas tem a 21ª Bia AAAe Pqdt que provê isso.Pessoal de saúde e etc são anexados conforme necessidade.
Se quer reforçar o Pel Fuz Pqdt, melhor seria adotar a configuração do Light Infantry Rifle Platoon do U.S. Army que é opadrão na 82nd. O Weapons Squad possui 9 homens e quatro guarnições. Duas são das duas peças de metralhadora e duas de armas anticarro que podem ser dois Javelin, dois Carl Gustav ou um de cada um.
Apenas 9 Igla-S + 4 RBS-70 NG no Btl Inf não seria exatamente algo exagerado, penso, dando a este nível de OM uma boa autonomia no que diz respeito à capacidade de se defender de ataques aéreos, não somente de VANT, além de prover, senão a negação do espaço aéreo onde está estacionada ou se move, no nível à baixa altura/alcance, dificultar bastante as operações aéreas ofensivas contra si de parte de um adversário.
Por outro lado, devemos levar em consideração também que as tropas do EB dificilmente contarão o tempo todo com a cobertura da FAB, e pode haver casos de ter de atuar sem essa cobertura em um TO específico, quando a superioridade aérea for perdida ou a FAB seja incapaz de provê-la. Neste sentido, dar as tropas condições de atuarem com a máxima autonomia operacional dentro do seu escopo de atuação, não dependendo tanto de escalões superiores para poder atuar efetiva e qualitativamente, deveria ser algo a se buscar. Ou no mínimo a ser pensado.
Enfim, Manpad não são sistemas caros de obter, exceção feita ao RBS-70NG, falo no caso dos Igla-S, ou de seu irmão mais novo, o Verba (ou qualquer outro similar), que poderiam ser adquiridos em maiores quantidades a fim de dotar os batalhões de infantaria(principalmente estes), mas não somente, e todas as unidades e subunidades onde exista a previsão de seções, destacamentos e/ou pelotões de defesa AAe, mas que não existem na prática. Dependendo do tipo de OM, o Igla-S ou o RBS-70NG são mais que suficientes para dar ao EB uma capacidade minimamente crível de defender suas tropas no terreno.
Hoje algo praticamente inexistente. E penso que mesmo quando o programa DAAe for implantado, ainda vamos levar quiçá décadas para implantar algumas poucas baterias e/ou equipar os GAAe existentes, que não por acaso nem de longe são suficientes para cobrir sequer as OM das RM ou Cmdo Militares a que estão ligadas. Enfim, o uso de Manpad não resolve o problema da defesa AAe do EB, mas pelo menos poderia ser um passo a frente no sentido de mobiliar sua infantaria, principalmente, com alguma capacidade autônoma ou semi-autônoma para se auto-defender.
Certa vez aqui no DB falaram que o exército tem cerca de 85 batalhões de infantaria. Com 9 Igla-S por unidade, seriam necessários apenas 765 Manpad para equipar todos. Considerando as 4 undes da seção AAe das Cia Cmdo Ap, temos apenas 340 lançadores. Não me parece que sejam números inalcançáveis para nós, mesmo que obtidos a médio e longo prazo.
Se bem que no caso dos Igla-S seria possível comprar tudo de uma única vez, e melhor seria se fosse o Verba. Já no caso do sistema sueco, acho que comprando em lotes aos poucos anualmente seria possível conseguimos obter todos em até 5 anos de compras consecutivas. Melhor isto do que o nada em termos de efetividade que temos hoje. Mas é apenas uma opinião.