Sobre o KC-390

[FCarvalho]

Voltei hoje de uma cidade no sudoeste da Bahia. Muito atingida pelas fortes chuvas. Mas já tudo recuperado, e viva que segue. É um povo resiliente e trabalhador.
FCarvalho, este preço de tabela dos E2 é apenas uma referência. O preço de venda (deal price) é bem menor.

Essa é uma ótima informação.

[ARTAM]

O próximo a sair da linha de produção é o português?
Já há alguma data aproximada para o 1º voo?

[FCarvalho]

Investimentos em defesa
Estados Unidos aprova possível venda de aeronaves C-130J para o Egito
Além da compra dos aviões, ainda está incluso três radares terrestres de defesa aérea

https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... _7783.html

Um cliente a menos.

[Lucubus]

A FAB e a EMBRAER chegaram a um acordo.

Serão 22 KC-390. Menos mal.... 6 a menos.

https://embraer.com/global/en/news?slug ... -the-press

[Pablo Maica]

Acordo sensato, e uma quantidade realista.


Um abraço e t+

[FCarvalho]

Podiam diminuir até 7. Tiraram 6. Acordo mais do que bom para ambos.

[knigh7]

Um cronograma de entregas alongado, compatível com a realidade orçamentária da FAB. E uma boa quantidade aeronaves.

[FCarvalho]

Se mais para frente a economia ajudar, é possível pensar em retomar os 6 aviões cortados e até ampliar o contrato atual como comentado pelo cmte da FAB.
Os dois lados usaram a razão e chegaram a um bom acordo.
Com 22 aviões é possível dividir até em 3 esquadrões os números disponíveis.
Faço votos de que os boatos de que a FAB quereria implantar o KC-390 em Manaus sejam mais do que boatos ou comentários de internet. Não haveria problema nenhum em dispor de 4 a 6 aviões ao Esquadrão Arara.
Seriam bem mais úteis por aqui do que todos concentrados entre Brasília e Rio de Janeiro.

[Energys]

Um acordo dentro das regras contratuais, algo que muito aqui defenderam, inclusive eu. Ao contrário da proposta original que era o rompimento unilateral do contrato inicial, o que judicialmente teria grande chances de derrota nos tribunais. A sensatez só aparece quando o cálculo do custo-benefício de ações impensadas se mostra proibitivo. Em resumo, uma importante vitória do projeto KC-390! Espero que este episódio deixe uma lição de como conduzir negociações de projetos estratégico precisam ser feitas em "perfil baixo", sem alarde, que possa vir mais a piorar situações do que ajudar na solução de problemas.

Att.

[Duka]

Excelente noticia. E é até bom alongar. Vai ter aeronaves com idades diferentes, mais fácil de gerir a obsolescência. Além de garantir a linha aberta por amis tempo (eu acho que isso deveria ser a norma em compras militares da industria nacional, sempre conta gotas, mas "constante").

[FCarvalho]

O primeiro KC-390 foi entregue em 2019. Quando o último deixar a linha de produção em 2034, aquele avião já contará com 15 anos de serviço operacional.
Já vai estar na idade de se pensar em um bom MLU e voltar à empresa para atualização e revisão da fuselagem e subsistemas.
E a depender da intensidade com que a FAB usa estes aviões, quanto menor a frota maior o esforço, pode até ser que alguns deles mereçam uma substituição.
Em 2020 os 4 aviões da FAB voaram muito mais do que estava previsto para aquele ano, e provavelmente já devem ter acumulado horas de voo equivalentes a mais de 1 ano de operações "normais".
A ver como será o acompanhamento da vida estrutural das células e o gerenciamento a vida útil destes aviões.

[Túlio]

É, mas o estrago está feito: impressão provavelmente era de que o 390 não era isso tudo e a FAB resolveu reduzir o prejuízo; agora fica parecendo algo como "melhor comprar esse trambolho do que gastar o dobro em indenizações".

Se o Mercado de Aviação Militar for ligeiramente parecido com o acionário, uma fofoca, por mais falsa que seja mas bem soprada no ouvido certo vale mais do que cem páginas de Realidade pura.

[FCarvalho]

Agora não adianta mais chorar o leite derramado. A FAB com certeza tem consciência da merda que fez ao jogar essa situação da forma como foi a público.
Resta tentar contornar da melhor forma possível a situação.
O mercado ainda está aberto para o KC-390, mas como sabido de todos, é e continuará sendo muito difícil vender este avião lá fora. Com ou sem a encomenda na íntegra da FAB. E a Embraer sabe disso, também.
O governo, via MD e ABIMDE está tentando fazer a sua parte concentrando negócios em alguns países na área de defesa este ano.
Resta torcer para que de alguns deles saia algo para a Embraer comemorar. A chances são boas.
Enfim, fico na torcida para que a FAB nos próximos 12 anos possa não só repor os 6 aviões retirados agora como encetar as outras 7 unidades possíveis do contrato atual.
Se economia e os políticos não atrapalharem, como sempre.

[gogogas]

Não sei se é viável , mas a Embraer produz em Sierra Nevada a produção do Super Tucano que mesmo em solo americano e sendo um avião estrangeiro ,consegue emplacar vendas através do FMS , será que é vantajoso produzir o KC-390 em solo americano ?????

[gogogas]

Sem contar que o Super Tucano tem concorrentes nos Estados Unidos !