Apresentação dos AH-2 da FAB
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
O crime é a que a Rostom oferece peças novas para substituir as velhas desgastadas. Pelo visto, a FAB gosta da doutrina de substituir peças velhas por reusinadas. É inacreditável!
Não duvido que isso é pressão para se adquirir Pavehawk.
Não duvido que isso é pressão para se adquirir Pavehawk.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Não sei se é pressão pelo PaveHawk. O Cel. Nery vem reclamando há um bom tempo dos Mi-35. O próprio Rossato havia dito que esse heli deveria ser repassado para o EB já que ele é um helicóptero de ataque.
Quando 3 Generais de Exército, 4 estrelas, inclusive de áreas mandatórias do EB (como o CTEx comandando pelo Gen. Maynardi Santa Rosa e o COLOG) divulgaram (2008/09) um manifesto contra ingerências políticas nas aquisições da Defesa citando o Mil Mi-35 era evidente que o Exército não quis. Foram para a FAB.
Quando 3 Generais de Exército, 4 estrelas, inclusive de áreas mandatórias do EB (como o CTEx comandando pelo Gen. Maynardi Santa Rosa e o COLOG) divulgaram (2008/09) um manifesto contra ingerências políticas nas aquisições da Defesa citando o Mil Mi-35 era evidente que o Exército não quis. Foram para a FAB.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Esquadrão todo com 8 mil horas sendo desativado enquanto isso o EB andou fuçando AH-1 no AMARG e a marinha a mais de década tunado Trader dos anos 60... vai entender.
sds
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
A área logística do EB nunca foi fã dos russos. Aliás área logística de nenhuma das Forças. O chefe do Comando Logístico sendo um dos signatarios do manifesto, não me surpreendeu nem um pouco.
Editado pela última vez por knigh7 em Qui Fev 10, 2022 6:58 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
É uma maquina legal, uma pena. Mas... não vai fazer falta.
Na minha opinião, o único uso efetivo desse equipamento, na FAB, seria escolta C-SAR. Mas pra isso o Super Tucano deve ser até mais efetivo.
Pelo visto não deu certo a experiência russa no BR (bom o pessoal lembrar desse caso sempre que sonhar (sonho mesmo, pois não vai correr) com qualquer equipamento russo nas Forças Armadas BR).
E tem razão de ser hein, taí a evidência.
Na minha opinião, o único uso efetivo desse equipamento, na FAB, seria escolta C-SAR. Mas pra isso o Super Tucano deve ser até mais efetivo.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Difícil saber né, o que objetivamente foi o motivo da discórdia.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 6:30 pm O crime é a que a Rostom oferece peças novas para substituir as velhas desgastadas. Pelo visto, a FAB gosta da doutrina de substituir peças velhas por reusinadas. É inacreditável!
Não duvido que isso é pressão para se adquirir Pavehawk.
Se fosse algo nessa linha que tu ponderou, temos que levar em conta que a FAB tem uma boa capacidade de manutenção (tecnicamente falando), então ela é bem capaz de avaliar se uma peça pode ou não ser reaproveitada. E se isso for efetivo e mais barato, que mal tem?
Alguém aqui vai no mecânico e troca peças sem necessidade?
Mas enfim, seja o que for, não vai fazer falta (infelizmente, pois eu acho uma baita máquina).
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Mas qual experiência ruim? Até o Rinaldo disse que os Sabres estavam operando bem e possuem baixo custo operacional, a questão foi o custo da grande revisão, pois os Russos propõe substituir peças antigas e desgastadas por peças novas e não reusiná-las. Isso é experiência ruim?Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 6:57 pm É uma maquina legal, uma pena. Mas... não vai fazer falta.
Na minha opinião, o único uso efetivo desse equipamento, na FAB, seria escolta C-SAR. Mas pra isso o Super Tucano deve ser até mais efetivo.
Pelo visto não deu certo a experiência russa no BR (bom o pessoal lembrar desse caso sempre que sonhar (sonho mesmo, pois não vai correr) com qualquer equipamento russo nas Forças Armadas BR).
E tem razão de ser hein, taí a evidência.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Uma negociação que terminou sem acordo é umagabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:06 pmMas qual experiência ruim? Até o Rinaldo disse que os Sabres estavam operando bem e possuem baixo custo operacional, a questão foi o custo da grande revisão, pois os Russos propõe substituir peças antigas e desgastadas por peças novas e não reusiná-las. Isso é experiência ruim?Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 6:57 pm É uma maquina legal, uma pena. Mas... não vai fazer falta.
Na minha opinião, o único uso efetivo desse equipamento, na FAB, seria escolta C-SAR. Mas pra isso o Super Tucano deve ser até mais efetivo.
Pelo visto não deu certo a experiência russa no BR (bom o pessoal lembrar desse caso sempre que sonhar (sonho mesmo, pois não vai correr) com qualquer equipamento russo nas Forças Armadas BR).
E tem razão de ser hein, taí a evidência.
experiência ruim.
A máquina pode ser boa (acredito que seja), mas existe o fator humano, de quem interage e negocia. Eu acredito que os russos saíram queimados nessa.
Quem quer trabalhar com um fornecedor intransigente?
Editado pela última vez por Duka em Qui Fev 10, 2022 7:09 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Que mal tem em usar peças usinadas/remanufaturadas? Qualquer um que tenha um carro e entende de mecânica sabe o problema que peças assim podem apresentar, agora multiplique pelo complexo que é uma turbina de aviação de um helicóptero grande como o Mi-35M.Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:05 pmDifícil saber né, o que objetivamente foi o motivo da discórdia.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 6:30 pm O crime é a que a Rostom oferece peças novas para substituir as velhas desgastadas. Pelo visto, a FAB gosta da doutrina de substituir peças velhas por reusinadas. É inacreditável!
Não duvido que isso é pressão para se adquirir Pavehawk.
Se fosse algo nessa linha que tu ponderou, temos que levar em conta que a FAB tem uma boa capacidade de manutenção (tecnicamente falando), então ela é bem capaz de avaliar se uma peça pode ou não ser reaproveitada. E se isso for efetivo e mais barato, que mal tem?
Alguém aqui vai no mecânico e troca peças sem necessidade?
Mas enfim, seja o que for, não vai fazer falta (infelizmente, pois eu acho uma baita máquina).
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
O EUA, França, Inglaterra também não são? Cada fornecedor tem sua filosofia de atendimento. Fornecer peças remanufaturadas é barato por ser barato e só, a única vantagem é essa, pois usinar peça faz com que haja perda de material anterior, já que você usa jateamento ou fresagem para remover a superfície do material e depois readequar para aquela função. Nem precisa explicar o óbvio quanto isso aumenta a insegurança de vôo e a própria vida útil das peças, pois você passa a infligir na sua resistência física. Foi o que passei anos explicando o porque de remanufaturar peças pro 1A5 era uma ideia tola.Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:07 pmUma negociação que terminou sem acordo é uma experiência ruim.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:06 pm
Mas qual experiência ruim? Até o Rinaldo disse que os Sabres estavam operando bem e possuem baixo custo operacional, a questão foi o custo da grande revisão, pois os Russos propõe substituir peças antigas e desgastadas por peças novas e não reusiná-las. Isso é experiência ruim?
Quem quer trabalhar com um fornecedor intransigente?
Não é apenas Russos que adotam esse tipo de filosofia, mas até um tempo atrás - não sei hoje - a Dassault tinha o mesmo conceito pra realizar as grandes revisões, vi um Aviador da FAB ter dito isso referente ao M2000.
Quem oferece muito peças remanufaturadas, muita delas do AMARG, é o EUA. Agora vai lá e usa o Helicóptero da maneira que você quiser pra ver o que ocorre, pergunta ao Paquistão e ao Egito.
Todo fornecedor é intransigente, acreditar que um é e outro não é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel e Maria Florsinha.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Ok, compreendo. Concordo. Novo é melhor.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:08 pmQue mal tem em usar peças usinadas/remanufaturadas? Qualquer um que tenha um carro e entende de mecânica sabe o problema que peças assim podem apresentar, agora multiplique pelo complexo que é uma turbina de aviação de um helicóptero grande como o Mi-35M.Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:05 pm
Difícil saber né, o que objetivamente foi o motivo da discórdia.
Se fosse algo nessa linha que tu ponderou, temos que levar em conta que a FAB tem uma boa capacidade de manutenção (tecnicamente falando), então ela é bem capaz de avaliar se uma peça pode ou não ser reaproveitada. E se isso for efetivo e mais barato, que mal tem?
Alguém aqui vai no mecânico e troca peças sem necessidade?
Mas enfim, seja o que for, não vai fazer falta (infelizmente, pois eu acho uma baita máquina).
Mas não bastaria assinar um termo isentando a fabricante de responsabilidade?
Quer dizer que se não for do jeito deles, tu fica na mão e amém? Alguém voltaria a comprar de um fornecedor assim?
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Então fudeu, vamos ter que vender os Caracal e os UH-60, passar a usar 14-Bis. Já viu as imposições de End-User em contratos com Americanos e Franceses? Sabe o que é mais curioso, essa é a primeira vez que alguém não assina o contrato de revisão dos Mi-35M por conta de preço. Absolutamente nenhum outro operador o fez, até quem tem o equipamento ou outros equipamentos Russos, pois a filosofia é a mesma pra geral, de carros de combate até aeronaves.Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:13 pmOk, compreendo. Concordo. Novo é melhor.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:08 pm
Que mal tem em usar peças usinadas/remanufaturadas? Qualquer um que tenha um carro e entende de mecânica sabe o problema que peças assim podem apresentar, agora multiplique pelo complexo que é uma turbina de aviação de um helicóptero grande como o Mi-35M.
Mas não bastaria assinar um termo isentando a fabricante de responsabilidade?
Quer dizer que se não for do jeito deles, tu fica na mão e amém? Alguém voltaria a comprar de um fornecedor assim?
Fica ai a reflexão.
Editado pela última vez por gabriel219 em Qui Fev 10, 2022 7:16 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
Eu não inspecionei as peças, então não posso ter essa certeza toda que tu tens.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:11 pmO EUA, França, Inglaterra também não são? Cada fornecedor tem sua filosofia de atendimento. Fornecer peças remanufaturadas é barato por ser barato e só, a única vantagem é essa, pois usinar peça faz com que haja perda de material anterior, já que você usa jateamento ou fresagem para remover a superfície do material e depois readequar para aquela função. Nem precisa explicar o óbvio quanto isso aumenta a insegurança de vôo e a própria vida útil das peças, pois você passa a infligir na sua resistência física. Foi o que passei anos explicando o porque de remanufaturar peças pro 1A5 era uma ideia tola.
Não é apenas Russos que adotam esse tipo de filosofia, mas até um tempo atrás - não sei hoje - a Dassault tinha o mesmo conceito pra realizar as grandes revisões, vi um Aviador da FAB ter dito isso referente ao M2000.
Quem oferece muito peças remanufaturadas, muita delas do AMARG, é o EUA. Agora vai lá e usa o Helicóptero da maneira que você quiser pra ver o que ocorre, pergunta ao Paquistão e ao Egito.
Todo fornecedor é intransigente, acreditar que um é e outro não é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel e Maria Florsinha.
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Re: Apresentação dos AH-2 da FAB
A aeronave tem 8 mil horas de vôo, não foi feito grande revisão nela, por tanto teve absolutamente nenhuma peça trocada ou usinada, a não ser que a FAB tenha filosofia única de "intermanutenção", trocando ou remanufaturando peças a todo estante. Baseado nisso, você acha mesmo que as peças estão condições o suficiente para continuarem?Duka escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:15 pmEu não inspecionei as peças, então não posso ter essa certeza toda que tu tens.gabriel219 escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 7:11 pm
O EUA, França, Inglaterra também não são? Cada fornecedor tem sua filosofia de atendimento. Fornecer peças remanufaturadas é barato por ser barato e só, a única vantagem é essa, pois usinar peça faz com que haja perda de material anterior, já que você usa jateamento ou fresagem para remover a superfície do material e depois readequar para aquela função. Nem precisa explicar o óbvio quanto isso aumenta a insegurança de vôo e a própria vida útil das peças, pois você passa a infligir na sua resistência física. Foi o que passei anos explicando o porque de remanufaturar peças pro 1A5 era uma ideia tola.
Não é apenas Russos que adotam esse tipo de filosofia, mas até um tempo atrás - não sei hoje - a Dassault tinha o mesmo conceito pra realizar as grandes revisões, vi um Aviador da FAB ter dito isso referente ao M2000.
Quem oferece muito peças remanufaturadas, muita delas do AMARG, é o EUA. Agora vai lá e usa o Helicóptero da maneira que você quiser pra ver o que ocorre, pergunta ao Paquistão e ao Egito.
Todo fornecedor é intransigente, acreditar que um é e outro não é a mesma coisa que acreditar em Papai Noel e Maria Florsinha.
Não precisa ser engenheiro pra atestar o óbvio: as peças precisam ser trocadas, por novas ou remanufaturadas, a diferença é que um é mais barato porém tem o custo de diminuir a vida útil.