Sim, mas com que dinheiro? Projetar um exocet bloque 1 em pleno século 21 e vende-lo pra quem? Alguém imagina uma linha de montagem de misseis que sobreviva só com os pedidos da MB? Quem vai querer comprar um missil com 70 Km de alcance e que provavelmente vai custar quase tanto (escala, sempre a maldita escala!) quanto um bloque 3 com três vezes seu alcance?FCarvalho escreveu: ↑Sex Dez 10, 2021 2:22 pm É para isso aí que o Mansup deve evoluir. Não será o top da categoria, mas será nosso, e teremos total independência sobre o mesmo, podendo fazê-lo evoluir ou mesmo derivar outras propostas de novos mísseis de acordo com as necessidades e condições da MB.
Faltou apenas o mostrar o modelo lançado de terra, que não é muito diferente do que é lançado de navio.
Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
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Re: Programa de mísseis da MB
O custo do MANSUP já superou o custo de desenvolvimento do MTC e sua encomenda de 100 mísseis, mas é importante sim, comprar 24 depois, com uma excelente cadeia de produção. Pra que aprender o que pode quanto a sensores e empregar no MTC, não é mesmo?
Tem gente que molha a calcinha e tem fetiche com dinheiro público sendo queimado. Depois pede Gripen na MB.
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Re: Programa de mísseis da MB
Pessoal,
Assisti a um vídeo mencionando que estão previstos 10 lançamentos do míssil MANSUP como parte do seu programa de qualificação:
Lote piloto: 10 unidades
Previstos 03 lançamentos em 2022
Previstos 03 lançamentos em 2023
Previstos 04 lançamentos em 2024
Segue matéria do site Defesanet:
https://www.defesanet.com.br/07set2021/ ... ma-MANSUP/
Abs,
Assisti a um vídeo mencionando que estão previstos 10 lançamentos do míssil MANSUP como parte do seu programa de qualificação:
Lote piloto: 10 unidades
Previstos 03 lançamentos em 2022
Previstos 03 lançamentos em 2023
Previstos 04 lançamentos em 2024
Segue matéria do site Defesanet:
https://www.defesanet.com.br/07set2021/ ... ma-MANSUP/
Abs,
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Re: Programa de mísseis da MB
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.magliano escreveu: ↑Ter Fev 08, 2022 12:10 pm Pessoal,
Assisti a um vídeo mencionando que estão previstos 10 lançamentos do míssil MANSUP como parte do seu programa de qualificação:
Lote piloto: 10 unidades
Previstos 03 lançamentos em 2022
Previstos 03 lançamentos em 2023
Previstos 04 lançamentos em 2024
Segue matéria do site Defesanet:
https://www.defesanet.com.br/07set2021/ ... ma-MANSUP/
Abs,
Só dá vontade de rir mesmo, olha essa cadeia de lançamentos pra um míssil com tecnologia dos anos 80, sendo provavelmente produzido em série em 2025!!!.
Lindo, até o MICLA tem período de desenvolvimento previsto para 2023 e nem se quer precisa ser citado a diferença tecnológica entre um e outro.
- J.Ricardo
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Re: Programa de mísseis da MB
Caramba, esse míssil vai ter o mesmo futuro do piranha, do MAR-1, vai ser tanto tempo desenvolvendo (e gastando dinheiro) que vão partir para algo pronto e estrangeiro (e melhor)...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- gabriel219
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Re: Programa de mísseis da MB
Vai ser MUITO pior que o Piranha. Segundo algumas fontes, o desenvolvimento do MANSUP custou já pouco mais de USD 100 milhões. Isso chega a ser mais caro do que o desenvolvimento inteiro do MTC e até o custo da encomenda inicial de 100 mísseis, fora que o MTC claramente será vendido pra fora, já que o que mais tem é país com Astros por ai, quem sabe até outros operadores no futuro. Mas e o MANSUP, quem vai querer esse pedaço de bosta?
Com o Piranha, nós tínhamos o desafio de desenvolver uma cabeça de guerra nova e acho que esse foi o erro do projeto. Na época que a Vasconcellos SA desenvolvia o seeker, Israel vendeu o projeto do Python III pros Chineses, que depois apareceram com o PL-8. Poderiam ter seguido o caminho de adquirir a tecnologia apenas do Seeker, mas preferiram fazer tudo sozinhos, como sempre tentam fazer por aqui, sem nenhum know-how e sempre falham, mas continuam, afinal projetos que falham dá muito dinheiro no Brasil.
Desenvolveremos um míssil com motor foguete e alcance de 70 km, terminando ele em plena segunda década do século XXI.
Tem quer ser muito débil mental pra defender isso em nome da independência. Veja a FAB, simplesmente solicitou o óbvio, o que qualquer ser ciente faria, viu que o EB tem um míssil de cruzeiro em estágio final de desenvolvimento e solicitou o desenvolvimento do MICLA. Por qual motivo divino a MB não quis fazer o mesmo? Não sei, mas pode ter certeza que isso TEM que ser passível de investigação por parte do MPF, porque a única explicação que não seja corrupção seria se o Almirantado da MB sofre de microcefalia ou ainda não evoluiu pro Homo Sapiens.
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Não conheço os detalhes técnicos do Mansup, mas a Avibras é uma das principais envolvidas no seu desenvolvimento. No que diz respeito a capacidade tecnológica colocada nele também não posso dizer se é válida ou não por desconhecer o que de fato colocaram nele; se foi desenvolvido aqui ou importado de fora, e por aí vai.
Também não conheço os detalhes do desempenho do míssil, se o alcance é de 70kms nominais ou se vai além, ou até menos que isso.
Só o que sei dizer sobre este projeto é que ele está permitindo à engenharia local colocar mãos na massa e desenvolver a partir de soluções nacionais e/ou importadas a autonomia necessária para termos um linha de produção aqui, e a partir desta versão derivar outras que provavelmente virão, como é a família Exocet.
Com certeza ele não será o melhor do mundo, mas servirá ao que se pretende, que é desenvolver tecnologia e capacidade industrial no país para este tipo de sistema, que em havendo os aportes de recursos necessários, poderá evoluir sem maiores problemas no futuro. Assim acredito que cedo ou tarde a Avibrás usará, como na verdade acho pode já estar usando, o que aprendeu com o MCT no desenvolvimento deste míssil. E fazer dele algo que realmente se compare aos mais modernos em serviço hoje e no médio e longo prazo pode ser para nós um passo significativo, mas não impeditivo.
Se tudo der certo, a partir da segunda metade desta década poderem dispor de uma solução providencial em termos de mísseis navais, quiçá uma família inteira com ao menos 4 versões, e com capacidade de podermos dispor do mesmo como bem quisermos já que dominaremos todo o ciclo dele, do desenvolvimento ao operacional. As 4(+2) Tamandaré irão demandar um lote de produção inicial de ao menos 16(24) mísseis mar-mar. Isto apenas para equipar os 4 lançadores primários dos navios. Sabe-se que estes podem chegar até 8 lançadores por navio, o que significa uma demanda para até 32(48) mísseis. Claro, é preciso saber se a MB irá optar por comprar o número total de lançadores que estes navios podem usar, ou se ficaremos na capacidade mínima apresentada.
Então, sejam 16 ou 48 mísseis, estes números para a nossa realidade orçamentária em MB é muito grande, mas propiciará inicialmente uma linha de produção aberta e ao mesmo tempo permitir o retorno financeiro do investimento feito nele pelas indústrias participantes. Além de obviamente manter a capacidade industrial tão necessária. Produzir estas quantidade poder ser considerado na minha opinião um grande desafio para a indústria, tendo em vista as limitações que se tem quanto aos aspecto orçamentário de investimento.
Notar que o Mansup já foi escolhido pela MB para ser o míssil anti-navio primário das Tamandaré. Não há volta para o desenvolvimento e apronto dele. Teremos um míssil mar-mar para chamar de nosso, mesmo que ele não seja lá um Harphoon ou Rh-35 da vida.
Também não conheço os detalhes do desempenho do míssil, se o alcance é de 70kms nominais ou se vai além, ou até menos que isso.
Só o que sei dizer sobre este projeto é que ele está permitindo à engenharia local colocar mãos na massa e desenvolver a partir de soluções nacionais e/ou importadas a autonomia necessária para termos um linha de produção aqui, e a partir desta versão derivar outras que provavelmente virão, como é a família Exocet.
Com certeza ele não será o melhor do mundo, mas servirá ao que se pretende, que é desenvolver tecnologia e capacidade industrial no país para este tipo de sistema, que em havendo os aportes de recursos necessários, poderá evoluir sem maiores problemas no futuro. Assim acredito que cedo ou tarde a Avibrás usará, como na verdade acho pode já estar usando, o que aprendeu com o MCT no desenvolvimento deste míssil. E fazer dele algo que realmente se compare aos mais modernos em serviço hoje e no médio e longo prazo pode ser para nós um passo significativo, mas não impeditivo.
Se tudo der certo, a partir da segunda metade desta década poderem dispor de uma solução providencial em termos de mísseis navais, quiçá uma família inteira com ao menos 4 versões, e com capacidade de podermos dispor do mesmo como bem quisermos já que dominaremos todo o ciclo dele, do desenvolvimento ao operacional. As 4(+2) Tamandaré irão demandar um lote de produção inicial de ao menos 16(24) mísseis mar-mar. Isto apenas para equipar os 4 lançadores primários dos navios. Sabe-se que estes podem chegar até 8 lançadores por navio, o que significa uma demanda para até 32(48) mísseis. Claro, é preciso saber se a MB irá optar por comprar o número total de lançadores que estes navios podem usar, ou se ficaremos na capacidade mínima apresentada.
Então, sejam 16 ou 48 mísseis, estes números para a nossa realidade orçamentária em MB é muito grande, mas propiciará inicialmente uma linha de produção aberta e ao mesmo tempo permitir o retorno financeiro do investimento feito nele pelas indústrias participantes. Além de obviamente manter a capacidade industrial tão necessária. Produzir estas quantidade poder ser considerado na minha opinião um grande desafio para a indústria, tendo em vista as limitações que se tem quanto aos aspecto orçamentário de investimento.
Notar que o Mansup já foi escolhido pela MB para ser o míssil anti-navio primário das Tamandaré. Não há volta para o desenvolvimento e apronto dele. Teremos um míssil mar-mar para chamar de nosso, mesmo que ele não seja lá um Harphoon ou Rh-35 da vida.
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Re: Programa de mísseis da MB
Você não conhece os dados técnicos por ter preguiça de pesquisar, mas logo depois falar que a Avibrás está usando o que aprendeu no MTC é tão ridículo quanto o resto do seu texto. Sabe o que é e como funciona um motor foguete??FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 09, 2022 4:41 pm Não conheço os detalhes técnicos do Mansup, mas a Avibras é uma das principais envolvidas no seu desenvolvimento. No que diz respeito a capacidade tecnológica colocada nele também não posso dizer se é válida ou não por desconhecer o que de fato colocaram nele; se foi desenvolvido aqui ou importado de fora, e por aí vai.
Também não conheço os detalhes do desempenho do míssil, se o alcance é de 70kms nominais ou se vai além, ou até menos que isso.
Só o que sei dizer sobre este projeto é que ele está permitindo à engenharia local colocar mãos na massa e desenvolver a partir de soluções nacionais e/ou importadas a autonomia necessária para termos um linha de produção aqui, e a partir desta versão derivar outras que provavelmente virão, como é a família Exocet.
Com certeza ele não será o melhor do mundo, mas servirá ao que se pretende, que é desenvolver tecnologia e capacidade industrial no país para este tipo de sistema, que em havendo os aportes de recursos necessários, poderá evoluir sem maiores problemas no futuro. Assim acredito que cedo ou tarde a Avibrás usará, como na verdade acho pode já estar usando, o que aprendeu com o MCT no desenvolvimento deste míssil. E fazer dele algo que realmente se compare aos mais modernos em serviço hoje e no médio e longo prazo pode ser para nós um passo significativo, mas não impeditivo.
Se tudo der certo, a partir da segunda metade desta década poderem dispor de uma solução providencial em termos de mísseis navais, quiçá uma família inteira com ao menos 4 versões, e com capacidade de podermos dispor do mesmo como bem quisermos já que dominaremos todo o ciclo dele, do desenvolvimento ao operacional. As 4(+2) Tamandaré irão demandar um lote de produção inicial de ao menos 16(24) mísseis mar-mar. Isto apenas para equipar os 4 lançadores primários dos navios. Sabe-se que estes podem chegar até 8 lançadores por navio, o que significa uma demanda para até 32(48) mísseis. Claro, é preciso saber se a MB irá optar por comprar o número total de lançadores que estes navios podem usar, ou se ficaremos na capacidade mínima apresentada.
Então, sejam 16 ou 48 mísseis, estes números para a nossa realidade orçamentária em MB é muito grande, mas propiciará inicialmente uma linha de produção aberta e ao mesmo tempo permitir o retorno financeiro do investimento feito nele pelas indústrias participantes. Além de obviamente manter a capacidade industrial tão necessária. Produzir estas quantidade poder ser considerado na minha opinião um grande desafio para a indústria, tendo em vista as limitações que se tem quanto aos aspecto orçamentário de investimento.
Notar que o Mansup já foi escolhido pela MB para ser o míssil anti-navio primário das Tamandaré. Não há volta para o desenvolvimento e apronto dele. Teremos um míssil mar-mar para chamar de nosso, mesmo que ele não seja lá um Harphoon ou Rh-35 da vida.
Esse pensamento medíocre seu de "não será o melhor do mundo mas serve ao propósito", desconsiderando o gasto ABSURDO e sem NECESSIDADE de uma centena de milhão de dólares, vem da sua cabeça mesmo ou é da vivência como funcionário público?
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Re: Programa de mísseis da MB
Não conheço porque é uma área que não tenho compreensão total das informações. Então, deixo para quem entende. Você pode não gostar do propósito que o projeto Mansup tem, mas ele continuará indiferente a usa opinião Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Qua Fev 09, 2022 5:10 pm Você não conhece os dados técnicos por ter preguiça de pesquisar, mas logo depois falar que a Avibrás está usando o que aprendeu no MTC é tão ridículo quanto o resto do seu texto. Sabe o que é e como funciona um motor foguete??
Esse pensamento medíocre seu de "não será o melhor do mundo mas serve ao propósito", desconsiderando o gasto ABSURDO e sem NECESSIDADE de uma centena de milhão de dólares, vem da sua cabeça mesmo ou é da vivência como funcionário público?
E já disse várias vezes, se crês que o projeto está todo errado e possui custos muito além do admissível, é só entrar com uma representação, ou denúncia, ao MPF, TCU, CGU, ou melhor, questione os seus representantes no congresso - para isso existem as comissões de defesa da câmara e do senado - sobre o projeto como um todo e demonstre cabalmente por A + B que ele é mal gerenciado, um engodo, e principalmente, um escoadouro de recursos públicos. Qualquer cidadão pode fazer isso. Inclusive qualquer um de nós aqui.
Mas nunca vi ninguém questionar o Mansup desta forma todos esses anos. E todas as vezes que os responsáveis foram chamados a dar explicações sobre o projeto no congresso e outros lugares, inclusive aqueles órgãos de controle, houve a maior liberdade para serem questionados sobre todos os aspectos do projeto. E tudo que foi perguntado não ficou sem reposta. E ele continua aí funcionando sem maiores problemas. Se ele fosse tão errado assim, como tu queres fazer crer, será que alguém que não seja "debil mental" já não teriam feito algo a despeito de parar este projeto há muito tempo?
Se não me engano, o Mansup é apenas um dos vários projetos da MB que é fiscalizado pelo TCU. E até hoje nada em termos de recursos aplicados nele foi demonstrado estar fora da lei vigente e da realidade orçamentária da MB. Tanto é que o projeto já dura mais de uma década, tal é a incapacidade da MB investir nele o necessário anualmente para o seu desenvolvimento.
Enfim, se você afirma e atesta, repetindo isso aqui até dizer chega, que os US100 milhões investidos no Mansup estão muito além do razoável e do providente para o desenvolvimento deste tipo de míssil, faria um grande favor a si mesmo, e à sociedade, em provar isso de forma concreta junto aos órgãos de controle do poder público a fim de que a MB devolva aos cofres públicos o que gastou a mais de forma injustificada, a fim de que se possa, também, fazer com que estes valores voltem ao erário público e os responsáveis punidos na forma da lei, além de, permitir que possam ser melhor empregados em outros tantos projetos que precisam igualmente de recursos seja no MD, ou fora dele como de praxe.
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Re: Programa de mísseis da MB
MANSUP: A Construção de um míssil do “impossível” à realidade
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... -realidade
É de 2020 mas ainda atual.
https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... -realidade
É de 2020 mas ainda atual.
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Re: Programa de mísseis da MB
Nunca viu ninguém questionar? Putz, você faz parte de um fórum do qual a ENORME maioria é contra o projeto, você tem algum problema de percepção ou simplesmente se cega pra realidade?FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 09, 2022 5:42 pmNão conheço porque é uma área que não tenho compreensão total das informações. Então, deixo para quem entende. Você pode não gostar do propósito que o projeto Mansup tem, mas ele continuará indiferente a usa opinião Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Qua Fev 09, 2022 5:10 pm Você não conhece os dados técnicos por ter preguiça de pesquisar, mas logo depois falar que a Avibrás está usando o que aprendeu no MTC é tão ridículo quanto o resto do seu texto. Sabe o que é e como funciona um motor foguete??
Esse pensamento medíocre seu de "não será o melhor do mundo mas serve ao propósito", desconsiderando o gasto ABSURDO e sem NECESSIDADE de uma centena de milhão de dólares, vem da sua cabeça mesmo ou é da vivência como funcionário público?
E já disse várias vezes, se crês que o projeto está todo errado e possui custos muito além do admissível, é só entrar com uma representação, ou denúncia, ao MPF, TCU, CGU, ou melhor, questione os seus representantes no congresso - para isso existem as comissões de defesa da câmara e do senado - sobre o projeto como um todo e demonstre cabalmente por A + B que ele é mal gerenciado, um engodo, e principalmente, um escoadouro de recursos públicos. Qualquer cidadão pode fazer isso. Inclusive qualquer um de nós aqui.
Mas nunca vi ninguém questionar o Mansup desta forma todos esses anos. E todas as vezes que os responsáveis foram chamados a dar explicações sobre o projeto no congresso e outros lugares, inclusive aqueles órgãos de controle, houve a maior liberdade para serem questionados sobre todos os aspectos do projeto. E tudo que foi perguntado não ficou sem reposta. E ele continua aí funcionando sem maiores problemas. Se ele fosse tão errado assim, como tu queres fazer crer, será que alguém que não seja "debil mental" já não teriam feito algo a despeito de parar este projeto há muito tempo?
Se não me engano, o Mansup é apenas um dos vários projetos da MB que é fiscalizado pelo TCU. E até hoje nada em termos de recursos aplicados nele foi demonstrado estar fora da lei vigente e da realidade orçamentária da MB. Tanto é que o projeto já dura mais de uma década, tal é a incapacidade da MB investir nele o necessário anualmente para o seu desenvolvimento.
Enfim, se você afirma e atesta, repetindo isso aqui até dizer chega, que os US100 milhões investidos no Mansup estão muito além do razoável e do providente para o desenvolvimento deste tipo de míssil, faria um grande favor a si mesmo, e à sociedade, em provar isso de forma concreta junto aos órgãos de controle do poder público a fim de que a MB devolva aos cofres públicos o que gastou a mais de forma injustificada, a fim de que se possa, também, fazer com que estes valores voltem ao erário público e os responsáveis punidos na forma da lei, além de, permitir que possam ser melhor empregados em outros tantos projetos que precisam igualmente de recursos seja no MD, ou fora dele como de praxe.
E é sim débil mental, se você se encaixa nesse quesito o problema é seu, mas quem defende esse projeto é débil mental, ainda mais quem defende em nome de teremos o nosso míssil. Existia o MTC há muito tempo, um míssil que é em TUDO superior ao Mansup.
Sobre demonstrar A + B, mais uma prova de que você está aqui não pra debater, mas pra fazer do fórum seu muro das lamentações e basicamente tumultuar. Quantas vezes mais e quantos foristas mais vão precisar postar aqui os erros de um projeto que, em si, é um ERRO? Agora entende o porque de eu falar sobre problemas mentais em quem defende esse projeto? É simples, tem que ser mal caráter ou ter problemas cognitivos para afirmar que vale a pena desenvolver o mansup. Erros já foram apontados e são inúmeros, espero que você consiga entender com palavras, infelizmente estou sem saco pra ter que desenhar pra você coisas que vem sendo faladas do Mansup desde 2008!
Projeto totalmente ultrapassado, que utiliza sistema de guiagem ainda uma versão da primeira geração do AM-39, que é inferior inclusive ao próprio AM-39Mod2 que a MB já utiliza nos seus Caracal. O AM-39B2MOD2 já vem com atualizações na telemetria e na forma de guiagem, inclusive aparenta ter capacidade de realizar manobras na fase final, já que sua turbina foi atualizada ainda em 2008, coisa que a MB não tem em mãos para transferir ao Mansup. Veja o primeiro teste dele, errou TODOS OS DISPAROS e estava sim com a cabeça de guerra. Não faz sentido algum você apenas testar o perfil de vôo ou telemetria do míssil disparando ele contra um alvo, isso é coisa que bosta nenhum faz. Todo o teste é padrão: se tem alvo, ele está sendo testado para acertar ele;
Motor foguete em um míssil pesado em pleno século XXI. NINGUÉM no mundo desenvolve mais mísseis da classe de um MAN ou até mísseis convencionais com motores foguete e o motivo é ÓBVIO, são claramente ineficientes. Esse motor vai queimar o combustível inteiro dele em poucos quilômetros após o lançamento, fazendo com que o restante de sua trajetória seja com a energia inercial, semelhante a mísseis Ar-Ar, que hoje em dia até estão inovando com motores de duplo pulso ou mesmo ramjet. Não há sentido de fazer um míssil com motor foguete e que não pretende ser supersônico, pois irá sangrar sua energia cinética extremamente rápido, o que se torna incapaz de realizar manobras . É exatamente por isso que a MBDA decidiu adotar microturbina no B3, para estender o seu alcance. Um motor foguete num míssil como o Mansup é incapaz de fazer ele ter mais de 80 km, isso qualquer um bosta sabe. Basta deixar de ser preguiçoso e aprender sobre o tema antes de tentar opinar e falar em nome de qualquer força como você ama fazer;
Escala de produção caríssima. NINGUÉM vai comprar essa merda, ele já nasce como o PIOR MÍSSIL ANTINAVIO EXISTE, tanto em tecnologia quanto em desempenho. Até se ressuscitarem mísseis anti-navios antigos, conseguem ser superiores ao Mansup. Quem quiser comprar míssil antinavio barato, irá comprar C-802, Atmaca e entre outros, que tem um desempenho que carece de maiores comprovações mas são INFINITAMENTE mais eficientes que o Mansup, que ainda vai ser mais caro do que qualquer um desse;
JÁ TÍNHAMOS um projeto MUITO SUPERIOR em forma do MTC. Já estava muito mais maduro e teve testes de tiros já anos antes de qualquer mockup do Mansup sair por ai, quanto mais protótipo! Bastava a MB usar o que aprendeu com o sistema de guiagem do Mansup e passar a integrar o projeto do MTC. Seria claramente uma versão menor do MTC, mas ainda sim teria um alcance bem alto e teria um sistema de propulsão infinitamente mais eficiente, mantendo a alta velocidade e ainda sendo capaz de realizar manobras. Essa versão, menor, muito bem seria utilizada pela FAB o que hoje é o MICLA. Aqui você tem um míssil claramente superior, com uma escala de produção infinitamente superior e ainda com vários potenciais clientes externos. Quem são os potenciais clientes externos do Mansup? O MTC já tem intenções de exportação desde 2013; e
O ganho tecnológico desse Mansup só não é zero por causa do sistema de guiagem, que é a única coisa que poderíamos aprender efetivamente nele. Não há ganho nenhum em aprender sobre o corpo do míssil e até mesmo sobre a turbina, pois o primeiro é algo que já conhecemos e o segundo item nem preciso dizer o motivo, já falei acima: é ultrapassado!
Ficou claro pra você ou você quer desenhadinho, em áudio-livro com voz de locutor infantil?
Agora você falar que ninguém questiona o Mansup, puta merda, olha esse tópico, o Missilhouse e entre outros, neste ano ainda você vai ver nada menos que 5 foristas criticando o projeto. Você simplesmente olhar os tópicos e voltar aqui dizendo que apenas eu critico, você vai ser, pra sempre, se taxado de mentiroso.
- FCarvalho
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Re: Programa de mísseis da MB
Não confunda a sua opinião, com a de uma suposta maioria em um fórum com mais de 7 mil inscritos em que menos de 2% participam diariamente dos debates.
Detalhamentos técnicos ultrapassam a minha capacidade de debate. Não tenho como rebater argumentação neste sentido. O Mansup não foi criado para ser o melhor, foi criado para ser o que ele é, um capacitador da PDI nacional, nem mais, nem menos. O Exocet era o que tínhamos a mão e dominávamos. Partir dele foi a escolha feita ao invés de se tentar partir do zero. Se foi uma boa escolha o tempo vai dizer.
As tecnologias envolvidas até onde entendo estão dominadas pelas empresas que participam do projeto. Qualquer coisa além do proposto agora terá que ser objeto de novos investimentos. Inclusive usar o MTC como base para novos mísseis anti-navio.
As quantidades que a MB demanda deste tipo de míssil são relativamente grandes, podendo sustentar no curto e médio prazo uma linha de produção, o retorno financeiro necessário as empresas, além de emprego e renda a quem de direito. O investimento que se está fazendo nele não é direcionado única e exclusivamente para o míssil em si, mas existe todo um componente tecnológico-industrial e de pessoal em adendo. Investir no Mansup, bem ou mal, é também investir na indústria, nas pessoas e na PDI nacional. E pouca gente faz ou quer fazer isso no Brasil.
O MTC poderia ter sido utilizado? Pode ser que sim. Mas o distanciamento entre as forças no que diz respeito a projetos e programas é típico e não constitui novidade. Não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última.
Demanda teórica do Mansup considerando os meios futuros da MB até 2030.
Versão Mar-Mar
1 CV Barroso - 4 mísseis
3 Niterói - 12 mísseis
4(2) FCT - 16/24 mísseis
Total: 32/40 mísseis
Versão Sub-Mar
Submarino Classe Riachuelo - segundo dados obtidos na internet cada sub pode levar até 6 mísseis além dos torpedos.
Total - 24 mísseis
Versão Ar-Mar
UH-15B - serão 5 unidades destes helos. Capacidade de transporte/lançamento 2 mísseis.
Total - 10 mísseis
*não há previsão do AF-1B/C serem equipados com este tipo de mísseis.
Total Geral - 66/74 mísseis
Considerei apenas os mísseis necessários para prover os lançadores primários(4) com que cada navio é equipado, podendo chegar até 8 lançadores nas FCT. Mas não há informações sobre se a marinha optou por dispor de mais lançadores ou se permanecerá com a disposição atual. Se eventualmente os navios forem equipados com 8 lançadores cada, a partir de 2030 pode-se presumir uma demanda básica para até 48 mísseis somente para a classe FCT. Não considera-se aqui o fato de que é mister comprar quantidades além da capacidade de disparo dos navios, o que equivale dizer que podemos chegar até 72 mísseis para equipar as FCT. O mesmo vale dizer para as versões ar-mar e sub-mar.
Detalhamentos técnicos ultrapassam a minha capacidade de debate. Não tenho como rebater argumentação neste sentido. O Mansup não foi criado para ser o melhor, foi criado para ser o que ele é, um capacitador da PDI nacional, nem mais, nem menos. O Exocet era o que tínhamos a mão e dominávamos. Partir dele foi a escolha feita ao invés de se tentar partir do zero. Se foi uma boa escolha o tempo vai dizer.
As tecnologias envolvidas até onde entendo estão dominadas pelas empresas que participam do projeto. Qualquer coisa além do proposto agora terá que ser objeto de novos investimentos. Inclusive usar o MTC como base para novos mísseis anti-navio.
As quantidades que a MB demanda deste tipo de míssil são relativamente grandes, podendo sustentar no curto e médio prazo uma linha de produção, o retorno financeiro necessário as empresas, além de emprego e renda a quem de direito. O investimento que se está fazendo nele não é direcionado única e exclusivamente para o míssil em si, mas existe todo um componente tecnológico-industrial e de pessoal em adendo. Investir no Mansup, bem ou mal, é também investir na indústria, nas pessoas e na PDI nacional. E pouca gente faz ou quer fazer isso no Brasil.
O MTC poderia ter sido utilizado? Pode ser que sim. Mas o distanciamento entre as forças no que diz respeito a projetos e programas é típico e não constitui novidade. Não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última.
Demanda teórica do Mansup considerando os meios futuros da MB até 2030.
Versão Mar-Mar
1 CV Barroso - 4 mísseis
3 Niterói - 12 mísseis
4(2) FCT - 16/24 mísseis
Total: 32/40 mísseis
Versão Sub-Mar
Submarino Classe Riachuelo - segundo dados obtidos na internet cada sub pode levar até 6 mísseis além dos torpedos.
Total - 24 mísseis
Versão Ar-Mar
UH-15B - serão 5 unidades destes helos. Capacidade de transporte/lançamento 2 mísseis.
Total - 10 mísseis
*não há previsão do AF-1B/C serem equipados com este tipo de mísseis.
Total Geral - 66/74 mísseis
Considerei apenas os mísseis necessários para prover os lançadores primários(4) com que cada navio é equipado, podendo chegar até 8 lançadores nas FCT. Mas não há informações sobre se a marinha optou por dispor de mais lançadores ou se permanecerá com a disposição atual. Se eventualmente os navios forem equipados com 8 lançadores cada, a partir de 2030 pode-se presumir uma demanda básica para até 48 mísseis somente para a classe FCT. Não considera-se aqui o fato de que é mister comprar quantidades além da capacidade de disparo dos navios, o que equivale dizer que podemos chegar até 72 mísseis para equipar as FCT. O mesmo vale dizer para as versões ar-mar e sub-mar.
Carpe Diem
- gabriel219
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Re: Programa de mísseis da MB
Minha opinião? É minha opinião que um motor foguete pra um míssil de mais de meia tonelada é péssimo? É minha opinião que uma cabeça de guerra ativa de primeira geração é ineficiente quanto a chaffs? É esse o máximo que você consegue extrair de sua capacidade cerebral para emitir uma resposta?FCarvalho escreveu: ↑Qui Fev 10, 2022 11:47 am Não confunda a sua opinião, com a de uma suposta maioria em um fórum com mais de 7 mil inscritos em que menos de 2% participam diariamente dos debates.
Detalhamentos técnicos ultrapassam a minha capacidade de debate. Não tenho como rebater argumentação neste sentido. O Mansup não foi criado para ser o melhor, foi criado para ser o que ele é, um capacitador da PDI nacional, nem mais, nem menos. O Exocet era o que tínhamos a mão e dominávamos. Partir dele foi a escolha feita ao invés de se tentar partir do zero. Se foi uma boa escolha o tempo vai dizer.
As tecnologias envolvidas até onde entendo estão dominadas pelas empresas que participam do projeto. Qualquer coisa além do proposto agora terá que ser objeto de novos investimentos. Inclusive usar o MTC como base para novos mísseis anti-navio.
As quantidades que a MB demanda deste tipo de míssil são relativamente grandes, podendo sustentar no curto e médio prazo uma linha de produção, o retorno financeiro necessário as empresas, além de emprego e renda a quem de direito. O investimento que se está fazendo nele não é direcionado única e exclusivamente para o míssil em si, mas existe todo um componente tecnológico-industrial e de pessoal em adendo. Investir no Mansup, bem ou mal, é também investir na indústria, nas pessoas e na PDI nacional. E pouca gente faz ou quer fazer isso no Brasil.
O MTC poderia ter sido utilizado? Pode ser que sim. Mas o distanciamento entre as forças no que diz respeito a projetos e programas é típico e não constitui novidade. Não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última.
Demanda teórica do Mansup considerando os meios futuros da MB até 2030.
Versão Mar-Mar
1 CV Barroso - 4 mísseis
3 Niterói - 12 mísseis
4(2) FCT - 16/24 mísseis
Total: 32/40 mísseis
Versão Sub-Mar
Submarino Classe Riachuelo - segundo dados obtidos na internet cada sub pode levar até 6 mísseis além dos torpedos.
Total - 24 mísseis
Versão Ar-Mar
UH-15B - serão 5 unidades destes helos. Capacidade de transporte/lançamento 2 mísseis.
Total - 10 mísseis
*não há previsão do AF-1B/C serem equipados com este tipo de mísseis.
Total Geral - 66/74 mísseis
Considerei apenas os mísseis necessários para prover os lançadores primários(4) com que cada navio é equipado, podendo chegar até 8 lançadores nas FCT. Mas não há informações sobre se a marinha optou por dispor de mais lançadores ou se permanecerá com a disposição atual. Se eventualmente os navios forem equipados com 8 lançadores cada, a partir de 2030 pode-se presumir uma demanda básica para até 48 mísseis somente para a classe FCT. Não considera-se aqui o fato de que é mister comprar quantidades além da capacidade de disparo dos navios, o que equivale dizer que podemos chegar até 72 mísseis para equipar as FCT. O mesmo vale dizer para as versões ar-mar e sub-mar.
Como você bem disse, a sua incapacidade intelectual para prover qualquer debate minimamente sério. Mas o problema em si não é nem sobre sua incapacidade intelectual, é sobre sua preguiça, pois teve 24 horas para pesquisar e prover uma resposta minimamente digna de quem vive no século XXI pra fazer qualquer defesa da existência do projeto Mansup. Qual é a sua defesa? Se esconder na base de uma projeção de mísseis infantil, pois considera versões lançadas por submarino e por ar de um míssil com tecnologia dos anos 70, que está falhando em testes ainda na década passada, que não fazem nem três anos.
A incapacidade intelectual fica gritante quando você fala "usar o MTC de plataforma pra desenvolver um novo míssil", isso aqui é ridículo. Se eu tivesse uma incapacidade dessa, eu me absteria do debate. Imagina se você tivesse o mínimo de vontade para se pesquisar e saber que uma versão praticamente naval, de aletas em X, do MTC já existe, bastando apenas ter uma cabeça-de-guerra com guiagem terminal, já prevista no MICLA?
Você pode conviver com seu fetiche de ver dinheiro público sendo rasgado numa boa, mas você assumir que o MANSUP é um projeto bom "em nome da independência" é muito maior do que ser incapaz intelectualmente, mas também moralmente.
Eu não consigo entender como o cara que usa todo tópico possível como muro das lamentações, vive chorando por falta de recursos e projetos não em andamento consegue defender um projeto ultrapassado desse, com um gasto de dinheiro gigante, que poderia ter já tornado o MTC uma realidade e operacional, com versões navais já implementadas e ainda defender Gripen Naval.
Quer um conselho? Perca seu tempo realizando pesquisas, aprendendo ao invés de chorar na primeira oportunidade ou produzir posts como esse acima, com uma projeção de venda, com base em versões que se quer tem andamento de estudo, são puramente conceituais e de powerpoint, existem nem tubo de ensaio para ver o comportamento do míssil dentro de um tubo de torpedo ou mesmo arrasto aerodinâmico em um helicóptero, coisa que adolescente de youtube não tem a pachorra de fazer!
- J.Ricardo
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Re: Programa de mísseis da MB
Senhores vamos ter mais educação no debate.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- gabriel219
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Re: Programa de mísseis da MB
Se ao menos existisse um debate!
Ainda rogo por alguém que me prove que gastar USD 100 mi no MANSUP vale a pena, queria, de verdade, acreditar que ter gasto isso trará alguma coisa além de um míssil dos anos 70, com poucas unidades, previsto só pra seriado em 2027 e com um único operador, se é que a Marinha realmente irá adquirir o MANSUP. Piranha, MAR-1, SMBK e entre outros estão ai pra isso, se quer sabemos o que houve com tais projetos e olha que esses citados valem MUITO MAIS A PENA do que o MANSUP, que não há justificativa para esse troço estar ai, consumindo dinheiro público.
Ainda rogo por alguém que me prove que gastar USD 100 mi no MANSUP vale a pena, queria, de verdade, acreditar que ter gasto isso trará alguma coisa além de um míssil dos anos 70, com poucas unidades, previsto só pra seriado em 2027 e com um único operador, se é que a Marinha realmente irá adquirir o MANSUP. Piranha, MAR-1, SMBK e entre outros estão ai pra isso, se quer sabemos o que houve com tais projetos e olha que esses citados valem MUITO MAIS A PENA do que o MANSUP, que não há justificativa para esse troço estar ai, consumindo dinheiro público.