Não foi exatamente o que eu disse?Poti escreveu: ↑Dom Jan 09, 2022 12:08 pm Olha o radar do míssil tem uma capacidade de detecção muito mas muito mas muito menor que o radar da aeronave. Ou seja o METEOR se guia sozinho até o alvo numa terceira etapa (1. avião envia os dados ao míssil - 2. Míssil se aproxima da zona designada, sendo guiado pelo avião ou não - 3. radar do míssil se liga ao alvo). A última parte dura alguns segundo e é bem interessante o lançador ter as infos do míssil.
MICA não é apenas WVR, ele foi construído para substituir o Super 530D/F, tanto que eles continuam utilizando o Magic II. O MICA pode servir como WVR? Sim, igual a qualquer um, mas ele foi construído como BVR de médio alcance.Poti escreveu: ↑Dom Jan 09, 2022 12:08 pmOutra coisa, dizer "França comprou Mica NG pois o Meteor não funciona direito". Isso a meu ver é um salto lógico absurdo.
Não sei se notaram mas o Mica é o míssil WVR francês. Ou seja, compra o Meteor e mais nada? Deixa os Rafales sem seu outro míssil?
É sério isso?
E só para lembrar, compraram 200 mica NG e 200 Meteor.
Ou seja, nem tanto ao céu nem tanto ao mar. Dá para sermos ponderados ao analisar o one way data link.
E como um participante do forum de defesa francês lembrou, F22 lá tem 2 way datalink com AIMC7? E o achamos ruim por isso? Ou o F15? etc etc.
O Meteor é um baita míssil, ter info acerca do que ele vê na fase final é importante. Mas o 2 way datalink não torna o Gripen superior a outros caças de sua geração, é uma ferramenta dentro de um todo.
Além disso, a compra no qual me referi é do MIcA NG, que eetende ampliar o alcance, logo sendo BVR.
Quem disse que ter two way data-link é ruim? Isso daí você está tirando da sua cabeça.
A questão é que o Meteor precisa saber da sua posição referente ao míssil inimigo. Se ele se perde e o Rafale precisa trancar no alvo, o Meteor terá que ser utilizado em alcances bem menores para que o tempo até a chegada do Pit-Point seja alcançada e ai ele vira Fire-and-Forget.