Túlio escreveu: Ter Dez 14, 2021 1:20 pm
Mas no
MILITAR me parece - ou seja,
ACHO, não
SEI - complicado. Só neste século (e no tempo das "vacas gordas" ainda por cima) empresa Nacional nenhuma se interessou pelo então Urutu 2/3, teve que vir uma do exterior. Notar ainda que, mesmo sendo o Brasil um dos maiores produtores de aço do planeta e tendo algumas das maiores empresas do ramo, ninguém se interessou em desenvolver e produzir as ligas de aço necessárias para o blindado (e para o PROSUB também, BTW), porque todos sabem muito bem como é que a banda toca.
Assim, talvez o futuro da IMBEL seja se tornar uma espécie de HELIBRAS terrestre, tipo montar coisas desenvolvidas lá fora e vender aqui num semi-monopólio, estando para a
Airbus du Brésil como uma espécie de
Rheinmetall und Heckler&Koch von Brasilien (ou algo assim) em armas e munições militares terrestres. Pra mim já tava loko de bueno.[/Justificar]
Vou me ater a falar sobre o último:
O que mais me interessa em uma PPP com uma gigante ou grande empresa estrangeira, é trazer novos tipos de equipamentos, então inéditos, aqui. Além de equipamento dos buenos. A KAC seria a minha favorita, ao invés das que citaste - no ramo de armas, claro - pois, além dos motivos que citei, como a linha SR e as LAMG's, poderiam implementar sérias melhoras no IA2, como MLOK's, coronha, retém do ferrolho, coisas que fariam o IA2, apesar dos problemas de vir de um AR-18, um fuzíl deste século realmente.
As SR's seriam excelentes para substituir os M4 e G36C da CoPEsP. Apesar do T4 até estar indo bem, os SR's detém o título de melhor ar fabricada desde a MK18, especialmente para ForEsp/OpEsp.
Pode parecer mentira, mas a Imbel pensa sim num IA2 2.0, com MLOK e tudo, o problema é que o maquinário da Imbel é antigo demais, pouca coisa foi modernizada. O IA2 ainda é muito bom para o tipo de maquinário que eles tem e por isso precisam formar parceria e modernizar aquela fábrica, já que, sozinhos, não possuem capacidade de investimento pra isso.
Além de tudo isso, a KAC trabalha em impressoras 3D para baratear os custos de produção. Hoje em dia, o corpo do fuzil pode ser construído inteiro a partir disso. Imagine aliar impressoras 3D a novos compostos em produção de escala, como Nanotubos de Carbono, possuindo uma arma super robusta e também bastante leve. Nanotubos terão potencial de chegar a custar o mesmo ou até mais barato que polímeros de alto impacto.
Penso que essa PPP da Imbel poderia se dividir em 3 partes, sendo elas: armamentos (KAC), munições (Norinco ou IMI) e acessórios (IWI).
Já houve ideia da Imbel fabricar canhões e obuseiros, mas gostaria de ver a ENGEPRON fazendo isso.
E também, como já mencionei, tem a minha menina dos olhos de ouro: