Túlio escreveu: ↑Sex Nov 26, 2021 11:07 pm
gabriel219 escreveu: ↑Sex Nov 26, 2021 10:48 pm
Mas o MGS não tem canhão por somente poder destruir blindados mas sim é arma para apoiar a infantaria em missões gerais, especialmente anti-infraestrutura e o canhão 90 mm, mesmo o MK8 - que ninguém comprou - é anêmico pra isso.
Para a tarefa anti-carro, que equipem viaturas 4x4 e 6x6 com mísseis, além da infantaria e drones. São BEM mais eficientes que canhões e estes são BEM mais eficientes como emprego geral do que mísseis.
Vejo os dois como complementares, fora do escopo dos MBT's, porém 90 mm, mesmo o Mk8, já morreram faz tempo.
Tá, cupincha véio, mas tu queres fazer o que com um Can montado num 8x8, derrubar Itaipu? Porque pra derrubar uma parede e abrir espaço para a Inf entrar (incidentalmente matando todo mundo dentro do imóvel) até o Mk 3 com HEAT faz, que eu saiba. Ou não entendi teu ponto, e admito isso como possibilidade real...
O 90 mm, mesmo o Mk8, é limitado em variedades de munições, já o 120 mm não. Além da padronjzação e manter apenas um tipo de munição a peça, o 120 mm oferece maiores variedades, como munição MP, capacidade Air-Burst, KSTAM e até LAHAT - ok, o 90 mm tem o Falarick, mas nem há como comparar, o LAHAT é mais capaz, ainda podendo ser usado por aeronaves e infantaria. Fora as vantagens do calibre em si, como zona mortal, amplitude e capacidade de demolição, precisão e maior alcance de ataques.
Todos os países que adotam MGS, fazem com calibres 105 mm ou acima disso, mesmo não tendo ameaças que suporte mais que isso.
Além do MGS em si poder atuar em outras funções, como as táticas que falei para uma nova organização das Bda Cav Mec, mesmo reconhecendo que o 90 mm APFSDS, saindo de um Mk8, é capaz de perfurar blindagem de qualquer MBT que podemos enfrentar, com exceção do T-72V, porém a padronização, com apenas uma linha de munições seria bem mais vantajosa, inclusive em custo.
Considere que o CFN também pode adquirir a mesma peça, talvez possamos até exportar essa munição pra países como o Chile.
Considere também que esse MGS ficará aqui por 40 anos. Não sabemos de, daqui pra lá, haverá uma reativação econômica e uma nova corrida armamentista. O que mais há é Americano e Chinês, um doido pra vender coisas do seu deserto - um M60 com blindagem adicional seria excelente pra muito país daqui - e o outro seus VT-4. Fora a Rússia e seu infindado estoque de T-64 e T-72.
Há anos atrás, eu queria muito que fosse verdade sobre os T-72 pro Uruguai e ainda torço pra que ocorra, pro EB abandonar de vez a ideia de MGS no lugar de MBT.