ARTILHARIA DA F TERRESTRE

[Pablo Maica]

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Se nem para os M-198, que em tese seriam muito mais baratos o EB conseguiu disponibilizar verba, duvido que saia grana para esse brinquedinho françua. Aliás, tá com cara de que vai começar uma grande rodada de cortes nos orçamentos de defesa. Na realidade já começou. KC-390 e Embraer que o digam.
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Não brinca que os 198 não vão vir? PQP nem uns trocados pra comprar artilharia rebocada da década de 80 nós temos... pelo jeito os N-101 vão virar centenários no EB.


Um abraço e t+

[Pablo Maica]

Se nem para os M-198, que em tese seriam muito mais baratos o EB conseguiu disponibilizar verba, duvido que saia grana para esse brinquedinho françua. Aliás, tá com cara de que vai começar uma grande rodada de cortes nos orçamentos de defesa. Na realidade já começou. KC-390 e Embraer que o digam.

Não brinca que os 198 não vão vir? PQP nem uns trocados pra comprar artilharia rebocada da década de 80 nós temos... pelo jeito os M-101 vão virar centenários no EB.


Um abraço e t+

[knigh7]

Façam o download da tabela do EDA agora. Os 120 M198 para o Brasil NÃO estão com o status cancelado.

Alguns acham que processo de aquisição de MEM, ainda mais para as nossas FFAA, é rápido, não obstante estejam há mais de 15 anos acompanhando esses assuntos. Aí vem as Cassandras.

É o mesmo caso dos 86 L119 para o EB. O processo de recebimento será até 2027. Não aproveitem e digam que não irá ocorrer.

[vplemes]

Alguém aqui falou que foi cancelado? Eu disse que se nem pra comprar obuseiro usado o EB se resolve para arranjar uns caraminguas a fim de modernizar e trazer pra cá e que com os cortes pesados nos orçamentos QUE JÁ COMEÇARAM eu duvido que vão comprar CAESAR ou qualquer outro obuseiro sobre rodas tão cedo.

[knigh7]

O que existe é a PLOA. A LOA não foi votada. A PLOA vem com um aumento para o orçamento de investimento de 30%. Deixa de dar ouvidos ao Juarez.

Deixe eu dar um pouco mais mastigado: Existe a inflação e desvalorização cambial. Mas até agora, será um aumento real. E vamos continuar sendo "classe C". Não devemos pensar em comprar uma Ferrari mas nem achar que se não comprarmos uma Ferrari o orçamento é o mesmo.

[vplemes]

Juarez? Pessoa excelente! Apesar de meio grosso tem uma qualidade que falta a muitas pessoas hoje em dia: pés no chão e um bom grau de ceticismo quando o assunto são forças armadas e seus "planos estratégicos". Mas já que falou nele vou encerrar essa conversa que não vai levar a lugar algum com uma máxima que invariavelmente acaba de provando verdade: o tempo senhores, esse é o senhor de todas as coisas. Vamos aguardar e ver. Inté!

[knigh7]

Vc até repete o mesmo ditame dele. A quem vc esta querendo dar a indireta que não tem os pés no chão? A mim?

Juarez não sabe nada, quando não chuta espalha fofoca dos antigos colegas dele que são sargentos, que estão na reserva como ele há 20 anos ou ainda estão na ativa. Sargento é sargento. Entende de hierarquia nas organizações?

Agora volta lá no grupo dele e pergunta o que vc deve responder para mim.

[vplemes]

Sargento é sargento, tenente é tenente, general e general e nenhum deles manda na caneta que faz milagre. Ache, pense e tenha a certeza que quiser, é um direito seu. De minha parte a certeza que tenho é que nesse país não compensa esquentar a cabeça com nada relacionado às forças armadas. Se nem eles levam a sério, porque eu o faria?! Bom fim de semana.

[knigh7]

Ninguém está dizendo que vai haver milagre. Mas a perspectiva é menos ruim para o ano que vem com base na PLOA, que são números e o que temos agora. Eu já havia espalhado nos tópicos prints do documento.

Bom final de semana para vc também. E seja mais cético quanto ao que os outros dizem.

[FCarvalho]

Façam o download da tabela do EDA agora. Os 120 M198 para o Brasil NÃO estão com o status cancelado.
Alguns acham que processo de aquisição de MEM, ainda mais para as nossas FFAA, é rápido, não obstante estejam há mais de 15 anos acompanhando esses assuntos. Aí vem as Cassandras.
É o mesmo caso dos 86 L119 para o EB. O processo de recebimento será até 2027. Não aproveitem e digam que não irá ocorrer.

Vou ser bem honesto. Tomara que cancelem essa merda. Há mais de 10 empresas hoje oferecendo obuseiros AP e AR no mundo, e o EB querendo sucata americana ao mesmo tempo que lança RO para obuseiro AP SR, coisa finíssima e que custam os olhos da cara e o fiofó na mão. Mais uma das muitas incoerências da gestão da defesa.
Pessoal deve achar que só tem imbecis e acéfalos assinando o cheque e outros tantos que acompanham o tema. Só pode ser.
Na minha ignóbil opinião, se querem novos obuseiros, faz-se um ROC para obuseiros AR 105 e 155, e no que, e se, couber, os AP SR. E todo mundo fica feliz usando o mesmo padrão de equipamentos, tirando as especificidades de cada um.
Qualquer um que acompanha o assunto e entende minimamente do que se trata, sabe que para nós seria muito melhor obter mais e melhores condições de um único fornecedor, inclusive tot e off set, do que deixar isso na mão dos estoques empoeirados estadunidenses.
E leva o tempo que levar para fazer esse negócio funcionar.

[FCarvalho]

Países com empresas capazes de oferecer produtos e soluções que atendem ao EB e CFN em artilharia de campanha.

1. USA
2. Grã Bretanha
3. Suécia
4. França
5. Espanha
6. Polônia
7. Ucrânia
8. Rússia
9. China
10. Cingapura
11. Sérvia
12. África do Sul
13. Turquia
14. Israel
15. Alemanha

[FCarvalho]

Em 2014, propuseram um Caesar montado na viatura Astros. Pelo menos atenderia o ROB, pois seria aerotransportável pelo KC-390. Não dá par entender como é que abrem mão disso...

https://www.defesanet.com.br/eurosatory ... -e-NEXTER/
Imagem em:
http://www.ebeventos.eb.mil.br/index.ph ... File/45/61

Com certeza pela mesma desculpa de sempre, falta de recursos...
Mesmo assim, a plataforma para o futuro VBOAP SR cujo RO está aí há quase dois anos terá de ser necessariamente nacional, apesar deste item ser opcional naquele documento.
Com a Avibrás sendo a "casa da artilharia" do país, é muito difícil que qualquer um que queira oferecer seus produtos para o exército não converse com a empresa. Israelenses e franceses sabem muito bem disso.
Todos os RO emitidos para a artilharia de campanha até agora, e outros RO relativos a viaturas de apoio a artilharia, dão a entender um certo direcionamento do EB no sentido de obter soluções a partir da dupla Tatra/Avibrás. Nada mais natural.
Assim, podemos esperar uma versão atualizada do "Tupã" seja apresentada pelo combo Nexter/Avibrás, assim como os israelenses podem fazer o mesmo, caso a Avibrás aceite.
Outra opção é utilizar os caminhões Tatra que serão fabricados aqui, algo que ainda leva mais um tempo até termos toda a linha disponível. Mesmo assim, só o fato de termos a fábrica no Paraná já é boa coisa, afinal, não teremos problemas com apoio pós-venda e de suprimentos ou logísticos.
Conforme um dica do Elígio o escolhido seria uma plataforma 8x8 francesa para o CAESAR. Mas isto não tem nada certo e muito menos papel assinado. E nem pode ser assim, sem ao menos uma concorrência minimamente séria.

[knigh7]

Façam o download da tabela do EDA agora. Os 120 M198 para o Brasil NÃO estão com o status cancelado.
Alguns acham que processo de aquisição de MEM, ainda mais para as nossas FFAA, é rápido, não obstante estejam há mais de 15 anos acompanhando esses assuntos. Aí vem as Cassandras.
É o mesmo caso dos 86 L119 para o EB. O processo de recebimento será até 2027. Não aproveitem e digam que não irá ocorrer.

Vou ser bem honesto. Tomara que cancelem essa merda. Há mais de 10 empresas hoje oferecendo obuseiros AP e AR no mundo, e o EB querendo sucata americana ao mesmo tempo que lança RO para obuseiro AP SR, coisa finíssima e que custam os olhos da cara e o fiofó na mão. Mais uma das muitas incoerências da gestão da defesa.
Pessoal deve achar que só tem imbecis e acéfalos assinando o cheque e outros tantos que acompanham o tema. Só pode ser.
Na minha ignóbil opinião, se querem novos obuseiros, faz-se um ROC para obuseiros AR 105 e 155, e no que, e se, couber, os AP SR. E todo mundo fica feliz usando o mesmo padrão de equipamentos, tirando as especificidades de cada um.
Qualquer um que acompanha o assunto e entende minimamente do que se trata, sabe que para nós seria muito melhor obter mais e melhores condições de um único fornecedor, inclusive tot e off set, do que deixar isso na mão dos estoques empoeirados estadunidenses.
E leva o tempo que levar para fazer esse negócio funcionar.

Pela palestra da Artilharia há 2 aos e meio atrás, o M-198 seria um "fill Gap" até termos condições financeiras para termos um obuseiro moderno.

Sim, há muitos obuseiros no mercado. Mas o M-198, além de ser barato e bom, nos daria folga afim de aguardarmos condições para escolher a alternativa definitiva. Nas fotos apresentadas como o obuseiro futuro e NOVO do EB figuravam 2: o M-777 (excelente e leve) e o Soltam.

[FCarvalho]

Pela palestra da Artilharia há 2 aos e meio atrás, o M-198 seria um "fill Gap" até termos condições financeiras para termos um obuseiro moderno.
Sim, há muitos obuseiros no mercado. Mas o M-198, além de ser barato e bom, nos daria folga afim de aguardarmos condições para escolher a alternativa definitiva. Nas fotos apresentadas como o obuseiro futuro e NOVO do EB figuravam 2: o M-777 (excelente e leve) e o Soltam.

Nós já ouvimos aqui muitas vezes essa história de "solução temporária" até que um dia quem sabe o Brasil acorde e se interesse por defesa ou que haja disponibilidade de recursos, blá, blá, blá...
Ao final e ao cabo, não raras vezes, terminamos com o temporário virando definitivo.
Duvido que isto não se repita novamente com os dois obuseiros citos. Até porque, as quantidades aventadas sequer cobrem todas as necessidades das OM de artilharia que hoje temos em demanda.
As vezes fico me perguntando por que a Colômbia consegue comprar os LG-1 Mk III franceses, mesmo que em pequenas quantidades, com espaço e disposição para comprar mais, dentro das suas limitações e possiblidades, e um país como o Brasil com um exército de capacidade financeira/orçamentária muito maior que o EC e não conseguimos, ou não queremos, comprar um simples obuseiro leve 105 novo, mas ao contrário, fazemos gestão para conseguir algo usado e guardado em depósitos empoeirados em algum deserto dos USA. Só porque é mais "baratinho". Sinceramente, é sem cabimento esse tipo de coisa.
Com tanta gente vendendo obuseiros novos a rodo mundo afora é um despropósito isso de ficar fuçando coisas no lixo alheio a espera de dias melhores. Me sinto um idiota quando vejo esse tipo de comportamento do cmdo do EB. Há mas nós temos o Astros 2020! F...-se. Se temos é porque alguém acreditou que poderíamos ter, e de fato ele está aí, aos trancos e barrancos, mas está. Longe de ser o suficiente, mas temos, e melhor, fabricamos ele aqui. Enfim.
Temos na conta os L-119/M-119, os LG 1 Mk III franceses e o Boran turco em 105mm a disposição no mercado. Os chineses também possuem obuseiros neste calibre, apesar de que nenhuma peça é AR. Mas isso com certeza não é um problema para eles. Qual o problema de botar essa gente para brigar e nos vender seus produtos nas melhores condições a nosso favor? Dizer que estes obuseiros novos são muito caros está fora de cogitação.
Já na seara dos obuseiros 155 AR e AP existe uma miríade de modelos e exportadores. É a mesma situação. Coloca essa gente para brigar e nos oferecer a melhor solução, com direito a tot, off set e tudo o mais que pudermos perdir.
Nos RO da VBOAP SR pode ver a priori como o EB espera ganhar com a aquisição de material novo. E não é pouca coisa que se pede, pelo contrário. Não duvido que o mesmo se aplique a novos obuseiros leves e aos AR/AP pesados. Não que eu goste da ideia de colocar todos os ovos na mesma cesta, mas atualmente, com a artilharia precisando substituir praticamente todas as suas bocas de fogo pra ontem, é mister que um contrato com no máximo dois fornecedores pode resolver tudo isso aí.
Puxando a sardinha para a minha brasa outra vez, se a Avibrás fosse esperta, faria uma visita de amigo à Denel e conversaria com eles longamente. Ambas empresas teriam muito a ganhar, e a aprender, em uma eventual parceria em matéria de artilharia. E no mínimo resolveria metade de nossos problemas nesta área, senão todos, caso o investimento fosse realmente visto no longo prazo.
Mas esse sou eu de novo falando sozinho aqui com os meus botões.

[knigh7]

O Exército Colombiano não tem Carro de Combate, tem 6 vezes menos VBTP SR que o EB, tem 5 vezes menos VBTP SL...