PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[FCarvalho]

Existem, hoje, de fato, apenas dois concorrentes: Centauro II e LAV 700. Quem pode fazer o LAV 700 vencer é o FMS.
Att.

Só ressaltar que as vezes o barato pode sair caro. É bom prestarem atenção a isso. O LAV700 não tem nada aqui para sustentar produção nacional. Teria que sair tudo do zero. E isso pode implicar em custos extras e/ou não contabilizados.
Ainda acho que esse concorrência é apenas uma forma de tentar baratear o Centauro II para o EB. Mas, vamos dar tempo ao tempo. Final do ano está bem aí.
O Boxer seria uma excelente opção não fosse a exorbidade de seus valores.

[FCarvalho]

Só uma pergunta, essa compra vai matar a versão 8x8 do Guarani?

Acho que tudo depende do que o EB pensa sobre o futuro a longo prazo da família Guarani. O modelo 6x6 diz-se foi escolhido por ser considerado mais simples de projetar e desenvolver, além de mais barato de comprar e manter, apesar das óbvias vantagens do 8x8 sobre ele.
Então, como aqui as decisões em Defesa são tomadas via de regra olhando o bolso em primeiro lugar, talvez, digo talvez, mais para frente após analisar o desempenho e os custos da VBC Cav 8x8, o EB se volta novamente para a ideia de um APC/IFV 8x8 para a infantaria e/ou cav mecanizada. Se ainda houver espaço para ele, claro.
Caso o Centauro II vença, duvido que se for o caso de comprar novos 8X8 eles não sejam da própria Iveco, o que seria bastante lógico.
Uma possibilidade extrema seria o CFN/MB bancar a versão 8x8 do Guarani, já que constava nos planos anteriores a produção de pouco mais de uma centena deles. Se incluirmos nesta conta as VBE do modelo que serão necessárias, também, então pode ser que seja um negócio exequível.
Quem sabe um trabalho conjunto de convencimento de argentinos, chilenos, peruanos e colombianos poderia trazer este projeto à luz para as respectivas forças de fuzileiros navais daqueles países também.

[Energys]

Existem, hoje, de fato, apenas dois concorrentes: Centauro II e LAV 700. Quem pode fazer o LAV 700 vencer é o FMS.
Att.

Só ressaltar que as vezes o barato pode sair caro. É bom prestarem atenção a isso. O LAV700 não tem nada aqui para sustentar produção nacional. Teria que sair tudo do zero. E isso pode implicar em custos extras e/ou não contabilizados.
Ainda acho que esse concorrência é apenas uma forma de tentar baratear o Centauro II para o EB. Mas, vamos dar tempo ao tempo. Final do ano está bem aí.
O Boxer seria uma excelente opção não fosse a exorbidade de seus valores.

Que "produção nacional"??? Kit CKD é "produção nacional" desde quando?
Esquece Boxer. Caro para comprar e caro para manter. Coloque-se os pés no chão.

Att.

[FIGHTERCOM]

Existem, hoje, de fato, apenas dois concorrentes: Centauro II e LAV 700. Quem pode fazer o LAV 700 vencer é o FMS.
Att.

Só ressaltar que as vezes o barato pode sair caro. É bom prestarem atenção a isso. O LAV700 não tem nada aqui para sustentar produção nacional. Teria que sair tudo do zero. E isso pode implicar em custos extras e/ou não contabilizados.
Ainda acho que esse concorrência é apenas uma forma de tentar baratear o Centauro II para o EB. Mas, vamos dar tempo ao tempo. Final do ano está bem aí.
O Boxer seria uma excelente opção não fosse a exorbidade de seus valores.

E talvez seja melhor assim mesmo! Compra direta, sem requisitar ToTs para tão poucas unidades. Afinal, não temos* recursos para sustentar tantos projetos e de forma simultânea.



no



Abraços,

Wesley

*Ter, até tem. Mas isso é uma longa discussão para outra vida.

[Viktor Reznov]

É. Se realmente comprarmos o mínimo planejado, que é de 98 unidades, nem a Iveco vai querer montar aqui na planta do Guarani.

[FIGHTERCOM]

É. Se realmente comprarmos o mínimo planejado, que é de 98 unidades, nem a Iveco vai querer montar aqui na planta do Guarani.

Pior, com cadência de 4/6 unidades ano?! Tá complicado...

Abraços,

Wesley

[Energys]

Por isso serão kits CKD, nada será fabricado aqui. A partir de um determinado número será montado aqui e podem achar isso até "ótimo" dado o número de veículos por ano até o longínquo ano da graça de 2035.
Apenas montar até o Arsenal de Guerra monta, o PqRMnt/5 monta, a Avibras monta, a CAOA monta, a Agrale monta, etc.

Att.

[FCarvalho]

Sendo apenas a montagem na forma de kit, nada demais a IVECO fazer isso em Minas Gerais. Para eles não vejo como um problema, pelo contrário até, facilita a vida deles.
Já o LAV700 tem que encontrar aqui alguém que faça essa montagem. Algo que não sabemos os canadenses já fizeram ou irão fazer. E se privado ou público.
Foi divulgado que os finlandeses estavam a procura de quem pudesse fazer isso no Brasil para o seu Patria AMV.
Enfim, tem muita coisa rolando nos bastidores até uma decisão final.

[FIGHTERCOM]

Bolsonaro fala de comércio de produtos militares com a Itália



O primeiro compromisso oficial do presidente Bolsonaro em Roma, na Itália, nesta sexta-feira (29), foi um encontro com o presidente do país europeu, Sergio Matarella. Fontes que estavam no encontro explicaram ao blog que um dos temas principais da conversa foi a venda de produtos militares. A Itália tem interesse no cargueiro brasileiro kC 390, e o Brasil, em blindados Centauro 2.

https://noticias.r7.com/prisma/blog-do- ... a-29102021

Agora vai...


Abraços,

Wesley

[Energys]

"Vai" para onde?
A Itália não precisa de KC390, comecemos por aí.
O que eles e nós precisamos é de um preço que se ajuste ao orçamento.

Att.

[gogogas]

A montagem de kits em nosso país , deve ser feita pelo próprio EB , aumentando o conhecimento e aprendizado sobre o blindado ...

[FCarvalho]

"Vai" para onde?
A Itália não precisa de KC390, comecemos por aí.
O que eles e nós precisamos é de um preço que se ajuste ao orçamento.
Att.

Precisar podem até não precisar, mas se quiserem vender o Centauro II para nós - dentre várias outras coisas que eles também querem - quem disse que eles não podem comprar, se nós quisermos vender?
Compras militares são essencialmente decisões políticas. E, como estamos aqui com muitas lacunas para tapar nas três forças, quem sabe. É conversando que se entende.

[Energys]

"Vai" para onde?
A Itália não precisa de KC390, comecemos por aí.
O que eles e nós precisamos é de um preço que se ajuste ao orçamento.
Att.

Precisar podem até não precisar, mas se quiserem vender o Centauro II para nós - dentre várias outras coisas que eles também querem - quem disse que eles não podem comprar, se nós quisermos vender?
Compras militares são essencialmente decisões políticas. E, como estamos aqui com muitas lacunas para tapar nas três forças, quem sabe. É conversando que se entende.

Isso seria possível num país descontrolado, onde se compra usando o fígado, onde não há controle de gastos, onde a orgia com dinheiro público rola solta. Na Itália, integrante da UE e da OTAN, eles já têm aviões de transporte novos, comprados recentemente (C-130J). Não há justificativa para aprovar compra de um avião similar no Parlamento, que lá é quem manda (o presidente italiano é meramente "decorativo" para este assunto).
Quer um país para fazer pressão para vender KC-390 em troca de outro contrato? Tenho nome de um: Suécia.

Att.

[FCarvalho]

Precisar podem até não precisar, mas se quiserem vender o Centauro II para nós - dentre várias outras coisas que eles também querem - quem disse que eles não podem comprar, se nós quisermos vender?
Compras militares são essencialmente decisões políticas. E, como estamos aqui com muitas lacunas para tapar nas três forças, quem sabe. É conversando que se entende.

Isso seria possível num país descontrolado, onde se compra usando o fígado, onde não há controle de gastos, onde a orgia com dinheiro público rola solta. Na Itália, integrante da UE e da OTAN, eles já têm aviões de transporte novos, comprados recentemente (C-130J). Não há justificativa para aprovar compra de um avião similar no Parlamento, que lá é quem manda (o presidente italiano é meramente "decorativo" para este assunto).
Quer um país para fazer pressão para vender KC-390 em troca de outro contrato? Tenho nome de um: Suécia.
Att.

Concordo que o KC-390 é um negócio inviável neste momento para a Itália, mas não diria impossível.
A Leonardo tem muitos interesses no Brasil em termos de vendas, tanto quanto a Iveco, que são empresas chave da economia italiana e tem lá as sua influência sobre os políticos italianos. É algo que tem de ser visto em perspectiva de médio e longo prazo.
No caso da Suécia, o interesse deles no KC-390 é visível, embora ainda leve um tempo para eles abertamente falarem na compra dos aviões, já que isto está programado para acontecer somente entre 2025-2027 no caso da substituição dos Hercules que eles tem, se a minha memória não me trai. Ademais, eles sabem de antemão que para vender mais Gripen E/F no Brasil agora eles terão que fazer outras concessões, e isto significa apoiar/favorecer a Embraer de alguma forma. E penso que eles não devem fazer caso disto, já que a parceria com a empresa brasileira está de vento em poupa e todos estão muito satisfeitos com tudo que vem sendo feito até aqui no programa Gripen E.
Se daqui a uns dez anos a Embraer lançar outras versões do KC-390, pode ser que a Itália e outros países europeus possam ver nele uma alternativa para complementar a sua frota, ou simplesmente trocar algo que é bom por outro que é muito melhor e muito mais barato para o erário público, já que ninguém lá é bobo de queimar euro ou dólar em praça pública. E isto interessa muito a quem realmente decide as coisas tanto lá como cá.
A ver.

[FCarvalho]

Os finlandeses da PATRIA junto com uma missão comercial-diplomática finlandesa estão no Brasil estes dias, e o representante daquela empresa estará fazendo uma turnê pelo MD, EB e BID.
Tudo para ver as melhores condições de oferta do Patria AMV XP, que ao menos para mim, depois do Centauro II, seria a melhor escolha para o exército, já que ele não é um estranho por aqui, e muita gente na cavalaria ainda se lembra dele durante o processo de seleção inicial de substituição dos Urutu a quase vinte anos atrás.
Não sei qual foi a oferta finlandesa, mas sei que a versão do Patria AMV XP pode usar a torre XC-8C da Jonh Cockerrill que utiliza tanto o canhão de 120/50 como o 105mm da empresa. Uma oferta que pode ser também muito interessante para o EB se os finlandeses conseguirem oferecer bons preços, off set e as tot que o EB tanto preza neste negócio.
A ver.