Para ONDE vai a ARGENTINA?

[J.Ricardo]

Além da inveja, também tinha a dor de corno né... ah Theresa Collor...

[Túlio]

Além da inveja, também tinha a dor de corno né... ah Theresa Collor...

Agora me digas quem, na época, não bateu uma ou mil "em homenagem"?

PISTA - Acho que passei de mil, e tinha namorada!!!


(((Ela é uma das maiores razões para eu ter RAIVA de quem fala mal de gente do NE)))

[vplemes]

Além da inveja, também tinha a dor de corno né... ah Theresa Collor...

Agora me digas quem, na época, não bateu uma ou mil "em homenagem"?

PISTA - Acho que passei de mil, e tinha namorada!!!


(((Ela é uma das maiores razões para eu ter RAIVA de quem fala mal de gente do NE)))

Não cheguei a tantas mas tive minha quota de cinco contra um tendo essa morena linda como fantasia. Mulher Linda!!!

[Túlio]

Engano seu, esse pensamento é claro e forte no povo lá de baixo, pode ver nos comentários de todas mídias que envolvem o tema, o povo ainda considera a Inglaterra como inimiga e sonham ainda e tirar os ilheus da sua boa vida e joga-los na bagunça que é a Argentina...
Pra mim a única saída seria uma emancipação da ilha, mantendo a rainha como chefe de estado e como protetorado inglês.

Se levarmos em conta que a maior parte dos argentinos pouco ou nada se interessa por política, e o que os políticos estão fazendo, ou não, assim como em terras brasilis, os números de observadores sérios da questão Malvinas é relativamente pequeno no que tange a população como um todo. Mas tal como cá, lá também existe uma variante militante na classe média, bem como nas C e D, que não obstante as mazelas da própria vida preferem continuar a ler as páginas internacionais dos jornais, dado que isto os faz sentirem-se mais "civilizados" dos que os demais que limitam-se apenas a ler, quando o sabem, as páginas policiais.
Enfim, tem muita gente que gosta do tema Defesa por lá, provavelmente mais do que no Brasil, mas é ainda uma parte da população que numericamente é insuficiente à capacidade do país a mudar o status quo das ilhas e mesmo das suas forças armadas.
Meia dúzia de pulhas e zombadores travestidos de ideólogos das massas, seja a desculpa ser de esquerda, direita ou centro, continuam a mandar no país desde 1983. E isso não muda tão cedo. Para essa parte da população está tudo bom demais para ter que mudar alguma coisa por causa de duas ilhas geladas no pé do Atlântico Sul. Mais legal mesmo é encher o saco dos chilenos. E o nosso, de vem em quando.

A ARGENTINA E A GEOPOLÍTICA

Tomei a liberdade de comentar no tópico correto, IMHO, pois abrange muito mais do que a FAA. Bueno, me parece que atualmente eles (os Argentinos) não chegam a ter qualquer tipo de senso realmente Geopolítico em nível de Establishment (atenção, não falo de estado/governo, embora sendo o deles ainda mais hipertrofiado que o nosso, me pareceria importante isso). Em linhas gerais, parecem (displicentemente) focados em três eixos de pensamento estratégico:

Sua atual indefensión ante alguns vizinhos/rivais (Brasil e Chile), que apenas uns 40 anos atrás podiam vencer militarmente a ambos (Guerra Defensiva) sem sequer usar muito mais do que metade de seus recursos e hoje nem a pau, o que afeta em algo a autoestima nacional, mas nem perto do suficiente para vencerem o seu ranço antimilitar;

Sua teimosia em relação às Malvinas. Lembremos que o direito depende essencialmente DA FORÇA para ser exercido, ou não precisaria haver Polícia nem FFAA em parte alguma do planeta. Sem a Força não há direito que se sustente;

Suas ambições na Antártida, visando somar mais território e possíveis recursos minerais.

E aí temos os problemas que se originam da falta de uma visão objetiva: eles não têm mais como se contrapor aos citados no primeiro ponto e muito menos arregimentá-los como aliados, porque alianças requerem contrapartidas que eles não têm como oferecer (nem terão tão cedo) para serem interessantes aos potenciais aliados.

Também não podem mais nem chegar perto das Malvinas pela absoluta (e quase criminosa) autodestruição de suas capacidades necessárias para isso: sem um único SSK ou outra belonave válida para o combate atual e sem Aviação de Combate, qualquer movimento minimamente "suspeito" poderia fazer a RN deslocar reforços para lá sem sequer precisar montar uma TF, bastaria usar os meios de transporte marítimo que já tem e talvez fretar alguns cargueiros civis, se necessário, pois além de não haver nada que os ameace, as Ilhas já possuem uma senhora infraestrutura em stand-by, podendo ser convertidas no melhor tipo de NAe do mundo sem grande esforço.

E os bifes NÃO VÃO devolver nem "independizar", justamente pelo terceiro item elencado: as Malvinas são de longe um excelente ponto de apoio para, quando expirar o Tratado sobre o Continente Antártico, ocuparem uma grande fatia dele (claro que às custas das pretensões Argentinas), e seu tradicional aliado, o Chile, parece estar também começando a se movimentar neste sentido. E aí, bem no meio do caminho, há o ainda mais importante ponto - e que a Argentina mantém ainda mais vulnerável que o resto do País - de potencial conflito. Lá eles falam muito da importância da Passagem de Drake, sem se atentarem para um risco muito maior, representado pelo Estreito de Magalhães:



Notar que mais ou menos metade da Terra do Fogo já pertence ao Chile e, com apoio do UK (pior, agora AUKUS), basta p ex uma (ainda) maior aproximação da Argentina com a China e estarão postas as condições para, com a reivindicação sobre o Estreito (que já fica no Chile mesmo, QED) como Razão Estratégica, tomar o que a Argentina ainda tem lá e estabelecer uma base (militar, claro: Ushuaia?) final para completar devidamente o "colar de pérolas" Britânico que leva do UK até a Antártida, mesmo tendo que repartir alguns suculentos despojos com o Chile (que passaria a ser definitivamente bioceânico), o qual estaria provendo o respaldo legal (além de poder facilmente fazer sua parte bélica) para a invasão "defensiva". Como dito acima, o direito respaldado pela Força sempre prevalece.


NOTA - Como ficou BEM mais longo que um tweet, retomo se alguém realmente se interessar. Aliás, seria tri ver o @gabriel219 e o @knigh7 aqui também, este pelos insights, conhecimentos em Geopolítica e por ser, como aquele, muito afeito a pesquisar e falar sério, sendo aquele, IMHO again, particularmente criativo e habilidoso com mapas e questões táticas e estratégicas.

[knigh7]

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/a ... -e-defesa/

[P44]

https://www.aereo.jor.br/2021/12/03/arg ... de-defesa/

[EduClau]

Gestión frustrada: dos países “amigos” de Argentina se negaron a prestarle US$ 7.000 millones en el FMI

Nuevo fracaso diplomático. Arabia Saudita y Rusia rechazaron participar de una operación de apoyo financiero a la Argentina. Ambos gobiernos desestimaron una iniciativa del FMI para participar en un “crédito excepcional” para fortalecer las reservas.

Kristalina Georgieva sondeó a las autoridades de ambas naciones para que “redireccionen” sus Derechos Especiales de Giro a favor de la Argentina. El monto de la operación era equivalente a unos 7.000 millones de dólares y apuntaba a cerrar las necesidades de financiamiento de Martin Guzmán.
...
Ambos gobiernos desaconsejaron la operación: adujeron que esos préstamos siempre caen en saco roto y se tornan incobrables con la Argentina. Insistieron que España participó de una operación similar en el 2001 y solo empezó a cobrar 14 años después.

...
https://www.clarin.com/opinion/gestion- ... 0s4Sz.html

sds.

[FIGHTERCOM]

Gestión frustrada: dos países “amigos” de Argentina se negaron a prestarle US$ 7.000 millones en el FMI

Nuevo fracaso diplomático. Arabia Saudita y Rusia rechazaron participar de una operación de apoyo financiero a la Argentina. Ambos gobiernos desestimaron una iniciativa del FMI para participar en un “crédito excepcional” para fortalecer las reservas.

Kristalina Georgieva sondeó a las autoridades de ambas naciones para que “redireccionen” sus Derechos Especiales de Giro a favor de la Argentina. El monto de la operación era equivalente a unos 7.000 millones de dólares y apuntaba a cerrar las necesidades de financiamiento de Martin Guzmán.
...
Ambos gobiernos desaconsejaron la operación: adujeron que esos préstamos siempre caen en saco roto y se tornan incobrables con la Argentina. Insistieron que España participó de una operación similar en el 2001 y solo empezó a cobrar 14 años después.

...
https://www.clarin.com/opinion/gestion- ... 0s4Sz.html

sds.

[J.Ricardo]

comparando com o futebol, a Argentina esta na zona de rebaixamento para a série C, tá pior que o Cruzeiro...

[knigh7]

Existem 3 coisas inevitáveis no mundo:

-A morte
-Os impostos
-A Argentina renegociando com o FMI...

[knigh7]

A inflação na Argentina em 2021 foi de 50,9%

[J.Ricardo]

Mas como o presidente de lá faz parte da tchurma, não se ouve um "a" por parte dos economistas daqui...

[J.Ricardo]

https://www.terra.com.br/economia/comis ... ryu4d.html

Comissão Nacional da Argentina decreta emergência agrícola em vários locais

São Paulo, 24 - A Comissão Nacional de Emergência e Desastres Agropecuários da Argentina (CNEyDA, na sigla em espanhol) se reuniu na última sexta-feira, 21, com representantes dos governos de Santa Fé, Misiones, Córdoba e Mendoza e recomendou a homologação em nível nacional de emergências já adotadas em nível provincial. As medidas declaravam estado de emergência e desastre agrícola em diferentes regiões que viram a sua capacidade produtiva afetada por eventos climáticos e incêndios.

[P44]

[EduClau]

Que título mais safado, em vez de aclarar que é um reclamo de governo a governo TEM que individualizar usando o nome do presidente brasileiro...

Reclamo del Gobierno a Jair Bolsonaro por el aumento de vuelos militares británicos entre Brasil y las Malvinas​

El embajador Scioli manifestó su intranquilidad ante la cancillería brasileña por el inusual tráfico de aviones militares durante enero​

https://www.lanacion.com.ar/politica/re ... d31012022/