Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Uns Napaoc bem parrudo , poderia ser uma alternativa para complementar as escoltas ! Mesmo que seja mais cara , poderia ser melhor armada ou ter um projeto que possa receber melhores armamentos !
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Talvez o projeto do NaPaOc BR do CPN seja o motivador ideal neste momento para conseguir o apoio necessário que se precisa dispor no congresso e da área econômica do governo.
O país precisa gerar empregos e renda. O que mais prático do que a construção naval, que enquadra uma miríade de empresas desde a concepção à construção dos seus meios?
Além de podermos contar com a possibilidade, pelos quantitativos envolvidos(12), de apor os mais diversos sistemas nacionais hora em desenvolvimento pela MB e BID nele.
Dizem que a sorte não bete duas vezes na porta. É bom aproveitar.
O país precisa gerar empregos e renda. O que mais prático do que a construção naval, que enquadra uma miríade de empresas desde a concepção à construção dos seus meios?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu: ↑Ter Out 19, 2021 2:19 pm Talvez o projeto do NaPaOc BR do CPN seja o motivador ideal neste momento para conseguir o apoio necessário que se precisa dispor no congresso e da área econômica do governo.
O país precisa gerar empregos e renda. O que mais prático do que a construção naval, que enquadra uma miríade de empresas desde a concepção à construção dos seus meios?
Além de podermos contar com a possibilidade, pelos quantitativos envolvidos(12), de apor os mais diversos sistemas nacionais hora em desenvolvimento pela MB e BID nele.
Dizem que a sorte não bete duas vezes na porta. É bom aproveitar.
O projeto do CPN seria uma opção ideal. Entretanto a solicitação de informações de estaleiros estrangeiros sinaliza a possibilidade do NaPaOc BR não ser aproveitado. Em minha opinião a TKMS tem uma vantagem relativa em relação a outros concorrentes. Quando do PROSUPER os alemães apresentaram um projeto muito interessante da NaPaOc de 1.800 ton que atendia e excedia os requisitos da MB. Vamos aguardar para ver e crer.
Sds
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se o almirantado quiser deixar nas mãos dos alemães todo o nosso efetivo naval, sem problemas, eles tem cacife para isso, mas não me parece a princípio uma solução adequada.Viking escreveu: ↑Ter Out 19, 2021 10:06 pmO projeto do CPN seria uma opção ideal. Entretanto a solicitação de informações de estaleiros estrangeiros sinaliza a possibilidade do NaPaOc BR não ser aproveitado. Em minha opinião a TKMS tem uma vantagem relativa em relação a outros concorrentes. Quando do PROSUPER os alemães apresentaram um projeto muito interessante da NaPaOc de 1.800 ton que atendia e excedia os requisitos da MB. Vamos aguardar para ver e crer.FCarvalho escreveu: ↑Ter Out 19, 2021 2:19 pm Talvez o projeto do NaPaOc BR do CPN seja o motivador ideal neste momento para conseguir o apoio necessário que se precisa dispor no congresso e da área econômica do governo.
O país precisa gerar empregos e renda. O que mais prático do que a construção naval, que enquadra uma miríade de empresas desde a concepção à construção dos seus meios?
Além de podermos contar com a possibilidade, pelos quantitativos envolvidos(12), de apor os mais diversos sistemas nacionais hora em desenvolvimento pela MB e BID nele.
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A MEKO 100 utilizada como base da classe Tamandaré possui um modelo de NaPaOc que cabe perfeitamente nos requisitos da marinha para o seu navio patrulha. Se eles conseguirem convencer a MB de que a maior comunalidade de meios com as fragatas seja motivo mais que suficiente para adotar a solução da TKMS, então podemos ter assegurada, quiçá por um bom preço, a construção naval em Itajaí por muitos anos, independente do que for feito com as fragatas após a 4a ser entregue em 2028.
Por outro lado, me parece ser muito interessante a oportunidade que pode ser apresentada pelo projeto da corveta europeia que também dispõe de um modelo voltado para a patrulha naval. Como o navio já tem encomendas de França, Itália e Grécia, além de possivelmente Espanha, e outras possíveis exportações, pode ser algo a se analisar com atenção dada a diminuição de custos devido a cadência produtiva do modelo. E mesmo no futuro proporcionar uma outra alternativa para fragatas leves ou corvetas para ajudar a (re)compor a esquadra.
Aliás, corvetas, que seriam navios com tonelagem abaixo das atuais Tamandaré, me parecem cada vez mais ser um aditivo racional e econômico no sentido de oferecer massa muscular para a esquadra no curto e médio prazo. Isso de partir para Meko 200 ou mesmo a aventada Meko 300 depois da Classe Tamandaré, mesmo sendo navios otimizados para navegar em quaisquer condições que se apresentem no Atlântico Sul, me parece pouco crível e fora da nossa realidade. Pode ser que daqui a dez anos a questão orçamentária seja um problema nem tão grave assim a se resolver, mas pode ser que continuemos batendo na mesma tecla. Fora que ainda precisaremos dispor de vários outros navios auxiliares e de apoio, assim como os patrulhas em diversos níveis e tonelagens, para tentar reconstruir o que foi posto a pique nos últimos 50 anos. E esta é uma tarefa hercúlea que não vejo como ser terminada antes do fim da primeira metade do século XXI.
Parcimônia, bom senso, e realismo são qualidades imperativas que tem de ser cultivadas desde agora se quisermos chegar a algum lugar quando 2050 bater à nossa porta em termos geopolítica naval brasileira.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O maior benefício de todos se a MB escolher um projeto da TKMS para os OPVs é a garantia de dar trabalho contínuo no estaleiro a profissionais altamente especializados, com maquinário idem.FCarvalho escreveu: ↑Qua Set 29, 2021 12:13 pm
Porque será que eu não estou surpreso?
Bem, de qualquer forma, o atual projeto da Meko A100 utilizado nas FCT oferece também a versão de NaPaOc que é apenas o mesmo casco/superestrutura com 98 metros de comprimento e 14 de boca, com as adaptações necessárias para o uso destes elementos citos por ti.
Nada mais natural a MB seguir com estes navios da TKMS, caso os alemães façam um bom preço. Alias, o RFQ é um sinal de que a marinha, em tese, não vai entregar de bandeja esse projeto para eles.
São 12 navios a princípio. É um negócio de mais de US 1 bilhão. Algo que com certeza irá chamar a atenção dos maiores escritórios de projeto do mundo, e estaleiros nacionais, também.
Embora acredite que o projeto da Meko A100 dificilmente perca uma eventual processo seletivo, acho que a versão NaPaOc da futura corveta europeia que Itália, França e Grécia estão planejando, com Espanha e talvez Portugal correndo por fora, também, pode ser uma alternativa interessante. Serão muitos navios para os vários países interessados. Isto pode contar a favor dos custos, já que basicamente trata-se de um projeto modular como o Meko alemão.
A ver.
Se se depender de apenas escoltas como navios de alta tecnologia para a MB fatalmente todo a bagagem que estamos adquirindo com o projeto da classe Tamandaré será perdido. Não adianta
Fabricar os OPVs num outro estaleiro mais ainda de outra região, vai fazer com que a capacitação de construção do nosso projeto de fragatas vá água abaixo.
Temos uma necessidade de mais 9 OPVs. Teríamos trabalho-frisando alternando com os batches das escoltas teríamos trabalho garantido ao estaleiro até 2050- que, por sua vez, quando terminar será necessário começar a substituir os 3 de Classe Amazonas. E ao terminar a Classe Amazonas já estaríamos em 2055 teríamos que entrar no ciclo de reposição das escoltas Classe Tamandaré (a MB planeja operá-las por 30 anos).
E um outro fator importante: o offset. Com o lote de 4 do contrato da FCT, o offset foi sobre o sistema de combate e do sistema de gerenciamento da plataforma. A cada lote encomendado, exigimos outro offset. Imaginem recebermos offsets de contratos ao longo de 30 anos. O conteúdo nacional seria cada vez maior e o estaleiro nunca deixaria de construir navios combate de grande agregado tecnológico.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Da forma como as coisas são no Brasil, a lógica manda garantir o que já se tem em mãos, e o que nós temos no momento é a TKMS, que até comprou o estaleiro no qual as Tamandaré serão construídas. Por enquanto são 4, e outros devem vir mais para frente na medida do possível.
Acoplar os NaPaOc ao processo construtivo em Itajaí só agrega e protege de certa forma o investimento, já que 12 navios não se faz do dia para a noite. Eu tendo a crer que além destes 12 possam vir outras unidades a mais, caso os valores a serem negociados sejam atrativos, vide que este tipo de navio não tem a mesma complexidade dos navios de guerra puros. E ainda de lambuja podemos colocar neles os projetos tecnológicos da marinha como off set se for o caso.
Por mim, com 6 distritos navais ao longo do litoral, é necessário no mínimo um esquadrão de navios para cada um deles, o que significa pelo menos 3 navios por DN, o que soma ao total 18 unidades. Como não teremos uma esquadra com meios mais robustos durante muito tempo, e com toda a ZEE para dar conta, dispor de 18 a 24 NaPaOc com boas capacidades marinheiras e de operar diversos sistemas que os tornem superlativos na missão, além de ajudar na missão policial da MB, ajuda também no caso de gerar alguma dissuasão regional, já que a depender da esquadra em si, vamos estar muito limitados nos próximos 10 a 15 anos até que se consiga construir um número razoável de novos escolta que possam oferecer a dissuasão desejada pela Marinha. Enfim, os NaPaOc e os NaPa BR podem ser uma solução de longo prazo para a nossa combalida indústria naval.
Acoplar os NaPaOc ao processo construtivo em Itajaí só agrega e protege de certa forma o investimento, já que 12 navios não se faz do dia para a noite. Eu tendo a crer que além destes 12 possam vir outras unidades a mais, caso os valores a serem negociados sejam atrativos, vide que este tipo de navio não tem a mesma complexidade dos navios de guerra puros. E ainda de lambuja podemos colocar neles os projetos tecnológicos da marinha como off set se for o caso.
Por mim, com 6 distritos navais ao longo do litoral, é necessário no mínimo um esquadrão de navios para cada um deles, o que significa pelo menos 3 navios por DN, o que soma ao total 18 unidades. Como não teremos uma esquadra com meios mais robustos durante muito tempo, e com toda a ZEE para dar conta, dispor de 18 a 24 NaPaOc com boas capacidades marinheiras e de operar diversos sistemas que os tornem superlativos na missão, além de ajudar na missão policial da MB, ajuda também no caso de gerar alguma dissuasão regional, já que a depender da esquadra em si, vamos estar muito limitados nos próximos 10 a 15 anos até que se consiga construir um número razoável de novos escolta que possam oferecer a dissuasão desejada pela Marinha. Enfim, os NaPaOc e os NaPa BR podem ser uma solução de longo prazo para a nossa combalida indústria naval.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não...não devemos ter mais de 12 NaPaOc. Temos de pensar nas outras necessidades e não nos esquecermos da faixa orçamentária que temos para investimento. SOMOS CLASSE C.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Supondo que venhamos a construir estes 12 navios ao longo desta década e da próxima, pode ser que tenhamos a esperança de passar de classe C à Classe B, e então possamos conseguir melhor equilíbrio em termos orçamentários. É só fazer o dever de casa.
Lembrar que navios de patrulha são mais baratos do que fragatas e destróires que se aventa por aí. E com este novo modismo de volta as esquadras de primeiro mundo, com navios de 9 a 11 mil toneladas em projeto, fica muito difícil para nós sonharmos em ter algo assim por aqui. Se já está complicado comprar reles 4 navios de 3 mil toneladas, imagina o resto.
Há sim, os navios de patrulha podem ser financiados pelo recursos do FMM, conforme legislação aprovada ano passado, salvo engano. E isto vale para todos os tipos de meios de apoio distritais. É um pequeno mas mais que bem vindo alívio para o orçamento da MB, que pode ser aplicado em outras demandas tão ou mais urgentes quanto navios patrulha.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Impressiona como a DAMEN não conseguiu emplacar absolutamente nada até agora dentre os projetos da Marinha.
Att.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A presença de navios sempre será indispensável, mas com a evolução dos meios de sensoriamento (ARPs, satélites), inclusive que farão parte do SisGAAz, irá tornar a atividade dos navios patrulha mais eficientes.FCarvalho escreveu: ↑Sex Nov 12, 2021 12:06 pmSupondo que venhamos a construir estes 12 navios ao longo desta década e da próxima, pode ser que tenhamos a esperança de passar de classe C à Classe B, e então possamos conseguir melhor equilíbrio em termos orçamentários. É só fazer o dever de casa.
Lembrar que navios de patrulha são mais baratos do que fragatas e destróires que se aventa por aí. E com este novo modismo de volta as esquadras de primeiro mundo, com navios de 9 a 11 mil toneladas em projeto, fica muito difícil para nós sonharmos em ter algo assim por aqui. Se já está complicado comprar reles 4 navios de 3 mil toneladas, imagina o resto.
Há sim, os navios de patrulha podem ser financiados pelo recursos do FMM, conforme legislação aprovada ano passado, salvo engano. E isto vale para todos os tipos de meios de apoio distritais. É um pequeno mas mais que bem vindo alívio para o orçamento da MB, que pode ser aplicado em outras demandas tão ou mais urgentes quanto navios patrulha.
Eles saberão por esses sistemas aonde estarão as embarcações.
Como eu já escrevi há alguns meses, o projeto da Emgepron de NPas de 500ton terão 30% a mais de dias de mar (autonomia) em comparação à Classe Macaé.
São 3 áreas que demandarão NaPaOc no Brasil com a expansão da ZEE para acompanhar a plataforma continental. Segue abaixo o mapa tirado do site da MB:
https://www.marinha.mil.br/secirm/leplac
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Projeto parado na Câmara há mais de 3 anos. Atualmente, nem relator tem na Comissão de Finanças, onde hiberna.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Então, o que o almirantado está esperando? O milagre da multiplicação das verbas?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Na minha acepção, os NaPaOc devem ser demandados de acordo com o número de DN que temos ao longo do litoral, que hoje são 6 e não em função do alongamento da ZEE.knigh7 escreveu: ↑Sex Nov 12, 2021 6:18 pm A presença de navios sempre será indispensável, mas com a evolução dos meios de sensoriamento (ARPs, satélites), inclusive que farão parte do SisGAAz, irá tornar a atividade dos navios patrulha mais eficientes.
Eles saberão por esses sistemas aonde estarão as embarcações.
Como eu já escrevi há alguns meses, o projeto da Emgepron de NPas de 500ton terão 30% a mais de dias de mar (autonomia) em comparação à Classe Macaé.
São 3 áreas que demandarão NaPaOc no Brasil com a expansão da ZEE para acompanhar a plataforma continental. Segue abaixo o mapa tirado do site da MB:
https://www.marinha.mil.br/secirm/leplac
A quantidade de navios deve ser vista me termos da ZEE na íntegra e não de apontamentos A ou B, indiferente a estrutura de proteção e vigilância que se tem e terá com o SISGAAZ.
E sim, os VANT fazem parte do projeto assim como navios, aviões e satélites. Mas a presença efetiva no mar só é possível com meios embarcados. E isto nos faz demandar quantidades que realmente nos permitam impor não apenas a nossa presença como a dissuasão necessária, sejam com meios distritais ou da esquadra onde e quando necessário.
Continuo com a mesma ideia. No mínimo um esquadrão (3-8 navios) por Distrito Naval. E nada menos que isso, se quisermos mesmo ter capacidade de vigilância, e defesa, das nossas águas jurisdicionais.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas vc está levando em conta os NPa de 500 toneladas? Se não houve alteração, a MB planeja 27. E com 30% a mais de autonomia.
Não dá para não levar em conta as outras necessidades. Não se pode chegar numa loja de brinquedos e querer levar tudo.
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