República Centro Africana - MINUSCA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#646 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Fev 20, 2021 7:24 pm

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MINUSCA escreveu:#photodujour | Bangui (#RCA 🇨🇫️) - 18 février 2021: Des Casques bleus de la Force de réaction rapide du contingent portugais de la MINUSCA s’apprêtent à décoller pour une mission de surveillance et de reconnaissance à bord d’un hélicoptère de l’Unité d’aviation Sri-lankaise de la Mission des Nations Unies au Soudan du Sud (MINUSS), déployée en appui à la MINUSCA dans le cadre d’une coopération intermissions.

#photoftheday | MINUSCA's Quick Reaction Force of the #portuguese 🇵🇹 contingent prepare to take off for a surveillance & recon flight aboard a @unmissmedia helicopter of the Sri Lankan 🇱🇰 Aviation, deployed in support of #MINUSCA within the framework of intermission cooperation.

Photo: UN/MINUSCA - Igor Rugwiza




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#647 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Fev 24, 2021 1:50 pm

imagens da Força de Reação Rápida Portuguesa na RCA - 23.02.2021
Depois de um mês de empenhamento numa operação de paz, a 8ª Força Nacional Destacada na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), regressou à Base na capital Bangui, onde realizou um período de regeneração.

Deixamos-lhe algumas imagens das atividades diárias da Força Portuguesa.

Este contingente é composto por 180 militares, maioritariamente tropas especiais Comandos do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.​

“MAMA SUMAE”




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#648 Mensagem por P44 » Seg Abr 19, 2021 6:35 am





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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#649 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 19, 2021 5:48 pm

P44 escreveu: Seg Abr 19, 2021 6:35 am Têm de ir num avião etíope? :lol:
https://www.instagram.com/p/CN14XT4BQAe ... p2277z3fy2
Não fiques triste por causa disto. Em breve todos os tugas militares poderão desfilar orgulhosamente em Bangui a descer de um destes aqui: :mrgreen:

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Made in Brazil... :twisted:




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#650 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 19, 2021 5:51 pm

Mas caso a economia não permita, ainda tens esta opção aqui. 8-]
Esta quase genuinamente portuguesa como pizza a bolonhesa. [018]

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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#651 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Abr 27, 2021 7:50 am



Para se entender a origem deste conflito.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#652 Mensagem por LM » Qua Out 20, 2021 12:41 pm




Paraquedistas regressam à base após operação de um mês na República Centro-Africana

Os militares portugueses, da 9ª Força Nacional Destacada, maioritariamente composta por Paraquedistas, ao serviço das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA), regressaram no dia 17 de outubro à base na capital, Bangui, após um mês de operação na região de BOCARANGA.

Face à situação de tensão existente nesta região, com relatos de movimentos de elementos afetos ao Grupo Armado 3R (Regresso, Reclamação, Reconciliação), a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) lançou uma operação, com a finalidade de garantir a proteção de civis, a liberdade de movimentos e criar condições para um ambiente estável e seguro nesta região.

Após a chegada à base operacional temporária em BOCARANGA, a cerca de 500 km de Bangui, a força portuguesa, que se constitui como Força de Reação Rápida da MINUSCA, estabeleceu contacto com algumas Organizações Não Governamentais (ONG) que enfrentavam problemas de liberdade de movimentos devido à insegurança sentida na região, que as impedia de prestar auxílio à população local neste setor Oeste do país, e encetou esforços no sentido de efetuar uma avaliação da situação securitária na região.

Durante a operação, a Força de Reação Rápida realizou ações de reconhecimento aéreo, com o apoio de helicópteros do Grupo de Aviação do Bangladesh e de Veículos Aéreos Não Tripulados “Raven”, do Exército Português, que contribuíram para a recolha de informação sobre, entre outros, a presença e movimentação dos Grupos Armados.

A Força Portuguesa realizou, ainda, patrulhas de segurança terrestres, em KOUI, MANN, BANG, NGOUNDAY, NDIM e BOUAR, que permitiram, não só demonstrar a presença das forças da MINUSCA nestas regiões, como garantir a liberdade de movimentos da população e das ONG, nas quais estabeleceu contacto com a população local, verificando as suas condições de segurança e recolhendo informação sobre eventuais ameaças.

Este conjunto de operações e tarefas valeram o agradecimento por parte da “United Nations Office for the Coordination of Humanitarians Affairs (OCHA)”, entidade responsável pelas questões humanitárias, que deu ênfase ao contributo operacional da força portuguesa, decisivo para a autorização da projeção de dez camiões de mantimentos da “World Food Programme (WFP)”, em apoio à população da região de BOCARANGA.

Durante este período, a 9ª Força Nacional Destacada realizou duas ações de Cooperação Civil Militar (CIMIC) na cidade de BOCARANGA. Uma com o objetivo de distribuir artigos de saúde, disponibilizados pela força portuguesa, num hospital que serve as regiões de BOCARANGA, KOUI e NGAOUNDAYE, e outra com o objetivo de distribuir roupas de criança e artigos escolares numa escola da região, nomeadamente, artigos doados pela ONG “Dress a Girl” e pelo Basket Clube de Tomar.

A força portuguesa encontra-se agora a cumprir o período de regeneração, o qual visa o restabelecimento de todas as capacidades da força, quer ao nível dos equipamentos e materiais, quer ao nível dos seus militares.

Mais uma vez, a presença dos militares portugueses na região, em nome da manutenção da paz, trouxe segurança às populações locais e contribuiu para o estabelecimento de um ambiente estável e seguro na região de Bocaranga.

Esta é a 9.ª Força Destacada neste teatro de operações, sendo o atual contingente composto por 180 militares, maioritariamente do 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista do Exército Português, integrando ainda militares de outras unidades do Exército e Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.

“QUE NUNCA POR VENCIDOS SE CONHEÇAM”!




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#653 Mensagem por eligioep » Sex Out 22, 2021 11:53 am

LM escreveu: Qua Out 20, 2021 12:41 pm
E os sempre onipresentes HUMWEES continuam lá.......




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#654 Mensagem por P44 » Seg Nov 08, 2021 8:52 am

PJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e droga em missões militares da ONU. Há mais de 10 detidos

Em causa está o tráfico de diamantes, ouro e droga que seriam transportados da República Centro Africana para a Europa em aviões militares por comandos portugueses. É a maior operação do ano da PJ.

https://observador.pt/2021/11/08/pj-faz ... as-da-onu/




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#655 Mensagem por Túlio » Seg Nov 08, 2021 12:57 pm

P44 escreveu: Seg Nov 08, 2021 8:52 am PJ faz buscas em todo o país por suspeitas de tráfico de diamantes, ouro e droga em missões militares da ONU. Há mais de 10 detidos

Em causa está o tráfico de diamantes, ouro e droga que seriam transportados da República Centro Africana para a Europa em aviões militares por comandos portugueses. É a maior operação do ano da PJ.

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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#656 Mensagem por P44 » Ter Nov 09, 2021 7:34 am





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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#657 Mensagem por P44 » Ter Nov 09, 2021 1:40 pm





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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#658 Mensagem por P44 » Qua Nov 10, 2021 11:42 am

A falta de pagamento de uma comissão ao intermediário entre os Comandos e as redes de tráfico na RCA terá levado à denúncia, em 2019, que agora culminou na Operação Miríade.

Foi a falta de pagamento de uma comissão de apenas 5 mil euros – que fora prometida a um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana – que levou à denúncia de todo o esquema criminoso desvendado pela Operação Miríade, realizada há dois dias pela Polícia Judiciária.

O intérprete da ONU, natural da República Centro-Africana, servia de intermediário entre os Comandos portugueses envolvidos na rede e os fornecedores locais. Tudo corria bem, até os cúmplices militares terem falhado o compromisso. Em 2019, após a entrega de um saco com diamantes, o peão local ‘leva uma banhada’ e denuncia os cúmplices às Forças Armadas portuguesas. Dois anos depois, na Operação Miríade, a PJ executou uma centena de mandados de busca e deteve onze pessoas, entre elas um advogado, cérebro da rede de branqueamento de capitais, que criou 40 empresas que serviam para escoar e branquear os produtos traficados pela rede.

Segundo fonte da investigação, o intérprete em causa prestava serviço na MINUSCA (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana), servindo de elo de ligação entre os suspeitos portugueses e as redes locais de tráfico. Cobrava uma comissão pelo serviço e, a certa altura, não gostou que os militares portugueses fugissem aos seus compromissos, não lhe pagando uma dessas comissões, de 5 mil euros. Denunciou-os, por isso, ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) no país, que, por sua vez, alertou os seus superiores.

A denúncia chegaria ao então CEMGFA, que mandou a Polícia Judiciária Militar (PJM) abrir um inquérito. Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major. Mas, perante o tipo de crimes em causa, que extravasam a atividade militar, o caso passou para as mãos da PJ.
https://ionline.sapo.pt/artigo/752397/g ... Portugal_i




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#659 Mensagem por Túlio » Qua Nov 10, 2021 12:02 pm

P44 escreveu: Qua Nov 10, 2021 11:42 am
A falta de pagamento de uma comissão ao intermediário entre os Comandos e as redes de tráfico na RCA terá levado à denúncia, em 2019, que agora culminou na Operação Miríade.

Foi a falta de pagamento de uma comissão de apenas 5 mil euros – que fora prometida a um intérprete da ONU que servia de intermediário entre os Comandos portugueses e as redes de tráfico de diamantes na República Centro-Africana – que levou à denúncia de todo o esquema criminoso desvendado pela Operação Miríade, realizada há dois dias pela Polícia Judiciária.

O intérprete da ONU, natural da República Centro-Africana, servia de intermediário entre os Comandos portugueses envolvidos na rede e os fornecedores locais. Tudo corria bem, até os cúmplices militares terem falhado o compromisso. Em 2019, após a entrega de um saco com diamantes, o peão local ‘leva uma banhada’ e denuncia os cúmplices às Forças Armadas portuguesas. Dois anos depois, na Operação Miríade, a PJ executou uma centena de mandados de busca e deteve onze pessoas, entre elas um advogado, cérebro da rede de branqueamento de capitais, que criou 40 empresas que serviam para escoar e branquear os produtos traficados pela rede.

Segundo fonte da investigação, o intérprete em causa prestava serviço na MINUSCA (Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana), servindo de elo de ligação entre os suspeitos portugueses e as redes locais de tráfico. Cobrava uma comissão pelo serviço e, a certa altura, não gostou que os militares portugueses fugissem aos seus compromissos, não lhe pagando uma dessas comissões, de 5 mil euros. Denunciou-os, por isso, ao comandante da 6.ª Força Nacional Destacada (FND) no país, que, por sua vez, alertou os seus superiores.

A denúncia chegaria ao então CEMGFA, que mandou a Polícia Judiciária Militar (PJM) abrir um inquérito. Nessa altura, a PJM identificou seis suspeitos – cinco praças e um major. Mas, perante o tipo de crimes em causa, que extravasam a atividade militar, o caso passou para as mãos da PJ.
https://ionline.sapo.pt/artigo/752397/g ... Portugal_i

Ah tá, sacos de diamantes (tá no texto) e o "mais graúdo" é UM MAJOR??? [003] [003] [003] [003]




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Re: República Centro Africana - MINUSCA

#660 Mensagem por P44 » Qua Nov 10, 2021 12:42 pm

Isto é apenas a ponta do iceberg, vamos a ver se vão continuar a "cavar" ou terão ordens "superiores" para que seja tudo abafado como de costume, e a culpa ser do jardineiro e da mulher da limpeza.

Quem viver verá.




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