Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Olhando a estrutura do EB, temos:
1 DE - CML > 9a Inf Mtz e 4a Inf Mth
2 DE - CMSE > 11a Lv e 12a Amv
3 DE - CMS >
5 DE - CMS > 5a/6a Bgda Blda, 8a e 14a Bgda Inf Mtz, 1a/2a/3a Bgda Cav Mec
6 DE - CMS >
7 DE - CMNE > 7a Inf Mtz e 10a Inf Mtz
As região centro-oeste e norte não possuem DE.
O CMP possui a 3a Bgda Inf Mtz, enquanto o CMO possui as 4a Bgda Cav Mec, a 18a Bgda Inf Fronteira e a 13a Bgda Inf Mtz
O CMA possui subordinadas a 1a, 2a, 16a, 17a Bgdas Inf Slv enquanto o CMN possui a 22a e 23a Bgda Inf Slv. Apenas duas brigadas são completas.
Em termos de AD existem apenas as AD1, AD3 e AD5, todas concentradas no sudeste e sul do país.
Vou procurar algum doc que normatize as divisões de exército.
1 DE - CML > 9a Inf Mtz e 4a Inf Mth
2 DE - CMSE > 11a Lv e 12a Amv
3 DE - CMS >
5 DE - CMS > 5a/6a Bgda Blda, 8a e 14a Bgda Inf Mtz, 1a/2a/3a Bgda Cav Mec
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7 DE - CMNE > 7a Inf Mtz e 10a Inf Mtz
As região centro-oeste e norte não possuem DE.
O CMP possui a 3a Bgda Inf Mtz, enquanto o CMO possui as 4a Bgda Cav Mec, a 18a Bgda Inf Fronteira e a 13a Bgda Inf Mtz
O CMA possui subordinadas a 1a, 2a, 16a, 17a Bgdas Inf Slv enquanto o CMN possui a 22a e 23a Bgda Inf Slv. Apenas duas brigadas são completas.
Em termos de AD existem apenas as AD1, AD3 e AD5, todas concentradas no sudeste e sul do país.
Vou procurar algum doc que normatize as divisões de exército.
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- RobsonBCruz
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Na 5ª DE, faltou citar a 15ª Bda Inf MecFCarvalho escreveu: Dom Out 03, 2021 1:59 pm Olhando a estrutura do EB, temos:
1 DE - CML > 9a Inf Mtz e 4a Inf Mth
2 DE - CMSE > 11a Lv e 12a Amv
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5 DE - CMS > 5a/6a Bgda Blda, 8a e 14a Bgda Inf Mtz, 1a/2a/3a Bgda Cav Mec
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7 DE - CMNE > 7a Inf Mtz e 10a Inf Mtz
As região centro-oeste e norte não possuem DE.
O CMP possui a 3a Bgda Inf Mtz, enquanto o CMO possui as 4a Bgda Cav Mec, a 18a Bgda Inf Fronteira e a 13a Bgda Inf Mtz
O CMA possui subordinadas a 1a, 2a, 16a, 17a Bgdas Inf Slv enquanto o CMN possui a 22a e 23a Bgda Inf Slv. Apenas duas brigadas são completas.
Em termos de AD existem apenas as AD1, AD3 e AD5, todas concentradas no sudeste e sul do país.
Vou procurar algum doc que normatize as divisões de exército.
- RobsonBCruz
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Sou contra a reativação das DE, na estrutura de paz.
A meu gosto teríamos 9 RM (extinguindo-se a 4º, a 6º e 10º RM), cada uma sendo o núcleo de uma DE, de modo que na estrutura permanente, de paz, teria uma organização híbrida, com OM administrativas, operativas, logísticas e de instrução, mas com capacidade efetiva de desdobrar-se em estruturas distintas, quando necessário, compondo a DE com as OM de combate e de logística operacional, permanecendo a RM com as OM administrativas, de infraestrutura regional e de formação e instrução.
A meu gosto teríamos 9 RM (extinguindo-se a 4º, a 6º e 10º RM), cada uma sendo o núcleo de uma DE, de modo que na estrutura permanente, de paz, teria uma organização híbrida, com OM administrativas, operativas, logísticas e de instrução, mas com capacidade efetiva de desdobrar-se em estruturas distintas, quando necessário, compondo a DE com as OM de combate e de logística operacional, permanecendo a RM com as OM administrativas, de infraestrutura regional e de formação e instrução.
- FCarvalho
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Eu fico cá pesando com os meu botões se com 9 ou 5 DE o exército teria disposição de criar as respectivas AD que na teoria deveriam acompanhar estas OM. Na verdade acho as AD algo fora do lugar hoje. Se ao menos fossem equipadas primariamente com os Astros 2020, que são sistemas estratégicos, nem falava nada, mas equipadas com armas de tubo, seja AR ou AP, sendo que as brigadas já possuem este tipo de apoio, e são as OM de manobra primárias, não vejo como justificar a sua existência.
Além das AD, penso que as divisões também teriam alguma responsabilidade a nível de defesa AAe, seja de área, seja de auto defesa, tendo de ser equipadas com algum tipo de material de longo alcance, de preferência. Na atual organização, quem seria o responsável direto pela defesa AAe? As RM ou os comandos de área? Ou as DE?
A mim me parece que todos deveriam ter responsabilidade, já que os comandos de área tem responsabilidade operacional sobre sua região de atuação apenas no que diz respeito às OM operacionais nela inseridas. Enquanto isso as RM são órgãos mais burocráticos e ligados à manutenção da logística básica. As DE por outro lado só teriam um papel efetivo e concreto em tempos de guerra com a mobilização geral dos meios onde se situa. Neste sentido os GAAe ao que sei não estão subordinados efetivamente a nenhuma destas estruturas. Ou no mínimo teriam, ou deveriam, ter uma ligação com a DE da área.
Enfim, me parece meio obscuro essa organização hoje das DE e como elas se relacionam com os muitos comandos de área e regiões militares.
Além das AD, penso que as divisões também teriam alguma responsabilidade a nível de defesa AAe, seja de área, seja de auto defesa, tendo de ser equipadas com algum tipo de material de longo alcance, de preferência. Na atual organização, quem seria o responsável direto pela defesa AAe? As RM ou os comandos de área? Ou as DE?
A mim me parece que todos deveriam ter responsabilidade, já que os comandos de área tem responsabilidade operacional sobre sua região de atuação apenas no que diz respeito às OM operacionais nela inseridas. Enquanto isso as RM são órgãos mais burocráticos e ligados à manutenção da logística básica. As DE por outro lado só teriam um papel efetivo e concreto em tempos de guerra com a mobilização geral dos meios onde se situa. Neste sentido os GAAe ao que sei não estão subordinados efetivamente a nenhuma destas estruturas. Ou no mínimo teriam, ou deveriam, ter uma ligação com a DE da área.
Enfim, me parece meio obscuro essa organização hoje das DE e como elas se relacionam com os muitos comandos de área e regiões militares.
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- knigh7
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- FCarvalho
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Se eu fosso MD, GLO nas forças armadas só PE/Inf Gda, PM e PA e ainda assim a muito contragosto e em casos muitíssimo específicos, como reza a lei.
Mais que isso só declarando estado de exceção.
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- knigh7
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
O pessoal do Command and General Staff College do US Army, fez a representação em escala de uma Brigade Combat Team disposta no terreno:
https://twitter.com/HistorianAbel/statu ... 85057?s=20
Um abraço e t+
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Um abraço e t+
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Talvez em algum futuro muito distante se torne uma brigada mecanizada. Ou não.
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- knigh7
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Quadro de Cargos Previstos (QCP) para um Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Exército Brasileiro.
- knigh7
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Diretriz do EB amparada por uma reunião das portarias sobre redução do efetivo. Do ano passado:
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Com as devidas mudanças, como maior quantidade de equipamentos, especialmente de MGS's e maior quantidade de Infantaria, mas pode ser um conceito muito bem vindo para transformar as Brigadas de Cavalaria Mecanizada e também o uso das Brigadas Aeromóveis - vejo a necessidade de ao menos mais uma Brigada Aeromóvel, no Norte ou Nordeste - e Aerotransportadas (Paraquedistas). As Brigadas de Cavalaria Mecanizadas atualizariam sua atual doutrina e equipamentos, porém adotaria uma doutrina padrão de ser uma GU de Suporte de Mobilidade Estratégica - antigamente eu usada a ideia de Choque, mas pra isso o tripé precisa estar balanceado - afim de apoiar uma operação ofensiva ou defensiva, até o momento da chegada das GU's de Choque de Mobilidade Tática, no caso as Brigadas Blindadas. As GU's de Infantaria Mecanizada atuam, neste caso, mais como GU's padrões de Combate para o seu ambiente, junto com as GU's mais especializadas, como Infantaria de Selva e talvez até uma Infantaria de Pantanal.
Lembro de ver um estudo do EB, inclusive, que focava nesse assunto, sugerindo mudar a organização para três RCMec's e um BIMec, para apoiar em operações urbanas. Com a adição de artilharia móvel e artilharia especial - aqui leia-se mísseis, como Spike NLOS ou quem sabe o ressurgimento do FOG-MMP - além de drones, é uma GU de combate bem interessante pra enfrentar ameaças aqui da região tranquilamente, seja em operações defensivas e ofensivas - aqui considero o MGS sendo o Centauro e sua peça de 120 mm. Considerando que carros de combate capazes na AL são, por enquanto, T-72B1V e Leopard 2A4, sendo o primeiro estando longe da fronteira - o que terá atraso em chegar até Roraima, especialmente se depender de apenas duas pontes para atravessar - e o outro está "imcombatível", um Centauro II é capaz de enfrentar, com vantagens, um SK-105, TAM e entre outros, ainda considerando apoio de mísseis anticarro de longo alcance e capacidade NLOS/LOAL.
Isso faria nós nos livrarmos de MBT's puro-sangue, os de verdade? NÃO! Uma GU desse gênero tem capacidade de combate limitada, especialmente ofensiva e contra ofensiva - reação natural a partir de uma operação defensiva - pois sua principal tarefa é oferecer apoio de fogo no menor tempo possível, isso custa em sua capacidade de choque e permanência no combate, já que basicamente oferecerá pouca proteção para a Infantaria avançar sobre posições fortemente fortificadas, o que será natural, por parte do inimigo, o quanto mais o combate se estender. Pra isso, Brigadas Blindadas possuem a proteção, mobilidade tática e poder de fogo o suficiente para transpor esses obstáculos e proteger a Infantaria em cenários como o citado. Isso obviamente não ocorreria em um cenário de um rapid deployment, onde as forças oponentes ainda estão se desdobrando no ataque ou defesa, portando suas posições defensivas ainda não estão totalmente preparadas. Se caso estiverem, ai a necessidade de uma GU desse gênero fica restrito a defensiva, em emboscadas e modos de combate hit-and-run.
- gabriel219
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Alguém postou o vídeo mas não consigo mais ver o post, porém essa operação, a Óperation Servam, foi uma das principais fontes que tive antes de fazer aquela simulação contra a Vuvuzela, mais recente, com uso de ataques rápidos, combinados por tropas leves, aeromóveis/aerotransportadas e por tropas Mecanizadas:
Isso mostra a importância de se ter tropas mecanizadas, com capacidade estratégica e alto poder de fogo trabalhando em conjunto com tropas leves de rápido desdobramento. Penso que a FAR-E poderia ser organizada em: Bda Inf Pqdt, 3x Bda Inf Amv - uma das Bda's de Sl e a 10a Bda se tornando Aero - e 4x Bda Cav Mec. Artilharia, Engenharia, Comunicações e até OpEsp seriam orgânicos. Outro conceito que o EB precisa trabalhar melhor é o descrito no vídeo, o que pra nós seria Força-Tarefas. O interessante seria unir, em Roraima - mas também em outras regiões, como Amapá - FT's semelhantes, com as necessidades da região, numa quasi-brigada. Em Roraima, vejo necessário um Esq Cav Blind, um RCM e um BiaOAP, apoiados por um Cia Fz Mec.
Isso mostra a importância de se ter tropas mecanizadas, com capacidade estratégica e alto poder de fogo trabalhando em conjunto com tropas leves de rápido desdobramento. Penso que a FAR-E poderia ser organizada em: Bda Inf Pqdt, 3x Bda Inf Amv - uma das Bda's de Sl e a 10a Bda se tornando Aero - e 4x Bda Cav Mec. Artilharia, Engenharia, Comunicações e até OpEsp seriam orgânicos. Outro conceito que o EB precisa trabalhar melhor é o descrito no vídeo, o que pra nós seria Força-Tarefas. O interessante seria unir, em Roraima - mas também em outras regiões, como Amapá - FT's semelhantes, com as necessidades da região, numa quasi-brigada. Em Roraima, vejo necessário um Esq Cav Blind, um RCM e um BiaOAP, apoiados por um Cia Fz Mec.