ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Há de se considerar que os obuseiros em si são a parte mais visível e também a mais barata deste processo de modernização da artilharia de tubo do EB, levando em conta as peças AR 105 e 155, mesmo novas.
Os modelos AP realmente são muito mais caros, mas comparativamente a helos, CC e AAe, dentre outros, são relativamente mais em conta de comprar e manter.
Por outro lado, essas peças não são as únicas coisas que precisam ser trocadas/modernizadas, na verdade, tudo na artilharia do EB precisa de modernização, desde a parte logística e munição até sistemas C2, comunicações e ISR, como as baterias de observação, que existem apenas no papel, bem como radares e medidas de EW/ESM/ECM que também não dispomos na prática.
Isto é a parte que realmente deixa a modernização da artilharia em perspectiva, pois não adianta muita coisa comprarmos centenas de novos obuseiros AR/AP sem a correspondente modernização da doutrina, dos manuais, da logística de apoio e dos sistemas que tornam a operação destas peças realmente eficaz e eficiente.
Fizemos alguma evolução com o Gênesis da Imbel, que está na 5a geração, mas paralelamente, o CFN utiliza um sistema SC2 israelense e não quer nem conversa com qualquer coisa vinda do EB ou da BID. Os Astros 2020 são um contra ponto raríssimo nesta relação.
Enfim, falta-nos, também, investir em drones, radares, veículos bldos Obs Avançada, sistemas de comunicação e EW, etc que também fazem parte do processo, mas que infelizmente não temos também previsão e nem noção de quando e se um dia virão a compor a nossa artilharia.
O recebimento dos m-198/119 é um pequeno avanço diante do que temos hoje, mas não resolve o problema. É um esquema de quebra galho que revela a dificuldade do EB em tentar definir claramente o que é mais importante e o que pode esperar.
Particularmente, acredito que qualquer coisa que se refira à modernização das 5 armas base deve ser tratado como prioridade absoluta, Avex no meio, também. E o que vier depois disso estamos no lucro.
Imagino que se Avibras conversasse com a Denel quem sabe poderíamos arriscar a dizer que as soluções para os problemas da artilharia pudesses estar bem encaminhados.
Mas fica para outro dia.
Os modelos AP realmente são muito mais caros, mas comparativamente a helos, CC e AAe, dentre outros, são relativamente mais em conta de comprar e manter.
Por outro lado, essas peças não são as únicas coisas que precisam ser trocadas/modernizadas, na verdade, tudo na artilharia do EB precisa de modernização, desde a parte logística e munição até sistemas C2, comunicações e ISR, como as baterias de observação, que existem apenas no papel, bem como radares e medidas de EW/ESM/ECM que também não dispomos na prática.
Isto é a parte que realmente deixa a modernização da artilharia em perspectiva, pois não adianta muita coisa comprarmos centenas de novos obuseiros AR/AP sem a correspondente modernização da doutrina, dos manuais, da logística de apoio e dos sistemas que tornam a operação destas peças realmente eficaz e eficiente.
Fizemos alguma evolução com o Gênesis da Imbel, que está na 5a geração, mas paralelamente, o CFN utiliza um sistema SC2 israelense e não quer nem conversa com qualquer coisa vinda do EB ou da BID. Os Astros 2020 são um contra ponto raríssimo nesta relação.
Enfim, falta-nos, também, investir em drones, radares, veículos bldos Obs Avançada, sistemas de comunicação e EW, etc que também fazem parte do processo, mas que infelizmente não temos também previsão e nem noção de quando e se um dia virão a compor a nossa artilharia.
O recebimento dos m-198/119 é um pequeno avanço diante do que temos hoje, mas não resolve o problema. É um esquema de quebra galho que revela a dificuldade do EB em tentar definir claramente o que é mais importante e o que pode esperar.
Particularmente, acredito que qualquer coisa que se refira à modernização das 5 armas base deve ser tratado como prioridade absoluta, Avex no meio, também. E o que vier depois disso estamos no lucro.
Imagino que se Avibras conversasse com a Denel quem sabe poderíamos arriscar a dizer que as soluções para os problemas da artilharia pudesses estar bem encaminhados.
Mas fica para outro dia.
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- knigh7
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Notícia interessante em destaque:
trecho da T&D:
No Brasil
Em 29 de junho deste ano, foi publicada a Portaria 427-EME/C Ex, aprovando a diretriz de iniciação do projeto viatura blindada de combate obuseiro autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR) e criando a equipe para a realização dos estudos de viabilidade para o Projeto (EB20-D-04.005), que será integrante do Programa Estratégico do Exército (Prg EE) GUARANI, com apoio do Subprograma Sistema de Artlharia de Campanha (SPrg SAC) do Programa Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP).
Dentre os vários candidatos o Nexter CAESAR vem se destacando, com diversos oficiais generais tendo viajado a França para acompanhar sua operação e produção, e, nesta semana, um grupo de representantes e engenheiros da Thales Group estiveram em visita ao Arsenal de Guerra do Rio (AGR), informaram da possibilidade da produção dos tubos do obuseiro nessa organização militar.
Em 2014, durante a feira Eurosatory, a empresa brasileira Avibras Aerospacial firmou um acordo com a Nexter Systems para adaptar o sistema de CAESAR nos veículos da família Astros MK.6, com chassi Tatra T-815 6X6, aproveitando também toda a estrutura de comando e controle (C2) e meteorológico do Sistema Astros 2020, padronizando a frota da Artilharia. Esse programa foi apresentado ao Exército Brasileiro com o nome Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, e chegou a ser celebrado um convênio entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a Avibras para seu desenvolvimento, porem diversos problemas na época permitiram que a proposta fosse adiante, porém esse projeto pode retornar.
matéria na íntegra em:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-tch ... ia-caesar/
trecho da T&D:
No Brasil
Em 29 de junho deste ano, foi publicada a Portaria 427-EME/C Ex, aprovando a diretriz de iniciação do projeto viatura blindada de combate obuseiro autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR) e criando a equipe para a realização dos estudos de viabilidade para o Projeto (EB20-D-04.005), que será integrante do Programa Estratégico do Exército (Prg EE) GUARANI, com apoio do Subprograma Sistema de Artlharia de Campanha (SPrg SAC) do Programa Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP).
Dentre os vários candidatos o Nexter CAESAR vem se destacando, com diversos oficiais generais tendo viajado a França para acompanhar sua operação e produção, e, nesta semana, um grupo de representantes e engenheiros da Thales Group estiveram em visita ao Arsenal de Guerra do Rio (AGR), informaram da possibilidade da produção dos tubos do obuseiro nessa organização militar.
Em 2014, durante a feira Eurosatory, a empresa brasileira Avibras Aerospacial firmou um acordo com a Nexter Systems para adaptar o sistema de CAESAR nos veículos da família Astros MK.6, com chassi Tatra T-815 6X6, aproveitando também toda a estrutura de comando e controle (C2) e meteorológico do Sistema Astros 2020, padronizando a frota da Artilharia. Esse programa foi apresentado ao Exército Brasileiro com o nome Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, e chegou a ser celebrado um convênio entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a Avibras para seu desenvolvimento, porem diversos problemas na época permitiram que a proposta fosse adiante, porém esse projeto pode retornar.
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- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Espero que haja intervenção do GF e favoreça qualquer outro que não seja CAESAR.
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se pelo menos houver um processo seletivo internacional com regras claras e bem definidas, a Avibrás fica quieta no canto dela e só esperar ver quem leva. Qualquer um que ganhasse teria que trabalhar com ela invariavelmente.
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- gogogas
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Pensando aqui , este sistema que o EB quer, ele poderia ser compatível para lançamentos de mísseis igual a um MBT , usando seu tubo para isso ? Seria vantajoso usar um mini MTC para ser usado neste futuro sistema , seja o Caesar , Atmos entre outros ....Alguns deles tem essa capacidade ?
Gogogas !
- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Nenhum tem e, sinceramente, não vejo vantagem alguma nisso.
Um Armadillo dá vida faria esse trabalho bem melhor.
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
No que tange a artilharia, pelo que sei, tanto o AGSP com o AGR foram visitados por várias empresas estrangeiras tendo em vista os RO emitidos até o presente momento, e que não dizem respeito somente as peças de artilharia. Inclusive a aquisição das VBE Mrt.knigh7 escreveu: Sáb Out 02, 2021 6:38 pm Notícia interessante em destaque:
trecho da T&D:
No Brasil
Em 29 de junho deste ano, foi publicada a Portaria 427-EME/C Ex, aprovando a diretriz de iniciação do projeto viatura blindada de combate obuseiro autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR) e criando a equipe para a realização dos estudos de viabilidade para o Projeto (EB20-D-04.005), que será integrante do Programa Estratégico do Exército (Prg EE) GUARANI, com apoio do Subprograma Sistema de Artlharia de Campanha (SPrg SAC) do Programa Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP).
Dentre os vários candidatos o Nexter CAESAR vem se destacando, com diversos oficiais generais tendo viajado a França para acompanhar sua operação e produção, e, nesta semana, um grupo de representantes e engenheiros da Thales Group estiveram em visita ao Arsenal de Guerra do Rio (AGR), informaram da possibilidade da produção dos tubos do obuseiro nessa organização militar.
Em 2014, durante a feira Eurosatory, a empresa brasileira Avibras Aerospacial firmou um acordo com a Nexter Systems para adaptar o sistema de CAESAR nos veículos da família Astros MK.6, com chassi Tatra T-815 6X6, aproveitando também toda a estrutura de comando e controle (C2) e meteorológico do Sistema Astros 2020, padronizando a frota da Artilharia. Esse programa foi apresentado ao Exército Brasileiro com o nome Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, e chegou a ser celebrado um convênio entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a Avibras para seu desenvolvimento, porem diversos problemas na época permitiram que a proposta fosse adiante, porém esse projeto pode retornar.
matéria na íntegra em:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-tch ... ia-caesar/
A visita mais recente que conheço foi da ST Kinetics de Singapura ao AGR coisa de um ou dois anos atrás.
Então, os franceses não são os primeiros e nem serão os últimos a visitar estas OM do exército.
Como tenho dito aqui, não há perspectivas reais de qualquer aquisição das VBOAP SR no curto prazo. Mas isto não impede que os interessados se mexam no sentido de obter melhor posição de suas propostas. Já ficou bem claro para todos que quem quiser vender no Brasil, para a área de defesa, vai ter que investir no Brasil. Regra simples e clara.
Façam as suas apostas.
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Em adendo, apenas o Caesar e o Atmos possuem qualidades que os tornam passíveis de serem transportados pelo KC-390 sem restrições.
Isto aproveitando-se a plataforma Tatra 815-7 utilizada pela Avibras.
Outros candidatos até podem ser transportados, mas considerando modificações ou partição de peças dos obuseiros e veículos. Outros sequer podem ser carregados pelo KC-390.
O EB com certeza irá levar isto em consideração na hora de decidir quem será o vencedor.
O SH-15 da Norinco pode ser levado também sem problemas pelo KC-390, mas o material chinês é praticamente um azarão neste processo.
Isto aproveitando-se a plataforma Tatra 815-7 utilizada pela Avibras.
Outros candidatos até podem ser transportados, mas considerando modificações ou partição de peças dos obuseiros e veículos. Outros sequer podem ser carregados pelo KC-390.
O EB com certeza irá levar isto em consideração na hora de decidir quem será o vencedor.
O SH-15 da Norinco pode ser levado também sem problemas pelo KC-390, mas o material chinês é praticamente um azarão neste processo.
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- eligioep
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
No caso, TATRA 815 8x8, Made in Brasil!!FCarvalho escreveu: Ter Out 05, 2021 3:48 pm..............................................................................knigh7 escreveu: Sáb Out 02, 2021 6:38 pm ......................................................
Em 2014, durante a feira Eurosatory, a empresa brasileira Avibras Aerospacial firmou um acordo com a Nexter Systems para adaptar o sistema de CAESAR nos veículos da família Astros MK.6, com chassi Tatra T-815 6X6, aproveitando também toda a estrutura de comando e controle (C2) e meteorológico do Sistema Astros 2020, padronizando a frota da Artilharia. Esse programa foi apresentado ao Exército Brasileiro com o nome Sistema de Artilharia 155mm/52 AP SR Tupã, e chegou a ser celebrado um convênio entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a Avibras para seu desenvolvimento, porem diversos problemas na época permitiram que a proposta fosse adiante, porém esse projeto pode retornar.[/i]
...............................................................................
Como tenho dito aqui, não há perspectivas reais de qualquer aquisição das VBOAP SR no curto prazo.
...............................................................................
Façam as suas apostas.
Carvalho,
você está enganado....... Breve, bem breve!!
Exatamente, Façam as suas apostas.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olha...Dê uma luz aí homem.eligioep escreveu: Qui Out 07, 2021 12:31 pmNo caso, TATRA 815 8x8, Made in Brasil!!FCarvalho escreveu: Ter Out 05, 2021 3:48 pm
..............................................................................
Como tenho dito aqui, não há perspectivas reais de qualquer aquisição das VBOAP SR no curto prazo.
...............................................................................
Façam as suas apostas.
Carvalho,
você está enganado....... Breve, bem breve!!
Exatamente, Façam as suas apostas.
Fala francês mesmo o sistema?
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Atrapalha. O Tatra 815 8X8 com cabine blindada tem uma Tara de 16.900kg. E isso sem o obuseiro e demais sistemas relacionados.
- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
É exatamente o que imaginei e o único 8x8 da lista é o novo CAESAR 8x8, que é no chassis Tatra 8x8. Ele tem peso vazio de 28.6 toneladas.
O EB está disposto a sacrificar essa capacidade, que estava no ROB como requisito absoluto, só pra ter o CAESAR?
De qualquer forma, seria interessante o EB também adquirir o Obuseiro rebocado utilizado no sistema, para as AD's. Gosto do ATMOS por ele utilizar um obus mais moderno que o TRF1 Francês, que é uma versão repaginada do M-71 da Soltam (atual Elbit). .
Poderia ser uma opção de compra casada, talvez inclusive fabricando esses obuseiros aqui.
Apesar de Obuses como M777 ou SLWH serem muito bons, principalmente por serem leves, eles não substituem obuseiros pesados com tamanho de peças maiores. Por isso gosto muito da solução dos Singapurenses - é assim mesmo quem vem de lá? - que é possuir o FH-2000 e o SLWH.
Aliás, o FH-2000 é extremamente semelhante a versão nova do M-71 em 52 calibres.
O EB está disposto a sacrificar essa capacidade, que estava no ROB como requisito absoluto, só pra ter o CAESAR?
De qualquer forma, seria interessante o EB também adquirir o Obuseiro rebocado utilizado no sistema, para as AD's. Gosto do ATMOS por ele utilizar um obus mais moderno que o TRF1 Francês, que é uma versão repaginada do M-71 da Soltam (atual Elbit). .
Poderia ser uma opção de compra casada, talvez inclusive fabricando esses obuseiros aqui.
Apesar de Obuses como M777 ou SLWH serem muito bons, principalmente por serem leves, eles não substituem obuseiros pesados com tamanho de peças maiores. Por isso gosto muito da solução dos Singapurenses - é assim mesmo quem vem de lá? - que é possuir o FH-2000 e o SLWH.
Aliás, o FH-2000 é extremamente semelhante a versão nova do M-71 em 52 calibres.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Também há o sistema Atmos em veículos Tatra 815, seja 6x6, seja 8x8.
O Atmos no Tatra 815 6x6 (com cabine blindada) pesa 22 ton., ou seja, é possível levá-lo no KC-390.
O CAESAR em versão 6x6 também pode ser transportado pelo Millennium, pois o Tatra 815 T7 (empregado tanto no obuseiro francês quanto no israelense) pesa aprox. 3,3 toneladas à menos que a versão 8x8, ou seja, por volta de 25,5 ton.
O problema está no 8x8.
O EB vai ter de fazer uma Escolha de Sofia: ou salva a aerotransportabilidade ou garante uma melhor mobilidade em terreno- em especial em regiões que chovem pra caramba em parte do ano e o 8x8 certamente deve fazer uma diferença importante.
O Atmos no Tatra 815 6x6 (com cabine blindada) pesa 22 ton., ou seja, é possível levá-lo no KC-390.
O CAESAR em versão 6x6 também pode ser transportado pelo Millennium, pois o Tatra 815 T7 (empregado tanto no obuseiro francês quanto no israelense) pesa aprox. 3,3 toneladas à menos que a versão 8x8, ou seja, por volta de 25,5 ton.
O problema está no 8x8.
O EB vai ter de fazer uma Escolha de Sofia: ou salva a aerotransportabilidade ou garante uma melhor mobilidade em terreno- em especial em regiões que chovem pra caramba em parte do ano e o 8x8 certamente deve fazer uma diferença importante.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Bom, eu fico muito satisfeito de estar completamente errado na perspectiva para este obuseiro SR. Por outro lado, em sendo uma plataforma 8x8, isto diz que o EB na prática vai abrir mão da aerotransportabilidade... no KC-390.
Há duas propostas concretas que já foram feitas ao EB: CAESAR e ATMOS. O primeiro tem a vantagem, se é que se pode dizer assim, de ter a parceria da Avibrás lá atrás. Não tenho conhecimento se o projeto do chamado "Tupã" ainda existe ou se foi descontinuado. Bom lembrar que o projeto visava adaptar o obuseiro francês sobre o chassi Tatra T-815-7 na 6x6 do veículo base da Avibras para o Asttros 2020. Já os israelenses vem oferecendo através da ARES não somente o ATMOS como o ATHOS, obuseiro AR 155/52, e que substituiu na proposta anterior o M-71, que era 155/39. Além dos obuseiros em si, através da ARES eles estão oferecendo off set e transferência de tecnologia em sistemas C2 para artilharia, munições, apoio logístico integrado no país e mesmo montagem de partes e peças dos obuseiros. Além disto, os valores apresentados pela Elbit supostamente são bem mais em conta que a oferta francesa. Levar em conta que os israelenses ofereceram montar o ATMOS em qualquer plataforma que o EB indicar, ou seja, a base veicular da Avibras pode também ser usada para aqueles obuseiros.
Acredito que por tudo que os Israel vem investindo até agora no país, em suas várias subsidiárias, inclusive na seara dos VANT, também necessários à artilharia, pode ser que eles tenham chegado a um acordo com o Exército em termos de preços, custos e CLS no país que caiba no bolso e deixe todas as partes satisfeitas. Se observarem o RTLI da VBOAP SR, verão que quase tudo ali é no sentido de propor a sua manutenção e sustento integral no Brasil, e isto significa, via de regra, que qualquer proponente terá não somente de oferecer tal capacidade, mas tê-la de antemão no país, ou providenciar os (muitos) investimentos necessários para dar-lhe concretude. Os israelenses na prática já tem tudo isso aqui, seja através da ARES/AEL, seja através de outras empresas brasileiras em parceria. Faltava na verdade a Avibras nesta conta. E se eventualmente eles conseguiram o apoio para os projetos de radares de contrabateria e outras partes e peças dos sistemas que também tem RO emitidos para a artilharia nos últimos 3 anos, bom, fica difícil concorrer na prática com eles.
Não me surpreenderia que eles tenham oferecido transferência de tecnologia para os projetos de radares da BRADAR, dentre outros que interessam ao EB, e várias outras questões de P&D que são bastante caras à Defesa no Brasil.
Quanto à questão do veículo ser um 8x8 e não 6x6, alguma coisa me diz que os Tatra Terra 8X8 da engenharia do Exército tem alguma (diria muita) coisa com esta escolha. Afinal, infantaria mecanizada não é exatamente uma força de reação rápida. E a melhor capacidade de tração dos 8x8 deve ter convencido o EB de que o investimento vale a pena.
Não se surpreendam se a vinda da Tatra também tenha colaborado. E diria que o fato de haver vários RO emitidos para veículos de apoio para a artilharia ainda não satisfeitos e, que também podem utilizar o chassi da empresa tcheca e a carroceria blda do veículo do Astros não seria de todo uma surpresa. Ou até mesmo o próprio Tatra Terra, que pelo exposto acima, faria todo sentido ser usado como base, dada que o EB já o conhece muito bem e está plenamente satisfeito com eles. E sim, os Terra também oferecem versão blindada.
A ver.
Há duas propostas concretas que já foram feitas ao EB: CAESAR e ATMOS. O primeiro tem a vantagem, se é que se pode dizer assim, de ter a parceria da Avibrás lá atrás. Não tenho conhecimento se o projeto do chamado "Tupã" ainda existe ou se foi descontinuado. Bom lembrar que o projeto visava adaptar o obuseiro francês sobre o chassi Tatra T-815-7 na 6x6 do veículo base da Avibras para o Asttros 2020. Já os israelenses vem oferecendo através da ARES não somente o ATMOS como o ATHOS, obuseiro AR 155/52, e que substituiu na proposta anterior o M-71, que era 155/39. Além dos obuseiros em si, através da ARES eles estão oferecendo off set e transferência de tecnologia em sistemas C2 para artilharia, munições, apoio logístico integrado no país e mesmo montagem de partes e peças dos obuseiros. Além disto, os valores apresentados pela Elbit supostamente são bem mais em conta que a oferta francesa. Levar em conta que os israelenses ofereceram montar o ATMOS em qualquer plataforma que o EB indicar, ou seja, a base veicular da Avibras pode também ser usada para aqueles obuseiros.
Acredito que por tudo que os Israel vem investindo até agora no país, em suas várias subsidiárias, inclusive na seara dos VANT, também necessários à artilharia, pode ser que eles tenham chegado a um acordo com o Exército em termos de preços, custos e CLS no país que caiba no bolso e deixe todas as partes satisfeitas. Se observarem o RTLI da VBOAP SR, verão que quase tudo ali é no sentido de propor a sua manutenção e sustento integral no Brasil, e isto significa, via de regra, que qualquer proponente terá não somente de oferecer tal capacidade, mas tê-la de antemão no país, ou providenciar os (muitos) investimentos necessários para dar-lhe concretude. Os israelenses na prática já tem tudo isso aqui, seja através da ARES/AEL, seja através de outras empresas brasileiras em parceria. Faltava na verdade a Avibras nesta conta. E se eventualmente eles conseguiram o apoio para os projetos de radares de contrabateria e outras partes e peças dos sistemas que também tem RO emitidos para a artilharia nos últimos 3 anos, bom, fica difícil concorrer na prática com eles.
Não me surpreenderia que eles tenham oferecido transferência de tecnologia para os projetos de radares da BRADAR, dentre outros que interessam ao EB, e várias outras questões de P&D que são bastante caras à Defesa no Brasil.
Quanto à questão do veículo ser um 8x8 e não 6x6, alguma coisa me diz que os Tatra Terra 8X8 da engenharia do Exército tem alguma (diria muita) coisa com esta escolha. Afinal, infantaria mecanizada não é exatamente uma força de reação rápida. E a melhor capacidade de tração dos 8x8 deve ter convencido o EB de que o investimento vale a pena.
Não se surpreendam se a vinda da Tatra também tenha colaborado. E diria que o fato de haver vários RO emitidos para veículos de apoio para a artilharia ainda não satisfeitos e, que também podem utilizar o chassi da empresa tcheca e a carroceria blda do veículo do Astros não seria de todo uma surpresa. Ou até mesmo o próprio Tatra Terra, que pelo exposto acima, faria todo sentido ser usado como base, dada que o EB já o conhece muito bem e está plenamente satisfeito com eles. E sim, os Terra também oferecem versão blindada.
A ver.
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