Aviação do Exército

[FCarvalho]

Não vejo o orçamento único no MD como um problema, pelo contrário, seria uma solução mais adequada pois disporia ao ministério a capacidade de gerir na prática as demandas das três forças, ao invés do cada um por si e o MD só assina embaixo sem nenhuma competência ou instrumento para intervir na gestão dos recursos.

Algumas estruturas no MD, que conheço, como a SEPROD tem eficácia duvidosa ao meu ver, já que não conseguem ou não querem fazer a gestão efetiva dos projetos das forças. Não que elas não possam fazer isso a nível micro, mas o MD hoje não tem capacidade de intervir nas decisões das forças sobre no que investir e como fazer isso, e menos ainda sobre como financiar aquisições, ou o que deve ser adquirido, ou não. As forças decidem o que querem e o MD simplesmente acata. Isto não é a meu ver prudente e menos ainda aceitável.

E não, não estou nos comparando com ninguém. O que vejo por aí são exemplos de estruturas que dão certo e que eventualmente podem servir ou não de referencial para nós. Cabe ao MD dialogar com seus pares no mundo e ver onde eles acertam e erram afim de verificar possíveis melhorias na nossa capacidade de gestão das forças. Só isso.

Enfim, espero e quero o melhor para o MD e que ele seja realmente um ministério que consiga impor-se na sua missão que é gerenciar a Defesa do país, e não ser apenas um aparato entre as forças e as demais estruturas de poder, como é a vontade de não poucas pessoas neste país.

[knigh7]

Não vejo o orçamento único no MD como um problema, pelo contrário, seria uma solução mais adequada pois disporia ao ministério a capacidade de gerir na prática as demandas das três forças, ao invés do cada um por si e o MD só assina embaixo sem nenhuma competência ou instrumento para intervir na gestão dos recursos.

Algumas estruturas no MD, que conheço, como a SEPROD tem eficácia duvidosa ao meu ver, já que não conseguem ou não querem fazer a gestão efetiva dos projetos das forças. Não que elas não possam fazer isso a nível micro, mas o MD hoje não tem capacidade de intervir nas decisões das forças sobre no que investir e como fazer isso, e menos ainda sobre como financiar aquisições, ou o que deve ser adquirido, ou não. As forças decidem o que querem e o MD simplesmente acata. Isto não é a meu ver prudente e menos ainda aceitável.

E não, não estou nos comparando com ninguém. O que vejo por aí são exemplos de estruturas que dão certo e que eventualmente podem servir ou não de referencial para nós. Cabe ao MD dialogar com seus pares no mundo e ver onde eles acertam e erram afim de verificar possíveis melhorias na nossa capacidade de gestão das forças. Só isso.

Enfim, espero e quero o melhor para o MD e que ele seja realmente um ministério que consiga impor-se na sua missão que é gerenciar a Defesa do país, e não ser apenas um aparato entre as forças e as demais estruturas de poder, como é a vontade de não poucas pessoas neste país.

O Ministério da Defesa tem o Conselho de Governança que opina e prioriza os gastos militares. E há projetos administrados diretamente por ele.







Agora, se concentrar tudo numa secretaria de compras, não vai dar certo no Brasil. Porque viraria alvo de corrupção. Quando em 2009 tentou-se fazer isso, 3 Generais de Exército da ativa manifestaram publicamente, numa carta (dentre eles o General Mainardi Santa Rosa) esse problema e bem como o das compras serem atreladas a critérios políticos.

Não foi para frente porque externaram uma opinião que eram das 3 Forças.

[knigh7]

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... awk-armado

[FCarvalho]

Agora, se concentrar tudo numa secretaria de compras, não vai dar certo no Brasil. Porque viraria alvo de corrupção. Quando em 2009 tentou-se fazer isso, 3 Generais de Exército da ativa manifestaram publicamente, numa carta (dentre eles o General Mainardi Santa Rosa) esse problema e bem como o das compras serem atreladas a critérios políticos.
Não foi para frente porque externaram uma opinião que eram das 3 Forças.

Corrupção é endêmico no pais. No setor público é até pouco crível não existir ou ser controlada.
Na área militar não é diferente mesmo hoje, com cada força tendo os seus próprios dpto de compras. E há corrupção naturalmente. Talvez a diferença é que os sistemas de controle e avaliação internos das forças funcione melhor do que o a parte civil da adm pública. Estão sempre um passo a frente com o TCU fazendo parte de todos os processos de licitação emitidos nos últimos anos. Além de outros órgãos do governo como a controladoria pública. Enfim, há um combate real e efetivo contra desvios e não se aceitam tal comportamento como algo "inato" ao processo público de gestão, como acontece em outros setores.
O mesmo que se faz agora separadamente pode também ser feito concentrando recursos, trazendo consigo os mesmos parâmetros de funcionamento e fiscalização que já existem, e não são poucos.
Mas é questão de ajustar as coordenadas e fazer funcionar.

[FCarvalho]

Todo mundo sabe que o sonho de consumo da Avex é comprar mais BH para substituir os HM-2/3 por modelos novos. Mas essa visita aí me soa meio estranha já que os EAU não fabricam os citos helos, mas tão somente o sistema para equipá-los com armamento, no caso os suportes e a eletrônica de apoio.
Onde o EB quer chegar com essa visita?

[knigh7]

Da matéria:
...avaliando a versão armada do UH-60 Black Hawk, desenvolvido pelo Centro Avançado de Manutenção Militar, Reparo e Revisão (AMMROC) de Abu Dhabi.

[FCarvalho]

Sim, Abu Dabhi é um dos emirados que fazem parte do EAU.
Não entendi.

[knigh7]

Vc não questionou o que EB queria com essa visita? Ele está indo lá para testar a versão desenvolvida lá.

[FCarvalho]

Vc não questionou o que EB queria com essa visita? Ele está indo lá para testar a versão desenvolvida lá.

Sim, pelo que entendi, eles desenvolveram um kit para armar os BH. Eles não produzem o helo em si. Apenas o kit de armamento.
Talvez seja a busca por uma solução para equipar os HM-2, ou futuramente, quem sabe, equipar os BH que se pensa poder adquirir de outras fontes.
Os poloneses da PZL também tem os seus kit de armamento para os BH produzidos no país. Existem também alternativas norte americanas, e assim vai.

[knigh7]

Mais informações sobre o BH armado desenvolvido pelo Abu Dhabi-based Advanced Military Maintenance, Repair and Overhaul Center (AMMROC):

https://www.janes.com/defence-news/news ... black-hawk

[gogogas]

Não deixa de ser uma boa notícia

[knigh7]

Ele pode levar mísseis e foguetes também nos pilones internos, ou seja, é possível levar tanques externos nos pilones das pontas das stubwings e, assim, prejudicando pouco a ação dos 2 artilheiros na lateral.

https://www.defensenews.com/air/2015/03 ... ack-hawks/

[FCarvalho]

Sei lá. Para quem quer operar, finalmente, seus próprios helos de ataque, querer colocar toda essa parafernalha nos seus BH soa meio esquisito para mim. Os Fennec e Pantera K2 serão armados e já está sendo uma panacéia. O que o EB quer armando BH quando pretende em menos de dez anos estar operando helos de ataque puros?

[knigh7]

A AvEx foi testar. Aliás quanto mais eles conhecerem mais embasada será decisão. Acho bom.

[FCarvalho]

Se for só para somar conhecimento penso ser muito útil. Mas que não passe disso.
Lembrar que quando a oportunidade surgir, é BH na veia no lugar dos HM-2 e HM-3.
Não seria lúcido querer armar mais estes helos, também, na falta de uma solução mais coerente na forma de helos de ataque puro.