http://sinaval.org.br/2021/09/construca ... ria-local/
Construção de fragatas ainda tem oportunidades para indústria local
08/09/2021
SPE Águas Azuis detalhou itens de equipamentos e serviços já selecionados e a serem contratados pelo construtor e pelo estaleiro, em diferentes níveis. Entre itens em aberto, planta elétrica, tubulações e válvulas diversas.
O programa para obtenção de fragatas classe Tamandaré (PFCT) ainda apresenta uma série de oportunidades para empresas da base industrial naval e da base industrial de defesa do Brasil. A sociedade de propósito específico (SPE) Águas Azuis e o estaleiro Brasil Sul (SC), onde as quatro unidades contratadas pela Marinha serão construídas, já fechou alguns itens e continua a discutir e a buscar fornecedores de equipamentos e serviços, no Brasil e no exterior, conforme os critérios de competitividade e de conteúdo local especificados pela força naval. A expectativa é que o estaleiro inicie as atividades de construção no começo de 2022.
“Em todos os processos fazemos essa procura. É uma etapa de compliance que a empresa precisa fazer, onde buscamos fornecedores internacionais e alternativas. Comparamos e decidimos a melhor solução — com pilares e critérios diversos: comerciais, técnicos, engenharia, qualidade e conteúdo local”, afirmou o CEO Águas Azuis, Fernando Queiroz, na última semana, durante evento com representantes de fornecedores locais no estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), promovido pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron).
Na ocasião, ele ressaltou que, por mais que parte da engenharia dos itens contratados seja feita no exterior, as filiais brasileiras podem atuar pela troca de conhecimentos e oportunidades de ampliar o conteúdo local dos componentes do projeto. O CEO falou que a SPE Águas Azuis estimula empresas locais, com matrizes ou parcerias internacionais, a unirem esforços buscando a participação no programa e a trazer conteúdo e oportunidades para serem fabricados mais componentes no Brasil.
“Peço que não sejam apenas a Thyssenkrupp, Embraer e a Águas Azuis brigando por esse conteúdo. Contamos com as empresas nacionais também brigando para trazer atividade para sua planta aqui para, uma vez aqui, trazermos maturidade para a indústria”, disse Queiroz. Ele acrescentou que existem pacotes de fornecedores estrangeiros que incluem fornecedores de componentes do Brasil.
Queiroz citou empresas brasileiras que foram competitivas e conseguiram ser selecionadas para o projeto em concorrências com participação, inclusive disputando com empresas estrangeiras. “Pedimos para que as empresas brasileiras aceitem o desafio e vejam com interesse as oportunidades geradas com essas quatro [unidades contratadas], mais a visão de futuro com potencial necessidade de mais navios e a operação com toda demanda durante 30 anos de operação e vida do navio”, elencou.
O PFCT prevê 31,75% de conteúdo local mínimo para a primeira fragata, passando para a meta de 40,50% nas demais unidades, considerando materiais, serviços e mão de obra. A Emgepron e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram acordo para o acompanhamento e aferição do conteúdo local utilizando a metodologia do banco. Além do conteúdo local, a Marinha especificou para os quatro navios gestão do conhecimento, transferência de tecnologia e inserção da mentalidade da gestão do ciclo de vida, bem como a retenção de conhecimento local para permitir autonomia quanto à gestão do navio.
A SPE Águas Azuis é formada pela thyssenkrupp Marine Systems, com 75% de participação na sociedade, e pelo grupo Embraer (25%), dos quais a Embraer Defesa & Segurança tem 12% e a Atech 13%. A Thyssenkrupp, líder da SPE, tem a maior parcela na parte de projeto, engenharia e conhecimento naval. Confira abaixo as oportunidades já selecionadas e outras que estão em aberto (sujeitas a modificações e/ou atualizações dos contratantes durante o processo):
Oportunidades fechadas
CMS e IPMS — Atech;
Propulsores principais — MAN do Brasil;
Raytheon do Brasil — Sistema de navegação;
Sistema de extinção de incêndio — Johnson Controls do Brasil;
Sistema de climatização — Heinen & Hopman do Brasil;
Sistema de comunicação interno e externo — Rohde & Schwarz;
Medidas de apoio à guerra eletrônica (MAGE) — Omnisys;
Guindaste de Hangar — Strauhs;
Embarcações miúdas — DGS;
Cilindros (vasos de pressão) — Cigtech;
Proteção catódica — ICM;
Compressores — Sauer;
Bombas — Netzsch e Asvac;
Tintas — Jotun;
Isolamento térmico para tubulações e equipamentos — Acital;
Máquina de suspender, cabrestantes e RAS capstan — Strauhs;
Mesa cirúrgica e foco cirúrgico — AFAC;
Grupo gerador — MTU;
Oportunidades em aberto
Planta elétrica (em discussão) — Queiroz contou que existe um pré-contrato com um grande fornecedor elétrico, que precisará aliar o conhecimento com demanda e necessidade de conteúdo local (componentes);
Grupo gerador* — MTU (fechado), com previsão de alternador Weg (em análise);
Tubulações e acessórios (flanges e colares);
Proteção balística;
Válvulas diversas;
Escadas em geral e escadas tipo prancha (gangway);
Casulo para balsas salva-vidas, balsa salva-vidas e equipamentos de salvatagem diversos;
Fundição de aço e usinagem (peças pra montagem dos navios em si);
Módulos para sistemas de comunicação;
Escotilhas e porta de visita;
Sinos e gongos;
Âncoras e amarras;
Espaços habitáveis e espaços de cozinha (nível industrial);
Espaços de lavanderia (nível industrial);
Workshop (equipamentos, ferramentas e maquinários diversos);
Sistema de reabastecimento em mar;
Manufatura e instalação de sistemas de exaustão (mão de obra, fabricação, instalação);
Ammunition crane (guindaste para movimentação de guarnição);
Torpedo Stowage System;
Equipamentos de controle de avarias;
Oportunidades estaleiro (serviços)
Calibração de instrumentos;
Serviços de medição de ruído e vibração;
Ensaios não destrutivos – ultrassom;
Ensaios não destrutivos – gamagrafia;
Ensaios não destrutivos – líquido penetrante;
Ensaios não destrutivos – partículas magnéticas;
Usinagem de corpos de prova para ensaios mecânicos;
Testes de carga (guindastes e pontes);
Serviços de mergulho – inspeção de sistema de propulsão e casco;
Serviços para indústria metal-mecânica (usinagem, estruturas, etc) para navio e estaleiro;
Mão de obra – pintura (tubulação, elétrica, carpintaria);
Ativos (alguns galpões modulares, elementos metálicos, equipamentos etc);
Fonte: Portos e Navios
Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prezado FCarvalho, segue observações quanto as questões levantadas.
Olá Lord.
Algumas questões.
A parte de motorização e acessórios dos NAPA 500 BR será nacional ou importada? Os motores são produzidos pela Caterpillar do Brasil.
TTI – Terminal Tático Inteligente(IPqM); - Brasil
Canhão de 40 mm; Bofors
Metralhadoras de 20 mm; - importadas
Canhão acústico; importado
Alça optrônica; - Ares
Radar de navegação; Furuno
radar de busca combinada; importado
2 RHIBS; Brasil - Flexboat
SARP; ScanEagle - USA
Dos sistemas acima, qual/quais podem ser nacionais, levando-se em conta os projetos do IPqM e da BID?
Conforme a lista acima
O SISCONTA pode ser utilizado neste tipo de navio? Se sim, o que precisa ser modificado nele para a missão de patrulha, ou do jeito que o sistema é hoje já está bom? A versão atual do sistema seria a IV, aplicada na Barroso. E diz-se haveria uma versão V, que não sei se chegou mesmo a ser desenvolvida.
O TTI e adequado a este tipo de navio devido a simplicidade de sistemas de armas e sensores.
Alguns destes sistemas poderiam ser utilizados no NaPaOc? O aproveitamento seria importante para dar alguma musculatura ao processo produtivo de ambos navios, caso fossem construídos ao mesmo tempo. Aliás, o que aconteceu com o projeto do CPN?
Perfeito. metralhadoras 20 mm, canhão acústico, RHIBS, alça optrônica, radares..etc.
Se o NAPA 500 BR custa 40 milhões de dólares, o custo total dos 23 propostos no planejamento da MB atual irá demandar cerca de 920 milhões de dólares, o que é basicamente o custo aproximado de 2 novas Tamandaré. A relação custo x benefício é francamente favorável ao investimento nos navios patrulha. Da mesma forma os NaPaOc, que custando 100 ou 150 milhões, com apenas 12 navios a encomendar, mesmo assim teriam um custo menor do que o projeto das novas fragatas da MB, com óbvios ganhos quantitativos e qualitativos para a esquadra, e para a indústria nacional.
A MB de fato precisa de navios escolta para a proteção das LCM em caso de crise ou conflito generalizado. Em minha opinião em função das atuais capacidades tecnológicas, capacidades orçamentarias para manutenção e operação destes meios um total de 15 navios seria uma meta factível. Estes navios seriam 10 FCT e 5 navios na faixa de 5.000/6.000 ton, que operariam nas LCM mais distantes e em cooperação com outras Marinhas. Estes navios poderiam ser o projeto MEKO A300.
Em relação os NaPa sou da mesma opinião
Se a MB pôde conseguir assegurar mais de 1,6 bilhão de dólares para operar apenas 4 navios de escolta, também pode, e deve, com muito mais e melhores argumentos, auferir verba igual, ou até menor, para garantir os navios de patrulha de que precisamos.
Perfeito. Ai temos que ter atuação politica do MD e do CM junto a sociedade demonstrando os ganhos para a economia que a construção dos NaPa 500 e NaPaOc trarão para o país.
Em tempo, o projeto do navio de patrulha 200 ton do CPN seria um ótimo referencial tanto para o 4o DN, como inicialmente aventado, como para todos os DN ao longo da costa. E mesmo para o 9o e 6o DN, fluviais por natureza.
Em minha opinião este projeto e desnecessário. Em vez de construir 4 NaPa 200 ton e mais oportuno construir 3 NaPa 500 ton. A MB já tem um projeto de NaPa 200 que se mostrou exitoso os classe Grajaú. Com a construção de mais NaPa 500 os classe Grajaú poderiam ser deslocados para operação fluvial a exemplo da classe Parati, que conta ainda com 5 navios em serviço.
As vezes acho que falta um bocado de bom senso nas pessoas que fazem o nosso planejamento naval. E isto não é apenas uma questão de prioridades invertidas, mas pautas que nada tem a ver com a nossa realidade fática.
De fato apesar de todos os argumentos eu tenho serias restrições ao investimento realizado no SNA 10.Vou me abster de detalhar quais são as restrições, mas uma de grande peso ponderado e a nossa realidade fática.
Sds
Lord Nauta
Olá Lord.
Algumas questões.
A parte de motorização e acessórios dos NAPA 500 BR será nacional ou importada? Os motores são produzidos pela Caterpillar do Brasil.
TTI – Terminal Tático Inteligente(IPqM); - Brasil
Canhão de 40 mm; Bofors
Metralhadoras de 20 mm; - importadas
Canhão acústico; importado
Alça optrônica; - Ares
Radar de navegação; Furuno
radar de busca combinada; importado
2 RHIBS; Brasil - Flexboat
SARP; ScanEagle - USA
Dos sistemas acima, qual/quais podem ser nacionais, levando-se em conta os projetos do IPqM e da BID?
Conforme a lista acima
O SISCONTA pode ser utilizado neste tipo de navio? Se sim, o que precisa ser modificado nele para a missão de patrulha, ou do jeito que o sistema é hoje já está bom? A versão atual do sistema seria a IV, aplicada na Barroso. E diz-se haveria uma versão V, que não sei se chegou mesmo a ser desenvolvida.
O TTI e adequado a este tipo de navio devido a simplicidade de sistemas de armas e sensores.
Alguns destes sistemas poderiam ser utilizados no NaPaOc? O aproveitamento seria importante para dar alguma musculatura ao processo produtivo de ambos navios, caso fossem construídos ao mesmo tempo. Aliás, o que aconteceu com o projeto do CPN?
Perfeito. metralhadoras 20 mm, canhão acústico, RHIBS, alça optrônica, radares..etc.
Se o NAPA 500 BR custa 40 milhões de dólares, o custo total dos 23 propostos no planejamento da MB atual irá demandar cerca de 920 milhões de dólares, o que é basicamente o custo aproximado de 2 novas Tamandaré. A relação custo x benefício é francamente favorável ao investimento nos navios patrulha. Da mesma forma os NaPaOc, que custando 100 ou 150 milhões, com apenas 12 navios a encomendar, mesmo assim teriam um custo menor do que o projeto das novas fragatas da MB, com óbvios ganhos quantitativos e qualitativos para a esquadra, e para a indústria nacional.
A MB de fato precisa de navios escolta para a proteção das LCM em caso de crise ou conflito generalizado. Em minha opinião em função das atuais capacidades tecnológicas, capacidades orçamentarias para manutenção e operação destes meios um total de 15 navios seria uma meta factível. Estes navios seriam 10 FCT e 5 navios na faixa de 5.000/6.000 ton, que operariam nas LCM mais distantes e em cooperação com outras Marinhas. Estes navios poderiam ser o projeto MEKO A300.
Em relação os NaPa sou da mesma opinião
Se a MB pôde conseguir assegurar mais de 1,6 bilhão de dólares para operar apenas 4 navios de escolta, também pode, e deve, com muito mais e melhores argumentos, auferir verba igual, ou até menor, para garantir os navios de patrulha de que precisamos.
Perfeito. Ai temos que ter atuação politica do MD e do CM junto a sociedade demonstrando os ganhos para a economia que a construção dos NaPa 500 e NaPaOc trarão para o país.
Em tempo, o projeto do navio de patrulha 200 ton do CPN seria um ótimo referencial tanto para o 4o DN, como inicialmente aventado, como para todos os DN ao longo da costa. E mesmo para o 9o e 6o DN, fluviais por natureza.
Em minha opinião este projeto e desnecessário. Em vez de construir 4 NaPa 200 ton e mais oportuno construir 3 NaPa 500 ton. A MB já tem um projeto de NaPa 200 que se mostrou exitoso os classe Grajaú. Com a construção de mais NaPa 500 os classe Grajaú poderiam ser deslocados para operação fluvial a exemplo da classe Parati, que conta ainda com 5 navios em serviço.
As vezes acho que falta um bocado de bom senso nas pessoas que fazem o nosso planejamento naval. E isto não é apenas uma questão de prioridades invertidas, mas pautas que nada tem a ver com a nossa realidade fática.
De fato apesar de todos os argumentos eu tenho serias restrições ao investimento realizado no SNA 10.Vou me abster de detalhar quais são as restrições, mas uma de grande peso ponderado e a nossa realidade fática.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá Lord.Viking escreveu: ↑Seg Set 13, 2021 7:26 pm A MB de fato precisa de navios escolta para a proteção das LCM em caso de crise ou conflito generalizado. Em minha opinião em função das atuais capacidades tecnológicas, capacidades orçamentarias para manutenção e operação destes meios um total de 15 navios seria uma meta factível. Estes navios seriam 10 FCT e 5 navios na faixa de 5.000/6.000 ton, que operariam nas LCM mais distantes e em cooperação com outras Marinhas. Estes navios poderiam ser o projeto MEKO A300.
Em relação os NaPa sou da mesma opinião
Perfeito. Ai temos que ter atuação politica do MD e do CM junto a sociedade demonstrando os ganhos para a economia que a construção dos NaPa 500 e NaPaOc trarão para o país.
Em minha opinião este projeto e desnecessário. Em vez de construir 4 NaPa 200 ton e mais oportuno construir 3 NaPa 500 ton. A MB já tem um projeto de NaPa 200 que se mostrou exitoso os classe Grajaú. Com a construção de mais NaPa 500 os classe Grajaú poderiam ser deslocados para operação fluvial a exemplo da classe Parati, que conta ainda com 5 navios em serviço.
De fato apesar de todos os argumentos eu tenho serias restrições ao investimento realizado no SNA 10.Vou me abster de detalhar quais são as restrições, mas uma de grande peso ponderado e a nossa realidade fática.
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Lord Nauta
Acredito que o futuro da esquadra, diria, as melhores chances de se obter novos navios e uma linha de produção minimamente longeva e regular, hoje está com os alemães da TKMS e o estaleiro em Santa Catarina. O projeto Meko nos oferece soluções que podem ir dos NaPaOc até destrutores pesados, se assim quiséssemos. Mas me limito a dizer que as opções da Meko 200 e 300 seriam o acréscimo natural e viável para a recomposição da esquadra no longo prazo. Desde que os recursos sejam assegurados para isso. Da mesma forma a Meko A100 oferece condições de ser utilizada como navio de patrulha oceânico dadas as suas características modulares. Ponto para a logística comum entre os navios e o melhor controle de custos/custeio da vida operacional. Falta-nos saber como iremos demandar a futura substituição dos meios de apoio ao CFN. Mas esta é uma conversa para daqui 15/20 anos. Se lá estivermos.
Quanto ao projeto do Navio de Patrulha 200 ton do CPN, creio que ele é um bom acréscimo aos DN onde as vias fluviais são os principais acessos ao nosso interior. Não temos meios suficientes e necessários nos DN 4, 6 e 9, e este projeto poderia utilizar mão de obra e empresas das respectivas regiões para serem construídos, com os óbvios ganhos. Os Grajaú podem ser modernizados e seguirem operando nos DN do litoral Atlântico.
No mais, concordo consigo no que tange demais meios.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
"Mas a compra destas armas só terá lugar uma vez concluída a entrega de todos os AH-11B Wild Lynx"
link da entrevista:
https://www.infodefensa.com/latam/2021/ ... ah11b.html
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se minha memória não me trai, o Alvarenga foi dos primeiros aviadores navais operacionais formados nos A-4 ainda lá nos final dos anos 1990.
Chegou a contra-almirante. Bom oficial e profissional.
Deve ter muitas histórias para contar.
Chegou a contra-almirante. Bom oficial e profissional.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em relação aos navios de escolta para compra de oportunidade acredito que exista apenas duas alternativas factíveis: - as 2 classe La Fayette ou 2 Type 23 modernizadas. A opção depende de quem vai vencer a concorrência da Marinha Grega, já que os navios mencionados fazem parte das propostas francesa e britânica.
As La Fayette, sem modernização, podem lançar os MM 40 ou MANSUP, operam helicóptero, propulsão econômica, canhão de 100 mm (teria que ser avaliada se compensaria produzir a munição no país). O sistema de misseis AAé poderia ser retirado e substituído por exemplo pelos canhões CIWS das FCT ou até o MK 3 40/70 mm
Estes navios preencheriam uma lacuna importante. E bom lembrar que suas irmãs modernizadas vão operar ainda por muitos anos. Navios que teriam papel importante no AS em especial com o nosso relacionamento com os países da costa africana, o mesmo vale para as Type 23.
As Type 23 modernizadas tem, por exemplo, o canhão 114 mm com munição produzida no Brasil, mesmo radar o Atlântico, o futuro míssil AAé das FCT, propulsão econômica. No caso destes dois navios seria trocado os MSS pelo Exocet MM 40 ou MANSUP. E bom destacar que a previsão de retirada de serviço na RN do último navio da classe e o ano de 2035.
As La Fayette, sem modernização, podem lançar os MM 40 ou MANSUP, operam helicóptero, propulsão econômica, canhão de 100 mm (teria que ser avaliada se compensaria produzir a munição no país). O sistema de misseis AAé poderia ser retirado e substituído por exemplo pelos canhões CIWS das FCT ou até o MK 3 40/70 mm
Estes navios preencheriam uma lacuna importante. E bom lembrar que suas irmãs modernizadas vão operar ainda por muitos anos. Navios que teriam papel importante no AS em especial com o nosso relacionamento com os países da costa africana, o mesmo vale para as Type 23.
As Type 23 modernizadas tem, por exemplo, o canhão 114 mm com munição produzida no Brasil, mesmo radar o Atlântico, o futuro míssil AAé das FCT, propulsão econômica. No caso destes dois navios seria trocado os MSS pelo Exocet MM 40 ou MANSUP. E bom destacar que a previsão de retirada de serviço na RN do último navio da classe e o ano de 2035.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mais um para a lista de prováveis...Viking escreveu: ↑Qua Set 22, 2021 4:08 pm Em relação aos navios de escolta para compra de oportunidade acredito que exista apenas duas alternativas factíveis: - as 2 classe La Fayette ou 2 Type 23 modernizadas. A opção depende de quem vai vencer a concorrência da Marinha Grega, já que os navios mencionados fazem parte das propostas francesa e britânica.
As La Fayette, sem modernização, podem lançar os MM 40 ou MANSUP, operam helicóptero, propulsão econômica, canhão de 100 mm (teria que ser avaliada se compensaria produzir a munição no país). O sistema de misseis AAé poderia ser retirado e substituído por exemplo pelos canhões CIWS das FCT ou até o MK 3 40/70 mm
Estes navios preencheriam uma lacuna importante. E bom lembrar que suas irmãs modernizadas vão operar ainda por muitos anos. Navios que teriam papel importante no AS em especial com o nosso relacionamento com os países da costa africana, o mesmo vale para as Type 23.
As Type 23 modernizadas tem, por exemplo, o canhão 114 mm com munição produzida no Brasil, mesmo radar o Atlântico, o futuro míssil AAé das FCT, propulsão econômica. No caso destes dois navios seria trocado os MSS pelo Exocet MM 40 ou MANSUP. E bom destacar que a previsão de retirada de serviço na RN do último navio da classe e o ano de 2035.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Aposto que Portugueses ou Chilenos vão atrás primeiro.
Disseram as más línguas que alguns da MB observavam sériamente a De Zeven Provicién.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas já deram baixa em alguma(s) delas?gabriel219 escreveu: ↑Qui Set 23, 2021 7:54 am Aposto que Portugueses ou Chilenos vão atrás primeiro.
Disseram as más línguas que alguns da MB observavam sériamente a De Zeven Provicién.
Abraços,
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"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mesmo que tenha navios disponíveis , onde a MB vai ter grana pra comprar ? Acredito que esses recursos deveria ser gasto com Napaoc ,até mesmo comprar novas Amazonas afim de compartilhar peças e expertise no Navio !
A classe Tamandaré deve ser prioridade para a MB nos próximos anos , e lutar a todo custo para comprar mais 2 unidades adicionais para substituir as Niterói e a Barroso na próxima década !
A classe Tamandaré deve ser prioridade para a MB nos próximos anos , e lutar a todo custo para comprar mais 2 unidades adicionais para substituir as Niterói e a Barroso na próxima década !
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Concordo, hoje seria melhor focar nas Tamandarés, e se for para comprar fragatas usadas, melhor investir na compra de NPO (melhor ainda se for projeto próprio), esses estão fazendo muita falta.
Esse NPO esta esperando desde 2014 para a MB tomar vergonha e encomendar pelo menos uns 06...
Esse NPO esta esperando desde 2014 para a MB tomar vergonha e encomendar pelo menos uns 06...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Esses NaPaOc de projeto do CPN são a melhor escolha para testar todos os sistemas que desenvolvemos até agora, seja da BID ou da MB, e outros que ainda estão à espera de espaço, diria de navios, para serem terminados e aprovados para operação na própria MB.
Da mesma forma os NAPA 500 BR. São navios simples e que a priori dispensam todos os luxos tecnológicos das fragatas.
E podermos utilizá-los sem maiores problemas para dar vasão industrial e comercial aos nossos produtos.
Dependendo do que a MB quiser colocar neles, podem ser conseguidos por preços que variam de 80 a 150 milhões de dólares.
Fosse eu, eles seriam prioridade número um em termos de construção naval nesta década. Eles serão o tapa olho da esquadra em franca decadência e reconstrução.
Da mesma forma os NAPA 500 BR. São navios simples e que a priori dispensam todos os luxos tecnológicos das fragatas.
E podermos utilizá-los sem maiores problemas para dar vasão industrial e comercial aos nossos produtos.
Dependendo do que a MB quiser colocar neles, podem ser conseguidos por preços que variam de 80 a 150 milhões de dólares.
Fosse eu, eles seriam prioridade número um em termos de construção naval nesta década. Eles serão o tapa olho da esquadra em franca decadência e reconstrução.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Até momento não, dizem que o previsto era pro final desta década pra metade da outra.FIGHTERCOM escreveu: ↑Qui Set 23, 2021 8:31 amMas já deram baixa em alguma(s) delas?gabriel219 escreveu: ↑Qui Set 23, 2021 7:54 am Aposto que Portugueses ou Chilenos vão atrás primeiro.
Disseram as más línguas que alguns da MB observavam sériamente a De Zeven Provicién.
Abraços,
Wesley
Mas ai são rumores.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Consta que o sonho molhado dos almirantes tugas são as FREMM
De qualquer modo nós não temos dinheiro nem para mandar cantar um cego, mas se tivéssemos eu ia buscar o JdW e as 2 M (pelo menos essas 2 não têm o mastro oco), e dava já baixa das Meko200 que já estão obsoletas.
Mas não se preocupem, não vai acontecer, mais certo irem parar ao Chile
E de qualquer maneira o "plano" dos chupistas é arranjar "novas" fragatas lá para 2030...
De qualquer modo nós não temos dinheiro nem para mandar cantar um cego, mas se tivéssemos eu ia buscar o JdW e as 2 M (pelo menos essas 2 não têm o mastro oco), e dava já baixa das Meko200 que já estão obsoletas.
Mas não se preocupem, não vai acontecer, mais certo irem parar ao Chile
E de qualquer maneira o "plano" dos chupistas é arranjar "novas" fragatas lá para 2030...
Triste sina ter nascido português
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Cara, não sei se vão pro Chile não, uma onda progressista tomou o País, embora uma ala Conservadora tenha entrado na Constituinte.