ARTILHARIA DA F TERRESTRE

[FCarvalho]

Um modelo da TATRA que penso tem boas perspectivas por aqui.

[FCarvalho]

Realmente este veículo tem múltiplas e enormes potencialidades. Do 4x4 ao 12x12.




https://excaliburinternational.cz/treva-15

[FCarvalho]

Imaginem todas as, muitas, possibilidades com uma linha de produção no Brasil.
A concorrência pira...

[FCarvalho]

O que eu encontrei, e que já tem RO emitidos nos últimos 2 anos, em relação a artilharia sobre as Viaturas de Emprego Especializada conforme segue:
1. Viatura Remuniciadora;
2. Viatura Socorro;
3. Viatura Oficina;
4. Viatura Porta Container 20''
5. Viatura Porta Radar
6. Viatura Tanque;
7. Viatura Posto Meteorológico;
8. Viatura Reboque Obuseiro AR 155mm;

Da lista acima, eu fui ver o que já existe aqui no ASTROS 2020, e é o que segue abaixo:

1. Viatura Remuniciadora - TECTRAN/AVIBRAS
2. Viatura Socorro;
3. Viatura Oficina - TECTRAN/AVIBRAS
4. Viatura Porta Container 20''
5. Viatura Porta Radar
6. Viatura Tanque;
7. Viatura Posto Meteorológico - AV-VBL AVIBRAS
8. Viatura Reboque Obuseiro AR 155mm - correção, Viatura Reboque Obuseiro 105 AR, que pelo RO deve ser o Agrale AM-41, bem como a viatura remuniciadora e central de tiro; para os GAC Lv.

Ficam faltando a viatura socorro, que como se viu poderá ser baseada no mesmo conjunto chassi Tatra/Tectran, assim como as viaturas porta container e tanque.
A viatura porta radar, dependendo do modelo do radar a ser escolhido, pode ser tanto o caminhão como a VBL. O radar ARTHUR da SAAB pela seu pequeno tamanho e demanda de auxílios para operar, teria condições, em tese, de dispor da VBL da Avibras como base. Outros modelos que existem por aí e que chegaram a ser pesquisados pelo EB são modelos norte americano e israelense. Ambos teriam que ser providos com caminhões.
Os caminhões tratores no momento dos GAC AD são os VW Constalation. Que podem, ou não, vir a ser substituídos no futuro quando houver uma decisão sobre os RO acima.

[knigh7]

Para completar a 3ª Bia de Mísseis e Foguetes do 16º Grupo:


https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... -a-avibras

[FCarvalho]

Mais de US 1,6 milhões por cada remuniciador. Êita caminhãozinho caro esse.
E olha que agora parece que são somente 3 para cada bateria de lançadores (6) no Astros 2020.
Como o veículo lançador não sai por menos, uma única bateria, entre lançadores e remuniciadores não sai por menos de US 11 milhões. As 3 bateria de um grupo, US 33 milhões somente em caminhões.
E ainda tem os muito mais caros, e complexos, veículos oficina, radar, e as VBL PC e meteorológico.
Sem contar as munições, peças de apoio logístico e suporte, pessoal e outros materiais motorizados, fica claro que o Astros 2020 é um sistema para poucos. Bem poucos.
Até para para nós.

[knigh7]

Mais de US 1,6 milhões por cada remuniciador. Êita caminhãozinho caro esse.

Empresa de Defesa nacional enfia a faca mesmo. Se enrolam na bandeira e fazem os contribuintes de todos...

Lei ao livro "Rede de Intrigas: os bastidores do fracasso da Indústria bélica no Brasil".

Mostra um monte de empresários brasileiros, jornalistas especializados em defesa, e outros do meio. Um monte de gente safada querendo tirar proveito principalmente de NÓS contribuintes. Quebraram empresas, tornaram os maiores devedores da União mas saíram milionários. Boa parte dessa turma voltou nos anos 2000 e os otários também voltaram, os contribuintes.

[FCarvalho]

Mais de US 1,6 milhões por cada remuniciador. Êita caminhãozinho caro esse.

Empresa de Defesa nacional enfia a faca mesmo. Se enrolam na bandeira e fazem os contribuintes de todos...

O chassi é importado. A carroceria blindada diz-se que também vem dos USA. O que tem nele de nacional? Acho que bem pouco. Quase nada. Estamos pagando para montarem o veículo aqui com um selo de "made in Brazil".
Mas até entendo isso. Já que não temos encomendas regulares e longevas, e mais importante, em quantidades expressivas, difícil esperar que a empresa vá mesmo custear na íntegra soluções endógenas que substituam com vantagem o material importado. Aliás, talvez nem haja no país fornecedores capazes de atender os requisitos destes veículos.
É o preço que se paga pela nossa inépcia no campo da política de defesa.
Fico pensando quanto será que custaria o Guará 4WS, que apesar de 4x4 e 10 ton, com certeza não deve ser tão mais barato assim que um Tectran.

[knigh7]

Continuando o assunto do tópico: viewtopic.php?f=3&t=18770&p=5591090#p5591090

A propósito: observaram como é o planejamento do Exército com base em capacidades na prática, no qual se insere também o número de VBC acima?

O EB tem encomendados 120 M198
O EB deseja comprar 86 M119 que irão se somar aos 36 M118, portanto, terá 120 canhões 105mm.

Os GACs equipados com 105mm tem 12 canhões + um bia de morteiro pesado de 120mm.
Os GACs equipados com 155mm contam também com 12 canhões.

Portanto o EB quer ter 10 GACs com can 105mm e 10 GACs equipados com Can 155mm rebocados. 1 de cada dividido com a AMAN e ESA (1 bia de cada). Sobram 9 GACs de cada.

Ficando, portanto:

9 GACs leves com can 105mm rebocado.
9 GACs com canhão 155mm rebocado

30 Esquadrões de Cav Mecanizados equipados com VBC MSR 8X8 Can 105mm + 11 para a AMAN/ESA.

3 Grupos de Artilharia Divisionárias equipados com 12 M109-A5BR cada (36 total)

3 Grupos de Artilharia Divisionária (podendo algum ser passado para alguma brigada) com viaturas autopropulsadas sobre rodas com 12 cada (36 total) com Can 155mm.

As 2 Brigadas Blindadas já estão completas com Artilharia de Campanha. Mas espero que a Força não compre um MBT muito caro, porque seguindo a lógica acima e os ciclos de preparo, ele precisaria ter 3 Brigadas Blindadas para ter 1 sempre em prontidão.

O EB vem adestrando por 2 semanas a Brigada de Montanha e a PQD para operações aeromóveis. E pelo ciclo de preparo, o EB sempre terá 1 Brigada Leve em prontidão. Caso não tenha recursos para colocar a 4ª Bda de Montanha na FORPRON, fará no lugar com a 10ª Bda Leve que está na FORPON.
Portanto, de qq forma, o EB sempre terá 1 Brigada Aerotransportada de prontidão.

O EB planeja (se não houver óbices orçamentários) no fim da década ter 1 Brigada de Inf Mecanizada de prontidão segundo o Estadão.

A Força tem 2 Bdas de Selva na FORPRON sendo que a 10a Inf. é a brigada reserva da Amazônia, ou seja, o EB já tem 1 Brigada de prontidão para atuar naquela região. E é provável quando o EB expandir as unidades da FORPRON alguma outra de Selva seja contemplada lá.

Só faltaria as brigadas Blindadas serem em número de 3.

[RobsonBCruz]

Muito boa essa exposição!

Em relação aos 30 Esqd C Mec equipados com VBC MSR 8X8 Can 105/120mm, esse número sugere que várias U/SU atuais serão extintas ou passarão a ter outra dotação, visto que atualmente o EB possui 15 RC Mec e 11 Esq C Mec orgânicos das brigadas.

Se cada RC Mec atual possuir apenas 2 Esq C Mec, já teríamos os 30, faltando ainda as citadas SU diretamente vinculadas às GU.

Com relação ao número de brigadas blindadas, tenho me manifestado por reorganizar a força blindada em 3 brigadas, cada uma com 3 RCB. Ou seja, deixaríamos de ter 4 RCC e 4 BIB e passaríamos a ter 9 Unidades de armar combinadas (tal como no US Army).

[gabriel219]

Seria perfeito possuir 3x RCB's + 1x EsqRecBlind, uma nova OM composta por viaturas sob lagartas e drones para realizar reconhecimento avançado.

[Alfa BR]

Continuando o assunto do tópico: viewtopic.php?f=3&t=18770&p=5591090#p5591090

A propósito: observaram como é o planejamento do Exército com base em capacidades na prática, no qual se insere também o número de VBC acima?

O EB tem encomendados 120 M198
O EB deseja comprar 86 M119 que irão se somar aos 36 M118, portanto, terá 120 canhões 105mm.

Os GACs equipados com 105mm tem 12 canhões + um bia de morteiro pesado de 120mm.
Os GACs equipados com 155mm contam também com 12 canhões.

Portanto o EB quer ter 10 GACs com can 105mm e 10 GACs equipados com Can 155mm rebocados. 1 de cada dividido com a AMAN e ESA (1 bia de cada). Sobram 9 GACs de cada.

Ficando, portanto:

9 GACs leves com can 105mm rebocado.
9 GACs com canhão 155mm rebocado

30 Esquadrões de Cav Mecanizados equipados com VBC MSR 8X8 Can 105mm + 11 para a AMAN/ESA.

3 Grupos de Artilharia Divisionárias equipados com 12 M109-A5BR cada (36 total)

3 Grupos de Artilharia Divisionária (podendo algum ser passado para alguma brigada) com viaturas autopropulsadas sobre rodas com 12 cada (36 total) com Can 155mm.

As 2 Brigadas Blindadas já estão completas com Artilharia de Campanha. Mas espero que a Força não compre um MBT muito caro, porque seguindo a lógica acima e os ciclos de preparo, ele precisaria ter 3 Brigadas Blindadas para ter 1 sempre em prontidão.

O EB vem adestrando por 2 semanas a Brigada de Montanha e a PQD para operações aeromóveis. E pelo ciclo de preparo, o EB sempre terá 1 Brigada Leve em prontidão. Caso não tenha recursos para colocar a 4ª Bda de Montanha na FORPRON, fará no lugar com a 10ª Bda Leve que está na FORPON.
Portanto, de qq forma, o EB sempre terá 1 Brigada Aerotransportada de prontidão.

O EB planeja (se não houver óbices orçamentários) no fim da década ter 1 Brigada de Inf Mecanizada de prontidão segundo o Estadão.

A Força tem 2 Bdas de Selva na FORPRON sendo que a 10a Inf. é a brigada reserva da Amazônia, ou seja, o EB já tem 1 Brigada de prontidão para atuar naquela região. E é provável quando o EB expandir as unidades da FORPRON alguma outra de Selva seja contemplada lá.

Só faltaria as brigadas Blindadas serem em número de 3.

Ótima explicação.

Mas não fale "canhão" perto de um artilheiro...

[Lywis]

Momento descontração...

Eu tenho uma paixão não-correspondida por esse sistema aqui:


Denel T5-52 de 155 mm

Mas só posso olhar na foto! Brasileiro sofre...

[knigh7]

Ótima explicação.

Mas não fale "canhão" perto de um artilheiro...

vários chamam de obus sendo que na verdade é obuseiro...

[knigh7]

Muito boa essa exposição!

Em relação aos 30 Esqd C Mec equipados com VBC MSR 8X8 Can 105/120mm, esse número sugere que várias U/SU atuais serão extintas ou passarão a ter outra dotação, visto que atualmente o EB possui 15 RC Mec e 11 Esq C Mec orgânicos das brigadas.

Se cada RC Mec atual possuir apenas 2 Esq C Mec, já teríamos os 30, faltando ainda as citadas SU diretamente vinculadas às GU.

Com relação ao número de brigadas blindadas, tenho me manifestado por reorganizar a força blindada em 3 brigadas, cada uma com 3 RCB. Ou seja, deixaríamos de ter 4 RCC e 4 BIB e passaríamos a ter 9 Unidades de armar combinadas (tal como no US Army).

Nas brigadas leves (incluindo a de Selva), quando se transformam os esquadrões em leves, se retiram os Cascavéis.
Em similitude, nos Regimentos de Cavalaria nas regiões em que só existem brigadas leves (ex. Nordeste), provavelmente serão retirados também os Cascavéis e portanto, não terão a VBC Cav Can 105/120mm