Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Experimentação doutrinária realizada pelo EB para avaliar proposta de organização do Grupo de Combate (GC) que mescla fuzis 5,56 mm e 7,62 mm dentro desse escalão.
Link da apresentação:
http://www.ebeventos.eb.mil.br/index.ph ... le/221/244
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tenho uma solução pra isso:
Pegar algo assim, com cano de 15,5", Prog "Brake-Hider", sistema de recuo compensado:
Usando 6.5 x 40 mm, seja convencional ou em CT.
Tudo fabricado em impressoras 3D, até podendo usar grafeno.
Esse calibre com projéteis de 123 gr até 147 gr são MUITO SUPERIORES aos 7.62 x 51 mm e nem se fala quanto ao 5.56 mm.
Pegar algo assim, com cano de 15,5", Prog "Brake-Hider", sistema de recuo compensado:
Usando 6.5 x 40 mm, seja convencional ou em CT.
Tudo fabricado em impressoras 3D, até podendo usar grafeno.
Esse calibre com projéteis de 123 gr até 147 gr são MUITO SUPERIORES aos 7.62 x 51 mm e nem se fala quanto ao 5.56 mm.
- knigh7
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu acho que nunca o EB iria utilizar um fuzil desses...É inovativo demais para a cultura deles.
O EB vai resolver essa discussão 5,56 x 7,62mm empregando mais um ou outro IA2.
O EB vai resolver essa discussão 5,56 x 7,62mm empregando mais um ou outro IA2.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Nem precisa ser tão avançado, podia ser um dependente do AR-15 ou mesmo um IA2 retrabalhado, com as mudanças necessárias pedidas peli CFN.
O mais importante aqui é quanto ao calibre em si. Desconheço uma munição superior ao 6.5 x 40 mm para intermediário.
Não é caro como 6 mm ARC e 6.5 mm Grandel, tem coeficiente balístico melhor que qualquer intermediário no mercado, inclusive o 6.8 mm SPC. Recuo similar ao 5.56 mm, diferente do 6 mm ARC, 6.8 mm SPC e entre outros, cujo recuo é bem acima do 7.62 mm.
Possui munição comum de 126 gr, sendo superior em penetração a munição M80. Também possui munição LR com núcleo de aço de 147gr, que penetra um colete nível III a 200 metros.
É o calibre perfeito pra função. Existem variações também do mesmo projétil, porém em cartuchos menores ou maiores, para outras funções, como pistolas (6.5 x 25 mm) ou fuzis de precisão (6.5 x 53 mm).
O mais importante aqui é quanto ao calibre em si. Desconheço uma munição superior ao 6.5 x 40 mm para intermediário.
Não é caro como 6 mm ARC e 6.5 mm Grandel, tem coeficiente balístico melhor que qualquer intermediário no mercado, inclusive o 6.8 mm SPC. Recuo similar ao 5.56 mm, diferente do 6 mm ARC, 6.8 mm SPC e entre outros, cujo recuo é bem acima do 7.62 mm.
Possui munição comum de 126 gr, sendo superior em penetração a munição M80. Também possui munição LR com núcleo de aço de 147gr, que penetra um colete nível III a 200 metros.
É o calibre perfeito pra função. Existem variações também do mesmo projétil, porém em cartuchos menores ou maiores, para outras funções, como pistolas (6.5 x 25 mm) ou fuzis de precisão (6.5 x 53 mm).
Re: Novo Fuzil para o EB
os ingleses discordam: https://www.defesanet.com.br/armas/noti ... s-Diretos/
- Túlio
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Re: Novo Fuzil para o EB
gabriel219 escreveu: ↑Seg Set 13, 2021 10:40 pm Nem precisa ser tão avançado, podia ser um dependente do AR-15 ou mesmo um IA2 retrabalhado, com as mudanças necessárias pedidas peli CFN.
O mais importante aqui é quanto ao calibre em si. Desconheço uma munição superior ao 6.5 x 40 mm para intermediário.
Não é caro como 6 mm ARC e 6.5 mm Grandel, tem coeficiente balístico melhor que qualquer intermediário no mercado, inclusive o 6.8 mm SPC. Recuo similar ao 5.56 mm, diferente do 6 mm ARC, 6.8 mm SPC e entre outros, cujo recuo é bem acima do 7.62 mm.
Possui munição comum de 126 gr, sendo superior em penetração a munição M80. Também possui munição LR com núcleo de aço de 147gr, que penetra um colete nível III a 200 metros.
É o calibre perfeito pra função. Existem variações também do mesmo projétil, porém em cartuchos menores ou maiores, para outras funções, como pistolas (6.5 x 25 mm) ou fuzis de precisão (6.5 x 53 mm).
Sei lá, depois de ler sobre o .300 AAC eu acho - ACHO - que não tem Mun melhor para quando se luta de perto (lembrar dos relatos dos Marines no Iraque, distância de engajamento frequentemente entre 5 e 30 m) e, com a guerra se mudando para as cidades (na verdade são elas que estão se mudando para a guerra), deveria sempre ser levado em conta, IMO.
Já Bullpup não tem jeito, o modo de recarga rápida parece - A MING - antinatural, e me parece que teria que desmanchar a ancoragem (4 pts) da arma para inserir um novo carregador, ainda mais com luvas grossas e aqueles coletes táticos enormes, cheios de placas grossas e todo tipo de bugiganga pendurado (levar em conta ainda que a gente não remunicia em pé e sim ajoelha/agacha e aí o colete fica ainda mais alto e largo, atrapalhando pra caramba); no convencional só precisa esticar o indicador para liberar o carregador vazio enquanto a "mão fraca" vai em busca do reserva; enquanto isso a arma segue ECD; no que a "outra mão" carregou e deu o golpe tá MAC, imediatamente pronto para atirar com precisão; já com BP tem que gastar um segundo ou mais para refazer.
Para ser franco, nunca tive um Bullpup em mãos para tentar fazer o mesmo mas minhas expectativas nunca foram nada boas...
Já Bullpup não tem jeito, o modo de recarga rápida parece - A MING - antinatural, e me parece que teria que desmanchar a ancoragem (4 pts) da arma para inserir um novo carregador, ainda mais com luvas grossas e aqueles coletes táticos enormes, cheios de placas grossas e todo tipo de bugiganga pendurado (levar em conta ainda que a gente não remunicia em pé e sim ajoelha/agacha e aí o colete fica ainda mais alto e largo, atrapalhando pra caramba); no convencional só precisa esticar o indicador para liberar o carregador vazio enquanto a "mão fraca" vai em busca do reserva; enquanto isso a arma segue ECD; no que a "outra mão" carregou e deu o golpe tá MAC, imediatamente pronto para atirar com precisão; já com BP tem que gastar um segundo ou mais para refazer.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Novo Fuzil para o EB
O .300 AAC, quando enfrenta alvos não blindados, concordo, mas seu CB e a penetração é baixa demais para alvos militares. O 6.5 mm ele veio pra pegar o melhor do Grandel com o SPC, até a forma do projétil, mais longo, ajuda em ter maior quantidade de material penetrante na sua munição LRX.
O 6.5 mm Warrior Magnum, aliás, utiliza o mesmo projétil do Creedmoor, que é um pouco mais comprido e mais pontudo que o Grendel, que em si já era um excelente projétil.
O 6.5 mm Warrior Magnum, aliás, utiliza o mesmo projétil do Creedmoor, que é um pouco mais comprido e mais pontudo que o Grendel, que em si já era um excelente projétil.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu nunca ouvi falar desse cartucho e nem de armas sendo fabricadas nesse calibre.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Já coloquei vários artigos sobre este calibre:
https://www.thefirearmblog.com/blog/201 ... -6-5-40mm/
http://www.sadefensejournal.com/wp/the- ... he-m4-m16/
https://www.thefirearmblog.com/blog/201 ... -6-5-40mm/
http://www.sadefensejournal.com/wp/the- ... he-m4-m16/
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Re: Novo Fuzil para o EB
Alfa BR escreveu: ↑Seg Set 13, 2021 6:33 pm Experimentação doutrinária realizada pelo EB para avaliar proposta de organização do Grupo de Combate (GC) que mescla fuzis 5,56 mm e 7,62 mm dentro desse escalão.
Link da apresentação:
http://www.ebeventos.eb.mil.br/index.ph ... le/221/244
CARACA, só agora que eu vi isso, quem COMETEU essa "proposta" deve entender muito de videogame, porque de comandar alguma coisa não; baita loucura, o Sgt agora não pode mais perder tempo comandando e coordenando as Esquadras porque passou a ser o DM e precisa procurar seus próprios alvos; os Cbs também saíram da equação, pois são agora Granadeiros . Entre um e outro disparo de precisão e algumas granadas pode ser que sobre um tempinho para algum deles dizer ao resto da Tropa o que fazer...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Detalhe: isso foi feito com vistas às Op GLO.Túlio escreveu: ↑Sex Set 17, 2021 9:12 amAlfa BR escreveu: ↑Seg Set 13, 2021 6:33 pm Experimentação doutrinária realizada pelo EB para avaliar proposta de organização do Grupo de Combate (GC) que mescla fuzis 5,56 mm e 7,62 mm dentro desse escalão.
Link da apresentação:
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CARACA, só agora que eu vi isso, quem COMETEU essa "proposta" deve entender muito de videogame, porque de comandar alguma coisa não; baita loucura, o Sgt agora não pode mais perder tempo comandando e coordenando as Esquadras porque passou a ser o DM e precisa procurar seus próprios alvos; os Cbs também saíram da equação, pois são agora Granadeiros . Entre um e outro disparo de precisão e algumas granadas pode ser que sobre um tempinho para algum deles dizer ao resto da Tropa o que fazer...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pior ainda: Lança-Granadas em GLO? Ou vão trocar por lacrimogêneas? Quero só ver subir morro no Rio desse jeito, os traficas vão se esbaldar, tipo o Sgt tá ali em posição fixa catando alvo, os Cbs tacando gás e a Tropa na base do cada um por si...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu fico curioso com essas propostas já que oficialmente não existe essa figura do DM no exército. Conquanto, já há bastante tempo, até por causa dessas operações GLO, o uso do FAL com luneta tem se difundido entre as OM de infantaria que via de regra estão sempre nestas operações.
Os lança granadas, pelo descrito no Projeto COBRA, são aqueles acoplados ao fuzil e os rotativos (6 tiros), além dos tipos montados em tripé. Nenhum deles chegou a entrar em serviço no EB. Não pelo menos que eu saiba. Então, essa figura do infante granadeiro no GC a priori também não existe na prática, só existe no papel.
Então, isso tudo aí vai acabar ficando mesmo na sugestão.
A Minimi 7,62 dentro do GC me parece um equívoco, sendo mais interessante mantê-la no GC de apoio do pelotão.
Quanto ao DM, o IA-2 7,62 a princípio pode fazer o papel, desde que equipado decentemente para tanto. Colocar apenas uma luneta nele por outro lado não o torna um fuzil de precisão, creio.
E gostaria de saber como o EB pretende equalizar a presença de dois tipos de lança granadas na infantaria. A priori um não empata o outro, mas colocar ambos no GC não sei se seria algo útil ou mesmo cabível.
Ao menos aqui do lado na Colombia o exército emprega tanto um como outro mas eu não saberia dizer qual a distribuição dos mesmos.
Os lança granadas, pelo descrito no Projeto COBRA, são aqueles acoplados ao fuzil e os rotativos (6 tiros), além dos tipos montados em tripé. Nenhum deles chegou a entrar em serviço no EB. Não pelo menos que eu saiba. Então, essa figura do infante granadeiro no GC a priori também não existe na prática, só existe no papel.
Então, isso tudo aí vai acabar ficando mesmo na sugestão.
A Minimi 7,62 dentro do GC me parece um equívoco, sendo mais interessante mantê-la no GC de apoio do pelotão.
Quanto ao DM, o IA-2 7,62 a princípio pode fazer o papel, desde que equipado decentemente para tanto. Colocar apenas uma luneta nele por outro lado não o torna um fuzil de precisão, creio.
E gostaria de saber como o EB pretende equalizar a presença de dois tipos de lança granadas na infantaria. A priori um não empata o outro, mas colocar ambos no GC não sei se seria algo útil ou mesmo cabível.
Ao menos aqui do lado na Colombia o exército emprega tanto um como outro mas eu não saberia dizer qual a distribuição dos mesmos.
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Re: Novo Fuzil para o EB
FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 17, 2021 1:16 pm Eu fico curioso com essas propostas já que oficialmente não existe essa figura do DM no exército. Conquanto, já há bastante tempo, até por causa dessas operações GLO, o uso do FAL com luneta tem se difundido entre as OM de infantaria que via de regra estão sempre nestas operações.
Os lança granadas, pelo descrito no Projeto COBRA, são aqueles acoplados ao fuzil e os rotativos (6 tiros), além dos tipos montados em tripé. Nenhum deles chegou a entrar em serviço no EB. Não pelo menos que eu saiba. Então, essa figura do infante granadeiro no GC a priori também não existe na prática, só existe no papel.
Então, isso tudo aí vai acabar ficando mesmo na sugestão.
A Minimi 7,62 dentro do GC me parece um equívoco, sendo mais interessante mantê-la no GC de apoio do pelotão.
Quanto ao DM, o IA-2 7,62 a princípio pode fazer o papel, desde que equipado decentemente para tanto. Colocar apenas uma luneta nele por outro lado não o torna um fuzil de precisão, creio.
E gostaria de saber como o EB pretende equalizar a presença de dois tipos de lança granadas na infantaria. A priori um não empata o outro, mas colocar ambos no GC não sei se seria algo útil ou mesmo cabível.
Ao menos aqui do lado na Colombia o exército emprega tanto um como outro mas eu não saberia dizer qual a distribuição dos mesmos.
PUTZ, e ainda mais essa que eu nem tinha reparado no meio de tanta sandice, uma arma coletiva sendo proposta como individual, PQP! O que esse "jênio dos videogames" irá propor a seguir, Astros no Pelotão de Apoio do Batalhão? Merkava 4 para os PEF? Chinook para substituir Esquilo em Treinamento, Ligação e Ataque Leve?
Larguei de mão...
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