Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Pois é. A única linguagem que aquela gente em Brasília entende é essa mesmo. Desemprego, falta de renda, pior, deixar de render impostos para os estados, e assim vai.
Mas falta-nos melhor coordenação entre o MD, os representantes da indústria e os poucos legisladores que entendem alguma coisa do assunto no congresso.
Tem a tal bancada da defesa, mas nunca vi fazer nada de efetivo pelo tema.
Mas é por aí que se tem de caminhar. Os projetos tem de ter apoio nas bases estaduais e nos municípios. A partir disso, a coisa anda mais fácil em termos de apoio no governo e fora dele.
Mas falta-nos melhor coordenação entre o MD, os representantes da indústria e os poucos legisladores que entendem alguma coisa do assunto no congresso.
Tem a tal bancada da defesa, mas nunca vi fazer nada de efetivo pelo tema.
Mas é por aí que se tem de caminhar. Os projetos tem de ter apoio nas bases estaduais e nos municípios. A partir disso, a coisa anda mais fácil em termos de apoio no governo e fora dele.
Carpe Diem
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Eu lembro muito bem das discussões e das críticas... tenso!!! Quem diria que teríamos essa reviravolta.Europeus seguem Brasil e desenvolvem WAD
A empresa brasileira AEL, sediada no Rio Grande do Sul, causou desconfiança quando, ainda em 2015, apresentou a proposta de um Wide Area Display (WAD) para os futuros caças Gripen da Força Aérea Brasileira.
https://www.edrotacultural.com.br/europ ... 1_xSAW1Oi8
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Vou colocar o assunto neste tópico porque há risco de nos afetar:
Denel em Risco de Colapso
https://forcaaerea.com.br/denel-em-risco-de-colapso/
Denel em Risco de Colapso
https://forcaaerea.com.br/denel-em-risco-de-colapso/
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Se a Economia melhorar bastante, talvez fosse interessante de parte da END, como Avibrás, SIATT, Embraer e Imbel - talvez outras - comprarem parte da Denel para fabricar seus produtos nacionalmente.
Alguns desses produtos dos quais eu gostaria de ver por aqui:
Mísseis e Bombas (Avibrás, Imbel e SIATT):
1) Mokopa e Ingwe: não anularia a necessidade dos Spike, afinal são mais leves e mais ideias para tropas que precisam transportar e se mover rapidamente, seja na parte tática quanto estratégica, além do LOAL e F&F serem ideais para tropas de reconhecimento e anticarro, para não se expor ao inimigo;
2) Umbani e Raptor III: uma versão mais barata do Spice, apenas de ser ideal ter ambos, ao menos a Umbani fabricada nacionalmente. É um Kit para Mk82 e Mk83 com alcance de 100 km. Já o Raptor III é uma bomba guiada com propulsor que pode chegar até 300 km de alcance, quase um míssil de cruzeiro. Existe o Raptor II, que foi desenvolvido para a bomba H-4 e H-2 SOW, operado pelo Paquistão.
3) Marlin: apesar de comprarmos o FUDEREITOR Meteor, talvez o melhor míssil ar-ar disponível por ai, ainda ficaríamos dependentes de munições estrangeiras. O Marlin poderia ser adquirido, começando a ser utilizado como míssil batendo seus 100 km, com sensores próximos do I-Derby ER e talvez até um com cabeça do A-Darter, quem sabe contra alvos com menor RCS, até que seja estudado melhor motores de Ramjet e ser fabricado uma versão tupiniquim do Meteor; e
4) Impi-S: uma mini bomba guiada para Drones, semelhante a suas versões MAM Turcas.
Aqui existem vários meios que estão totalmente desenvolvidos ou parcialmente, além de muito apelo tanto interno quanto externo. Podíamos vender Marlin para quem opera o I-Derby comum, Ingwe e Mokopa, assim vai.
Tubos e Munições (Imbel):
1) Obus G5: seria muito bom para as AD's e talvez a peça servir para um upgrade nos M109A5 ou mesmo num SR futuro;
2) AcuFuze: sistema para munições 76, 105, 120 e 155 mm para artilharia, diminuindo o CEP para 10 m ou 20 m. É um sistema mais barato e menos eficaz que variantes como BONUS e Excalibur, mas já é um belo começo;
3) FSIM: conceito desenvolvido e dizem que chegou a ter um protótipo. É uma loitering ammo disparado pela Infantaria, com alcance NLOS, provavelmente acima dos 20 km de alcance; e
4) Mongoose-1 e 3: família de APS, derivados do LEADS 150 da SAAB, que utiliza tais munições. Pode ser utilizado para abater RPG-7 disparado a 20 metros da viatura como também abater alvos a até 300 metros de distância, podendo proteger uma área de 400 m² a partir da viatura.
Vant (Embraer):
1) Eles tem uma família de Vants, mas gostaria de ver mesmo é o Snyper, derivado do Seeker 400UAS, porém armado. Tem autonomia de 16 horas e pode transportar 100 kg de armamentos em 2 ou 4 hardpoints, seria ideal se combinado com Ingwe e Impi-S, fazendo o mesmo papel do Bak TB2.
Não que TODOS esses seriam fabricados aqui, mas é uma das várias opções que podem nos oferecer caso seja barato de adquirir partes da Empresa e seus projetos.
Há muito apelo por ai a fora, principalmente África e América do Sul, quiçá Ásia.
Alguns desses produtos dos quais eu gostaria de ver por aqui:
Mísseis e Bombas (Avibrás, Imbel e SIATT):
1) Mokopa e Ingwe: não anularia a necessidade dos Spike, afinal são mais leves e mais ideias para tropas que precisam transportar e se mover rapidamente, seja na parte tática quanto estratégica, além do LOAL e F&F serem ideais para tropas de reconhecimento e anticarro, para não se expor ao inimigo;
2) Umbani e Raptor III: uma versão mais barata do Spice, apenas de ser ideal ter ambos, ao menos a Umbani fabricada nacionalmente. É um Kit para Mk82 e Mk83 com alcance de 100 km. Já o Raptor III é uma bomba guiada com propulsor que pode chegar até 300 km de alcance, quase um míssil de cruzeiro. Existe o Raptor II, que foi desenvolvido para a bomba H-4 e H-2 SOW, operado pelo Paquistão.
3) Marlin: apesar de comprarmos o FUDEREITOR Meteor, talvez o melhor míssil ar-ar disponível por ai, ainda ficaríamos dependentes de munições estrangeiras. O Marlin poderia ser adquirido, começando a ser utilizado como míssil batendo seus 100 km, com sensores próximos do I-Derby ER e talvez até um com cabeça do A-Darter, quem sabe contra alvos com menor RCS, até que seja estudado melhor motores de Ramjet e ser fabricado uma versão tupiniquim do Meteor; e
4) Impi-S: uma mini bomba guiada para Drones, semelhante a suas versões MAM Turcas.
Aqui existem vários meios que estão totalmente desenvolvidos ou parcialmente, além de muito apelo tanto interno quanto externo. Podíamos vender Marlin para quem opera o I-Derby comum, Ingwe e Mokopa, assim vai.
Tubos e Munições (Imbel):
1) Obus G5: seria muito bom para as AD's e talvez a peça servir para um upgrade nos M109A5 ou mesmo num SR futuro;
2) AcuFuze: sistema para munições 76, 105, 120 e 155 mm para artilharia, diminuindo o CEP para 10 m ou 20 m. É um sistema mais barato e menos eficaz que variantes como BONUS e Excalibur, mas já é um belo começo;
3) FSIM: conceito desenvolvido e dizem que chegou a ter um protótipo. É uma loitering ammo disparado pela Infantaria, com alcance NLOS, provavelmente acima dos 20 km de alcance; e
4) Mongoose-1 e 3: família de APS, derivados do LEADS 150 da SAAB, que utiliza tais munições. Pode ser utilizado para abater RPG-7 disparado a 20 metros da viatura como também abater alvos a até 300 metros de distância, podendo proteger uma área de 400 m² a partir da viatura.
Vant (Embraer):
1) Eles tem uma família de Vants, mas gostaria de ver mesmo é o Snyper, derivado do Seeker 400UAS, porém armado. Tem autonomia de 16 horas e pode transportar 100 kg de armamentos em 2 ou 4 hardpoints, seria ideal se combinado com Ingwe e Impi-S, fazendo o mesmo papel do Bak TB2.
Não que TODOS esses seriam fabricados aqui, mas é uma das várias opções que podem nos oferecer caso seja barato de adquirir partes da Empresa e seus projetos.
Há muito apelo por ai a fora, principalmente África e América do Sul, quiçá Ásia.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Se o pessoal aqui fosse um pouquinho mais esperto, no mínimo já teríamos participação na Denel há muito tempo.
A empresa está em condições pré-falimentar há anos. E praticamente todo o seu portfólio de produtos tem penetração nos mercados Africano e Oriente Médio, e pode ter da mesma forma no Latino Americano.
Sempre entendi que esta empresa seria um ótimo complemento às capacidades já instaladas aqui na nossa BID.
Quem sabe alguém no MD não se mexe para ver as possibilidades.
A empresa está em condições pré-falimentar há anos. E praticamente todo o seu portfólio de produtos tem penetração nos mercados Africano e Oriente Médio, e pode ter da mesma forma no Latino Americano.
Sempre entendi que esta empresa seria um ótimo complemento às capacidades já instaladas aqui na nossa BID.
Quem sabe alguém no MD não se mexe para ver as possibilidades.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
knigh7 escreveu: ↑Qui Ago 19, 2021 1:28 pm Vou colocar o assunto neste tópico porque há risco de nos afetar:
Denel em Risco de Colapso
https://forcaaerea.com.br/denel-em-risco-de-colapso/
http://www.denel.co.za/home
Como eu disse no outro tópico, esta é uma questão maior do que apenas de interesse comercial. É estratégica para nós.
Uma empresa deste tamanho não se pode deixar falir, e muito menos deixar que vá para outras mãos que não as nossas.
O potencial industrial, tecnológico e comercial da Denel não pode ser simplesmente ignorado.
Ela tem tudo para complementar a nossa BID e ainda ser um fator de desenvolvimento tecnológico para nós.
Comprar a empresa como um todo, ou mesmo participar via ações preferenciais ou outro tipo a fim de garantir os nossos interesses no grupo empresarial sul africano também é uma forma de política de defesa.
A ver se o MD aqui vai simplesmente olhar a empresa ser defenestrada ou se vamos agir com a parcimõnia e celeridade necessária que a oportunidade que se nos abre oferece.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
24 de Setembro, 2021 - 17:15 ( Brasília )
AEL Sistemas apresenta suas capacidades e Produtos Estratégicos ao Ministro da Defesa
https://www.defesanet.com.br/bid/notici ... da-Defesa/
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
A Akaer participa do programa HÜRJET, da Turkish Aerospace Industry (TAI)
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... et-da.html
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
A SAAB já comprou o resto da Akaer ou ainda tem só metade?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Isso lá por 2018, tem algum Site onde se pode consultar isso?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
No ano passado ainda se divulgava que ela tinha 40% do capital acionário. Se vc quiser se atualizar sobre este ano, procure pelo registro da empresa no site da Junta Comercial de São José dos Campos. Ela é uma empresa S.A. mas de capital fechado.
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
Defesa supera 1,5 bilhão de dólares em exportações em 2021
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... es-em.html
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Re: Consolidação da Indústria de Defesa no Brasil
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