Notícias da Marinha do Brasil
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
O que a Idenpendência vai fazer na costa Africana? missão anti-pirataria no golfo da guiné?
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
G150 - "Mearim"knigh7 escreveu: Qua Ago 11, 2021 10:21 pmO projeto da EMGEPRON do NPa de 500 ton proporcionará um aumento de 30% de dias de mar com relação a atual Classe Macaé.FCarvalho escreveu: Seg Ago 09, 2021 9:46 am
Ademais, eram 46 NAPA e 12 NaPaOc no plano original. Agora são apenas 27 e 12. Algo que na minha opinião tem que ser revisto de pronto.
Como a esquadra vai ser reduzida praticamente a um esquadrão de navios, contar com um número expressivo de navios de patrulha é naturalmente a melhor forma, e mais barata, de manter a nossa capacidade de vigilância e proteção da ZEE.
Voltar aos números anteriores é uma necessidade que se impõe.
Em todo caso, como temos 6 DN ao longo da costa, me parece que contar, no mínimo, com um esquadrão de NaPaOc, ou seja, de 3 a 6 navios, é o ideal em termos quantitativos.
Dizer que não temos recursos para construir 18 a 36 navios de patrulha é o cúmulo da miséria.
Para realizar patrulha entre 200 e 300MN da costa dentro dos distritos navais serão adequados.
E atentar para o fato da MB ter adquirido 4 Navios de Apoio Oceânico (2017 e 2018), colocou 4 metralhadoras (2 x .50 pol e 2 x 7.62mm) e os utilizam também como NaPaOc.
G151 - "Iguatemi"
G152 - "Purus"
Qual seria o 4 ?
Gogogas !
- knigh7
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Não sei qual é o nome que o Sea Badger recebeu na MB. Ou as negociações não deram certo?
- FCarvalho
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Isso para mim só denota a falta de prioridade com que o tema patrulha é visto na alta gestão da MB. Qualquer quebra galho tá valendo para não se dizer que não fazem nada.knigh7 escreveu: Qua Ago 11, 2021 10:21 pm [quote=FCarvalh
O projeto da EMGEPRON do NPa de 500 ton proporcionará um aumento de 30% de dias de mar com relação a atual Classe Macaé.
Para realizar patrulha entre 200 e 300MN da costa dentro dos distritos navais serão adequados.
E atentar para o fato da MB ter adquirido 4 Navios de Apoio Oceânico (2017 e 2018), colocou 4 metralhadoras (2 x .50 pol e 2 x 7.62mm) e os utilizam também como NaPaOc.
E os Napa 500 e NaPaOc em qualquer outro lugar, em um país com a ZEE que temos, seriam prioridade, antes de qualquer coisa. E se fosse assim, em 10 anos, no máximo, teríamos todos os meios necessários. De águas marrons as azuis nos limites da plataforma continental.
Mas vamos levar 10 anos para conseguir míseras 4 fragatas e zero patrulhas, até prova em contrário.
As prioridades estão invertidas. Sempre estiveram.
Imagina se o almirantado desse o valor devido a patrulha. Será que a indústria naval - inclusive a BID ligada a ela - estaria pagando o pato, mais uma vez, da falta de bom senso dos almirantes quanto ao que realmente interessa para a nossa defesa marítima?
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
As obrigações financeiras do PROSUB para este ano são nada menos que R$2,8 bilhões.
É fácil reclamar e pedir. Duro é pagar a conta depois...
Detalhe: o ano que vem também tem despesa com o PROSUB, em 2023 também, em 2024 também, 2025 também, 2026 também, etc etc etc etc. Não se esqueça.
É fácil reclamar e pedir. Duro é pagar a conta depois...
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
O problema é o mesmo de todo ano Manuel. O MD pede um orçamento e a economia dá outro todo retalhado. E não raro, insuficiente até para manter o básico. Virou bola cantada isso.
Não tem condições assim.
Prometeram isentar o orçamento do MD de cortes, e até hoje nada.
Se ao menos não houvessem as indefectíveis limitações anuais que se impõe ao orçamento do MD, com certeza não seria esse pandemônio que vivemos a toda hora, sempre com o pires na mão.
Mas isso também não deixa de ser uma estratégia para botar a Defesa sempre na posição de pedinte e dependente.
Para quem assina aprova o orçamento, é conveniente. Muito conveniente, aliás.
Não tem condições assim.
Prometeram isentar o orçamento do MD de cortes, e até hoje nada.
Se ao menos não houvessem as indefectíveis limitações anuais que se impõe ao orçamento do MD, com certeza não seria esse pandemônio que vivemos a toda hora, sempre com o pires na mão.
Mas isso também não deixa de ser uma estratégia para botar a Defesa sempre na posição de pedinte e dependente.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Na minha opinião, esses problemas como o do déficit de navios-patrulha, assim como o de ARPs serão resolvidos na medida em que os planos estratégicos a longo prazo (como o SisGAAz e o Sisfron) forem sendo implantados.
O Almirante Olsen recentemente declarou que a denúncia do contrato do PROSUB geraria uma multa equivalente a USD 800 milhões (o contrato é em Euros, mas ele deu um valor aproximado em dólares). Então não tem jeito: não dá para atropelar um programa contratado como o PROSUB para executar no lugar o SisGAAz ou navios-patrulha: esses últimos programas irão sendo executados na medida em que houver folga orçamentária do que já está contratado.
O Almirante Olsen recentemente declarou que a denúncia do contrato do PROSUB geraria uma multa equivalente a USD 800 milhões (o contrato é em Euros, mas ele deu um valor aproximado em dólares). Então não tem jeito: não dá para atropelar um programa contratado como o PROSUB para executar no lugar o SisGAAz ou navios-patrulha: esses últimos programas irão sendo executados na medida em que houver folga orçamentária do que já está contratado.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
É como eu disse. A MB pede recursos para investir na esquadra, na patrulha, no Prosub e em tudo o mais que é necessário. Então vem o pessoal da economia e corta tudo que acha "desnecessário" ou "não prioritário" apesar de todas as explicações e justificativas possíveis dadas pelo almirantado.
Se o Prosub custa uma pequena fortuna todo ano, é porque trata-se de um projeto cujos componentes, tecnológico e industrial, são altamente avançados, e isto custa caro mesmo. Aqui e em qualquer lugar. Mas fato é que para as autoridades monetárias e políticas do país, isso pouco ou nada importa, se no caso destes últimos, eles não ganharem nada concretamente com este tipo de investimento. Se o país ganha mas eles não, então f...se.
Essa é a visão míope, mesquinha e tacanha que temos no Brasil em matéria de investimento público. Seja lá qual for.
No caso, não é deixar de cobrir os pés para cobrir a cabeça, mas termos capacidade, vontade e responsabilidade, e diria mesmo hombridade, de fazer isso com ambos ao mesmo tempo. E temos condições para tal Mas como sempre, a teoria nunca corresponde à prática na realidade. Defesa e seus projetos e necessidades continua sendo um assunto alheio ao que se passa nos corredores, e bastidores, de Brasília.
E olha que um navio patrulha seria o meio mais alçarmos a indústria naval, e os projetos tecnológicos da MB, a outro patamar sem com isso termos que investir um Prosub da vida para isso. Mas nem este aspecto simples do investimento na MB é suficiente para convencer quem de direito é responsável direta e indiretamente pela tema.
É como se simplesmente investir em defesa não gerasse empregos, renda, etc.
Ou é pura e simples birra de políticos burros e decréptos na falta de coisa melhor para fazer.
Aliás, investir em Defesa na política só rende alguma coisa quando interessa. Vide o projeto HX entubado goela abaixo nas forças. Mas ninguém reclamou de receber helos novinhos. Mas não fosse isso, estava ainda hoje cada força fazendo o de praxe: pouca farinha, meu pirão primeiro.
Quantos tipos de helos teríamos hoje nas ffaas se os HX não tivesse existido?
Ou será que estaríamos até hoje com os mesmos helos de quarenta anos atrás por falta de verba para comprar outra coisa, qualquer coisa, que se prestasse ficar no lugar deles...
Se o Prosub custa uma pequena fortuna todo ano, é porque trata-se de um projeto cujos componentes, tecnológico e industrial, são altamente avançados, e isto custa caro mesmo. Aqui e em qualquer lugar. Mas fato é que para as autoridades monetárias e políticas do país, isso pouco ou nada importa, se no caso destes últimos, eles não ganharem nada concretamente com este tipo de investimento. Se o país ganha mas eles não, então f...se.
Essa é a visão míope, mesquinha e tacanha que temos no Brasil em matéria de investimento público. Seja lá qual for.
No caso, não é deixar de cobrir os pés para cobrir a cabeça, mas termos capacidade, vontade e responsabilidade, e diria mesmo hombridade, de fazer isso com ambos ao mesmo tempo. E temos condições para tal Mas como sempre, a teoria nunca corresponde à prática na realidade. Defesa e seus projetos e necessidades continua sendo um assunto alheio ao que se passa nos corredores, e bastidores, de Brasília.
E olha que um navio patrulha seria o meio mais alçarmos a indústria naval, e os projetos tecnológicos da MB, a outro patamar sem com isso termos que investir um Prosub da vida para isso. Mas nem este aspecto simples do investimento na MB é suficiente para convencer quem de direito é responsável direta e indiretamente pela tema.
É como se simplesmente investir em defesa não gerasse empregos, renda, etc.
Ou é pura e simples birra de políticos burros e decréptos na falta de coisa melhor para fazer.
Aliás, investir em Defesa na política só rende alguma coisa quando interessa. Vide o projeto HX entubado goela abaixo nas forças. Mas ninguém reclamou de receber helos novinhos. Mas não fosse isso, estava ainda hoje cada força fazendo o de praxe: pouca farinha, meu pirão primeiro.
Quantos tipos de helos teríamos hoje nas ffaas se os HX não tivesse existido?
Ou será que estaríamos até hoje com os mesmos helos de quarenta anos atrás por falta de verba para comprar outra coisa, qualquer coisa, que se prestasse ficar no lugar deles...
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Se não me falha a memória, o pagamento do financiamento do PROSUB vai até 2032 (já houve renegociações... )
O fim do pagamento vai representar um grande alívio para conseguirmos concluir o programa de construção das 12 escoltas até fins da década de 2030. Vale lembrar que a MB planeja escoltas de maior deslocamento como a Meko A200 para cumprir a função AAW. Mas deixou para a próxima década porque são mais caras.
Se a MB quiser continuar construindo submarinos em 2030 pode fazê-lo numa cadência mais devagar para não onerar excessivamente o orçamento. Porque o PROSUB (que inclui o projeto do SSN) é caro pra caramba. Todo santo ano é uma paulada.
O fim do pagamento vai representar um grande alívio para conseguirmos concluir o programa de construção das 12 escoltas até fins da década de 2030. Vale lembrar que a MB planeja escoltas de maior deslocamento como a Meko A200 para cumprir a função AAW. Mas deixou para a próxima década porque são mais caras.
Se a MB quiser continuar construindo submarinos em 2030 pode fazê-lo numa cadência mais devagar para não onerar excessivamente o orçamento. Porque o PROSUB (que inclui o projeto do SSN) é caro pra caramba. Todo santo ano é uma paulada.
- FCarvalho
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Esta é a questão fundamental. Pede-se um orçamento capaz de financiar todos os projetos e mantê-los no cronograma, inclusive o Prosub, ou seja, a Marinha solicita recursos para os navios da esquadra, de apoio, patrulha, auxiliares e o que mais flutuar, tanto para custeio como investimento, e aí vem a tesourada anual do ME e f... todo o planejamento naval.
Não é que falta dinheiro para investir no que não for o Prosub. Dinheiro tem. O que não tem vontade e honestidade política de sustentar o custeio e investimento na Defesa com um orçamento capaz disso.
Podem dizer que a Defesa não é melhor que saúde, educação, etc, mas isto também já é uma desculpa mais que esfarrapada para enganar trouxas, que por óbvio, do ponto de vista leigo, sempre irá apoiar qualquer corte no MD como sendo algo "natural" em função daquelas justas prioridades, que não por acaso, tem legislação obrigando o poder público a manter investimentos mínimos. Nem isso a Defesa tem, e não consegue sequer arrumar fontes de financiamento extra orçamentais. Mesmo tendo fontes para isso em alguns casos, como FAB e MB, que tiram leite de pedra com taxas e coisas afins das estruturas que ainda controlam, mas afetas ao mundo civil. E duvido que queiram abrir mão delas.
O Fundo de Marinha Mercante deveria ajudar a financiar os meios de patrulha da MB. Nenhum centavo chegou até hoje por simples desinteresse, ou conveniência, do congresso. Está lá parado o projeto. Tudo que se refere a gerar mais fontes de recursos para a Defesa simplesmente fenece por lá. E não é de hoje.
Tem jeito não.
Não é que falta dinheiro para investir no que não for o Prosub. Dinheiro tem. O que não tem vontade e honestidade política de sustentar o custeio e investimento na Defesa com um orçamento capaz disso.
Podem dizer que a Defesa não é melhor que saúde, educação, etc, mas isto também já é uma desculpa mais que esfarrapada para enganar trouxas, que por óbvio, do ponto de vista leigo, sempre irá apoiar qualquer corte no MD como sendo algo "natural" em função daquelas justas prioridades, que não por acaso, tem legislação obrigando o poder público a manter investimentos mínimos. Nem isso a Defesa tem, e não consegue sequer arrumar fontes de financiamento extra orçamentais. Mesmo tendo fontes para isso em alguns casos, como FAB e MB, que tiram leite de pedra com taxas e coisas afins das estruturas que ainda controlam, mas afetas ao mundo civil. E duvido que queiram abrir mão delas.
O Fundo de Marinha Mercante deveria ajudar a financiar os meios de patrulha da MB. Nenhum centavo chegou até hoje por simples desinteresse, ou conveniência, do congresso. Está lá parado o projeto. Tudo que se refere a gerar mais fontes de recursos para a Defesa simplesmente fenece por lá. E não é de hoje.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Carvalho. Fui (e sou) um crítico da falta de prioridade com que a MB trata a contração de navios de patrulha de litoral e oceânicos.
Mas, bem recentemente, tive a oportunidade de conversar com um Comandante da MB e o mesmo me apontou o que talvez seja o posicionamento real da Marinha.
A prioridade agora, com orçamento da própria, é o PROSUB e o projeto Tamandaré. Não existe orçamento para nada (e ainda falta) além disso.
Para a construção de NPa's e NPaOc's, é esperada a liberação por parte do FMM. Segundo ele, é a única fonte.
Ocorre que, no meio do ano passado, já foi aprovado o repasse de recursos vindos do FMM. O valor, ao que parece, chega a R$ 800 milhões.
Mas este valor tem um prazo de 400 dias para liberação. O status atual desta liberação desconheço.
Mas, bem recentemente, tive a oportunidade de conversar com um Comandante da MB e o mesmo me apontou o que talvez seja o posicionamento real da Marinha.
A prioridade agora, com orçamento da própria, é o PROSUB e o projeto Tamandaré. Não existe orçamento para nada (e ainda falta) além disso.
Para a construção de NPa's e NPaOc's, é esperada a liberação por parte do FMM. Segundo ele, é a única fonte.
Ocorre que, no meio do ano passado, já foi aprovado o repasse de recursos vindos do FMM. O valor, ao que parece, chega a R$ 800 milhões.
Mas este valor tem um prazo de 400 dias para liberação. O status atual desta liberação desconheço.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
Não sei como anda o mercado de usados ,tanto patrulha como das OPV , como recursos estão bem escassos ,a MB deveria obter navios usados e tentar algum financiamento , e nesta lista tem a questão dos navios varredores , e tentar uma boa modernização nas Grajaú e Bracuí para aguentarem por mais anos até que apareça grana ....
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
E aí vem a pergunta: liberação no meio de 2020. Já passamos do meio de 2021. Mais de 365 dias. O limite é 400. Tínhamos até o dia 4 de agosto para resolver isso. Hoje é dia 16, e até onde eu sei a MB não fez anúncio algum sobre qualquer investimento na patrulha.MMerlin escreveu: Seg Ago 16, 2021 8:55 am Carvalho. Fui (e sou) um crítico da falta de prioridade com que a MB trata a contração de navios de patrulha de litoral e oceânicos.
Mas, bem recentemente, tive a oportunidade de conversar com um Comandante da MB e o mesmo me apontou o que talvez seja o posicionamento real da Marinha.
A prioridade agora, com orçamento da própria, é o PROSUB e o projeto Tamandaré. Não existe orçamento para nada (e ainda falta) além disso.
Para a construção de NPa's e NPaOc's, é esperada a liberação por parte do FMM. Segundo ele, é a única fonte.
Ocorre que, no meio do ano passado, já foi aprovado o repasse de recursos vindos do FMM. O valor, ao que parece, chega a R$ 800 milhões.
Mas este valor tem um prazo de 400 dias para liberação. O status atual desta liberação desconheço.
Agora me pergunta se eu acredito que essa verba foi bloqueada pelo ministério da economia, ou mesmo até desviada para outra coisa pelo mesmo?
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
A MB está fechada com os projeto do PRONAPA, que são o NAPA 500BR e o NaPaOc BR.gogogas escreveu: Seg Ago 16, 2021 10:08 am Não sei como anda o mercado de usados ,tanto patrulha como das OPV , como recursos estão bem escassos ,a MB deveria obter navios usados e tentar algum financiamento , e nesta lista tem a questão dos navios varredores , e tentar uma boa modernização nas Grajaú e Bracuí para aguentarem por mais anos até que apareça grana ....
Serão adquiridos por compra direta do projeto do CPN no caso do primeiro e no segundo, é possível que seja feita uma compra a partir de modelos importados para construção no país.
Não haverá, até prova em contrário, compras de oportunidade.
Até porque não existem navios disponíveis no mercado para isso.
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Re: Notícias da Marinha do Brasil
O AFMM é um tributo pago por cada transporte efetuado em meio aquaviário.FCarvalho escreveu: Seg Ago 16, 2021 12:36 pm ...
Agora me pergunta se eu acredito que essa verba foi bloqueada pelo ministério da economia, ou mesmo até desviada para outra coisa pelo mesmo?
Basicamente, é igual o FCP (Fundo de Combate a Pobreza) que tem uma finalidade, mas menos complexa, uma vez que o FCP pode ser utilizada em campanhas e outros meios de diminuição da diferença social, enquanto o AFMM deve ser destinado para um fundo de investimento naval, gerenciado pelo BNDES.
Na teoria, o Banco pode investir, a fundo perdido, para garantir a segurança dos meios. E isto reflete diretamente no PRONAPA. Assim, anualmente, a MB (inclusive em outras forças que atuam também na segurança dos meios marítimos) receberia uma verba para auxílio e construção dos meios.
Existe muito em jogo para que a MB não monitore desvios de fins para este fundo. Prefiro acreditar que a lentidão é novamente devido a "performance" da máquina pública.
Importante: O fundo é administrador pelo BNDES mas está sob responsabilidade do Ministério dos Transportes.