AFEGANISTÃO
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Re: AFEGANISTÃO
O engraçado (humor negro, claro) é que uma foto que deveria entrar para a bio do GOP/Trump, da mesma maneira que a outra entrou pra do GOP/Nixon, acabou entrando para a do DP/Biden. Vitória de Pirro...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: AFEGANISTÃO
https://www.washingtonpost.com/national ... story.html
Cerca de duas dúzias de afegãos proeminentes se reuniram em Bonn, Alemanha, com funcionários do governo dos Estados Unidos, da OTAN e das Nações Unidas para formar um novo governo afegão feito à imagem dos Estados Unidos e seus aliados europeus.
“Você olha para a constituição afegã que foi criada em Bonn e estava tentando criar uma democracia ocidental”, disse Michèle Flournoy, uma das arquitetas do aumento de tropas do presidente Barack Obama no Afeganistão em 2010. “Em retrospecto, os Estados Unidos e seus aliados entenderam muito mal desde o início. O padrão foi definido com base em nossos ideais democráticos, não no que era sustentável ou viável em um contexto afegão ”.
Flournoy reconheceu em retrospectiva que o erro foi agravado pelos governos republicano e democrata, que continuaram com fervor quase igual para perseguir metas que iam contra décadas - senão séculos - de experiência afegã.
Em 2009, quando Obama assumiu o cargo, estava claro para quase todos que os Estados Unidos estavam perdendo a guerra.
Para reverter o ímpeto do Taleban e dar às autoridades americanas a chance de fortalecer o governo e as forças de segurança afegãs, Obama autorizou um aumento de tropas que mais do que dobrou o tamanho da força americana no Afeganistão.
Flournoy disse que inicialmente estava esperançosa de que o plano pudesse funcionar. Em viagens ao Afeganistão, ela se reunia frequentemente com jovens afegãos, incluindo grupos de mulheres, que compartilhavam a visão dos Estados Unidos para o país. Eles queriam mandar suas filhas para a escola, servir no governo, começar empresas e organizações sem fins lucrativos. Eles queriam que as mulheres participassem plenamente da sociedade e ansiavam por um sistema político e jurídico previsível. “Encontramos todos os tipos de aliados”, disse ela.
Mas esses indivíduos não eram páreo para a podridão que permeou o governo afegão. Ela e outras autoridades americanas compreenderam que, com todo o dinheiro americano circulando no Afeganistão, haveria “corrupção mesquinha”, disse ela. O que as autoridades americanas descobriram em 2010, depois que o aumento já estava em andamento, foi uma corrupção muito mais profunda do que eles haviam percebido e que colocou em risco sua estratégia, que dependia da construção da legitimidade do governo afegão.
“Percebemos que isso não vai funcionar”, disse Flournoy. “Fizemos uma grande aposta apenas para descobrir que nosso parceiro local estava podre.”
Agora, enquanto os combatentes do Taleban correm em direção a Cabul e os militares afegãos desmoronam, Flournoy disse que seus pensamentos muitas vezes se voltam para os americanos que se sacrificaram pela missão e para aqueles "aliados maravilhosos" que compartilhavam as esperanças dos EUA por um Afeganistão democrático. “Isso é o que me deixa tão mal do estômago”, disse ela. “Investimos em toda esta geração que está prestes a sofrer com este capítulo horrível.”
Enquanto isso, as atuais e ex-autoridades americanas estão tentando entender por que um governo e forças de segurança construídas ao longo de duas décadas a um custo de mais de US $ 100 bilhões estão entrando em colapso tão rapidamente.
Parece certo que nos próximos anos o uso da força militar será informado por essa experiência marcante. A política externa dos EUA será guiada por ambições mais modestas, especialmente quando se avalia o uso do poder militar. Flournoy imagina um futuro no qual a força militar é limitada a objetivos mais definidos e informados por uma humildade muito maior quando se trata de espalhar a democracia ou mudar as sociedades.
Em muitos casos, é uma visão em que a força é usada para gerenciar problemas crônicos, em vez de resolvê-los.
Cobaias
O Afeganistão foi o principal laboratório. Além de destruir a Al Qaeda e o Talibã, Washington decidiu que construiria ali uma democracia liberal ao estilo ocidental.
Em dezembro do ano passado o jornal americano Washington Post venceu uma longa batalha judicial contra o governo para ter acesso a entrevistas secretas realizadas com mais de 600 pessoas, a maior parte delas militares. Era uma tentativa, ainda que secreta e que não deveria vir a público, da Casa Branca e do Pentágono tentar entender o que estava de fato acontecendo na mais longa guerra da história dos Estados Unidos.
Batizado pelo Post como os “Afghanistan Papers”, o conjunto de mais de dois mil documentos traçam um cenário sombrio. “Ao analisar esse documentos percebemos que Washington tentou de forma estúpida reinventar o Afeganistão à sua própria imagem impondo uma democracia centralizada e uma economia de livre mercado em uma sociedade tribal, arcaica e que em nenhum momento estava preparada para isso”, escreveu Craig Whitlock, o repórter que por três anos buscava as entrevistas feitas em segredo pelo governo americano.
Cabul é onde o mundo sonhado pelos Estados Unidos e o mundo real afegão se encontram, quase sempre em permanente conflito. Nas ruas mulheres elegantes de salto alto caminham lado a lado com mulheres de burca, uma tradição vista como uma imposição religiosa pelo Ocidente que segue firme em todo o país. Homens de terno bem cortados dividem as mesas dos restaurantes com líderes tribais vestidos com as mesmas roupas que seus antepassados usavam há centenas de anos. Todos sempre assustados, atentos, preparados para mais um atentado. Todos cansados dessa guerra sem fim. “Eu já não me importo mais se o Talibã voltar e exigir que tenhamos que manter a barba, como antes, nós so queremos paz e ordem”, me dizia Abdulah, um senhor de 73 anos que vende tapetes simples no milenar mercado de Cabul.
Para os afegãos não há dúvida de que o Talibã retornará ao poder no país. Na verdade, há um desejo incontido em todos aqui para que um acordo de paz seja alcançado o mais breve possível para que a violência no país seja reduzida. As grandes dúvidas residem em como isso vai acontecer e que consequências o retorno do grupo trará para áreas urbanas do país, como Cabul e outras grandes cidades. “Você acha que os jovens vão aceitar tomar chibatadas porque não têm as barbas longas ou porque não foram à mesquita fazer uma das cinco rezas diárias”, questiona Shinkai Karokhail, uma ex-deputada afegã, responsável pela criação de uma lei que pune os homens que agridem suas mulheres. “Eu sei que as coisas não são simples, em minha tribo há violência doméstica em mais de 90% dos lares, eu sei disso, mas essa nova geração de mulheres não vai aceitar ser obrigada a voltar a usar uma burca. Eu não aceitarei”, diz ela, uma das tantas mulheres ameaçadas de morte pelo Talibã.
No final de dezembro os Estados Unidos retornaram as conversas com o Talibã para retomada do acordo de paz. Em um gesto de boa vontade o Talibã concordou com um cessar fogo temporário, de uma semana. Nos bastidores diplomáticos, as informações são de que as conversas caminham bem e que um acordo final pode ocorrer nas próximas semanas. Mas, como tudo por aqui, as mudanças de rumo podem ocorrer na rapidez de uma explosão. No Cedar’s House, Yossuf Hazar, o voluntarioso gerente, diz não ter planos para desmobilizar seu batalhão de seguranças. “Já nos esquecemos o que é viver em paz”, diz ele. “Todos a querem, mas ninguém mais se lembra mais como ela é. Melhor ter cautela”, me conta.
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Re: AFEGANISTÃO
Rurst escreveu: ↑Dom Ago 15, 2021 1:47 pm “Você acha que os jovens vão aceitar tomar chibatadas porque não têm as barbas longas ou porque não foram à mesquita fazer uma das cinco rezas diárias”, questiona Shinkai Karokhail, uma ex-deputada afegã, responsável pela criação de uma lei que pune os homens que agridem suas mulheres. “Eu sei que as coisas não são simples, em minha tribo há violência doméstica em mais de 90% dos lares, eu sei disso, mas essa nova geração de mulheres não vai aceitar ser obrigada a voltar a usar uma burca. Eu não aceitarei”, diz ela,
Só faltou acrescentar "ninguém xolta a mão de ninguém, vamox faxer rexixtênxx".
Essa muié já deve estar nos EUA*, porque DOIDO não discute com outro DOIDO, ainda mais se o dito outro está ARMADO e não é de muita conversa!
(*) - O que eu sei é que até o ano passado andava pelo Canadá.
Essa muié já deve estar nos EUA*, porque DOIDO não discute com outro DOIDO, ainda mais se o dito outro está ARMADO e não é de muita conversa!
(*) - O que eu sei é que até o ano passado andava pelo Canadá.
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Re: AFEGANISTÃO
O Antony Blinken foi colocado numa saia justa numa entrevista agora pela CNN à respeito da perspectiva totalmente furada que os americanos davam quando estavam se retirando de lá.
O que aconteceu é que os americanos decidiram tirar as tropas porque viram que o bicho estava feio. Isso fez o regime cair mais depressa.
O que aconteceu é que os americanos decidiram tirar as tropas porque viram que o bicho estava feio. Isso fez o regime cair mais depressa.
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Re: AFEGANISTÃO
Taliban ‘enter presidential palace’ in Kabul after Afghan president leaves country, say NO transitional government on the table
https://www.rt.com/news/532111-taliban- ... ace-kabul/
https://www.rt.com/news/532111-taliban- ... ace-kabul/
Triste sina ter nascido português
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Re: AFEGANISTÃO
Coitado do Creepy Joe, TROLAGEM mil grau.
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Re: AFEGANISTÃO
O Governo chinês já declarou que irá reconhecer o Governo Talibã. O Governo americano está irritado com isso...
Inimigo de uma superpotência (EUA) vira automaticamente amigo de outra superpotência (China).
O jogo das nações...
Inimigo de uma superpotência (EUA) vira automaticamente amigo de outra superpotência (China).
O jogo das nações...
Editado pela última vez por knigh7 em Dom Ago 15, 2021 2:26 pm, em um total de 1 vez.
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Re: AFEGANISTÃO
mais uma vez os americanos tentando empurrar a dita democracia (que ja não funciona em lugar nenhum),feminismo e todas essas besteiras para os outros paises, nao tinha como terminar bem mesmoRurst escreveu: ↑Dom Ago 15, 2021 1:47 pm
https://www.washingtonpost.com/national ... story.html
Cerca de duas dúzias de afegãos proeminentes se reuniram em Bonn, Alemanha, com funcionários do governo dos Estados Unidos, da OTAN e das Nações Unidas para formar um novo governo afegão feito à imagem dos Estados Unidos e seus aliados europeus.
“Você olha para a constituição afegã que foi criada em Bonn e estava tentando criar uma democracia ocidental”, disse Michèle Flournoy, uma das arquitetas do aumento de tropas do presidente Barack Obama no Afeganistão em 2010. “Em retrospecto, os Estados Unidos e seus aliados entenderam muito mal desde o início. O padrão foi definido com base em nossos ideais democráticos, não no que era sustentável ou viável em um contexto afegão ”.
Flournoy reconheceu em retrospectiva que o erro foi agravado pelos governos republicano e democrata, que continuaram com fervor quase igual para perseguir metas que iam contra décadas - senão séculos - de experiência afegã.
Em 2009, quando Obama assumiu o cargo, estava claro para quase todos que os Estados Unidos estavam perdendo a guerra.
Para reverter o ímpeto do Taleban e dar às autoridades americanas a chance de fortalecer o governo e as forças de segurança afegãs, Obama autorizou um aumento de tropas que mais do que dobrou o tamanho da força americana no Afeganistão.
Flournoy disse que inicialmente estava esperançosa de que o plano pudesse funcionar. Em viagens ao Afeganistão, ela se reunia frequentemente com jovens afegãos, incluindo grupos de mulheres, que compartilhavam a visão dos Estados Unidos para o país. Eles queriam mandar suas filhas para a escola, servir no governo, começar empresas e organizações sem fins lucrativos. Eles queriam que as mulheres participassem plenamente da sociedade e ansiavam por um sistema político e jurídico previsível. “Encontramos todos os tipos de aliados”, disse ela.
Mas esses indivíduos não eram páreo para a podridão que permeou o governo afegão. Ela e outras autoridades americanas compreenderam que, com todo o dinheiro americano circulando no Afeganistão, haveria “corrupção mesquinha”, disse ela. O que as autoridades americanas descobriram em 2010, depois que o aumento já estava em andamento, foi uma corrupção muito mais profunda do que eles haviam percebido e que colocou em risco sua estratégia, que dependia da construção da legitimidade do governo afegão.
“Percebemos que isso não vai funcionar”, disse Flournoy. “Fizemos uma grande aposta apenas para descobrir que nosso parceiro local estava podre.”
Agora, enquanto os combatentes do Taleban correm em direção a Cabul e os militares afegãos desmoronam, Flournoy disse que seus pensamentos muitas vezes se voltam para os americanos que se sacrificaram pela missão e para aqueles "aliados maravilhosos" que compartilhavam as esperanças dos EUA por um Afeganistão democrático. “Isso é o que me deixa tão mal do estômago”, disse ela. “Investimos em toda esta geração que está prestes a sofrer com este capítulo horrível.”
Enquanto isso, as atuais e ex-autoridades americanas estão tentando entender por que um governo e forças de segurança construídas ao longo de duas décadas a um custo de mais de US $ 100 bilhões estão entrando em colapso tão rapidamente.
Parece certo que nos próximos anos o uso da força militar será informado por essa experiência marcante. A política externa dos EUA será guiada por ambições mais modestas, especialmente quando se avalia o uso do poder militar. Flournoy imagina um futuro no qual a força militar é limitada a objetivos mais definidos e informados por uma humildade muito maior quando se trata de espalhar a democracia ou mudar as sociedades.
Em muitos casos, é uma visão em que a força é usada para gerenciar problemas crônicos, em vez de resolvê-los.
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O Afeganistão foi o principal laboratório. Além de destruir a Al Qaeda e o Talibã, Washington decidiu que construiria ali uma democracia liberal ao estilo ocidental.
Em dezembro do ano passado o jornal americano Washington Post venceu uma longa batalha judicial contra o governo para ter acesso a entrevistas secretas realizadas com mais de 600 pessoas, a maior parte delas militares. Era uma tentativa, ainda que secreta e que não deveria vir a público, da Casa Branca e do Pentágono tentar entender o que estava de fato acontecendo na mais longa guerra da história dos Estados Unidos.
Batizado pelo Post como os “Afghanistan Papers”, o conjunto de mais de dois mil documentos traçam um cenário sombrio. “Ao analisar esse documentos percebemos que Washington tentou de forma estúpida reinventar o Afeganistão à sua própria imagem impondo uma democracia centralizada e uma economia de livre mercado em uma sociedade tribal, arcaica e que em nenhum momento estava preparada para isso”, escreveu Craig Whitlock, o repórter que por três anos buscava as entrevistas feitas em segredo pelo governo americano.
Cabul é onde o mundo sonhado pelos Estados Unidos e o mundo real afegão se encontram, quase sempre em permanente conflito. Nas ruas mulheres elegantes de salto alto caminham lado a lado com mulheres de burca, uma tradição vista como uma imposição religiosa pelo Ocidente que segue firme em todo o país. Homens de terno bem cortados dividem as mesas dos restaurantes com líderes tribais vestidos com as mesmas roupas que seus antepassados usavam há centenas de anos. Todos sempre assustados, atentos, preparados para mais um atentado. Todos cansados dessa guerra sem fim. “Eu já não me importo mais se o Talibã voltar e exigir que tenhamos que manter a barba, como antes, nós so queremos paz e ordem”, me dizia Abdulah, um senhor de 73 anos que vende tapetes simples no milenar mercado de Cabul.
Para os afegãos não há dúvida de que o Talibã retornará ao poder no país. Na verdade, há um desejo incontido em todos aqui para que um acordo de paz seja alcançado o mais breve possível para que a violência no país seja reduzida. As grandes dúvidas residem em como isso vai acontecer e que consequências o retorno do grupo trará para áreas urbanas do país, como Cabul e outras grandes cidades. “Você acha que os jovens vão aceitar tomar chibatadas porque não têm as barbas longas ou porque não foram à mesquita fazer uma das cinco rezas diárias”, questiona Shinkai Karokhail, uma ex-deputada afegã, responsável pela criação de uma lei que pune os homens que agridem suas mulheres. “Eu sei que as coisas não são simples, em minha tribo há violência doméstica em mais de 90% dos lares, eu sei disso, mas essa nova geração de mulheres não vai aceitar ser obrigada a voltar a usar uma burca. Eu não aceitarei”, diz ela, uma das tantas mulheres ameaçadas de morte pelo Talibã.
No final de dezembro os Estados Unidos retornaram as conversas com o Talibã para retomada do acordo de paz. Em um gesto de boa vontade o Talibã concordou com um cessar fogo temporário, de uma semana. Nos bastidores diplomáticos, as informações são de que as conversas caminham bem e que um acordo final pode ocorrer nas próximas semanas. Mas, como tudo por aqui, as mudanças de rumo podem ocorrer na rapidez de uma explosão. No Cedar’s House, Yossuf Hazar, o voluntarioso gerente, diz não ter planos para desmobilizar seu batalhão de seguranças. “Já nos esquecemos o que é viver em paz”, diz ele. “Todos a querem, mas ninguém mais se lembra mais como ela é. Melhor ter cautela”, me conta.
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Re: AFEGANISTÃO
E semana passada o Governo canadense dizia que iria acolher 20 mil refugiados afegãos...
Mal vão conseguir livrar a bunda deles de lá..
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Re: AFEGANISTÃO
Só quero ver os chinas tentarem jogar com quem é DOIDO: será que acham que serão levados a sério por caras que ODEIAM ATEUS? Os ianques (nominalmente Cristãos) foram usados enquanto serviam, depois foi pé na bunda sem dó!
Invasão Chinesa do Afeganistão ia ser da hora, eu ia passar o dia todo tomando cerveja e vendo filminho no YT.
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Re: AFEGANISTÃO
Já retiraram as bandeiras americanas da embaixada. Acho que todos já deram no pé
Ih, há incêndio no aeroporto de Cabul
Ih, há incêndio no aeroporto de Cabul