Aviação Regional no Brasil
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Re: Aviação Regional no Brasil
Tirando as cidades que não possuem um BIS, o mapa abaixo mostra as rotas da MAP. A maioria das cidades não tem capacidade de receber 737, mas podem operar com um E-175 E-1 ou E-2 em melhores condições. Todas praticamente operam turbohélices como os ATR normalmente.
https://www.tudodeviagem.com/2019/02/go ... as-aereas/
Parece que a Gol aproveitou a oportunidade e resolveu abocanhar mais um pouco do mercado para si em uma mais que costumeira ação das grandes empresas aéreas no Brasil, que é literalmente, acabar com a concorrência comprando e extinguindo outras empresas menores.
https://www.tudodeviagem.com/2019/02/go ... as-aereas/
Parece que a Gol aproveitou a oportunidade e resolveu abocanhar mais um pouco do mercado para si em uma mais que costumeira ação das grandes empresas aéreas no Brasil, que é literalmente, acabar com a concorrência comprando e extinguindo outras empresas menores.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Com a entrada da ITA (Itapemirim ), uma empresa com passagens baratas , pode ser uma concorrente de peso para as que operam por aqui ! Foi uma aposta inteligente da Gol em comprar está empresa ,seria uma oportunidade muito boa para os novos turbo hélice da Embraer ...
Gogogas !
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Re: Aviação Regional no Brasil
gogogas escreveu: ↑Dom Jun 13, 2021 4:52 pm Com a entrada da ITA (Itapemirim ), uma empresa com passagens baratas , pode ser uma concorrente de peso para as que operam por aqui ! Foi uma aposta inteligente da Gol em comprar está empresa ,seria uma oportunidade muito boa para os novos turbo hélice da Embraer ...
A meu ver, o problema com Aviação Regional e Região Norte é a permanente confusão entre gente que gostaria muito mais de ir pelo ar de A até B em poucas horas do que fazer o mesmo trajeto por barco durante dias, mas não tem como pagar por isso. Ou seja, confundem vontade/necessidade com Mercado, e isso é basilar em Capitalismo: a rota tem que compen$ar! Não basta vontade, tem que ter gente suficiente com $$$ para pagar passagem e tornar a operação estável e rentável, pois avião até parado dá prejuízo, ou está voando e rendendo ou vai-se para outro lugar.
Não é o "mercado" do @FCarvalho, onde gente querendo voar = gente que pode pagar; se houvesse bastante disso aí em cima, o que não ia faltar era empresa querendo pegar esse tutu...
Não é o "mercado" do @FCarvalho, onde gente querendo voar = gente que pode pagar; se houvesse bastante disso aí em cima, o que não ia faltar era empresa querendo pegar esse tutu...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- FCarvalho
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Re: Aviação Regional no Brasil
Todas as cidades do interior da região norte com um BIS ou outra OM da FAB/MB possuem demanda para, no mínimo, operar um ATR-42 regularmente.
As que são sedes de comandos de fronteira ou possuem mais de uma OM em suas sedes, que possuem também alguma economia que não baseada totalmente no extrativismo agrícola de subsistência, além de órgãos públicos em nível federal e estadual, tem capacidade para receber mais do que um simples ATR-72. Quiçá em mais de um voo por dia. Mas são poucas. Na verdade exceções.
A maioria das OM do interior da região norte não contam com voos comerciais simplesmente porque não juntam todos estes apontamentos acima ao mesmo tempo. Via de regra ou é uma coisa ou outra. E isso torna voos comerciais regulares impeditivos diante dos custos.
No meu estado, à exceção de Tabatinga, no Alto Solimões, nenhuma cidade possui voos operando E-195 da Azul. E isso porque ela tem todas as condicionantes que citei acima. São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Humaitá, Eirunepé, Barcelos que são cidades com BIS e outras OM da FAB, e são relativamente grandes, para os padrões do interior da região, não recebem mais do que os ATR da MAP, ou as vezes nem isso, e mesmo assim, a demanda nelas poderia ser atendida suficientemente por um E-175 E-2, ou se muito, os E-190 G1/G2, mas nunca por um 737. De qualquer geração.
Então, se a ideia da GOL era aproveitar para colocar seus aviões em novas rotas por aqui em direção ao interior, talvez tenha sido um erro crasso. Mas não creio que foi o caso.
A GOL saindo de Manaus para cidades do interior só opera para Cruzeiro do Sul no Acre, sede do 61o BIS, que não por acaso, também funciona como comando de fronteira. No mais, só chega em Rio Branco e Porto Velho. Nada mais. Aonde mais eles poderiam colocar seus aviões a depender das rotas que a MAP tem? Não sei. Talvez eles resolvam brigar com a Azul pela rota Mao-TBT-Mao, que aparentemente é a única que dá lucro operando jatos, pois o resto, nem isso.
Mas se é o caso de adotarem a família E-Jet E-2, e não concorrerem diretamente com os 737 que possuem, por causa do acordo de exclusividade que eles tem com a Boeing, talvez, digo, talvez, seja um começo de solução para as pessoas aqui do interior poderem voar de avião sem ter que vender um fígado para isso. Mas claro, isso nem de longe irá acontecer já que não há praticamente concorrência por aqui. Desde sempre. Sai a MAP, entra a GOL e o que muda efetivamente? Nada eu diria. Só trocamos 6 por meia dúzia.
As que são sedes de comandos de fronteira ou possuem mais de uma OM em suas sedes, que possuem também alguma economia que não baseada totalmente no extrativismo agrícola de subsistência, além de órgãos públicos em nível federal e estadual, tem capacidade para receber mais do que um simples ATR-72. Quiçá em mais de um voo por dia. Mas são poucas. Na verdade exceções.
A maioria das OM do interior da região norte não contam com voos comerciais simplesmente porque não juntam todos estes apontamentos acima ao mesmo tempo. Via de regra ou é uma coisa ou outra. E isso torna voos comerciais regulares impeditivos diante dos custos.
No meu estado, à exceção de Tabatinga, no Alto Solimões, nenhuma cidade possui voos operando E-195 da Azul. E isso porque ela tem todas as condicionantes que citei acima. São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Humaitá, Eirunepé, Barcelos que são cidades com BIS e outras OM da FAB, e são relativamente grandes, para os padrões do interior da região, não recebem mais do que os ATR da MAP, ou as vezes nem isso, e mesmo assim, a demanda nelas poderia ser atendida suficientemente por um E-175 E-2, ou se muito, os E-190 G1/G2, mas nunca por um 737. De qualquer geração.
Então, se a ideia da GOL era aproveitar para colocar seus aviões em novas rotas por aqui em direção ao interior, talvez tenha sido um erro crasso. Mas não creio que foi o caso.
A GOL saindo de Manaus para cidades do interior só opera para Cruzeiro do Sul no Acre, sede do 61o BIS, que não por acaso, também funciona como comando de fronteira. No mais, só chega em Rio Branco e Porto Velho. Nada mais. Aonde mais eles poderiam colocar seus aviões a depender das rotas que a MAP tem? Não sei. Talvez eles resolvam brigar com a Azul pela rota Mao-TBT-Mao, que aparentemente é a única que dá lucro operando jatos, pois o resto, nem isso.
Mas se é o caso de adotarem a família E-Jet E-2, e não concorrerem diretamente com os 737 que possuem, por causa do acordo de exclusividade que eles tem com a Boeing, talvez, digo, talvez, seja um começo de solução para as pessoas aqui do interior poderem voar de avião sem ter que vender um fígado para isso. Mas claro, isso nem de longe irá acontecer já que não há praticamente concorrência por aqui. Desde sempre. Sai a MAP, entra a GOL e o que muda efetivamente? Nada eu diria. Só trocamos 6 por meia dúzia.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Torçam muito para este projeto dar certo. Ele seria ideal para a realidade que temos para 8 de cada 10 municípios do interior.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Eu não torço para este TP russo dar certo não... e nem torço para dar errado. Sou indiferente e acho muito difícil vê-lo operando por aqui.
Já quanto ao avião da Desaer.... torço para que dê certo porque tenho amigos trabalhando nele. Mas existe um oceano ainda separando o que se fala e promete da realidade. E não estou vendo nada de concreto que indique a aproximação do mundo do marketing do real. Mas vamos esperar que tudo se solucione.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Eu particularmente duvido que o Il-114-300 seja visto por aqui algum dia. Ele está mais voltado para o mercado russo e adjacências. Se der certo como projeto, irá levar muito tempo até conseguir substituir com folga todos os Antonov, Iliushyn, Beriev e Tupolev que ainda existem por lá as centenas.
Mas não deixa de ser um projeto que nos faz pensar em como um avião como este seria bom para a aviação regional no Brasil.
No caso do ATL-100 só nos restar esperar e torcer para que as coisas deem certo. A mim me parece que temos espaço e oportunidade para um avião como este no Brasil.
Mas não deixa de ser um projeto que nos faz pensar em como um avião como este seria bom para a aviação regional no Brasil.
No caso do ATL-100 só nos restar esperar e torcer para que as coisas deem certo. A mim me parece que temos espaço e oportunidade para um avião como este no Brasil.
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Re: Aviação Regional no Brasil
FCarvalho, estas cidades que você citou tem pista e infra que suportem a operação de um EJet? Perguntei porque não sei mesmo.
Lembro de uma discussão na época da criação da azul, onde se colocava que muitas cidades não tinham infraestrutura capaz de receber um EJet, apesar de ter aeroporto.
Lembro de uma discussão na época da criação da azul, onde se colocava que muitas cidades não tinham infraestrutura capaz de receber um EJet, apesar de ter aeroporto.
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Re: Aviação Regional no Brasil
São Gabriel da Cachoeira começou a receber voos da Azul com E-Jet estes dias.Cassio escreveu: ↑Qua Ago 11, 2021 12:59 pm FCarvalho, estas cidades que você citou tem pista e infra que suportem a operação de um EJet? Perguntei porque não sei mesmo.
Lembro de uma discussão na época da criação da azul, onde se colocava que muitas cidades não tinham infraestrutura capaz de receber um EJet, apesar de ter aeroporto.
Tefé opera normal E-Jet.
Humaitá e Eirunepé tem pista para operar E-Jet mas aparentemente não operam à noite e teriam limitação de peso, não sei ao certo, além de instrumentos que possibilitem as aeronaves operarem IFR. São cidades que contam com OM do EB e FAB. Mas estranhamente não tem os mesmos investimentos da Infraero que em Tabatinga e Tefé.
Barcelos só opera no máximo ATR. A pista é curta e o aeroporto é bastante restrito. Há um BIS que foi implantado recentemente por lá.
Nestes casos, e em alguns outros, segundo soube, a Infraero está fazendo trabalhos de elevação da categoria dos aeroportos, seja instalando instrumentos como o ILS, seja em termos de melhoria da infraestrutura a fim de que possam sustentar, em alguns casos, os E-Jet. Mas é algo que ainda demora.
No interior, só Tabatinga, Tefé e Parintins operam aeronaves do porte dos E-Jet até 737-700/800. Isso no Amazonas.
Cruzeiro do Sul no Acre recebe os 737 da Gol normalmente. Operaria os E-Jet sem problemas.
No Pará, Santarém opera normal todos esses jatos. No caso de Marabá, Altamira e Itaituba que abrigam OM da 23a Bgda Inf Slv, não saberia dizer ao certo. Mas sei que eles recebem os ATR regularmente.
Os estados de Rondônia, Roraima e Amapá possuem poucos municípios, que além de pequenos, possuem quase nenhuma infraestrutura, e as pistas só recebem, via de regra, aviação geral de pequeno porte. Rondônia em todo caso tem alguns municípios que não sei dizer agora, começaram a receber E-Jet da Azul. Mas vou verificar.
O Estado do Pará possui 5 municípios no interior com mais de 200 mil habitantes, o que no restante da região é praticamente inexistente. Eles tem condições de receber E-Jet sem maiores problemas, considerando a população. Vou dar uma olhada para ver como estão os aeroportos deles.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Obrigado.
É preciso considerar não só comprimento e largura de pista, mas também tipo do piso (capacidade), tamanho de pátio), recursos de apoio as operações, capacidade de processamento de pax, categoria da seção de incêndio (bombeiros), entre outros.
Mas ser tecnicamente viável de receber um EJet não significa ser economicamente viável.
É preciso considerar não só comprimento e largura de pista, mas também tipo do piso (capacidade), tamanho de pátio), recursos de apoio as operações, capacidade de processamento de pax, categoria da seção de incêndio (bombeiros), entre outros.
Mas ser tecnicamente viável de receber um EJet não significa ser economicamente viável.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Tirando as cidades do interior do Pará com mais de 200 mil habitantes, é raro haver na Amazônia Ocidental algum lugar que se possa operar os E-Jet lucrativamente, falando em termos de gestão.
A Azul está peneirando estes lugares.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Esperemos que encontrem alguma solução viável.
Muito difícil competir com o ATR em certos mercados.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Houve recentemente um acordo entre a Infraero e o governo do Amazonas para que a empresa possa fazer, vamos dizer assim, a modernização de alguns aeroportos no interior do estado a fim de que possam receber aeronaves maiores, bem como melhorar a atual infraestrutura.
Não me lembro de cabeça mas vou procurar a notícia e posto aqui.
No Amazonas, cidades do interior que tem BIS são: Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Humaitá e Barcelos.
Apenas as 3 primeiras recebem os E-Jet da Azul. Humaitá está cotada para começar a receber também. Existem estudos daquela empresa para isso.
Já Barcelos terá que esperar pelo acordo Governo do Estado - Infraero para poder sonhar até com ATR. Depois se pensa em algo maior.
Em Eirunepé existe uma OM da FAB. Não sei dizer o tamanho, mas já voei no ATR-72 da MAP com escala em Tefé, e posso dizer que o bicho estava lotado, e continuou lotado mesmo depois da parada naquela cidade.
Algumas cidades merecem um E-190/195. A maioria se resolve com o E-175 e nada mais
Se Infraero e governo estadual fizerem a sua parte, a malha aeroviária do Amazonas tende a duplicar nos próximos anos, permitindo uma melhor distribuição dos voos, novas linhas, e conexões e principalmente, possibilidade de operar com aviões maiores e melhores no interior. E sim, gerar mais concorrência. Este é o ponto fundamental.
A Azul está vendendo passagem para SGC por pouco mais de 220 reais. Somente a Ida. Eu fui para Tabatinga em 2009 a primeira vez pagando menos da metade disso. Hoje eles cobram mais de 2 mil reais em apenas uma perna de lá para Manaus e vice e versa, durante a pandemia. Só existe a Azul com voos MAO-TBT-MAO com ou sem escala em Tefé.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Governo já investiu 1,4 bilhão na aviação regional
15 de agosto de 2021 16:41Humberto Leite1 minutos de leitura
https://www.edrotacultural.com.br/gover ... -regional/
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