PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se o EB pretende ter, no máximo, 221 viaturas, acho inexequível as entregas serem realizadas além de 2030-2032. Vamos supor que a encomenda seja de 212. 1 protótipo+7 como lote piloto até 2024. Sobram 204. E começassem a produção em 2026 e fossem até 2038. Teria de ser entregues numa cadência de 17 viaturas/ano
Como o fabricante aceitaria continuar produzindo a mesma torre para uma baixa cadência dessas? Até 2038 as torres terão passado por umas 3, 4 versões e estaria no final bem diferente. Ou então o EB teria uma salada de torres. Ou então o EB iria realizar várias padronizações, se tornando antieconômico. Se o EB quiser esse punhado, vai ter de adotar um cronograma mais enxuto para que ao longo do tempo o fabricante ainda esteja produzindo a mesma torre.
Como o fabricante aceitaria continuar produzindo a mesma torre para uma baixa cadência dessas? Até 2038 as torres terão passado por umas 3, 4 versões e estaria no final bem diferente. Ou então o EB teria uma salada de torres. Ou então o EB iria realizar várias padronizações, se tornando antieconômico. Se o EB quiser esse punhado, vai ter de adotar um cronograma mais enxuto para que ao longo do tempo o fabricante ainda esteja produzindo a mesma torre.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Deixando o cronograma de entregas de lado.
Creio que se o EB adquirir 221 unidades da VBC Cav-MSR 8x8 vai dar certo SE a Força extinguir/transformar 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada do Sul (não vai fazer falta alguma...)
Vamos lá: com 210 viaturas temos 30 esquadrões de Cav Mec. (as outras 11 poderiam ir para a AMAN e ESA).
Cada Regimento de Cav Mec tipo III tem 3 esquadrões de Cav
Teremos 4 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e temos 2 Blindadas. Portanto demandam 6 esquadrões.
Sobram 24 esquadrões=8 Regimentos
1 Regimento em Roraima, conforme o planejado
3 Regimentos na 4ª Brigada de Cav Mec no Mato Grosso do Sul. Pertence a FORPRON. Cada um dos regimentos está num dos 3 ciclos (desmobilização/instrução inicial outro ciclo é instrução mais avançada e certificação. Já o terceiro é a prontidão).
2 Brigadas de Cavalaria no Sul. 2 Regimentos cada, portanto 4 Regimentos no total (não estão na FORPON).
Total: 8 Regimentos + 6 esquadrões=210 VBC Cav-MSR 8x8
As brigadas Leves não utilizam os Cascavéis bem como as Motorizadas que NÃO serão transformadas em Mecanizadas serão Leves. Portanto não haverá necessidade de Viatura de combate 8x8.
Creio que se o EB adquirir 221 unidades da VBC Cav-MSR 8x8 vai dar certo SE a Força extinguir/transformar 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada do Sul (não vai fazer falta alguma...)
Vamos lá: com 210 viaturas temos 30 esquadrões de Cav Mec. (as outras 11 poderiam ir para a AMAN e ESA).
Cada Regimento de Cav Mec tipo III tem 3 esquadrões de Cav
Teremos 4 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e temos 2 Blindadas. Portanto demandam 6 esquadrões.
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1 Regimento em Roraima, conforme o planejado
3 Regimentos na 4ª Brigada de Cav Mec no Mato Grosso do Sul. Pertence a FORPRON. Cada um dos regimentos está num dos 3 ciclos (desmobilização/instrução inicial outro ciclo é instrução mais avançada e certificação. Já o terceiro é a prontidão).
2 Brigadas de Cavalaria no Sul. 2 Regimentos cada, portanto 4 Regimentos no total (não estão na FORPON).
Total: 8 Regimentos + 6 esquadrões=210 VBC Cav-MSR 8x8
As brigadas Leves não utilizam os Cascavéis bem como as Motorizadas que NÃO serão transformadas em Mecanizadas serão Leves. Portanto não haverá necessidade de Viatura de combate 8x8.
- FCarvalho
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Continuo dizendo. A inf mec não precisa de bldo 8x8. O Guarani com a TORC30 e um canhão decente com a torre na versão de reconhecimento como já oferecido pela empresa resolvem os problemas destas OM.
Diminui os custos e diminui a necessidade de VBC Cav, também.
Com 4 bgdas inf mec, são 4 esquadrões a menos para equipar. Ou, 28 undes a menos para comprar e manter.
Será possível que não dá para ver o óbvio?
Ou o EB anda considerando a VBC Cav o seu MBT.
E não duvido disso.
Diminui os custos e diminui a necessidade de VBC Cav, também.
Com 4 bgdas inf mec, são 4 esquadrões a menos para equipar. Ou, 28 undes a menos para comprar e manter.
Será possível que não dá para ver o óbvio?
Ou o EB anda considerando a VBC Cav o seu MBT.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Carvalho, concordaria em cortar pela metade as viaturas sobre rodas com canhão (assim como o Exército italiano está fazendo substituindo 300 Centauros I por 150 Centauros II) mas não mais que isso mantendo-os nos nas unidades mecanizadas e blindadas e tirando das ainda motorizadas que se transformarão em leves.
ACHO que o EB está seguindo pelo mesmo caminho: temos 409 Cascavéis cuja modernização estenderá a vida útil de até metade por 15 anos:
https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... 9-cascavel
e provavelmente à partir de fins da década de 2030 ficaremos com metade (composta pela nova VBC Cav 8x8) com desativação deles.
ACHO que o EB está seguindo pelo mesmo caminho: temos 409 Cascavéis cuja modernização estenderá a vida útil de até metade por 15 anos:
https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... 9-cascavel
e provavelmente à partir de fins da década de 2030 ficaremos com metade (composta pela nova VBC Cav 8x8) com desativação deles.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Se entendi teu post anterior corretamente, 221 é o suficiente para dar conta das 4 bgdas cav mec e das OM bldas e inf mec. Mas a meu ver, também é o suficiente para dar conta apenas daquelas 4 GU e para por aí.
As bgdas bldas podem ter o mesmo apoio de reconhecimento a partir daquelas OM mec, assim como a infantaria mec.
Unidade leves não tem, ou não devem ter meios bldos. A não ser que sejam do tipo 4x4 condizentes com sua organização.
Se vamos cortar pela metade o número de bldos SR de reconhecimento, é bom que seja por algo que realmente melhore e muito a operacionalidade e a efetividades das OM que temos, além de propriamente, mudar a doutrina também, que penso, é o mais importante.
409 para 221 é trocar quantidade por qualidade. Mas isso só funciona se houver cortes também na estrutura das OM que temos. Do contrário vamos trocar 6 por meia dúzia.
As bgdas bldas podem ter o mesmo apoio de reconhecimento a partir daquelas OM mec, assim como a infantaria mec.
Unidade leves não tem, ou não devem ter meios bldos. A não ser que sejam do tipo 4x4 condizentes com sua organização.
Se vamos cortar pela metade o número de bldos SR de reconhecimento, é bom que seja por algo que realmente melhore e muito a operacionalidade e a efetividades das OM que temos, além de propriamente, mudar a doutrina também, que penso, é o mais importante.
409 para 221 é trocar quantidade por qualidade. Mas isso só funciona se houver cortes também na estrutura das OM que temos. Do contrário vamos trocar 6 por meia dúzia.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
knigh7 escreveu: ↑Sáb Ago 07, 2021 12:25 am Deixando o cronograma de entregas de lado.
Creio que se o EB adquirir 221 unidades da VBC Cav-MSR 8x8 vai dar certo SE a Força extinguir/transformar 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada do Sul (não vai fazer falta alguma...)
Vamos lá: com 210 viaturas temos 30 esquadrões de Cav Mec. (as outras 11 poderiam ir para a AMAN e ESA).
Cada Regimento de Cav Mec tipo III tem 3 esquadrões de Cav
Teremos 4 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e temos 2 Blindadas. Portanto demandam 6 esquadrões.
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1 Regimento em Roraima, conforme o planejado
3 Regimentos na 4ª Brigada de Cav Mec no Mato Grosso do Sul. Pertence a FORPRON. Cada um dos regimentos está num dos 3 ciclos (desmobilização/instrução inicial outro ciclo é instrução mais avançada e certificação. Já o terceiro é a prontidão).
2 Brigadas de Cavalaria no Sul. 2 Regimentos cada, portanto 4 Regimentos no total (não estão na FORPON).
Total: 8 Regimentos + 6 esquadrões=210 VBC Cav-MSR 8x8
As brigadas Leves não utilizam os Cascavéis bem como as Motorizadas que NÃO serão transformadas em Mecanizadas serão Leves. Portanto não haverá necessidade de Viatura de combate 8x8.
Outra alternativa poderia transformar os Regimentos de Cavalaria no Sul para tipo II (2 esquadrões). Poderia mantê-los todos com a VBC-CAV 8X8.
Ou seja, o importante seria que o EB chegasse a esse número planejado de 221 unidades. Com essa quantidade poderia atender essas hipóteses que eu citei e que não seria substancialmente diferente do que ocorrerá seja lá qual for.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Tigrada, VOSMEÇÊS (e parte do EB) seguem ignorando que gente PRO do C I Bld foi aos EUA conhecer a Brigada Stryker para fazer coisa parecida com o Guarani, e uma das primeiras coisas que aprenderam é que os caras não usavam mais (2012) carro artilhado para Reconhecimento (o MGS era para apoio próximo e nem pra isso prestou), era drone por cima e HUMVEE e/ou Striker (Mtr .50) por baixo. Para caçar MBT idem, por cima vem drone, heli e, se necessário, por baixo tem Stryker, tudo com Msl AC. Se precisar canhão e APFSDS eles têm MBT.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Ainda acredito que não o uso massivo de Guarani UT-30 ou com a futura Torc 30 deve ser pelo pouco espaço interno e uma boa quantidade de munição que reduziria mais ainda o espaço interno ! Acredito que a prioridade do EB em relação ao Guarani , seja substituir o Urutu e dar continuidade a implantação da Infantaria Mecanizada.
Para reconhecimento armado ou apoio ,deve obter viaturas dedicadas nos novos 8x8 e o Cascavel Modernizado.
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Gogogas !
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Dissestes bem, eles tem drones, Stryker, Hummvee, helos, MBT e... mísseis.Túlio escreveu: ↑Dom Ago 08, 2021 9:51 amTigrada, VOSMEÇÊS (e parte do EB) seguem ignorando que gente PRO do C I Bld foi aos EUA conhecer a Brigada Stryker para fazer coisa parecida com o Guarani, e uma das primeiras coisas que aprenderam é que os caras não usavam mais (2012) carro artilhado para Reconhecimento (o MGS era para apoio próximo e nem pra isso prestou), era drone por cima e HUMVEE e/ou Striker (Mtr .50) por baixo. Para caçar MBT idem, por cima vem drone, heli e, se necessário, por baixo tem Stryker, tudo com Msl AC. Se precisar canhão e APFSDS eles têm MBT.
Quando foi mesmo que operamos sistemas AC com mísseis por aqui?
Até prova em contrário, o EB está apenas trocando seus vetores e não de doutrina.
Esta é bem mais complicada de fazer-se mudar. As resistência são muito maiores do que se possa supor.
No exército brasileiro, arma anti carro ainda é canhão. Mísseis, drones e coisas afins é coisa para as guerras chiques dos outros.
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Ago 08, 2021 10:10 am, em um total de 1 vez.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Ambas as torres não são invasivas, portanto, não comprometem o espaço interno e a capacidade de transporte dos Guarani.gogogas escreveu: ↑Dom Ago 08, 2021 10:01 am Ainda acredito que não o uso massivo de Guarani UT-30 ou com a futura Torc 30 deve ser pelo pouco espaço interno e uma boa quantidade de munição que reduziria mais ainda o espaço interno ! Acredito que a prioridade do EB em relação ao Guarani , seja substituir o Urutu e dar continuidade a implantação da Infantaria Mecanizada.
Para reconhecimento armado ou apoio ,deve obter viaturas dedicadas nos novos 8x8 e o Cascavel Modernizado.
O problema do EB é não saber o que fazer com um blindado com torre armada com um canhão de 30mm.
É tecnológico demais para a realidade material pueril dele.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Aliás, falando em drones, não me lembro se no RO e/ou RFI foi questionada a capacidade de utilização e/ou orientação de drones pelas VBC Cav, embora eu suponha que alguns deles d devam dispor de tal capacidade, caso o cliente tenha interesse.
Mas isso também aumenta a conta do custo dos mesmos, que por si, já é uma pequena fortuna.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Acredito que o uso de Drones em primeiro momento no EB , deve ser o emprego na artilharia ,em especial ao projeto Astros 2020 ,para aquisições de alvos e monitoramento dos alvos após ataque !
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
FCarvalho escreveu: ↑Dom Ago 08, 2021 10:03 am
Dissestes bem, eles tem drones, Stryker, Hummvee, helos, MBT e... mísseis.
Quando foi mesmo que operamos sistemas AC com mísseis por aqui?
Até prova em contrário, o EB está apenas trocando seus vetores e não de doutrina.
Esta é bem mais complicada de fazer-se mudar. As resistência são muito maiores do que se possa supor.
No exército brasileiro, arma anti carro ainda é canhão. Mísseis, drones e coisas afins é coisa para as guerras chiques dos outros.
No duro? Então não notaste a revolução que foi para o EB a adoção da FAMÍLIA Leopard? E não foi por acaso, a ideia vinha maturando havia tempos, o problema era o de $empre; idem para Msl AC, drone e até heli de ataque, além de meios EW como ECM antidrone, etc.
Os caras sabem o que precisam, a droga é que no hay plata y sin plata no se hace nada...
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Notar eu notei, mas os planos, planejamentos, projetos, programas, etc, não se traduzem exatamente em novidades na doutrina.Túlio escreveu: ↑Dom Ago 08, 2021 10:18 amFCarvalho escreveu: ↑Dom Ago 08, 2021 10:03 am Dissestes bem, eles tem drones, Stryker, Hummvee, helos, MBT e... mísseis.
Quando foi mesmo que operamos sistemas AC com mísseis por aqui?
Até prova em contrário, o EB está apenas trocando seus vetores e não de doutrina.
Esta é bem mais complicada de fazer-se mudar. As resistência são muito maiores do que se possa supor.
No exército brasileiro, arma anti carro ainda é canhão. Mísseis, drones e coisas afins é coisa para as guerras chiques dos outros.No duro? Então não notaste a revolução que foi para o EB a adoção da FAMÍLIA Leopard? E não foi por acaso, a ideia vinha maturando havia tempos, o problema era o de $empre; idem para Msl AC, drone e até heli de ataque, além de meios EW como ECM antidrone, etc.
Os caras sabem o que precisam, a droga é que no hay plata y sin plata no se hace nada...
Mas aí cabe a pergunta: o que muda primeiro: a doutrina ou o material? Ou ambos ao mesmo tempo?
Sem novos materiais pensar em novas doutrinas fica mais difícil, e muito teórico. Somos ótimos nisso. Mas se não há recursos para novos materiais, também não há como mudar a doutrina de forma eficiente. Ou podemos mudá-la e seguir fazendo de conta com o que temos aí, que basicamente é o que o exército vem fazendo com os Leopard e VBE, e tenta agora com o Guarani.
Conquanto, algumas soluções simples como aquisição de mísseis AC deixou de ser feita sabe-se lá por quais motivos. E nem estou falando em comprar para equipar o EB todo.
Drones e assemelhados temos aqui no Brasil modelos que são até vendidos na internet. Comprar alguns para ir fazendo doutrina, como de costume, não é algo impeditivo para o orçamento do EB.
Dá para fazer mais um pouco com o que se tem em recursos, mas na minha opinião, falta objetividade nas decisões do cmdo do EB sobre o que deve ser prioridade.
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Re: PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8
Primeiro tem que organizar as bateria de observação dos GAC e definir um sistema de emprego para elas. Ainda não temos isso. Mas já há diversas opções tanto caseiras como importadas para cobrir este hiato.
No mais, drones existem desde o cat 0 até 4 ou 5.
Podemos, devemos na verdade, começar pelo básico.
Tentar arrumar a casa começando pelo telhado não é lúcido e muito menos prudente.
Carpe Diem