MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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- gusmano
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O foco da reforma deveria ser até mais simples, simplificar sem aumentar carga tributária. Só isso já daria um ganho sensacional.
abs
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Fonte:
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
A ideia é boa, mas onde está o dinheiro?
O Ministério da Ciência e Tecnologia tem feito estudos para a criação do Instituto Federal de Oceanografia. Segundo o RR apurou, o projeto será apresentado internamente ainda neste mês. Há muito que a comunidade científica clama por um órgão voltado à pesquisa sobre os recursos marinhos – algo natural tratando-se de um país com 7,4 mil km de litoral. O problema é o de sempre: a própria equipe do ministro Marcos Pontes se pergunta de onde ele vai tirar dinheiro para o novo instituto. Neste ano, o orçamento da Pasta foi ceifado em 34% na comparação com 2020.
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003778464
Enquanto o teto cresce pela inflação de junho, os gastos primários sujeitos a ele são mais influenciados pela inflação do fim do exercício. Os gastos com benefícios sociais, por exemplo, são bastante sensíveis ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado em dezembro do ano anterior. Esse é o indicador usado para corrigir as aposentadorias acima do mínimo, por exemplo. O INPC também reajusta o teto do seguro-desemprego.
O salário mínimo, por sua vez, é o piso dos benefícios previdenciários e é o valor de referência para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do abono salarial.
Esses quatro gastos - benefícios previdenciários, BPC, abono salarial e seguro-desemprego - respondem por 56% das despesas primárias da União. Por isso, a inflação do fim do acumulado do ano, em comparação com a de junho, também tende a ter maior influência sobre os preços de bens e serviços adquiridos pelo setor público no ano seguinte.
CPFL arremata a CEEE-T por R$ 2,67 bilhões
Venda realizada em leilão na B3, em São Paulo, teve ágio de 57,13%
https://gauchazh.clicrbs.com.br/economi ... otvdk.html
PIB cresce 9,7% no trimestre encerrado em maio, revela pesquisa da FGV
Alta foi puxada por expansão de 29,3% nos investimentos
https://agenciabrasil.ebc.com.br/econom ... isa-da-fgv
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
A ideia é boa, mas onde está o dinheiro?
O Ministério da Ciência e Tecnologia tem feito estudos para a criação do Instituto Federal de Oceanografia. Segundo o RR apurou, o projeto será apresentado internamente ainda neste mês. Há muito que a comunidade científica clama por um órgão voltado à pesquisa sobre os recursos marinhos – algo natural tratando-se de um país com 7,4 mil km de litoral. O problema é o de sempre: a própria equipe do ministro Marcos Pontes se pergunta de onde ele vai tirar dinheiro para o novo instituto. Neste ano, o orçamento da Pasta foi ceifado em 34% na comparação com 2020.
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003778464
Enquanto o teto cresce pela inflação de junho, os gastos primários sujeitos a ele são mais influenciados pela inflação do fim do exercício. Os gastos com benefícios sociais, por exemplo, são bastante sensíveis ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado em dezembro do ano anterior. Esse é o indicador usado para corrigir as aposentadorias acima do mínimo, por exemplo. O INPC também reajusta o teto do seguro-desemprego.
O salário mínimo, por sua vez, é o piso dos benefícios previdenciários e é o valor de referência para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do abono salarial.
Esses quatro gastos - benefícios previdenciários, BPC, abono salarial e seguro-desemprego - respondem por 56% das despesas primárias da União. Por isso, a inflação do fim do acumulado do ano, em comparação com a de junho, também tende a ter maior influência sobre os preços de bens e serviços adquiridos pelo setor público no ano seguinte.
CPFL arremata a CEEE-T por R$ 2,67 bilhões
Venda realizada em leilão na B3, em São Paulo, teve ágio de 57,13%
https://gauchazh.clicrbs.com.br/economi ... otvdk.html
PIB cresce 9,7% no trimestre encerrado em maio, revela pesquisa da FGV
Alta foi puxada por expansão de 29,3% nos investimentos
https://agenciabrasil.ebc.com.br/econom ... isa-da-fgv
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Voa Brasil
Fonte:
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
Braskem na mira
A chinesa Sinopec entrou na disputa para comprar a participação da Odebrecht na Braskem, avaliada em cerca de R$ 14 bilhões. Seria a primeira investida dos chineses na indústria petroquímica brasileira. Também estão no páreo nomes como Advent e Lyondellbasell.
Mais grana
O Temasek, fundo soberano de Cingapura, prepara um novo aporte de capital na Conductor, empresa que desenvolve tecnologias de pagamento para fintechs. Os asiáticos já investiram cerca de US$ 20 milhões na empresa paulista.
Lactose
A A2 Milk, uma das maiores fabricantes de laticínios da Nova Zelândia, tem planos de entrar no Brasil. Seria a primeira investida do grupo na América Latina, após montar uma considerável posição nos mercados da China e dos Estados Unidos.
A estrada de Alcolumbre
A pressão do senador Davi Alcolumbre junto ao Ministério da Infraestrutura, ao que parece, surtiu efeito. O DNIT promete reiniciar amanhã as obras de pavimentação da BR-153 no Amapá – segundo o próprio departamento informou ao RR. Os trabalhos ficaram suspensos por meses, o que gerou dúvidas sobre a própria execução do projeto – de acordo com a autarquia, a interrupção se deu por conta das fortes chuvas na região. Alcolumbre empenhou-se em conseguir R$ 30 milhões do orçamento para o recapeamento da rodovia. Às vésperas de ano de eleição, qualquer café pequeno conta.
Comitiva de peso
O governo, ao que tudo leva a crer, está dando razoável importância à Expo Dubai 2020. Paulo Guedes, Tarcísio Freitas e Tereza Cristina – talvez os três ministros mais representativos da gestão Bolsonaro – deverão participar do evento, que será aberto em outubro. Consultados, os Ministérios da Economia e da Agricultura não se pronunciaram. A Pasta da Infraestrutura informou que “ainda não temos a confirmação de participação nesta agenda”.
Americanas a jato
A Americanas.com vai iniciar a construção de mais dois centros de distribuição ainda neste ano. O projeto é fundamental para aumentar o volume de entregas expressas, ou seja, no mesmo dia da compra.
Divórcio elétrico
O BNDES planeja vender sua participação de 9,9% na AES Brasil. Tomando-se como base o valor em bolsa, a fatia do banco está estimada em torno de R$ 500 milhões.
Reconstrução
A Novonor (antiga Odebrecht) vai retornar para onde teve seu pior pesadelo. Pretende concentrar seus esforços em obras públicas no Rio de Janeiro. A empresa agora é um primor de higiene contratual.
…
Por falar em construção, Eduardo Paes pretende levantar mais alguns edifícios na região do Porto Maravilha, no Rio, apesar da elevada taxa de desocupação em grande parte dos prédios da área. Parece que está sobrando dinheiro na Prefeitura.
Oferta a caminho Segundo fonte ligada à própria empresa, o Mercado Livre estuda a abertura de capital no Brasil. O grupo, ressalte-se, já tem ações na Nasdaq.
Bons ventos
O NextEra Energy, um dos grandes fundos internacionais voltados a projetos de energia limpa, está em busca de ativos no Brasil. Um grande grupo do setor de geração eólica já foi procurado pelos norte-americanos.
Um novo teto para os grãos brasileiros
Informação entreouvida no Ministério da Agricultura: a China Grain Reserves, uma das maiores empresas de logística agrícola do país asiático, está interessada em participar dos leilões de armazéns da Conab.
Com todo gás
A Copa Energia, leia-se Liquigás e Copagaz, tem planos de entrar no fornecimento de gás para grandes consumidores e térmicas. Para isso, estaria disposta a importar GNL (Gás Natural Liquefeito) dos Estados Unidos.
Carne branca
A Dachan Food, um dos maiores produtores de carne de frango da China, estaria em busca de frigoríficos no Brasil, notadamente na Região Sul.
Preparando o bote
A Centauro mantém conversações para a compra da participação de 18% da gestora Brasil Capital na rede de lojas Track & Field.
Cada gota vale milhões
O ex-ministro Francisco Turra, que assumiu a presidência do Conselho da Aprobio (Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil), está às voltas com sua primeira e intrincada missão. Turra tem feito gestões junto ao Ministério de Minas e Energia para que o governo volte a adotar o índice de 13% na mistura de biodiesel ao diesel. Em abril, o percentual subiu de 10% para 12%. Segundo a própria Aprobio confirmou ao RR, o setor reivindica “que seja retomada o quanto antes a utilização do biodiesel nos teores estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)”, ou seja, 13%. Vale a briga: cada ponto percentual significa R$ 700 milhões em receita.
Rumo ao varejo
O setor de varejo eletrônico é o novo alvo da General Atlantic no Brasil. A gestora norte- americana já teria duas empresas de e-commerce, ambas do setor de vestuário, na alça de mira.
O novo passo de Menin
Rubens Menin, dono da MRV Engenharia e da CNN Brasil, flerta com a entrada no setor de gestão de shopping centers. A investida se daria por meio da Luggo, braço da MRV, que já tem parcerias com shoppings para a construção de torres comerciais.
Ordem de despejo
Os credores do Grupo Virgolino de Oliveira estão se mobilizando para pedir na Justiça o afastamento dos atuais administradores da empresa, uma das maiores produtoras de álcool e açúcar do país. Em recuperação judicial, a empresa declarou uma dívida de R$ 2,5 bilhões. No entanto, uma auditoria independente teria apontado um passivo de mais de R$ 7 bilhões.
Tapete voador
A Dubai Airports Company, uma das maiores operadoras do setor no Oriente Médio, sobrevoa o Brasil. O grupo estuda participar da rodada de leilões aeroportuários programada para o primeiro trimestre de 2022. Na mira, o cobiçado Bloco SP/MS, que reúne o Aeroporto de Congonhas, além de outros quatro terminais nos dois estados.
Arezzo sai em busca de fintechs
Após a aquisição da Reserva, um negócio de mais de R$ 700 milhões, o empresário Alexandre Birman vai buscar caminhos alternativos para os seus negócios. Na mira da Arezzo, a compra de fintechs, notadamente da área de soluções de pagamento.
Xiaomi liga para o Brasil
O RR teve a informação de que a fabricante de celulares chinesa Xiaomi planeja abrir mais duas lojas físicas no Brasil – uma no Rio de Janeiro. Até o momento, os asiáticos têm dois pontos de venda no país, ambos em São Paulo. Recentemente, a Xiaomi ultrapassou a Apple em vendas, tornando-se a segunda maior vendedora de smartphones do mundo, atrás apenas da Samsung.
Oferta sobre o balcão 2
A rede varejista Marisa estaria preparando uma nova oferta de ações em bolsa. Os recursos teriam destino prioritário: o plano de expansão do número de lojas.
Oferta sobre o balcão 1
A BR Properties, dona de uma das maiores carteiras de imóveis comerciais do país, estuda uma nova emissão de ações. A operação permitiria à GP Investimentos – maior acionista da empresa, com 58% do capital – reduzir sua participação.
Messer e grande elenco
Uma grande plataforma de streaming está interessada em contar a história do doleiro Dario Messer e de suas ligações perigosas. O que significaria colocar na tela alguns nomes da elite empresarial brasileira e suas práticas pouco ortodoxas, em associação com Messer.
Segunda chance
A alemã RWE, que já teve negócios no Brasil no início dos anos 2000, ensaia seu retorno no rastro da nova leva de privatizações no saneamento.
Educação e saúde
Após aportar US$ 150 milhões no grupo de educação Afya, o japonês Softbank deverá entrar no capital da Hospital Care, holding de hospitais. As duas empresas já têm um ponto em comum: o fundo Crescera, de Julio Bozano e Elie Horn.
Um facho de luz
O Inmetro vai anunciar até meados de agosto novas regras para a classificação da eficiência energética de refrigeradores produzidos no país. Em tempo de bandeira vermelha, um alento para os consumidores: estima-se que as normas reduzam o consumo de energia em até R$ 35/mês.
Endereço certo
As novas regras para a instalação de barragens, em discussão na Agência Nacional de Mineração (ANM), deverão vetar projetos em áreas com concentração populacional. Além disso, as mineradoras terão de contratar seguros que garantam o pagamento imediato de indenizações em caso de acidentes. Em tempo: na ANM, por razões óbvias, as novas normas são chamadas de “Lei Vale”.
Dinheiro verde
A gestora norte-americana BlackRock deverá descarregar no Brasil alguns watts do fundo de quase US$ 5 bilhões que montou para investimentos em energia verde.
Sorriso aberto
A Uniodonto, um dos maiores planos de saúde odontológicos do país, estuda abrir seu capital.
Assaí vai morar de aluguel
Após fechar a transferência de cinco lojas para o TRX Real Estate por R$ 364 milhões, o Assaí estaria negociando a venda de outros pontos de venda para o fundo Credit Suisse Hedging Griffo Renda Urbana. Os recursos deve ser usados no pagamento de dívidas. Após sua cisão do Gripo Pão de Açúcar (GPA), o Assaí carregou o passivo do GPA referente à aquisição da rede de varejo colombiana Éxito.
Goldman Sachs aumenta a aposta no Mercado Livre
A Goldman Sachs prepara um novo aporte de recursos no Mercado Livre, gigante do e-commerce. A injeção de capital seria da ordem de R$ 200 milhões. No ano passado, o banco norte-americano investiu cerca de R$ 400 milhões na empresa, mais precisamente no Mercado Pago, fintech do Mercado Livre.
Luz apagada
A Cemig estaria em conversações com dois fundos internacionais para a venda da sua participação na Renova Energia. Trata-se da “carne de segunda”. O filé mignon foi negociado no início desta semana, quando a Renova vendeu a subsidiária Brasil PCH e suas 12 pequenas centrais hidrelétricas para o Mubadala.
Fonte:
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
Braskem na mira
A chinesa Sinopec entrou na disputa para comprar a participação da Odebrecht na Braskem, avaliada em cerca de R$ 14 bilhões. Seria a primeira investida dos chineses na indústria petroquímica brasileira. Também estão no páreo nomes como Advent e Lyondellbasell.
Mais grana
O Temasek, fundo soberano de Cingapura, prepara um novo aporte de capital na Conductor, empresa que desenvolve tecnologias de pagamento para fintechs. Os asiáticos já investiram cerca de US$ 20 milhões na empresa paulista.
Lactose
A A2 Milk, uma das maiores fabricantes de laticínios da Nova Zelândia, tem planos de entrar no Brasil. Seria a primeira investida do grupo na América Latina, após montar uma considerável posição nos mercados da China e dos Estados Unidos.
A estrada de Alcolumbre
A pressão do senador Davi Alcolumbre junto ao Ministério da Infraestrutura, ao que parece, surtiu efeito. O DNIT promete reiniciar amanhã as obras de pavimentação da BR-153 no Amapá – segundo o próprio departamento informou ao RR. Os trabalhos ficaram suspensos por meses, o que gerou dúvidas sobre a própria execução do projeto – de acordo com a autarquia, a interrupção se deu por conta das fortes chuvas na região. Alcolumbre empenhou-se em conseguir R$ 30 milhões do orçamento para o recapeamento da rodovia. Às vésperas de ano de eleição, qualquer café pequeno conta.
Comitiva de peso
O governo, ao que tudo leva a crer, está dando razoável importância à Expo Dubai 2020. Paulo Guedes, Tarcísio Freitas e Tereza Cristina – talvez os três ministros mais representativos da gestão Bolsonaro – deverão participar do evento, que será aberto em outubro. Consultados, os Ministérios da Economia e da Agricultura não se pronunciaram. A Pasta da Infraestrutura informou que “ainda não temos a confirmação de participação nesta agenda”.
Americanas a jato
A Americanas.com vai iniciar a construção de mais dois centros de distribuição ainda neste ano. O projeto é fundamental para aumentar o volume de entregas expressas, ou seja, no mesmo dia da compra.
Divórcio elétrico
O BNDES planeja vender sua participação de 9,9% na AES Brasil. Tomando-se como base o valor em bolsa, a fatia do banco está estimada em torno de R$ 500 milhões.
Reconstrução
A Novonor (antiga Odebrecht) vai retornar para onde teve seu pior pesadelo. Pretende concentrar seus esforços em obras públicas no Rio de Janeiro. A empresa agora é um primor de higiene contratual.
…
Por falar em construção, Eduardo Paes pretende levantar mais alguns edifícios na região do Porto Maravilha, no Rio, apesar da elevada taxa de desocupação em grande parte dos prédios da área. Parece que está sobrando dinheiro na Prefeitura.
Oferta a caminho Segundo fonte ligada à própria empresa, o Mercado Livre estuda a abertura de capital no Brasil. O grupo, ressalte-se, já tem ações na Nasdaq.
Bons ventos
O NextEra Energy, um dos grandes fundos internacionais voltados a projetos de energia limpa, está em busca de ativos no Brasil. Um grande grupo do setor de geração eólica já foi procurado pelos norte-americanos.
Um novo teto para os grãos brasileiros
Informação entreouvida no Ministério da Agricultura: a China Grain Reserves, uma das maiores empresas de logística agrícola do país asiático, está interessada em participar dos leilões de armazéns da Conab.
Com todo gás
A Copa Energia, leia-se Liquigás e Copagaz, tem planos de entrar no fornecimento de gás para grandes consumidores e térmicas. Para isso, estaria disposta a importar GNL (Gás Natural Liquefeito) dos Estados Unidos.
Carne branca
A Dachan Food, um dos maiores produtores de carne de frango da China, estaria em busca de frigoríficos no Brasil, notadamente na Região Sul.
Preparando o bote
A Centauro mantém conversações para a compra da participação de 18% da gestora Brasil Capital na rede de lojas Track & Field.
Cada gota vale milhões
O ex-ministro Francisco Turra, que assumiu a presidência do Conselho da Aprobio (Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil), está às voltas com sua primeira e intrincada missão. Turra tem feito gestões junto ao Ministério de Minas e Energia para que o governo volte a adotar o índice de 13% na mistura de biodiesel ao diesel. Em abril, o percentual subiu de 10% para 12%. Segundo a própria Aprobio confirmou ao RR, o setor reivindica “que seja retomada o quanto antes a utilização do biodiesel nos teores estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)”, ou seja, 13%. Vale a briga: cada ponto percentual significa R$ 700 milhões em receita.
Rumo ao varejo
O setor de varejo eletrônico é o novo alvo da General Atlantic no Brasil. A gestora norte- americana já teria duas empresas de e-commerce, ambas do setor de vestuário, na alça de mira.
O novo passo de Menin
Rubens Menin, dono da MRV Engenharia e da CNN Brasil, flerta com a entrada no setor de gestão de shopping centers. A investida se daria por meio da Luggo, braço da MRV, que já tem parcerias com shoppings para a construção de torres comerciais.
Ordem de despejo
Os credores do Grupo Virgolino de Oliveira estão se mobilizando para pedir na Justiça o afastamento dos atuais administradores da empresa, uma das maiores produtoras de álcool e açúcar do país. Em recuperação judicial, a empresa declarou uma dívida de R$ 2,5 bilhões. No entanto, uma auditoria independente teria apontado um passivo de mais de R$ 7 bilhões.
Tapete voador
A Dubai Airports Company, uma das maiores operadoras do setor no Oriente Médio, sobrevoa o Brasil. O grupo estuda participar da rodada de leilões aeroportuários programada para o primeiro trimestre de 2022. Na mira, o cobiçado Bloco SP/MS, que reúne o Aeroporto de Congonhas, além de outros quatro terminais nos dois estados.
Arezzo sai em busca de fintechs
Após a aquisição da Reserva, um negócio de mais de R$ 700 milhões, o empresário Alexandre Birman vai buscar caminhos alternativos para os seus negócios. Na mira da Arezzo, a compra de fintechs, notadamente da área de soluções de pagamento.
Xiaomi liga para o Brasil
O RR teve a informação de que a fabricante de celulares chinesa Xiaomi planeja abrir mais duas lojas físicas no Brasil – uma no Rio de Janeiro. Até o momento, os asiáticos têm dois pontos de venda no país, ambos em São Paulo. Recentemente, a Xiaomi ultrapassou a Apple em vendas, tornando-se a segunda maior vendedora de smartphones do mundo, atrás apenas da Samsung.
Oferta sobre o balcão 2
A rede varejista Marisa estaria preparando uma nova oferta de ações em bolsa. Os recursos teriam destino prioritário: o plano de expansão do número de lojas.
Oferta sobre o balcão 1
A BR Properties, dona de uma das maiores carteiras de imóveis comerciais do país, estuda uma nova emissão de ações. A operação permitiria à GP Investimentos – maior acionista da empresa, com 58% do capital – reduzir sua participação.
Messer e grande elenco
Uma grande plataforma de streaming está interessada em contar a história do doleiro Dario Messer e de suas ligações perigosas. O que significaria colocar na tela alguns nomes da elite empresarial brasileira e suas práticas pouco ortodoxas, em associação com Messer.
Segunda chance
A alemã RWE, que já teve negócios no Brasil no início dos anos 2000, ensaia seu retorno no rastro da nova leva de privatizações no saneamento.
Educação e saúde
Após aportar US$ 150 milhões no grupo de educação Afya, o japonês Softbank deverá entrar no capital da Hospital Care, holding de hospitais. As duas empresas já têm um ponto em comum: o fundo Crescera, de Julio Bozano e Elie Horn.
Um facho de luz
O Inmetro vai anunciar até meados de agosto novas regras para a classificação da eficiência energética de refrigeradores produzidos no país. Em tempo de bandeira vermelha, um alento para os consumidores: estima-se que as normas reduzam o consumo de energia em até R$ 35/mês.
Endereço certo
As novas regras para a instalação de barragens, em discussão na Agência Nacional de Mineração (ANM), deverão vetar projetos em áreas com concentração populacional. Além disso, as mineradoras terão de contratar seguros que garantam o pagamento imediato de indenizações em caso de acidentes. Em tempo: na ANM, por razões óbvias, as novas normas são chamadas de “Lei Vale”.
Dinheiro verde
A gestora norte-americana BlackRock deverá descarregar no Brasil alguns watts do fundo de quase US$ 5 bilhões que montou para investimentos em energia verde.
Sorriso aberto
A Uniodonto, um dos maiores planos de saúde odontológicos do país, estuda abrir seu capital.
Assaí vai morar de aluguel
Após fechar a transferência de cinco lojas para o TRX Real Estate por R$ 364 milhões, o Assaí estaria negociando a venda de outros pontos de venda para o fundo Credit Suisse Hedging Griffo Renda Urbana. Os recursos deve ser usados no pagamento de dívidas. Após sua cisão do Gripo Pão de Açúcar (GPA), o Assaí carregou o passivo do GPA referente à aquisição da rede de varejo colombiana Éxito.
Goldman Sachs aumenta a aposta no Mercado Livre
A Goldman Sachs prepara um novo aporte de recursos no Mercado Livre, gigante do e-commerce. A injeção de capital seria da ordem de R$ 200 milhões. No ano passado, o banco norte-americano investiu cerca de R$ 400 milhões na empresa, mais precisamente no Mercado Pago, fintech do Mercado Livre.
Luz apagada
A Cemig estaria em conversações com dois fundos internacionais para a venda da sua participação na Renova Energia. Trata-se da “carne de segunda”. O filé mignon foi negociado no início desta semana, quando a Renova vendeu a subsidiária Brasil PCH e suas 12 pequenas centrais hidrelétricas para o Mubadala.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Modernização e inovação no setor financeiro do Brasil
Abertura dos mercados financeiros impõe investimento em tecnologia
https://obastidor.com.br/economia/abert ... logia-1326
As seguradoras que têm as maiores participações do mercado brasileiro devem estar preparadas para investir aproximadamente R$ 100 milhões em tecnologia para acompanhar a última etapa do open banking, também chamada de open finance. A estimativa é de Alexandre Leal, diretor Técnico e de Estudos da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Leal afirma que não há um cálculo preciso para esse investimento obrigatório em tecnologia, mas as seguradoras começaram a ter uma noção mais próxima da realidade em abril deste ano, quando a Susep divulgou as minutas do open insurance em consulta pública.
O Banco Central prevê para 15 de dezembro a quarta e última etapa das medidas de abertura dos mercados financeiros conhecidas como open banking. Os clientes poderão compartilhar seus dados de operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência complementar aberta e contas-salário. Será possível também acessar informações sobre as características dos produtos e serviços disponíveis para contratação no mercado.
Segundo Leal, o mercado de seguros no Brasil já é aberto e competitivo, com aproximadamente 150 empresas concorrentes. Parte delas está integrada aos conglomerados financeiros liderados por grandes bancos.
Real digital pode ter valor diferente da moeda convencional
https://obastidor.com.br/economia/real- ... cional-930
O coordenador das discussões sobre moeda digital do Banco Central, Fábio Araújo, disse há pouco em entrevista coletiva que é muito controversa a discussão sobre se as moedas digitais soberanas têm de manter, necessariamente, valor igual ao da sua correspondente moeda convencional.
“Há questões técnicas. Como prestam serviços diferentes, podem ter valores diferentes”, explicou Araújo ao responder perguntas de jornalistas nesta segunda-feira 24 de maio. O objetivo do BC é garantir a paridade das duas cotações.
Outro ponto importante esclarecido por Araújo foi o papel dos bancos na operação de uma moeda digital brasileira. Ele disse que não haverá a possibilidade de as pessoas usarem o real digital sem a intermediação de uma instituição financeira submetida à regulação do Banco Central.
Araújo insistiu que há muito o que se discutir com diversos segmentos da sociedade brasileira para definir um cronograma de operação do real digital. Ele também ressaltou que o real digital não será um cripto-ativo porque o Banco Central será o garantidor final dessa moeda.
Outros países já estão mais adiantados que o Brasil no lançamento de suas moedas soberanas digitais. Bahamas lançou em outubro de 2020 o Sand Dollar. A China já tem projetos pilotos em andamento e deve usar sua moeda digital com estrangeiros nos jogos olímpicos de inverno em 2022. Nos Estados Unidos, o tema é tratado pelo Fed e pela Digital Dollar Foundation. Suécia e Coreia do Sul também têm projetos.
Abertura dos mercados financeiros impõe investimento em tecnologia
https://obastidor.com.br/economia/abert ... logia-1326
As seguradoras que têm as maiores participações do mercado brasileiro devem estar preparadas para investir aproximadamente R$ 100 milhões em tecnologia para acompanhar a última etapa do open banking, também chamada de open finance. A estimativa é de Alexandre Leal, diretor Técnico e de Estudos da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Leal afirma que não há um cálculo preciso para esse investimento obrigatório em tecnologia, mas as seguradoras começaram a ter uma noção mais próxima da realidade em abril deste ano, quando a Susep divulgou as minutas do open insurance em consulta pública.
O Banco Central prevê para 15 de dezembro a quarta e última etapa das medidas de abertura dos mercados financeiros conhecidas como open banking. Os clientes poderão compartilhar seus dados de operações de câmbio, investimentos, seguros, previdência complementar aberta e contas-salário. Será possível também acessar informações sobre as características dos produtos e serviços disponíveis para contratação no mercado.
Segundo Leal, o mercado de seguros no Brasil já é aberto e competitivo, com aproximadamente 150 empresas concorrentes. Parte delas está integrada aos conglomerados financeiros liderados por grandes bancos.
Real digital pode ter valor diferente da moeda convencional
https://obastidor.com.br/economia/real- ... cional-930
O coordenador das discussões sobre moeda digital do Banco Central, Fábio Araújo, disse há pouco em entrevista coletiva que é muito controversa a discussão sobre se as moedas digitais soberanas têm de manter, necessariamente, valor igual ao da sua correspondente moeda convencional.
“Há questões técnicas. Como prestam serviços diferentes, podem ter valores diferentes”, explicou Araújo ao responder perguntas de jornalistas nesta segunda-feira 24 de maio. O objetivo do BC é garantir a paridade das duas cotações.
Outro ponto importante esclarecido por Araújo foi o papel dos bancos na operação de uma moeda digital brasileira. Ele disse que não haverá a possibilidade de as pessoas usarem o real digital sem a intermediação de uma instituição financeira submetida à regulação do Banco Central.
Araújo insistiu que há muito o que se discutir com diversos segmentos da sociedade brasileira para definir um cronograma de operação do real digital. Ele também ressaltou que o real digital não será um cripto-ativo porque o Banco Central será o garantidor final dessa moeda.
Outros países já estão mais adiantados que o Brasil no lançamento de suas moedas soberanas digitais. Bahamas lançou em outubro de 2020 o Sand Dollar. A China já tem projetos pilotos em andamento e deve usar sua moeda digital com estrangeiros nos jogos olímpicos de inverno em 2022. Nos Estados Unidos, o tema é tratado pelo Fed e pela Digital Dollar Foundation. Suécia e Coreia do Sul também têm projetos.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sobre o 5G no Brasil
TCU coloca novos empecilhos para o leilão de 5G
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
O RR apurou que, nas últimas semanas, o Tribunal de Contas (TCU) fez novas exigências em relação ao processo de licitação do 5G. O TCU está cobrando que o Ministério das Comunicações e a Anatel refaçam boa parte dos estudos balizadores dos preços das licenças das faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e de 26 GHz. Além disso, o Tribunal questiona a legalidade da exigência de que os vencedores dos leilões construam uma rede privativa de telecomunicações de uso exclusivo do governo.
Procurado pelo RR, o TCU informou que “o assunto é objeto do processo TC 000.350/2021-4, de relatoria do ministro Raimundo Carreiro, ainda não apreciado pelo Tribunal.”. Segundo a Corte, “nesta etapa processual, suas peças estão restritas às partes e não há documentos públicos.” A postura do TCU acendeu um sinal de alerta no governo. É cada vez maior o risco de o leilão ser empurrado para 2022, postergando, assim, uma arrecadação estimada em aproximadamente R$ 12 bilhões – contabilizando-se apenas o valor das outorgas.
Diante desse cenário, o Palácio do Planalto montou uma espécie de força-tarefa do 5G. Além de Fabio Faria, à frente da Pasta das Comunicações, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, têm feito gestões junto ao TCU para destravar o processo de privatização. O principal interlocutor da tríade Faria/Guedes/Ramos no TCU é o ministro da Corte Jorge Oliveira. No Palácio do Planalto, ele é considerado “da casa”. Ex-secretário geral da Presidência e indicado para o Tribunal pelo presidente Jair Bolsonaro, Oliveira tem se dedicado a aparar as pontiagudas arestas em torno do 5G. No lado posto, no entanto, o maior problema é exatamente Raimundo Carreiro, relator do processo. Entre valor de outorga e previsão de investimento, o ministro já teria apontado inconsistências no edital de privatização superiores a R$ 30 bilhões.
Edital para 5G será analisado em agosto pelo TCU
A ideia é que até julho do ano que vem o 5G já esteja ativo nas capitais brasileiras
https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-transportes/2021/07/edital-para-5g-sera-analisado-em-agosto-pelo-tcu
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou, nesta quarta-feira (14), que recebeu um comunicado oficial do ministro Raimundo Carrero, relator do Tribunal de Contas da União (TCU), com o dia e a data da votação da análise por parte do TCU do edital do leilão do 5G, a quinta geração de tecnologia de comunicação móvel.
“A área técnica vai entregar no dia 8 de agosto, no gabinete do relator, antecipando em um mês e quatro dias. E o relator, que teria até 15 dias para votar, também reduziu o prazo, antecipou em 5 dias, e o edital será votado no TCU no dia 18 de agosto, às 10 horas da manhã, numa reunião extraordinária”, disse o ministro, em coletiva para anunciar novidades sobre o tema.
O TCU é responsável pela análise e aprovação do leilão. Após a votação no TCU, segundo o ministro, em até cinco dias o edital será encaminhado para a Anatel.
“Falei agora com o presidente da Anatel, e ele falou que, devido à grande interação do TCU com a Anatel, com o Ministério das Comunicações, que eles já estão há 8 meses em cima do edital, em até 7 dias ele consegue publicar o edital pela Anatel”, acrescentou Fábio Faria.
O ministro disse que a ideia é que até julho do ano que vem o 5G já esteja ativo em algumas localidades no Brasil. “Inclusive as próprias empresas de Telecom têm nos garantido que as obrigações do edital, que é colocar nas 27 capitais até julho do ano que vem, está mantida. Inclusive, podemos ter até o final deste ano já algumas capitais com o 5G standalone funcionando”, anunciou Fábio Faria.
Enquanto Brasil bate cabeça, telefonia 5G já chegou a 65 países, diz pesquisa
Na melhor das hipóteses, o 5G poderá ser ativado no Brasil em 2022. Isso ainda depende do leilão da faixa de 3,5 Ghz específica para o 5G
https://domtotal.com/noticia/1524842/2021/06/enquanto-brasil-bate-cabeca-telefonia-5g-ja-chegou-a-65-paises-diz-pesquisa/
O mundo inteiro já tem 65 países, totalizando 1.662 cidades, conectados à internet móvel de quinta geração (5G). Só neste ano 301 cidades já adotaram a nova tecnologia, ampliando em 20% o total na comparação com o fim do ano passado. O Brasil ainda não está na lista.
O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 29, pela Viavi Solutions, empresa que atua no fornecimento de redes e serviços de telecomunicações.
A China lidera o 5G, com 376 cidades conectadas. O segundo lugar é dos Estados Unidos, com 284, e o terceiro, das Filipinas, com 95, ultrapassando a Coreia do Sul, que agora ocupa a quarta posição com 85 cidades.
Na sequência vêm Canadá, Finlândia, Espanha, Itália, Reino Unido Austrália e Arábia Saudita. Os lançamentos comerciais mais recentes de redes 5G ocorreram no Chipre, Peru, Rússia e Uzbequistão. Com isso, mais de um terço dos países do mundo agora têm pelo menos uma rede 5G ativa.
Por enquanto, no Brasil as companhias vão oferecendo o 5G numa modalidade chamada DSS, que usa um 'pedaço' das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G.
O 5G DSS é um avanço na conexão ante o 4G, mas ainda está abaixo da velocidade super alta de navegação e da latência mínima, que virão no 5G "de verdade" e prometem revolucionar as comunicações.
Na melhor das hipóteses, o 5G "de verdade" poderá ser ativado no Brasil em 2022. Isso ainda depende do leilão da faixa de 3,5 Ghz específica para o 5G. No entanto, o edital ainda não tem prazo para ser concluído.
‘O 5G terá impacto de US$ 1,2 trilhão ao PIB brasileiro’, diz CEO da Nokia
Para Ailton Santos, país precisa avançar o quanto antes no leilão do 5G para começar a colher benefícios da nova geração da tecnologia que vai mudar o mundo
Entrevista completa no link:
https://veja.abril.com.br/economia/o-5g-tera-impacto-de-us-12-trilhao-ao-pib-brasileiro-diz-ceo-da-nokia/
Partes mais importantes
Com a votação do edital do leilão do 5G marcada para 18 de agosto, o CEO da Nokia no Brasil, Ailton Santos, tem motivos para comemorar.
No início de 2020, esperava-se que o Brasil avançaria em relação à adoção da quinta geração das redes móveis. Não foi o que aconteceu. O país ficou muito atrasado com os adiamentos? Como o senhor avalia?
A diferença de alguns meses não é algo muito crítico, mas é óbvio que quanto antes for empregado será melhor. A Nokia encomendou um estudo através da Omdia onde foi apontado que, com a implementação do 5G no Brasil, a gente deve ter um impacto de 1,2 trilhão de dólares no PIB até 2035. Se for contar o aumento de produtividade com a economia digital, estamos falando de 3,08 trilhões de dólares. Isso está separado em diferentes indústrias, mas quanto mais cedo começarmos a instalar a nova tecnologia, mais cedo teremos esses benefícios e esse impacto de volta.
Como a Nokia está em relação ao 5G no mundo?
Nós já temos mais de 220 acordos comerciais de 5G no mundo. Estamos nos principais países, entre as quatro maiores operadoras nos EUA, as três na Coreia do Sul e as três no Japão. Temos mais de 60 redes já em introdução ao 5G. Na Europa, estamos liderando as pesquisas do 6G. Também fomos selecionados pelo projeto federal de cibersegurança do 5G nos EUA.
Será muito difícil para o país instalar a nova geração em todas as localidades do país?
O que nós estamos vendo de vantagem é que, no Brasil, o leilão não é arrecadatório, mas, em contrapartida, vai demandar um investimento para cobertura rápida em todas as áreas. Isso deve ajudar muito a aplicação do 5G no país. O leilão prevê que todas as capitais do Brasil já estejam com 5G instalado até o meio do ano que vem. Mais importante do que isso, quando a gente fala no âmbito corporativo, é que as empresas não estão esperando a rede pública ficar disponível para fazer os investimentos necessários para o 5G.
O senhor poderia dar exemplos?
Nós já temos várias parcerias. Um exemplo é o trabalho que temos com a WEG, em Jaraguá do Sul (SC), onde implementamos um projeto de 5G para a avançarmos em soluções para a indústria 4.0. Nós temos também uma parceria com o Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação (Virtus), da Universidade Federal de Campina Grande, onde os alunos e professores exploram essa tecnologia e desenvolvem soluções para serem colocadas em prática quando o 5G for implantado no Brasil. Nesse sentido, também temos uma parceria com o Senai, em São Paulo, onde criamos um laboratório para indústria 4.0 com cursos profissionalizantes para investigar o uso do 5G na indústria. Temos um convênio também com a ConectarAgro, que é uma associação que já criou conectividade no campo para mais de 6 milhões de hectares. Enfim, nós temos muita coisa. A gente acredita que o desenvolvimento do 5G não é só uma questão tecnológica, mas passa pela questão do desenvolvimento pessoal e das parcerias.
Com o emprego do 4G, vimos uma escalada da chamada ‘Economia dos Apps’. O que podemos esperar da nova tecnologia? Quando o 4G surgiu, os grandes modelos de negócios novos não vieram da base da rede, vieram do topo, e foram basicamente as aplicações. Quando a gente começou a implantar o 4G no Brasil e no mundo, poucos tinham visibilidade do que seria a economia dos aplicativos. Nesse sentido, EUA e a China foram os países que saíram na frente. Com o 4G, aplicativos como Netflix, Spotify, iFood, Waze, TripAdvisor, Uber e Airbnb mudaram a economia e eliminaram concorrentes pré-estabelecidos. O 4G trouxe vantagens competitivas, mas, mais importante do que isso, criou barreiras para quem não estava na vantagem competitiva. O mesmo irá acontecer com o 5G. A nova geração vai complementar o que está sendo servido no 4G e, sobretudo, vai fazer decolar a Internet das Coisas, colocando dispositivos para conversarem entre si, sem interação humana. Para isso, é preciso de um conjunto de características de conectividade que só são encontradas no 5G, como uma velocidade alta e uma latência muito baixa, que vai ajudar no tempo de resposta e reação, por exemplo, para que um carro autônomo perceba se outro veículo ou alguma pessoa esteja se aproximando. Os exemplos de carros autônomos e telemedicina, inclusive, são os mais comentados hoje, mas a indústria terá grandes ganhos.
E, em específico, no Brasil?
Na Vale, por exemplo, nós já temos um trabalho com tratores autônomos. Na agricultura, o 5G ajuda a fazer a gestão hídrica e a eficiência de fertilizantes. Na logística, vai ajudar a gerir frotas de trens e caminhões para serem mais assertivos no consumo de combustível e peças, precisão de rotas e na conservação da carga. A adaptação ao 5G não é só uma questão de competitividade, mas também de sobrevivência.
O leilão se dará por regiões ou por frequências?
Quem participa do leilão são as operadoras, não as fabricantes. No caso, podem participar a Tim, a Vivo, a Claro e outras operadoras menores. Elas é quem vão competir nas frequências. Depois que elas adquirem suas frequências, cada uma tem a sua própria estratégia de como vão trabalhar com cada fornecedor. Elas são livres para escolher isso. O leilão não coloca nenhum tipo de restrição para as operadoras.
Teles ‘tradicionais’ lideram avanço do 5G no mundo
Leilão no Brasil dificilmente terá novos entrantes, dizem especialistas
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/07/26/teles-tradicionais-lideram-avanco-do-5g-no-mundo.ghtml
5G vai ditar estratégias de empresas, aponta CNI
Leilão das licenças de serviços 5G deve ocorrer entre outubro e novembro
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/07/30/5g-vai-ditar-estrategias-de-empresas-aponta-cni.ghtml
Brasil vai liderar 5G na América Latina com 18% de adoção em 2025
https://www.mobiletime.com.br/noticias/02/12/2020/brasil-vai-liderar-5g-na-america-latina-com-18-de-adocao-em-2025/
TCU coloca novos empecilhos para o leilão de 5G
https://relatorioreservado.com.br/noticias/
O RR apurou que, nas últimas semanas, o Tribunal de Contas (TCU) fez novas exigências em relação ao processo de licitação do 5G. O TCU está cobrando que o Ministério das Comunicações e a Anatel refaçam boa parte dos estudos balizadores dos preços das licenças das faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e de 26 GHz. Além disso, o Tribunal questiona a legalidade da exigência de que os vencedores dos leilões construam uma rede privativa de telecomunicações de uso exclusivo do governo.
Procurado pelo RR, o TCU informou que “o assunto é objeto do processo TC 000.350/2021-4, de relatoria do ministro Raimundo Carreiro, ainda não apreciado pelo Tribunal.”. Segundo a Corte, “nesta etapa processual, suas peças estão restritas às partes e não há documentos públicos.” A postura do TCU acendeu um sinal de alerta no governo. É cada vez maior o risco de o leilão ser empurrado para 2022, postergando, assim, uma arrecadação estimada em aproximadamente R$ 12 bilhões – contabilizando-se apenas o valor das outorgas.
Diante desse cenário, o Palácio do Planalto montou uma espécie de força-tarefa do 5G. Além de Fabio Faria, à frente da Pasta das Comunicações, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, têm feito gestões junto ao TCU para destravar o processo de privatização. O principal interlocutor da tríade Faria/Guedes/Ramos no TCU é o ministro da Corte Jorge Oliveira. No Palácio do Planalto, ele é considerado “da casa”. Ex-secretário geral da Presidência e indicado para o Tribunal pelo presidente Jair Bolsonaro, Oliveira tem se dedicado a aparar as pontiagudas arestas em torno do 5G. No lado posto, no entanto, o maior problema é exatamente Raimundo Carreiro, relator do processo. Entre valor de outorga e previsão de investimento, o ministro já teria apontado inconsistências no edital de privatização superiores a R$ 30 bilhões.
Edital para 5G será analisado em agosto pelo TCU
A ideia é que até julho do ano que vem o 5G já esteja ativo nas capitais brasileiras
https://www.gov.br/pt-br/noticias/transito-e-transportes/2021/07/edital-para-5g-sera-analisado-em-agosto-pelo-tcu
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou, nesta quarta-feira (14), que recebeu um comunicado oficial do ministro Raimundo Carrero, relator do Tribunal de Contas da União (TCU), com o dia e a data da votação da análise por parte do TCU do edital do leilão do 5G, a quinta geração de tecnologia de comunicação móvel.
“A área técnica vai entregar no dia 8 de agosto, no gabinete do relator, antecipando em um mês e quatro dias. E o relator, que teria até 15 dias para votar, também reduziu o prazo, antecipou em 5 dias, e o edital será votado no TCU no dia 18 de agosto, às 10 horas da manhã, numa reunião extraordinária”, disse o ministro, em coletiva para anunciar novidades sobre o tema.
O TCU é responsável pela análise e aprovação do leilão. Após a votação no TCU, segundo o ministro, em até cinco dias o edital será encaminhado para a Anatel.
“Falei agora com o presidente da Anatel, e ele falou que, devido à grande interação do TCU com a Anatel, com o Ministério das Comunicações, que eles já estão há 8 meses em cima do edital, em até 7 dias ele consegue publicar o edital pela Anatel”, acrescentou Fábio Faria.
O ministro disse que a ideia é que até julho do ano que vem o 5G já esteja ativo em algumas localidades no Brasil. “Inclusive as próprias empresas de Telecom têm nos garantido que as obrigações do edital, que é colocar nas 27 capitais até julho do ano que vem, está mantida. Inclusive, podemos ter até o final deste ano já algumas capitais com o 5G standalone funcionando”, anunciou Fábio Faria.
Enquanto Brasil bate cabeça, telefonia 5G já chegou a 65 países, diz pesquisa
Na melhor das hipóteses, o 5G poderá ser ativado no Brasil em 2022. Isso ainda depende do leilão da faixa de 3,5 Ghz específica para o 5G
https://domtotal.com/noticia/1524842/2021/06/enquanto-brasil-bate-cabeca-telefonia-5g-ja-chegou-a-65-paises-diz-pesquisa/
O mundo inteiro já tem 65 países, totalizando 1.662 cidades, conectados à internet móvel de quinta geração (5G). Só neste ano 301 cidades já adotaram a nova tecnologia, ampliando em 20% o total na comparação com o fim do ano passado. O Brasil ainda não está na lista.
O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 29, pela Viavi Solutions, empresa que atua no fornecimento de redes e serviços de telecomunicações.
A China lidera o 5G, com 376 cidades conectadas. O segundo lugar é dos Estados Unidos, com 284, e o terceiro, das Filipinas, com 95, ultrapassando a Coreia do Sul, que agora ocupa a quarta posição com 85 cidades.
Na sequência vêm Canadá, Finlândia, Espanha, Itália, Reino Unido Austrália e Arábia Saudita. Os lançamentos comerciais mais recentes de redes 5G ocorreram no Chipre, Peru, Rússia e Uzbequistão. Com isso, mais de um terço dos países do mundo agora têm pelo menos uma rede 5G ativa.
Por enquanto, no Brasil as companhias vão oferecendo o 5G numa modalidade chamada DSS, que usa um 'pedaço' das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G.
O 5G DSS é um avanço na conexão ante o 4G, mas ainda está abaixo da velocidade super alta de navegação e da latência mínima, que virão no 5G "de verdade" e prometem revolucionar as comunicações.
Na melhor das hipóteses, o 5G "de verdade" poderá ser ativado no Brasil em 2022. Isso ainda depende do leilão da faixa de 3,5 Ghz específica para o 5G. No entanto, o edital ainda não tem prazo para ser concluído.
‘O 5G terá impacto de US$ 1,2 trilhão ao PIB brasileiro’, diz CEO da Nokia
Para Ailton Santos, país precisa avançar o quanto antes no leilão do 5G para começar a colher benefícios da nova geração da tecnologia que vai mudar o mundo
Entrevista completa no link:
https://veja.abril.com.br/economia/o-5g-tera-impacto-de-us-12-trilhao-ao-pib-brasileiro-diz-ceo-da-nokia/
Partes mais importantes
Com a votação do edital do leilão do 5G marcada para 18 de agosto, o CEO da Nokia no Brasil, Ailton Santos, tem motivos para comemorar.
No início de 2020, esperava-se que o Brasil avançaria em relação à adoção da quinta geração das redes móveis. Não foi o que aconteceu. O país ficou muito atrasado com os adiamentos? Como o senhor avalia?
A diferença de alguns meses não é algo muito crítico, mas é óbvio que quanto antes for empregado será melhor. A Nokia encomendou um estudo através da Omdia onde foi apontado que, com a implementação do 5G no Brasil, a gente deve ter um impacto de 1,2 trilhão de dólares no PIB até 2035. Se for contar o aumento de produtividade com a economia digital, estamos falando de 3,08 trilhões de dólares. Isso está separado em diferentes indústrias, mas quanto mais cedo começarmos a instalar a nova tecnologia, mais cedo teremos esses benefícios e esse impacto de volta.
Como a Nokia está em relação ao 5G no mundo?
Nós já temos mais de 220 acordos comerciais de 5G no mundo. Estamos nos principais países, entre as quatro maiores operadoras nos EUA, as três na Coreia do Sul e as três no Japão. Temos mais de 60 redes já em introdução ao 5G. Na Europa, estamos liderando as pesquisas do 6G. Também fomos selecionados pelo projeto federal de cibersegurança do 5G nos EUA.
Será muito difícil para o país instalar a nova geração em todas as localidades do país?
O que nós estamos vendo de vantagem é que, no Brasil, o leilão não é arrecadatório, mas, em contrapartida, vai demandar um investimento para cobertura rápida em todas as áreas. Isso deve ajudar muito a aplicação do 5G no país. O leilão prevê que todas as capitais do Brasil já estejam com 5G instalado até o meio do ano que vem. Mais importante do que isso, quando a gente fala no âmbito corporativo, é que as empresas não estão esperando a rede pública ficar disponível para fazer os investimentos necessários para o 5G.
O senhor poderia dar exemplos?
Nós já temos várias parcerias. Um exemplo é o trabalho que temos com a WEG, em Jaraguá do Sul (SC), onde implementamos um projeto de 5G para a avançarmos em soluções para a indústria 4.0. Nós temos também uma parceria com o Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação (Virtus), da Universidade Federal de Campina Grande, onde os alunos e professores exploram essa tecnologia e desenvolvem soluções para serem colocadas em prática quando o 5G for implantado no Brasil. Nesse sentido, também temos uma parceria com o Senai, em São Paulo, onde criamos um laboratório para indústria 4.0 com cursos profissionalizantes para investigar o uso do 5G na indústria. Temos um convênio também com a ConectarAgro, que é uma associação que já criou conectividade no campo para mais de 6 milhões de hectares. Enfim, nós temos muita coisa. A gente acredita que o desenvolvimento do 5G não é só uma questão tecnológica, mas passa pela questão do desenvolvimento pessoal e das parcerias.
Com o emprego do 4G, vimos uma escalada da chamada ‘Economia dos Apps’. O que podemos esperar da nova tecnologia? Quando o 4G surgiu, os grandes modelos de negócios novos não vieram da base da rede, vieram do topo, e foram basicamente as aplicações. Quando a gente começou a implantar o 4G no Brasil e no mundo, poucos tinham visibilidade do que seria a economia dos aplicativos. Nesse sentido, EUA e a China foram os países que saíram na frente. Com o 4G, aplicativos como Netflix, Spotify, iFood, Waze, TripAdvisor, Uber e Airbnb mudaram a economia e eliminaram concorrentes pré-estabelecidos. O 4G trouxe vantagens competitivas, mas, mais importante do que isso, criou barreiras para quem não estava na vantagem competitiva. O mesmo irá acontecer com o 5G. A nova geração vai complementar o que está sendo servido no 4G e, sobretudo, vai fazer decolar a Internet das Coisas, colocando dispositivos para conversarem entre si, sem interação humana. Para isso, é preciso de um conjunto de características de conectividade que só são encontradas no 5G, como uma velocidade alta e uma latência muito baixa, que vai ajudar no tempo de resposta e reação, por exemplo, para que um carro autônomo perceba se outro veículo ou alguma pessoa esteja se aproximando. Os exemplos de carros autônomos e telemedicina, inclusive, são os mais comentados hoje, mas a indústria terá grandes ganhos.
E, em específico, no Brasil?
Na Vale, por exemplo, nós já temos um trabalho com tratores autônomos. Na agricultura, o 5G ajuda a fazer a gestão hídrica e a eficiência de fertilizantes. Na logística, vai ajudar a gerir frotas de trens e caminhões para serem mais assertivos no consumo de combustível e peças, precisão de rotas e na conservação da carga. A adaptação ao 5G não é só uma questão de competitividade, mas também de sobrevivência.
O leilão se dará por regiões ou por frequências?
Quem participa do leilão são as operadoras, não as fabricantes. No caso, podem participar a Tim, a Vivo, a Claro e outras operadoras menores. Elas é quem vão competir nas frequências. Depois que elas adquirem suas frequências, cada uma tem a sua própria estratégia de como vão trabalhar com cada fornecedor. Elas são livres para escolher isso. O leilão não coloca nenhum tipo de restrição para as operadoras.
Teles ‘tradicionais’ lideram avanço do 5G no mundo
Leilão no Brasil dificilmente terá novos entrantes, dizem especialistas
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2021/07/26/teles-tradicionais-lideram-avanco-do-5g-no-mundo.ghtml
5G vai ditar estratégias de empresas, aponta CNI
Leilão das licenças de serviços 5G deve ocorrer entre outubro e novembro
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/07/30/5g-vai-ditar-estrategias-de-empresas-aponta-cni.ghtml
Brasil vai liderar 5G na América Latina com 18% de adoção em 2025
https://www.mobiletime.com.br/noticias/02/12/2020/brasil-vai-liderar-5g-na-america-latina-com-18-de-adocao-em-2025/
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Cresce Brasil
Governo avalia reduzir em até R$ 70 bi meta para rombo das contas em 2022
Proposta considera ganho extra com alta da arrecadação tributária, atribuída à recuperação da econômia; se mudança passar pelo Congresso, previsão de déficit vai de R$ 170 bi para R$ 100 bi
O quadro tem sido impulsionado pela disparada na arrecadação do ICMS e também pela contenção de gastos com pessoal determinada pela Lei Complementar 173, aprovada em meio à pandemia e que congelou os vencimentos dos servidores dos entes até o fim do ano.
O ministério da Economia elevou para R$ 29,3 bi a projeção de superávit primário dos Estados e municípios neste ano, número bem acima da meta indicativa para 2021 - saldo positivo de 200 milhões.
Novo Bolsa Família será criado em agosto, diz ministro
https://exame.com/brasil/novo-bolsa-fam ... -ministro/
FMI melhora previsão de crescimento do Brasil, para 5,3% em 2021
Previsão impulsionou estimativa de alta para América Latina e Caribe
https://agenciabrasil.ebc.com.br/econom ... 53-em-2021
Brasil receberá US$ 15 bilhões pelo pacote de liquidez do FMI
O G20 pediu neste sábado (10) para o Fundo Monetário Internacional implementar até o fim de agosto a liberação de liquidez de US$ 650 bilhões para os países membros do FMI, para ajudar as nações mais pobres a acelerarem o acesso a vacinas contra a pandemia
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2 ... -fmi.ghtml
Ministério da Economia desbloqueia R$ 4,5 bilhões para despesas e anuncia espaço extra de R$ 2,8 bilhões
https://www.gov.br/economia/pt-br/assun ... -8-bilhoes
Toshiba volta ao Brasil por mãos chinesas e com linha premium
Marca reestreia no país após cinco anos
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... gn=twfolha
UBS vê ‘janela de oportunidade’ para ativos brasileiros e dólar pode ir a R$ 4,80 em setembro
Susto global com o avanço da variante Delta do coronavírus não deve se materializar em um problema mais grave para a economia, diz estrategista-chefe do UBS Consenso
https://valor.globo.com/financas/notici ... mbro.ghtml
Em relatório antecipado ao Valor com as recomendações de investimentos para o Brasil, o UBS diz preferir ações e ativos globais, enquanto títulos atrelados à inflação, títulos com taxa flutuante e papéis prefixados estão atrás nas recomendações do banco neste momento
Dez de 13 setores da indústria já retomaram a atividade pré-pandemia
Expectativa é que esses segmentos possam seguir acelerando, ancorados principalmente no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo
https://economia.estadao.com.br/noticia ... tilhamento
A produção de cimento está 22% superior ao que registrava em 2019. No setor de papel, o crescimento é de 15% e no de plásticos, de 7,9%. A expectativa é que esses setores possam seguir acelerando, ancorados, principalmente, no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo.
Pelo 3º mês, todos os setores industriais estão confiantes com a economia, diz CNI
Em julho, indicador teve alta de 0,3 ponto na comparação com junho, para 62 pontos, maior nível em 11 anos para o período
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... -cni.ghtml
Complexo portuário em Santa Catarina receberá R$ 15 bilhões em investimentos nos próximos anos, com expectativa de gerar 45 mil novas vagas de emprego
https://clickpetroleoegas.com.br/comple ... e-emprego/
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 6,94 bilhões em julho
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... -em-julho/
A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 6,94 bilhões até a quarta semana de julho, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério da Economia. O crescimento foi de 23,5% em comparação com julho de 2020, seguindo a média diária.
As exportações no período tiveram um aumento de 42,7% e totalizaram US$ 20,47 bilhões. Já as importações cresceram 55% e chegaram a US$ 13,53 bilhões. A soma das exportações e importações aumentou 47,3%, alcançando US$ 34,01 bilhões no período. No acumulado do ano, em comparação a janeiro e julho de 2020, o superávit chegou a US$ 43,67 bilhões, com crescimento de 52,3%.
As exportações mensais até a quarta semana de julho tiveram um aumento de 13,5% na agropecuária, que somou US$ 3,97 bilhões; de 68,9% na indústria extrativa, que chegou a US$ 5,87 bilhões; e de 43,9% na indústria de transformação, com US$ 10,56 bilhões.
Já as importações tiveram um crescimento de 50,3% nas compras da agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; de 75,8% na indústria extrativa, com US$ 599,74 milhões; e de 54,7% na indústria de transformação, que alcançou US$ 12,43 bilhões.
São Paulo liderou criação de vagas formais no 1º semestre;
https://www.google.com.br/amp/s/g1.glob ... iram.ghtml
Capital paulista criou 13 de cada 100 empregos gerados no país entre janeiro e junho. Cidade de Camaçari, na Bahia, teve o pior saldo.
A cidade de São Paulo teve o maior saldo de vagas formais de emprego criadas este ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do recém-recriado Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta quinta-feira (29). A capital paulista teve saldo positivo de 204.677 vagas de emprego – 13 de cada 100 novas vagas criadas no país entre janeiro e junho.
Gigantes do varejo ampliam vantagem sobre redes menores em meio à pandemia
https://br.investing.com/news/stock-mar ... mia-898832
Faturamento com exportações do agro cresce 21% no 1º semestre
O setor fechou junho de 2021 com saldo positivo de US$ 10,8 bilhões na balança comercial
https://revistaoeste.com/agronegocio/fa ... -semestre/
O agronegócio brasileiro faturou US$ 61,5 bilhões com as exportações do primeiro semestre deste ano. O valor representa um aumento de 20,9% sobre o resultado em igual período de 2020 (US$ 50,9 bilhões). O setor fechou junho de 2021 com saldo positivo de US$ 10,8 bilhões na balança comercial. Os maiores compradores foram China (39%), União Europeia (14,5%) e Estados Unidos (6,4%) — somados, eles foram responsáveis por quase 60% da arrecadação total com os envios ao exterior.
“Os exportadores brasileiros começaram a sentir, em junho, a recuperação parcial dos preços médios das exportações da maior parte dos produtos do agronegócio, com destaque para a carne bovina, a soja e o milho”, afirmou Ana Cecília Kreter, pesquisadora associada do Ipea.
A soja é um exemplo. Carro-chefe dos embarques brasileiros do agro, seu preço teve valorização de 25,3% entre janeiro e junho. O país é o maior exportador mundial do grão e, somado a Estados Unidos e Argentina, detém 90,5% desse mercado internacional.
Commodities brasileiras são favorecidas pelo crescimento da economia mundial
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... a-mundial/
O crescimento da economia mundial, principalmente da China e dos Estados Unidos — que devem registrar taxas de crescimento superiores a 6% neste ano, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) —, está abrindo espaço para as commodities brasileiras.
As exportações brasileiras do complexo soja cresceram 25,3% em dólares no comparativo entre os seis primeiros meses de 2020 e 2021; as de carne, 9,2%, segundo dados do Ministério da Agricultura. Já as exportações de minério de ferro tiveram um incremento de 126,4% em valores no primeiro semestre do ano, comparativamente ao mesmo de 2020, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).[/FONT]
Commodities ligadas à soja são impulsionadas pela China
Segundo o Itaú BBA, no caso da soja, a firme demanda pelo grão está a reboque da recomposição do rebanho suíno na China e dos elevados preços dos óleos vegetais. Estes, por sua vez, têm sido estimulados pelo aumento da produção de biodiesel no mundo e pela oferta limitada de outros tipos de óleos.
“A quebra da safra na Argentina, devido ao clima seco e à redução da velocidade das exportações de farelo e de óleo de soja, seja por greves nos portos ou pela redução da capacidade da navegabilidade dos rios, também contribuiu para as altas dos preços do grão, por meio do impulso dado para o valor dos derivados”, informa relatório da instituição financeira distribuído na segunda quinzena de junho.
A perspectiva é de que esse cenário de bons preços para a soja continue no próximo ano, mesmo com as projeções de crescimento de 5% na produção mundial da oleaginosa. O motivo é que os estoques permanecerão baixos, no patamar equivalente a 24% do consumo mundial.
Mas as cotações podem ficar mais voláteis em função do clima não muito confortável nos Estados Unidos, no Brasil e na Argentina. No caso do Brasil, há preocupação com o milho safrinha, que está enfrentando um clima mais seco.
Carnes: uma situação que varia entre os segmentos
Abimaq projeta alta entre 18% e 20% na produção de máquinas e equipamentos
Entidade afirma que o setor está apto a suprir demanda interna, nos próximos meses, e os empresários já estudam investimentos
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... ntos.ghtml
JBS confirma contratação de 30 navios com milho da Argentina
Em nota, a companhia disse que a importação representa 25% do total de milho utilizado para alimentação de aves e suínos na produção da marca Seara no País
https://www.portaldbo.com.br/jbs-confir ... argentina/
Governo quer ACABAR com o ingresso de meia-entrada no Brasil
https://cinepop.com.br/governo-quer-aca ... il-305103/
Concessão da BR-381 avança, mas duplicação total levará 20 anos
No edital, a previsão é de que as obras tenham início no terceiro ano de concessão, que deve ser em 2024, caso não haja novos atrasos no processo de concessão
https://www.otempo.com.br/politica/conc ... -1.2520584
A força do agro: projetos de investimentos agroindustriais somam mais de R$ 5,5 bilhões em SC
https://www.nsctotal.com.br/colunistas/ ... 55-bilhoes
Santa Catarina tem o segundo parque industrial mais diversificado do Brasil e um dos mais competitivos. Os maiores investimentos e exportações são concentrados no setor agroindustrial, pelo perfil dos negócios e atuação global. Projetos revelados pelas próprias companhias e em fase de execução no Estado somam R$ 5,787 bilhões para um período médio de três anos.
As protagonistas são empresas do setor de carnes, madeiras, embalagens de papel, lácteos e outros. Considerando dois projetos futuros já adiantados, a cifra chega a R$ 8,24 bilhões, o que mostra a necessidade de capital intensivo a esses segmentos. Entre os novos projetos está a produção de alimentação PET pela Nestlé em Vargeão, e a Cooperalfa fará óleo de soja para diversificar a produção.
O setor agroindustrial conta com parque fabril bem distribuído nas diversas regiões de Santa Catarina, com efeito positivo em toda a economia, em especial na criação de empregos diretos e indiretos. Essa é uma das razões pelas quais SC ostenta a menor taxa de desemprego do país há anos, hoje em 6,2%.
Fonte:
http://pdet.mte.gov.br/images/Novo_CAGE ... ntacao.pdf
http://pdet.mte.gov.br/images/Novo_CAGE ... cutivo.pdf
Governo terá de pagar R$ 89 bilhões de dívidas judiciais em 2022
Equivalem a 75% das despesas não obrigatórias do Orçamento e podem inviabilizar aumento do Bolsa Família...
https://www.poder360.com.br/economia/go ... s-em-2022/
https://www.poder360.com.br/economia/go ... ecatorios/
As exportações brasileiras somaram U$ 6.275,4 bilhões na 3ª semana de Julho, um crescimento de 48.7% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
Nas três primeiras semanas de Julho, as exportações somaram U$ 14.548,8 bilhões, um crescimento de 43.6% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
No acumulado do ano, de Janeiro até a 3ª semana de Julho, as exportações brasileiras somaram U$ 150.436,2 bilhões, um crescimento de 35.5% em relação ao mesmo período de 2020.
As importações brasileiras somaram U$ 9.489,3 bilhões nas três primeiras semanas de Julho, um crescimento de 53.9% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
No acumulado do ano, de Janeiro até a 3ª semana de Julho, as importações brasileiras somaram U$ 108.645,4 bilhões, um crescimento de 30.2% em relação ao mesmo período de 2020.
O superávit da balança comercial somou U$ 5.059,5 bilhões nas três primeiras semanas de Julho, um crescimento de 27.6% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
No acumulado do ano, de Janeiro até a 3ª semana de Julho, o superávit comercial alcançou U$ 41.790,8 bilhões, um crescimento de 51.2% em relação ao mesmo período de 2020.
Governo avalia reduzir em até R$ 70 bi meta para rombo das contas em 2022
Proposta considera ganho extra com alta da arrecadação tributária, atribuída à recuperação da econômia; se mudança passar pelo Congresso, previsão de déficit vai de R$ 170 bi para R$ 100 bi
O quadro tem sido impulsionado pela disparada na arrecadação do ICMS e também pela contenção de gastos com pessoal determinada pela Lei Complementar 173, aprovada em meio à pandemia e que congelou os vencimentos dos servidores dos entes até o fim do ano.
O ministério da Economia elevou para R$ 29,3 bi a projeção de superávit primário dos Estados e municípios neste ano, número bem acima da meta indicativa para 2021 - saldo positivo de 200 milhões.
Novo Bolsa Família será criado em agosto, diz ministro
https://exame.com/brasil/novo-bolsa-fam ... -ministro/
FMI melhora previsão de crescimento do Brasil, para 5,3% em 2021
Previsão impulsionou estimativa de alta para América Latina e Caribe
https://agenciabrasil.ebc.com.br/econom ... 53-em-2021
Brasil receberá US$ 15 bilhões pelo pacote de liquidez do FMI
O G20 pediu neste sábado (10) para o Fundo Monetário Internacional implementar até o fim de agosto a liberação de liquidez de US$ 650 bilhões para os países membros do FMI, para ajudar as nações mais pobres a acelerarem o acesso a vacinas contra a pandemia
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2 ... -fmi.ghtml
Ministério da Economia desbloqueia R$ 4,5 bilhões para despesas e anuncia espaço extra de R$ 2,8 bilhões
https://www.gov.br/economia/pt-br/assun ... -8-bilhoes
Toshiba volta ao Brasil por mãos chinesas e com linha premium
Marca reestreia no país após cinco anos
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... gn=twfolha
UBS vê ‘janela de oportunidade’ para ativos brasileiros e dólar pode ir a R$ 4,80 em setembro
Susto global com o avanço da variante Delta do coronavírus não deve se materializar em um problema mais grave para a economia, diz estrategista-chefe do UBS Consenso
https://valor.globo.com/financas/notici ... mbro.ghtml
Em relatório antecipado ao Valor com as recomendações de investimentos para o Brasil, o UBS diz preferir ações e ativos globais, enquanto títulos atrelados à inflação, títulos com taxa flutuante e papéis prefixados estão atrás nas recomendações do banco neste momento
Dez de 13 setores da indústria já retomaram a atividade pré-pandemia
Expectativa é que esses segmentos possam seguir acelerando, ancorados principalmente no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo
https://economia.estadao.com.br/noticia ... tilhamento
A produção de cimento está 22% superior ao que registrava em 2019. No setor de papel, o crescimento é de 15% e no de plásticos, de 7,9%. A expectativa é que esses setores possam seguir acelerando, ancorados, principalmente, no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo.
Pelo 3º mês, todos os setores industriais estão confiantes com a economia, diz CNI
Em julho, indicador teve alta de 0,3 ponto na comparação com junho, para 62 pontos, maior nível em 11 anos para o período
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... -cni.ghtml
Complexo portuário em Santa Catarina receberá R$ 15 bilhões em investimentos nos próximos anos, com expectativa de gerar 45 mil novas vagas de emprego
https://clickpetroleoegas.com.br/comple ... e-emprego/
Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 6,94 bilhões em julho
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... -em-julho/
A balança comercial brasileira teve um superávit de US$ 6,94 bilhões até a quarta semana de julho, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério da Economia. O crescimento foi de 23,5% em comparação com julho de 2020, seguindo a média diária.
As exportações no período tiveram um aumento de 42,7% e totalizaram US$ 20,47 bilhões. Já as importações cresceram 55% e chegaram a US$ 13,53 bilhões. A soma das exportações e importações aumentou 47,3%, alcançando US$ 34,01 bilhões no período. No acumulado do ano, em comparação a janeiro e julho de 2020, o superávit chegou a US$ 43,67 bilhões, com crescimento de 52,3%.
As exportações mensais até a quarta semana de julho tiveram um aumento de 13,5% na agropecuária, que somou US$ 3,97 bilhões; de 68,9% na indústria extrativa, que chegou a US$ 5,87 bilhões; e de 43,9% na indústria de transformação, com US$ 10,56 bilhões.
Já as importações tiveram um crescimento de 50,3% nas compras da agropecuária, que somou US$ 0,36 bilhões; de 75,8% na indústria extrativa, com US$ 599,74 milhões; e de 54,7% na indústria de transformação, que alcançou US$ 12,43 bilhões.
São Paulo liderou criação de vagas formais no 1º semestre;
https://www.google.com.br/amp/s/g1.glob ... iram.ghtml
Capital paulista criou 13 de cada 100 empregos gerados no país entre janeiro e junho. Cidade de Camaçari, na Bahia, teve o pior saldo.
A cidade de São Paulo teve o maior saldo de vagas formais de emprego criadas este ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do recém-recriado Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta quinta-feira (29). A capital paulista teve saldo positivo de 204.677 vagas de emprego – 13 de cada 100 novas vagas criadas no país entre janeiro e junho.
Gigantes do varejo ampliam vantagem sobre redes menores em meio à pandemia
https://br.investing.com/news/stock-mar ... mia-898832
Faturamento com exportações do agro cresce 21% no 1º semestre
O setor fechou junho de 2021 com saldo positivo de US$ 10,8 bilhões na balança comercial
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O agronegócio brasileiro faturou US$ 61,5 bilhões com as exportações do primeiro semestre deste ano. O valor representa um aumento de 20,9% sobre o resultado em igual período de 2020 (US$ 50,9 bilhões). O setor fechou junho de 2021 com saldo positivo de US$ 10,8 bilhões na balança comercial. Os maiores compradores foram China (39%), União Europeia (14,5%) e Estados Unidos (6,4%) — somados, eles foram responsáveis por quase 60% da arrecadação total com os envios ao exterior.
“Os exportadores brasileiros começaram a sentir, em junho, a recuperação parcial dos preços médios das exportações da maior parte dos produtos do agronegócio, com destaque para a carne bovina, a soja e o milho”, afirmou Ana Cecília Kreter, pesquisadora associada do Ipea.
A soja é um exemplo. Carro-chefe dos embarques brasileiros do agro, seu preço teve valorização de 25,3% entre janeiro e junho. O país é o maior exportador mundial do grão e, somado a Estados Unidos e Argentina, detém 90,5% desse mercado internacional.
Commodities brasileiras são favorecidas pelo crescimento da economia mundial
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... a-mundial/
O crescimento da economia mundial, principalmente da China e dos Estados Unidos — que devem registrar taxas de crescimento superiores a 6% neste ano, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) —, está abrindo espaço para as commodities brasileiras.
As exportações brasileiras do complexo soja cresceram 25,3% em dólares no comparativo entre os seis primeiros meses de 2020 e 2021; as de carne, 9,2%, segundo dados do Ministério da Agricultura. Já as exportações de minério de ferro tiveram um incremento de 126,4% em valores no primeiro semestre do ano, comparativamente ao mesmo de 2020, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).[/FONT]
Commodities ligadas à soja são impulsionadas pela China
Segundo o Itaú BBA, no caso da soja, a firme demanda pelo grão está a reboque da recomposição do rebanho suíno na China e dos elevados preços dos óleos vegetais. Estes, por sua vez, têm sido estimulados pelo aumento da produção de biodiesel no mundo e pela oferta limitada de outros tipos de óleos.
“A quebra da safra na Argentina, devido ao clima seco e à redução da velocidade das exportações de farelo e de óleo de soja, seja por greves nos portos ou pela redução da capacidade da navegabilidade dos rios, também contribuiu para as altas dos preços do grão, por meio do impulso dado para o valor dos derivados”, informa relatório da instituição financeira distribuído na segunda quinzena de junho.
A perspectiva é de que esse cenário de bons preços para a soja continue no próximo ano, mesmo com as projeções de crescimento de 5% na produção mundial da oleaginosa. O motivo é que os estoques permanecerão baixos, no patamar equivalente a 24% do consumo mundial.
Mas as cotações podem ficar mais voláteis em função do clima não muito confortável nos Estados Unidos, no Brasil e na Argentina. No caso do Brasil, há preocupação com o milho safrinha, que está enfrentando um clima mais seco.
Carnes: uma situação que varia entre os segmentos
Abimaq projeta alta entre 18% e 20% na produção de máquinas e equipamentos
Entidade afirma que o setor está apto a suprir demanda interna, nos próximos meses, e os empresários já estudam investimentos
https://valor.globo.com/brasil/noticia/ ... ntos.ghtml
JBS confirma contratação de 30 navios com milho da Argentina
Em nota, a companhia disse que a importação representa 25% do total de milho utilizado para alimentação de aves e suínos na produção da marca Seara no País
https://www.portaldbo.com.br/jbs-confir ... argentina/
Governo quer ACABAR com o ingresso de meia-entrada no Brasil
https://cinepop.com.br/governo-quer-aca ... il-305103/
Concessão da BR-381 avança, mas duplicação total levará 20 anos
No edital, a previsão é de que as obras tenham início no terceiro ano de concessão, que deve ser em 2024, caso não haja novos atrasos no processo de concessão
https://www.otempo.com.br/politica/conc ... -1.2520584
A força do agro: projetos de investimentos agroindustriais somam mais de R$ 5,5 bilhões em SC
https://www.nsctotal.com.br/colunistas/ ... 55-bilhoes
Santa Catarina tem o segundo parque industrial mais diversificado do Brasil e um dos mais competitivos. Os maiores investimentos e exportações são concentrados no setor agroindustrial, pelo perfil dos negócios e atuação global. Projetos revelados pelas próprias companhias e em fase de execução no Estado somam R$ 5,787 bilhões para um período médio de três anos.
As protagonistas são empresas do setor de carnes, madeiras, embalagens de papel, lácteos e outros. Considerando dois projetos futuros já adiantados, a cifra chega a R$ 8,24 bilhões, o que mostra a necessidade de capital intensivo a esses segmentos. Entre os novos projetos está a produção de alimentação PET pela Nestlé em Vargeão, e a Cooperalfa fará óleo de soja para diversificar a produção.
O setor agroindustrial conta com parque fabril bem distribuído nas diversas regiões de Santa Catarina, com efeito positivo em toda a economia, em especial na criação de empregos diretos e indiretos. Essa é uma das razões pelas quais SC ostenta a menor taxa de desemprego do país há anos, hoje em 6,2%.
Fonte:
http://pdet.mte.gov.br/images/Novo_CAGE ... ntacao.pdf
http://pdet.mte.gov.br/images/Novo_CAGE ... cutivo.pdf
Governo terá de pagar R$ 89 bilhões de dívidas judiciais em 2022
Equivalem a 75% das despesas não obrigatórias do Orçamento e podem inviabilizar aumento do Bolsa Família...
https://www.poder360.com.br/economia/go ... s-em-2022/
https://www.poder360.com.br/economia/go ... ecatorios/
As exportações brasileiras somaram U$ 6.275,4 bilhões na 3ª semana de Julho, um crescimento de 48.7% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
Nas três primeiras semanas de Julho, as exportações somaram U$ 14.548,8 bilhões, um crescimento de 43.6% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
No acumulado do ano, de Janeiro até a 3ª semana de Julho, as exportações brasileiras somaram U$ 150.436,2 bilhões, um crescimento de 35.5% em relação ao mesmo período de 2020.
As importações brasileiras somaram U$ 9.489,3 bilhões nas três primeiras semanas de Julho, um crescimento de 53.9% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
No acumulado do ano, de Janeiro até a 3ª semana de Julho, as importações brasileiras somaram U$ 108.645,4 bilhões, um crescimento de 30.2% em relação ao mesmo período de 2020.
O superávit da balança comercial somou U$ 5.059,5 bilhões nas três primeiras semanas de Julho, um crescimento de 27.6% em relação ao mesmo período de Julho de 2020.
No acumulado do ano, de Janeiro até a 3ª semana de Julho, o superávit comercial alcançou U$ 41.790,8 bilhões, um crescimento de 51.2% em relação ao mesmo período de 2020.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Sobre a reforma tributária
Embora exista na opinião pública a ideia de que se paga cada vez mais impostos, isso não é verdade. Era assim 10 anos atrás. Nos últimos 10 anos, houve queda importante da carga tributária. A receita, em 2011, foi de 22,6% do PIB. No ano passado, foi de 19,7%. Claro que tem o problema da pandemia embutido, mas em 10 anos se perdeu 3 pontos percentuais do PIB em receita. É uma enormidade. Se em 2020 tivéssemos o nível de receita de 2011, não só não teríamos déficit, mas teríamos um superávit primário bem razoável. Não dá para voltar àquele nível, mas temos de recuperar perda de carga tributária. Parte do ajuste terá de vir da receita. Com a ideia de que tem de ficar no nível em que está ou cair não tem como fazer ajuste. Essa é uma agenda de 2023, com vistas a 2024.
"A falta de direção gera certa perplexidade", diz economista sobre vaivém da reforma tributária
Especialista em contas públicas, Fábio Giambiagi quer ver debate sobre onde gastar dinheiro do contribuinte na campanha eleitoral
https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunis ... a8tk8.html
Com o Brasil já mergulhado em clima eleitoral, um economista espera que, na campanha eleitoral de 2022, o país discuta o que mais importa: como gastar os escassos recursos públicos. Foi para subsidiar esse debate que Fábio Giambiagi, respeitado especialista em contas públicas e pesquisador associado da FGV/Ibre, escreveu o livro Tudo sobre o Déficit Público — o Brasil na Encruzilhada Fiscal. A expectativa, confessa, é que o livro tenha o mesmo efeito da obra Reforma da Previdência — Por Que o Brasil Não Pode Esperar?, de Paulo Tafner e Pedro Nery, ao qual credita o feito de ter aberto caminho para a mudança nas regras de aposentadoria em 2019. A contracapa do livro é do governador Eduardo Leite. Lá no final da entrevista, Giambiagi explica o porquê.
Quem escreve um livro sobre déficit realmente rema contra a maré?
Assim como um livro sobre a reforma da previdência ajudou a formar corações e mentes sobre o tema, tento emular isso. Coloquei um pouco de tudo que aprendi em 35 anos de serviço público. O livro traz também 30 anos de estatísticas fiscais. Quando se olha a tabela, se vê que, gradativamente, as linhas vão sendo povoadas. Quero passar a visão, para o leitor, de que avançamos muito no sentido de ter um painel de controle de primeiro mundo. Em 1995, quando eu ainda era bagrinho, os próprios ministros não tinham a menor ideia do que estava acontecendo, porque não havia um sistema de estatísticas que permitisse identificar os gastos. Agora, não. É fácil identificar o que está pressionando. Existe uma série de questões institucionais, as despesas obrigatórias são um problema sério, mas a ideia que muitas vezes o cidadão comum tem, de que ninguém sabe para onde está indo nosso dinheiro é um completo equívoco.
Saber para onde vai é uma coisa, decidir para onde vai é outra, não?
O que o sistema político faz com isso são outros quinhentos. Gostaria que o livro e os dados que traz fossem uma peça importante do debate de 2022 para evitar essa situação terrível que o país vive a várias eleições, da qual 2018 foi o paroxismo. Há muito tempo desaproveitamos a circunstância eleitoral para discutir questões de política econômica a fundo. Em 2010, esse debate foi ofuscado pela euforia da época. Em 2014, o governo estava em situação de negacionismo. Era muito claro, para os críticos da política econômica que o país estava indo para uma situação muito difícil. O governo negou durante a campanha eleitoral, para 24 horas depois dar uma guinada de 180º e chamar o Joaquim Levy para consertar o estrago. Em 2018, não houve discussão nenhuma, com a facada e a indignação que causava a situação do presidente eleito. Espero que a gente possa ter esse debate em 2022, que é o mais importante do país: onde gastar os recursos do contribuinte.
O Brasil passa por essa situação curiosa, em que um problema, a inflação, ameniza outro, o déficit?
Temos um desequilíbrio nas contas de 6% do PIB, isso não é sustentável. Pode até ser uma situação em que se 'escreve direito por linhas tortas', mas não vai dar para contar com isso por muito tempo. O Banco Central está fazendo, corretamente, esforço para trazer a inflação perto de 3,5% no próximo ano. É preciso atacar o déficit de forma mais clara. Isso tem de ser explicitado, é equivocado achar que, no ato democrático do voto, o povo dá um cheque em branco para o presidente fazer o que quiser, independentemente do que disse na campanha. Se fizer aumento de gastos ou de impostos, ferindo compromissos assumidos, fica sujeito a estelionato eleitoral. Adotar medidas que não estavam discutidas exaustivamente na campanha é até admissível, mas não pode ser na direção exatamente oposta do que pregou.
Como chegamos ao buraco em que estamos?
Embora exista na opinião pública a ideia de que se paga cada vez mais impostos, isso não é verdade. Era assim 10 anos atrás. Nos últimos 10 anos, houve queda importante da carga tributária. A receita, em 2011, foi de 22,6% do PIB. No ano passado, foi de 19,7%. Claro que tem o problema da pandemia embutido, mas em 10 anos se perdeu 3 pontos percentuais do PIB em receita. É uma enormidade. Se em 2020 tivéssemos o nível de receita de 2011, não só não teríamos déficit, mas teríamos um superávit primário bem razoável. Não dá para voltar àquele nível, mas temos de recuperar perda de carga tributária. Parte do ajuste terá de vir da receita. Com a ideia de que tem de ficar no nível em que está ou cair não tem como fazer ajuste. Essa é uma agenda de 2023, com vistas a 2024.
O que se tentou fazer com a reforma tributária foi um "ajuste pela receita"?
Tenho a impressão de que estamos assistindo a uma peça com vários atos. O primeiro foi a entrega da proposta original, que aparentemente implicava aumento de carga. Houve reação, e agora houve uma guinada de 180º. Terá de ser corrigido nas negociações que ainda ocorrerão. Mesmo que a Câmara aprove com R$ 30 bilhões de perda, muito provavelmente terá de haver nova rodada de negociação no Senado. Pela composição, com ex-governadores e candidatos a governador, tem uma visão mais atenta às unidades da federação. Essa é a vantagem de analisar por projeto de lei, não por medida provisória, porque pode ser mudado e voltar para a Câmara referendar sem risco de caducar.
Como entender essa virada?
Foi malconduzido pelo ministro da Economia. Quem olha de fora não tem percepção de que exista uma lógica muito clara. Quando se tem um porto, um destino seguro, tem um caminho para chegar. Pode ter gordura, todo projeto de governo tem, mas quando envia algo e, três semanas depois, negocia na direção exatamente contrária, ainda dando a entender que foi enganado por técnicos, fica um ar de certa confusão. O problema é conceitual. Afinal de contas, o que o governo quer, aumentar ou diminuir a carga? Essa falta de direção gera certa perplexidade.
Não é semelhante ao que ocorreu com o orçamento, que era para ser "desvinculado" e acabou apropriado por forças políticas?
Ainda é preciso recolocar essa questão dos eixos do orçamento já para o ano que vem, não deveria esperar 2023. Aparentemente houve, no processo de acordos políticos para eleição do presidente da Câmara, pagamento com emendas parlamentares. Para 2022, tem de ver de forma muito clara, com plena transparência, e evitando a repetição dos vícios ocorridos no orçamento deste ano, que foram vários.
Este ano teria sido acidente de percurso, não uma nova forma de apropriação de recursos?
Aprovava-se um orçamento X, depois contingenciava. Isso gerou uma forte reação dos parlamentares. Tem de encontrar meio termo político. Não é boa essa situação em que uma parcela tem aumentado o comprometimento com despesas paroquiais. O que é preciso, nessa discussão orçamentária de aumentar as despesas discricionárias (não obrigatórias) é aumentar o investimento bom, que faz o país crescer. O que está ocorrendo é um monte de investimentos locais para o parlamentar se reeleger, mas não contribui em nada para alavancar o tipo de investimento público que gera ampliação de capacidade. É uma situação horrível, com emendas parlamentares a rodo, e o país sem recurso para realizar o Censo, a base para saber o que fazer com o dinheiro público.
Como encara a elevação do fundo eleitoral de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões?
É um exemplo do tipo de discussão que cabe ter num debate orçamentário profundo. Era necessário esse montante? Por quê? Como isso afeta o espaço para as demais despesas? Daí a importância de que a despesa tenha limites, para evitar que o gasto aumente sem freios. Tem que ficar claro o seguinte: se alguém tem mais recursos, outra rubrica terá menos.
Embora exista na opinião pública a ideia de que se paga cada vez mais impostos, isso não é verdade. Era assim 10 anos atrás. Nos últimos 10 anos, houve queda importante da carga tributária. A receita, em 2011, foi de 22,6% do PIB. No ano passado, foi de 19,7%. Claro que tem o problema da pandemia embutido, mas em 10 anos se perdeu 3 pontos percentuais do PIB em receita. É uma enormidade. Se em 2020 tivéssemos o nível de receita de 2011, não só não teríamos déficit, mas teríamos um superávit primário bem razoável. Não dá para voltar àquele nível, mas temos de recuperar perda de carga tributária. Parte do ajuste terá de vir da receita. Com a ideia de que tem de ficar no nível em que está ou cair não tem como fazer ajuste. Essa é uma agenda de 2023, com vistas a 2024.
"A falta de direção gera certa perplexidade", diz economista sobre vaivém da reforma tributária
Especialista em contas públicas, Fábio Giambiagi quer ver debate sobre onde gastar dinheiro do contribuinte na campanha eleitoral
https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunis ... a8tk8.html
Com o Brasil já mergulhado em clima eleitoral, um economista espera que, na campanha eleitoral de 2022, o país discuta o que mais importa: como gastar os escassos recursos públicos. Foi para subsidiar esse debate que Fábio Giambiagi, respeitado especialista em contas públicas e pesquisador associado da FGV/Ibre, escreveu o livro Tudo sobre o Déficit Público — o Brasil na Encruzilhada Fiscal. A expectativa, confessa, é que o livro tenha o mesmo efeito da obra Reforma da Previdência — Por Que o Brasil Não Pode Esperar?, de Paulo Tafner e Pedro Nery, ao qual credita o feito de ter aberto caminho para a mudança nas regras de aposentadoria em 2019. A contracapa do livro é do governador Eduardo Leite. Lá no final da entrevista, Giambiagi explica o porquê.
Quem escreve um livro sobre déficit realmente rema contra a maré?
Assim como um livro sobre a reforma da previdência ajudou a formar corações e mentes sobre o tema, tento emular isso. Coloquei um pouco de tudo que aprendi em 35 anos de serviço público. O livro traz também 30 anos de estatísticas fiscais. Quando se olha a tabela, se vê que, gradativamente, as linhas vão sendo povoadas. Quero passar a visão, para o leitor, de que avançamos muito no sentido de ter um painel de controle de primeiro mundo. Em 1995, quando eu ainda era bagrinho, os próprios ministros não tinham a menor ideia do que estava acontecendo, porque não havia um sistema de estatísticas que permitisse identificar os gastos. Agora, não. É fácil identificar o que está pressionando. Existe uma série de questões institucionais, as despesas obrigatórias são um problema sério, mas a ideia que muitas vezes o cidadão comum tem, de que ninguém sabe para onde está indo nosso dinheiro é um completo equívoco.
Saber para onde vai é uma coisa, decidir para onde vai é outra, não?
O que o sistema político faz com isso são outros quinhentos. Gostaria que o livro e os dados que traz fossem uma peça importante do debate de 2022 para evitar essa situação terrível que o país vive a várias eleições, da qual 2018 foi o paroxismo. Há muito tempo desaproveitamos a circunstância eleitoral para discutir questões de política econômica a fundo. Em 2010, esse debate foi ofuscado pela euforia da época. Em 2014, o governo estava em situação de negacionismo. Era muito claro, para os críticos da política econômica que o país estava indo para uma situação muito difícil. O governo negou durante a campanha eleitoral, para 24 horas depois dar uma guinada de 180º e chamar o Joaquim Levy para consertar o estrago. Em 2018, não houve discussão nenhuma, com a facada e a indignação que causava a situação do presidente eleito. Espero que a gente possa ter esse debate em 2022, que é o mais importante do país: onde gastar os recursos do contribuinte.
O Brasil passa por essa situação curiosa, em que um problema, a inflação, ameniza outro, o déficit?
Temos um desequilíbrio nas contas de 6% do PIB, isso não é sustentável. Pode até ser uma situação em que se 'escreve direito por linhas tortas', mas não vai dar para contar com isso por muito tempo. O Banco Central está fazendo, corretamente, esforço para trazer a inflação perto de 3,5% no próximo ano. É preciso atacar o déficit de forma mais clara. Isso tem de ser explicitado, é equivocado achar que, no ato democrático do voto, o povo dá um cheque em branco para o presidente fazer o que quiser, independentemente do que disse na campanha. Se fizer aumento de gastos ou de impostos, ferindo compromissos assumidos, fica sujeito a estelionato eleitoral. Adotar medidas que não estavam discutidas exaustivamente na campanha é até admissível, mas não pode ser na direção exatamente oposta do que pregou.
Como chegamos ao buraco em que estamos?
Embora exista na opinião pública a ideia de que se paga cada vez mais impostos, isso não é verdade. Era assim 10 anos atrás. Nos últimos 10 anos, houve queda importante da carga tributária. A receita, em 2011, foi de 22,6% do PIB. No ano passado, foi de 19,7%. Claro que tem o problema da pandemia embutido, mas em 10 anos se perdeu 3 pontos percentuais do PIB em receita. É uma enormidade. Se em 2020 tivéssemos o nível de receita de 2011, não só não teríamos déficit, mas teríamos um superávit primário bem razoável. Não dá para voltar àquele nível, mas temos de recuperar perda de carga tributária. Parte do ajuste terá de vir da receita. Com a ideia de que tem de ficar no nível em que está ou cair não tem como fazer ajuste. Essa é uma agenda de 2023, com vistas a 2024.
O que se tentou fazer com a reforma tributária foi um "ajuste pela receita"?
Tenho a impressão de que estamos assistindo a uma peça com vários atos. O primeiro foi a entrega da proposta original, que aparentemente implicava aumento de carga. Houve reação, e agora houve uma guinada de 180º. Terá de ser corrigido nas negociações que ainda ocorrerão. Mesmo que a Câmara aprove com R$ 30 bilhões de perda, muito provavelmente terá de haver nova rodada de negociação no Senado. Pela composição, com ex-governadores e candidatos a governador, tem uma visão mais atenta às unidades da federação. Essa é a vantagem de analisar por projeto de lei, não por medida provisória, porque pode ser mudado e voltar para a Câmara referendar sem risco de caducar.
Como entender essa virada?
Foi malconduzido pelo ministro da Economia. Quem olha de fora não tem percepção de que exista uma lógica muito clara. Quando se tem um porto, um destino seguro, tem um caminho para chegar. Pode ter gordura, todo projeto de governo tem, mas quando envia algo e, três semanas depois, negocia na direção exatamente contrária, ainda dando a entender que foi enganado por técnicos, fica um ar de certa confusão. O problema é conceitual. Afinal de contas, o que o governo quer, aumentar ou diminuir a carga? Essa falta de direção gera certa perplexidade.
Não é semelhante ao que ocorreu com o orçamento, que era para ser "desvinculado" e acabou apropriado por forças políticas?
Ainda é preciso recolocar essa questão dos eixos do orçamento já para o ano que vem, não deveria esperar 2023. Aparentemente houve, no processo de acordos políticos para eleição do presidente da Câmara, pagamento com emendas parlamentares. Para 2022, tem de ver de forma muito clara, com plena transparência, e evitando a repetição dos vícios ocorridos no orçamento deste ano, que foram vários.
Este ano teria sido acidente de percurso, não uma nova forma de apropriação de recursos?
Aprovava-se um orçamento X, depois contingenciava. Isso gerou uma forte reação dos parlamentares. Tem de encontrar meio termo político. Não é boa essa situação em que uma parcela tem aumentado o comprometimento com despesas paroquiais. O que é preciso, nessa discussão orçamentária de aumentar as despesas discricionárias (não obrigatórias) é aumentar o investimento bom, que faz o país crescer. O que está ocorrendo é um monte de investimentos locais para o parlamentar se reeleger, mas não contribui em nada para alavancar o tipo de investimento público que gera ampliação de capacidade. É uma situação horrível, com emendas parlamentares a rodo, e o país sem recurso para realizar o Censo, a base para saber o que fazer com o dinheiro público.
Como encara a elevação do fundo eleitoral de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões?
É um exemplo do tipo de discussão que cabe ter num debate orçamentário profundo. Era necessário esse montante? Por quê? Como isso afeta o espaço para as demais despesas? Daí a importância de que a despesa tenha limites, para evitar que o gasto aumente sem freios. Tem que ficar claro o seguinte: se alguém tem mais recursos, outra rubrica terá menos.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Basicamente pelo o que eu entendi
O ministério da economia está garantindo privatizações e a venda de ativos para pagar esses precatórios
Governo quer fundo para antecipar pagamento de precatórios fora do teto de gastos
Ideia é que o fundo seja formado por um leque de ativos da União, como estatais que serão privatizadas, participações em empresas, recebíveis e imóveis. Esses ativos poderão ser usados para o pagamento antecipado de precatórios parcelados
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003798063
O governo vai propor ao Congresso a criação de um fundo para quitar mais rapidamente os valores parcelados de precatórios, como são chamados os recursos devidos pelo poder público após sentença definitiva na Justiça. A despesa com o pagamento antecipado de parcelas usaria recursos desse fundo e ficaria fora do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação.
A ideia é que o fundo seja formado por um leque de ativos da União, como empresas estatais que serão privatizadas, participações em empresas, recebíveis e imóveis. Esses ativos poderão ser usados para o pagamento antecipado de precatórios parcelados.
O parcelamento dessas dívidas judiciais foi proposto pelo governo como uma saída diante do crescimento explosivo dessa despesa previsto para 2022. Na elaboração da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano que vem, os precatórios estão estimados em R$ 89 bilhões, bem mais que os R$ 56 bilhões previstos para 2021, o que é considerado um “excesso” pela equipe econômica. Os valores são informados pelo Judiciário e vêm de ações em que a União foi derrotada.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, as dívidas de até R$ 66 mil (equivalente a 60 salários mínimos), consideradas requisições de pequeno valor, não serão alcançadas pelas novas regras. Segundo uma fonte da área econômica, esses credores continuarão recebendo o dinheiro "na bucha".
Acima desse valor, haverá um regime especial de parcelamento em dez anos, mas a duração é distinta: para precatórios entre R$ 66 mil e R$ 66 milhões, a regra será transitória e valerá até 2029; para os débitos superiores a R$ 66 milhões (o superprecatório, equivalente a mil vezes o salário mínimo), a regra de pagamento em prestações será permanente.
Uma fonte do governo explicou ao Estadão que a previsão de recursos no Orçamento para o pagamento dos precatórios ficará dentro do teto de gastos, o que inclui as prestações previstas para cada ano. No entanto, sempre que houver uma antecipação de parcela usando o fundo, o valor não será contabilizado no limite de despesas no ano de sua quitação.
O entendimento é que não se trata de uma despesa corrente, porque o credor do precatório vai ficar com um ativo do governo. Além disso, há a avaliação de que manter esses gastos antecipados poderia inibir a ação do governo de tentar acelerar as privatizações e alienações de imóveis com o objetivo de quitar a dívida.
“Só fica fora do teto o que for usado para a liquidação do fundo”, explicou uma fonte da área econômica. Segundo essa fonte, trata-se de um ajuste patrimonial, como no caso de um precatório pago com “um pedaço” de uma estatal privatizada.
Segundo um técnico ouvido pela reportagem, não haveria desconto no valor da dívida pela antecipação, apenas o benefício de acelerar o pagamento do débito.
A criação do fundo estará prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que o governo enviou ao Congresso para mudar as regras de pagamento de precatórios. A ideia é que precatórios oriundos de esqueletos do passado sejam parcelados e quitados através de venda de ativos.
A interlocutores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que essa solução está sendo feita justamente para respeitar o teto de gastos. Sem a PEC, o governo corre o risco de ver comprometida a folga fiscal calculada em até R$ 30 bilhões e que já está “prometida” para a ampliação do Bolsa Família, que o presidente Jair Bolsonaro pretende tirar do papel às vésperas de concorrer à reeleição.
O ministério da economia está garantindo privatizações e a venda de ativos para pagar esses precatórios
Governo quer fundo para antecipar pagamento de precatórios fora do teto de gastos
Ideia é que o fundo seja formado por um leque de ativos da União, como estatais que serão privatizadas, participações em empresas, recebíveis e imóveis. Esses ativos poderão ser usados para o pagamento antecipado de precatórios parcelados
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0003798063
O governo vai propor ao Congresso a criação de um fundo para quitar mais rapidamente os valores parcelados de precatórios, como são chamados os recursos devidos pelo poder público após sentença definitiva na Justiça. A despesa com o pagamento antecipado de parcelas usaria recursos desse fundo e ficaria fora do teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação.
A ideia é que o fundo seja formado por um leque de ativos da União, como empresas estatais que serão privatizadas, participações em empresas, recebíveis e imóveis. Esses ativos poderão ser usados para o pagamento antecipado de precatórios parcelados.
O parcelamento dessas dívidas judiciais foi proposto pelo governo como uma saída diante do crescimento explosivo dessa despesa previsto para 2022. Na elaboração da proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano que vem, os precatórios estão estimados em R$ 89 bilhões, bem mais que os R$ 56 bilhões previstos para 2021, o que é considerado um “excesso” pela equipe econômica. Os valores são informados pelo Judiciário e vêm de ações em que a União foi derrotada.
Como mostrou o Estadão/Broadcast, as dívidas de até R$ 66 mil (equivalente a 60 salários mínimos), consideradas requisições de pequeno valor, não serão alcançadas pelas novas regras. Segundo uma fonte da área econômica, esses credores continuarão recebendo o dinheiro "na bucha".
Acima desse valor, haverá um regime especial de parcelamento em dez anos, mas a duração é distinta: para precatórios entre R$ 66 mil e R$ 66 milhões, a regra será transitória e valerá até 2029; para os débitos superiores a R$ 66 milhões (o superprecatório, equivalente a mil vezes o salário mínimo), a regra de pagamento em prestações será permanente.
Uma fonte do governo explicou ao Estadão que a previsão de recursos no Orçamento para o pagamento dos precatórios ficará dentro do teto de gastos, o que inclui as prestações previstas para cada ano. No entanto, sempre que houver uma antecipação de parcela usando o fundo, o valor não será contabilizado no limite de despesas no ano de sua quitação.
O entendimento é que não se trata de uma despesa corrente, porque o credor do precatório vai ficar com um ativo do governo. Além disso, há a avaliação de que manter esses gastos antecipados poderia inibir a ação do governo de tentar acelerar as privatizações e alienações de imóveis com o objetivo de quitar a dívida.
“Só fica fora do teto o que for usado para a liquidação do fundo”, explicou uma fonte da área econômica. Segundo essa fonte, trata-se de um ajuste patrimonial, como no caso de um precatório pago com “um pedaço” de uma estatal privatizada.
Segundo um técnico ouvido pela reportagem, não haveria desconto no valor da dívida pela antecipação, apenas o benefício de acelerar o pagamento do débito.
A criação do fundo estará prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que o governo enviou ao Congresso para mudar as regras de pagamento de precatórios. A ideia é que precatórios oriundos de esqueletos do passado sejam parcelados e quitados através de venda de ativos.
A interlocutores, o ministro da Economia, Paulo Guedes, diz que essa solução está sendo feita justamente para respeitar o teto de gastos. Sem a PEC, o governo corre o risco de ver comprometida a folga fiscal calculada em até R$ 30 bilhões e que já está “prometida” para a ampliação do Bolsa Família, que o presidente Jair Bolsonaro pretende tirar do papel às vésperas de concorrer à reeleição.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O Conselheiro de Defesa Nacional dos EUA está aqui. Dentre outros assuntos, a internet 5G:
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
a Lei 13.954/2019, que alterou várias Leis referentes à reestruturação das carreiras dos militares e o sistema de proteção social dos militares estabeleceu, dentre outras coisas o desconto de 13,5% no valor das pensões vitalícias das filhas dos militares, a título de contribuição.(Art. 3º-A, § 2º e § 3º, I.)
Nosso ordenamento jurídico impede que se retire as pensões vitalícias das filhas. Há o instituto do direito adquirido, o mesmo que impede o Governo retirar a aposentadoria da sua avó, por exemplo.
Mas ele admite que haja incidência de tributos sobre o salario. E é isso que o Governo fez em 2019.
Todos os militares que entraram no Exército após 29/12/2000 não usufruem mais desse direito de ter as filhas solteiras recebendo a pensão dele ( Medida Provisória nº 2.215-10, antes elas tinham força de Lei).
Por essa MP, militar que ingressou antes daquela data teve o direito de optar por uma contribuição (como regra de transição) como forma de garantir a pensão vitalícia para as filhas.
O que faltou na reforma foi aumentar essa contribuição dos militares que optaram as pensões vitalícias.
Nós precisamos agir dentro do Direito.
Querer um atalho, desprezando institutos já consagrados é inútil. Conseguiriam rapidamente a voltar a receber a pensão pedindo uma decisão liminar ao Judiciário. Mais fácil é seguir o caminho legal: aumentar a contribuição das filhas (como se fez) e aumentar as contribuições dos militares vivos que desejam que as filhas tenham esse benefício.
Vale ressaltar que todos os oficiais que eu conheço não quiseram optar para deixar a pensão vitalícia para as filhas mediante contribuição mensal na janela de oportunidade que tiveram, que foi no ano de 2001.
Editado pela última vez por knigh7 em Sex Ago 06, 2021 3:32 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Economia
Petrobras dispara e tem a maior alta desde a turbulenta troca de comando
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/radar-ec ... e-comando/
Petrobras dispara e tem a maior alta desde a turbulenta troca de comando
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/radar-ec ... e-comando/
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Com o preço que a gasolina está, não é difícil ter esse lucro todo...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- knigh7
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Apenas o que os governos estaduais cobram de imposto sobre a gasolina:
do Jornal Valor
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