Programa Espacial Brasileiro
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Pessoal. Uma boa notícia referente ao VS-50.
Realizada a segunda fase da Operação Santa Maria
A operação prepara o lançamento do VS-50, projeto de foguete de sondagem desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
A operação prepara o lançamento do VS-50, projeto de foguete de sondagem financiado pela AEB e desenvolvido pelo IAE
Em 9 de junho de 2021, foi realizada com sucesso, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), a segunda fase da Operação Santa Maria, que trata da logística de lançamento do VS-50, veículo de sondagem financiado pela Agência Espacial Brasileira e desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pela Agência Espacial Alemã (DLR).
A segunda fase da Operação teve por objetivo realizar as adaptações na mesa de lançamento da Torre Móvel de Integração (TMI), a montagem e testes do sistema pneumático de fixação do veículo e a realização de testes de integração do motor S50 (que corresponde ao primeiro estágio do VS-50 e do VLM-1).
Além disso, a Operação consistiu também em executar testes e exercícios operacionais para recebimento e verificação de equipamentos de suporte em solo (Mechanical Ground Support Equipaments - MGSE) do motor S50, como o dispositivo de transporte, a carreta rodoviária e a carreta industrial de integração, além de operação com embarque e desembarque de aeronaves. Por fim, também foi realizada a movimentação do motor inerte nos diversos setores do CLA. Ao final da Operação, o motor S50 inerte é transportado de volta para São José dos Campos.
Em março deste ano, a Fase 1 da Operação Santa Maria foi concluída e consistiu em realizar a adaptação mecânica nas plataformas dos níveis 2 e 3 da Torre Móvel de Integração (TMI) do CLA ao veículo VS-50. Os equipamentos foram transportados de São José dos Campos para Alcântara, onde foram realizadas as adaptações das interfaces mecânicas.
Após a conclusão da Fase 2 da Operação Santa Maria, outras campanhas serão executadas com vistas ao lançamento do VS-50:
• Fase 3 - instalação e testes do Sistema Linha de Fogo do VS-50, atividade cuja finalidade é acionar os Dispositivos Mecânicos de Segurança (DMS) remotamente e realizar a ignição do 1º estágio; e
• Fase 4 - operação de lançamento do VS-50 V01 propriamente dito, previsto para março de 2023.
No que se refere à preparação para as atividades operacionais, a Operação Santa Maria foi idealizada em fases e etapas com o objetivo de mitigar riscos e evitar problemas que adiem, estendam ou até interrompam as futuras operações de lançamento do VS-50.
Em relação ao projeto, o Veículo Lançador de Microssatélites - 1 (VLM-1) visa atingir os objetivos previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para o segmento de veículos lançadores, dentre eles: "assegurar por completo o ciclo de acesso ao espaço". O veículo é um lançador de satélites, que terá a capacidade de colocar carga úteis (10 a 100 kg) em Órbita Terrestre Baixa (LEO, na sigla em inglês).
O VS-50 tem como objetivo o teste, em voo, do motor S50 e de outros subsistemas, que serão empregados no VLM-1, mitigando os riscos técnicos do projeto de maneira semelhante à estratégia da família SONDA.
Atualmente, o projeto VS-50 encontra-se em fase de desenvolvimento com atividades sendo realizadas no IAE, no DLR e na indústria nacional. A empresa Avibras é responsável pelo fornecimento de 6 motores S50 carregados: um motor S50 inerte para ensaios de manipulação e transporte, dois motores S50 para ensaios de queima em banco de provas e dois motores S50 para ensaios em voo do VS-50, assim como os meios mecânicos de solo de manuseio e transporte do motor. Além disso, a Avibras também assinou contrato para absorção da tecnologia de fabricação e integração do veículo de sondagem VSB-30 e poderá fornecê-lo para os voos do Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira e de outras Agências Espaciais.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
Coordenação de Comunicação Social - CCS
Fonte: https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/n ... anta-maria
Realizada a segunda fase da Operação Santa Maria
A operação prepara o lançamento do VS-50, projeto de foguete de sondagem desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)
A operação prepara o lançamento do VS-50, projeto de foguete de sondagem financiado pela AEB e desenvolvido pelo IAE
Em 9 de junho de 2021, foi realizada com sucesso, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), a segunda fase da Operação Santa Maria, que trata da logística de lançamento do VS-50, veículo de sondagem financiado pela Agência Espacial Brasileira e desenvolvido em conjunto pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e pela Agência Espacial Alemã (DLR).
A segunda fase da Operação teve por objetivo realizar as adaptações na mesa de lançamento da Torre Móvel de Integração (TMI), a montagem e testes do sistema pneumático de fixação do veículo e a realização de testes de integração do motor S50 (que corresponde ao primeiro estágio do VS-50 e do VLM-1).
Além disso, a Operação consistiu também em executar testes e exercícios operacionais para recebimento e verificação de equipamentos de suporte em solo (Mechanical Ground Support Equipaments - MGSE) do motor S50, como o dispositivo de transporte, a carreta rodoviária e a carreta industrial de integração, além de operação com embarque e desembarque de aeronaves. Por fim, também foi realizada a movimentação do motor inerte nos diversos setores do CLA. Ao final da Operação, o motor S50 inerte é transportado de volta para São José dos Campos.
Em março deste ano, a Fase 1 da Operação Santa Maria foi concluída e consistiu em realizar a adaptação mecânica nas plataformas dos níveis 2 e 3 da Torre Móvel de Integração (TMI) do CLA ao veículo VS-50. Os equipamentos foram transportados de São José dos Campos para Alcântara, onde foram realizadas as adaptações das interfaces mecânicas.
Após a conclusão da Fase 2 da Operação Santa Maria, outras campanhas serão executadas com vistas ao lançamento do VS-50:
• Fase 3 - instalação e testes do Sistema Linha de Fogo do VS-50, atividade cuja finalidade é acionar os Dispositivos Mecânicos de Segurança (DMS) remotamente e realizar a ignição do 1º estágio; e
• Fase 4 - operação de lançamento do VS-50 V01 propriamente dito, previsto para março de 2023.
No que se refere à preparação para as atividades operacionais, a Operação Santa Maria foi idealizada em fases e etapas com o objetivo de mitigar riscos e evitar problemas que adiem, estendam ou até interrompam as futuras operações de lançamento do VS-50.
Em relação ao projeto, o Veículo Lançador de Microssatélites - 1 (VLM-1) visa atingir os objetivos previstos no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para o segmento de veículos lançadores, dentre eles: "assegurar por completo o ciclo de acesso ao espaço". O veículo é um lançador de satélites, que terá a capacidade de colocar carga úteis (10 a 100 kg) em Órbita Terrestre Baixa (LEO, na sigla em inglês).
O VS-50 tem como objetivo o teste, em voo, do motor S50 e de outros subsistemas, que serão empregados no VLM-1, mitigando os riscos técnicos do projeto de maneira semelhante à estratégia da família SONDA.
Atualmente, o projeto VS-50 encontra-se em fase de desenvolvimento com atividades sendo realizadas no IAE, no DLR e na indústria nacional. A empresa Avibras é responsável pelo fornecimento de 6 motores S50 carregados: um motor S50 inerte para ensaios de manipulação e transporte, dois motores S50 para ensaios de queima em banco de provas e dois motores S50 para ensaios em voo do VS-50, assim como os meios mecânicos de solo de manuseio e transporte do motor. Além disso, a Avibras também assinou contrato para absorção da tecnologia de fabricação e integração do veículo de sondagem VSB-30 e poderá fornecê-lo para os voos do Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira e de outras Agências Espaciais.
Sobre a AEB
A Agência Espacial Brasileira, órgão central do Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (SINDAE), é uma autarquia pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira.
Desde a sua criação, em 10 de fevereiro de 1994, a Agência trabalha para viabilizar os esforços do Estado Brasileiro na promoção do bem-estar da sociedade, por meio do emprego soberano do setor espacial.
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Fonte: https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/n ... anta-maria
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Pessoal.
Encontrei um trabalho publicado de Engenheiros que integravam e integram o quadro da AEB referente a um estudo para um projeto (viável) de um veículo lançador de micro satélites, com peso máximo de até 200 Kg (o que é muito bom).
E não estamos falando do VLM, uma vez que na visão de muitos, o mesmo é um provedor de tecnologia, ou seja, tem como foco a homologação dos produtos.
No trabalho, é possível verificar que o foguete, assim como o VLM, é dividido em 3 estágios: o primeiro com três motores S-50 (diferente do VLM que é composto por apenas 1 motor), o segundo com 1 motor S-50 e o terceiro, por convencionalmente utilizar propulsão liquida, tem 4 foguetes (que são de menor porte) ucranianos (o modelo é o RD-843).
O conteúdo é bem técnico, mas possui áreas de fácil entendimento.
Segundo alguns comentários, seria possível desenvolver tal foguete, para lançamento em Alcântara, em um curto espaço de tempo (de 5 a 8 anos) após homologação do S-50. Os motores ucranianos são utilizados pelo Vega da ESA e não possuem muitos complicações de comercialização (diga-se, casos de embargos) atualmente.
Aqui o link do documento PDF original - https://www.mdpi.com/2226-4310/6/11/123/pdf
Aqui o link do estudo na página, que permite tradução - https://www.mdpi.com/2226-4310/6/11/123/htm
Encontrei um trabalho publicado de Engenheiros que integravam e integram o quadro da AEB referente a um estudo para um projeto (viável) de um veículo lançador de micro satélites, com peso máximo de até 200 Kg (o que é muito bom).
E não estamos falando do VLM, uma vez que na visão de muitos, o mesmo é um provedor de tecnologia, ou seja, tem como foco a homologação dos produtos.
No trabalho, é possível verificar que o foguete, assim como o VLM, é dividido em 3 estágios: o primeiro com três motores S-50 (diferente do VLM que é composto por apenas 1 motor), o segundo com 1 motor S-50 e o terceiro, por convencionalmente utilizar propulsão liquida, tem 4 foguetes (que são de menor porte) ucranianos (o modelo é o RD-843).
O conteúdo é bem técnico, mas possui áreas de fácil entendimento.
Segundo alguns comentários, seria possível desenvolver tal foguete, para lançamento em Alcântara, em um curto espaço de tempo (de 5 a 8 anos) após homologação do S-50. Os motores ucranianos são utilizados pelo Vega da ESA e não possuem muitos complicações de comercialização (diga-se, casos de embargos) atualmente.
Aqui o link do documento PDF original - https://www.mdpi.com/2226-4310/6/11/123/pdf
Aqui o link do estudo na página, que permite tradução - https://www.mdpi.com/2226-4310/6/11/123/htm
- gabriel219
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
"presents vehicle performance curves (DBallistic model) for a range of orbital altitudes (300 to 900 km) in sun synchronous missions. For the calculated altitude range, the vehicle concepts could launch payload masses stretching from about 350 to 650 kg, thereby covering the entire spectrum of the small satellites class. We considered, throughout our analysis, 500 km altitude, circular polar mission, as a reference orbit. As it can be seen, concept 1 would deliver a payload mass up to about 436 kg, to the reference orbit, while concepts 2 and 3 would deliver a total mass of about 467 and 593 kg, respectively. Concept 3 is the only one capable of sending a satellite relying on the Brazilian Multi Mission Platform-MMP ( 500 kg) on polar-orbiting missions in the range of 300 to nearly 900 km. The Brazilian Space Program [18], in its 10 year long program, lists a certain number of remote sensing and scientific missions based on the multi mission platform. The qualification flight of the platform is schedule to take place in 2020, carrying a wild field image sensor for optical remote sensing application. When operational, concept 3 would, therefore, give access to space to the majority of the Brazilian satellite missions for LEO."
- MMerlin
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Também tinha encontrado esta disparidade. Como achei o estudo interessante postei o conteúdo.
Antes de responder seu comentário Gabriel, preferi enviar nossa dúvida para um dos autores e aguardar o retorno.
Demorou, mas segue a parte que importa da resposta (sem alterações de conteúdo).
O gráfico a que ele se refere é o que você postou.No Paper consolidamos 3 coneitos de veículo lançador.
- Concept 1 (C-1) VLM com mais dois motores S-50 criando uma estágio maior: 3X S50 (sólido) + 1X S50 (Sólido igual aos 3º estágio do VLM) + 1x S44 (Sólido igual aos 3º estágio do VLM)
- Concept 2 (C-2) Usa os mesmo primeiro e segundo estágios do C-1 mas utiliza um upperstage liquidui com apenas 1 RD-843: 3X S50 (sólido) + 1X S50 (Sólido igual aos 3º estágio do VLM) + 1x RD-843 usando estágio derivado de Sistema Propulsivo Satelital.
Quanto ao vídeo eu posso realmente ter cometido um engano eu queria me referir ao conceito C-1 quando disse 300kg.
- Concept 3 (C-3) Usa os mesmo primeiro e segundo estágios do C-1 mas utiliza um upperstage liquidui com 4 RD-843 para alcançar mais desempenho através de mais empuxo: 3X S50 (sólido) + 1X S50 (Sólido igual aos 3º estágio do VLM) + 4x RD-843 usando estágio derivado de Sistema Propulsivo Satelital.
Em uma órbita polar esse conceito satelitiza algo em torno de 380kg. a 700km de altitude.
Seria um pouco menos em uma órbita sol-síncrona.
Os valores certos são os do paper, e o gráfico abaixo é a melhor visualização desses dados.
- gabriel219
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
380 kg de carga e 700 km de altitude, que pode dar cerca de 3 mil km de alcance em trajetória parabólica. Isso aliado ao MTC com alcance pra lá dos seus 800-1200 km ou bem mais...
Tá ai nossos delivery.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Importante observar os custos de lançamento, com valores de 39.000 US$/kg para órbita polar e 32.000 US$/kg para órbitas baixas inclinadas. Segundo o pessoal, são valores competitivos, principalmente no lançamento de microsatélites.
Como não existe mais concorrência no envio de satélites de grande porte, uma vez que o custo do Falcon-9 é imbatível (e será, no mínimo, pelos próximos 10 anos) resta a briga na faixa de foguetes menores, que é onde entram os três conceitos.
Complicado é ver o custo do VLM-1 por Kg lançado: US$ 100.000,00 para órbitas altas inclinadas.
Não a toa, o pessoal trata o foguete como homologador de tecnologias.
Levando em consideração ainda o uso bélico a ansiedade pela conclusão do motor S-50 deve se enorme.
Como não existe mais concorrência no envio de satélites de grande porte, uma vez que o custo do Falcon-9 é imbatível (e será, no mínimo, pelos próximos 10 anos) resta a briga na faixa de foguetes menores, que é onde entram os três conceitos.
Complicado é ver o custo do VLM-1 por Kg lançado: US$ 100.000,00 para órbitas altas inclinadas.
Não a toa, o pessoal trata o foguete como homologador de tecnologias.
Levando em consideração ainda o uso bélico a ansiedade pela conclusão do motor S-50 deve se enorme.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Caros @MMerlin e @gabriel219, ESPLÊNDIDO debate, MY CONGRATZ!
Apenas não intervenho porque nisso eu sou mesmo um mero LEITOR, dado meu interesse no motor composite S-50 e variantes.
Por favor, não parem. Se e quando souberem que finalmente foi testado (deu treta na vez anterior, como sabemos) com sucesso, informem (se tiver vídeo então, como foi com o motor do A-Darter, tô no Céu).
Renovados agradecimentos.
Apenas não intervenho porque nisso eu sou mesmo um mero LEITOR, dado meu interesse no motor composite S-50 e variantes.
Por favor, não parem. Se e quando souberem que finalmente foi testado (deu treta na vez anterior, como sabemos) com sucesso, informem (se tiver vídeo então, como foi com o motor do A-Darter, tô no Céu).
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Esse daí chamou minha atenção. Já vi que lançamentos Europeus custam cerca de US$ 50 mil para mais. O que ajuda muito é nossa posição geográfica, mais próxima da linha do Equador.MMerlin escreveu: ↑Ter Jul 20, 2021 12:42 pm Importante observar os custos de lançamento, com valores de 39.000 US$/kg para órbita polar e 32.000 US$/kg para órbitas baixas inclinadas. Segundo o pessoal, são valores competitivos, principalmente no lançamento de microsatélites.
Como não existe mais concorrência no envio de satélites de grande porte, uma vez que o custo do Falcon-9 é imbatível (e será, no mínimo, pelos próximos 10 anos) resta a briga na faixa de foguetes menores, que é onde entram os três conceitos.
Complicado é ver o custo do VLM-1 por Kg lançado: US$ 100.000,00 para órbitas altas inclinadas.
Não a toa, o pessoal trata o foguete como homologador de tecnologias.
Levando em consideração ainda o uso bélico a ansiedade pela conclusão do motor S-50 deve se enorme.
Quanto ao S-50, na minha opinião, ele está sendo desenvolvido muito mais para uso bélico do que comercial, sendo sincero.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Muito bom o material, esse Eng. Kaled da Cás agora é colaborador do Brazilian Space, o vídeo a que se refere no outro post seu é aquela live que ele fez no dia 08/07 ?MMerlin escreveu: ↑Ter Jul 13, 2021 9:03 am Pessoal.
Encontrei um trabalho publicado de Engenheiros que integravam e integram o quadro da AEB referente a um estudo para um projeto (viável) de um veículo lançador de micro satélites, com peso máximo de até 200 Kg (o que é muito bom).
E não estamos falando do VLM, uma vez que na visão de muitos, o mesmo é um provedor de tecnologia, ou seja, tem como foco a homologação dos produtos.
No trabalho, é possível verificar que o foguete, assim como o VLM, é dividido em 3 estágios: o primeiro com três motores S-50 (diferente do VLM que é composto por apenas 1 motor), o segundo com 1 motor S-50 e o terceiro, por convencionalmente utilizar propulsão liquida, tem 4 foguetes (que são de menor porte) ucranianos (o modelo é o RD-843).
O conteúdo é bem técnico, mas possui áreas de fácil entendimento.
Segundo alguns comentários, seria possível desenvolver tal foguete, para lançamento em Alcântara, em um curto espaço de tempo (de 5 a 8 anos) após homologação do S-50. Os motores ucranianos são utilizados pelo Vega da ESA e não possuem muitos complicações de comercialização (diga-se, casos de embargos) atualmente.
Aqui o link do documento PDF original - https://www.mdpi.com/2226-4310/6/11/123/pdf
Aqui o link do estudo na página, que permite tradução - https://www.mdpi.com/2226-4310/6/11/123/htm
Sds.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Este mesmo.
Já tinha visto algumas outras livres referentes ao PEB. Inclusive de ex-gestores do antigo VLS.
Um deles tinha comentando que o programa VLM havia sido praticamente descontinuado. Apenas faltava a formalização.
Mas este material demonstra as possibilidades que o motor S-50 vai trazer ao programa espacial após homologado.
Claro que existem outras tecnologia críticas em um foguete espacial, mas devido as embargos anteriores sofridos, as principais foram nacionalizadas.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Sem dúvida nenhuma.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jul 20, 2021 4:54 pm Quanto ao S-50, na minha opinião, ele está sendo desenvolvido muito mais para uso bélico do que comercial, sendo sincero.
É um motor bancado pela IAE e quem constrói é a AVIBRAS, que tem como seu grande filão a área de defesa.
Mas a FAB sabe que dominar a tecnologia para envio de equipamentos ao espaço é questão de segurança nacional.
Só o Executivo e Legislativo não veem isso.
- gabriel219
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Desde a introdução do S-50, eu gosto de chamado de "míssil balístico que pode ser usado na área comercial". Ele é claramente um motor de um míssil balístico de longo alcance, tem nem como disfarçar.MMerlin escreveu: ↑Qua Jul 21, 2021 8:36 amSem dúvida nenhuma.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jul 20, 2021 4:54 pm Quanto ao S-50, na minha opinião, ele está sendo desenvolvido muito mais para uso bélico do que comercial, sendo sincero.
É um motor bancado pela IAE e quem constrói é a AVIBRAS, que tem como seu grande filão a área de defesa.
Mas a FAB sabe que dominar a tecnologia para envio de equipamentos ao espaço é questão de segurança nacional.
Só o Executivo e Legislativo não veem isso.
Vários motores de foguetes comerciais por ai precisam de adaptações para uso bélico, até mesmo os Chineses e Indianos, muitos deles possuem desenhos e projetos diferentes de suas vertentes bélicas, como Agni e DF's da vida, já o S-50 é basicamente o mesmo, para ambos os casos. Isso pode fazer os custos serem derrubados, pois não há dúvidas que o EB irá adquirir o S-50 na forma do SS-150, que eu DUVIDO que vá ter 150 km de alcance, assim como eu aposto a bunda de qualquer forista aqui que o MTC entrega uma carga de 200 kg - será que é só isso mesmo? Tenho as dúvidas, pelo comprimento da seção ogival aonde fica o míssil e do "calibre" do míssil, não ficaria se fosse 350 kg - a mais de 1,000 km de distância e não é difícil, basta pegar o peso extra e as dimensões do tanque, em kg, e dividir com a queima do motor. Alguns aqui já chegaram a cálculos de 1,850 km para até 2,600 km.
Com o SS-150 podendo chegar a uns 500 km de entregando uma ogiva nacional de 500 kg (300 km e 280 kg para exportação), já é uma vitória enorme, apesar do mesmo poder entregar um alcance de três ou quatro vezes isso.
Esse S-50, além de poder ser o primeiro míssil balístico Brasileiro, será a alternativa perfeita, de baixo custo, ao MTC e um "tipo exportação" para contra o HIMARS e juntando o BM-30 com o Iskander.
Quando o SS-150 e o MTC estiverem homologados e operando, na minha opinião, o Astros Mk6 será o sistema de saturação mais completo existente, pois poderá disparar dois mísseis de cruzeiro, dois mísseis balísticos, 8-16 foguetes guiados e dezenas de outros foguetes não-guiados em apenas um sistema, é perfeito para exportação. O HIMARS faz algo parecido, porém as últimas versões do MGM-140, que seriam as equiparáveis com o possível alcance do SS-150, não são liberados para exportação.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Sobre o motor S50 e possíveis variantes, não creio que tenha algo a ver com o SS-150, este me parece ligado é ao motor S30. Abaixo, pedaço de um texto que escrevi depois de muita pesquisa:
S30/31 - Ainda seguindo ou próximo das medidas do Sistema Imperial (S10 5 polegadas, S20 12 pol ou quase isso), herança da ajuda estadunidense, surgiu como primeiro estágio do Sonda III o S30 (depois também S31, a diferença está no grão propelente), com "calibre" próximo a 22 pol (cerca de 56 cm). Como curiosidade, Taiwan (então conhecida no Brasil como China Nacionalista) chegou a avaliá-lo como possível míssil tático para ser empregado contra a então China Comunista ou China Vermelha. Com as devidas adaptações, provavelmente será o maior foguete capaz de ser empregado pelo Sistema ASTROS II da Avibras, com a denominação de SS150. Seguindo as medidas dos EUA, seu alcance máximo provavelmente se situará em torno das 100 milhas (160,9 km). E aí acaba a capacidade do Sistema original da Avibras (ASTROS II) em lançar foguetes. Comprimento máximo no lançador e capacidade de carga (com peso total incluído) inviabilizam novas e maiores munições, ou seja, para alcances mais estendidos se faz necessário o emprego de motores a turbina, como o do atualmente sendo desenvolvido Míssil Tático de Cruzeiro. Exceto se novas formas de propulsão forem desenvolvidas e "militarizadas", daí o ASTROS II não vai passar.
viewtopic.php?p=5564305#p5564305
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
O S30 é o motor utilizado para ser o SS-150, mas eu já quero pensar em utilizar o S-50 para outros fins. Eu acabei misturando um pouco e minha fala acima ficou confusa, mas agora eu devo ter esclarecido bem.Túlio escreveu: ↑Qua Jul 21, 2021 2:24 pmSobre o motor S50 e possíveis variantes, não creio que tenha algo a ver com o SS-150, este me parece ligado é ao motor S30. Abaixo, pedaço de um texto que escrevi depois de muita pesquisa:
S30/31 - Ainda seguindo ou próximo das medidas do Sistema Imperial (S10 5 polegadas, S20 12 pol ou quase isso), herança da ajuda estadunidense, surgiu como primeiro estágio do Sonda III o S30 (depois também S31, a diferença está no grão propelente), com "calibre" próximo a 22 pol (cerca de 56 cm). Como curiosidade, Taiwan (então conhecida no Brasil como China Nacionalista) chegou a avaliá-lo como possível míssil tático para ser empregado contra a então China Comunista ou China Vermelha. Com as devidas adaptações, provavelmente será o maior foguete capaz de ser empregado pelo Sistema ASTROS II da Avibras, com a denominação de SS150. Seguindo as medidas dos EUA, seu alcance máximo provavelmente se situará em torno das 100 milhas (160,9 km). E aí acaba a capacidade do Sistema original da Avibras (ASTROS II) em lançar foguetes. Comprimento máximo no lançador e capacidade de carga (com peso total incluído) inviabilizam novas e maiores munições, ou seja, para alcances mais estendidos se faz necessário o emprego de motores a turbina, como o do atualmente sendo desenvolvido Míssil Tático de Cruzeiro. Exceto se novas formas de propulsão forem desenvolvidas e "militarizadas", daí o ASTROS II não vai passar.
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Os motivos de eu acreditar que o SS-150 não ter apenas 160 km de alcance e pelo S-30 ter conseguido apogeu perto disso. O XV-06 chegou a 145 km de altitude e o foguete em apogeu nominal de 160 km, isso, em trajetória balística parabólica dá entre 400-600 km, dependendo da carga que será utilizada nele. Ou poderiam optar por manter cerca de 200-300 km de alcance com uma ogiva maior.
Mas gostaria dessas capacidades sem tirar a mobilidade estratégica do Astros Mk6, mas, sendo sincero, gostaria de ver um Astros MK8, em 8x8, que, mesmo sem a capacidade de ser aerotransportado, pudesse disparar variantes do S-50 e do S-40, além do MTC e do próprio SS-150, fazendo o mesmo papel que um Iskander faria.
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Re: A Evolução do Programa Espacial Brasileiro
Primeiro teste do motor S50 marcado para sexta feira.
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