ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Isso estava bem claro a esse ponto e acho que os M109A3 não serão devido as condições. Eu acharia estranho se não fossem modernizados os M109A5.
Tomaram que venham mais, junto com os Vipers!
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Excelente notícia ! Alguém sabe de alguma novidade sobre os M-198 ?
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Segundo o EB os M-109A3 serão retirados de uso após a incorporação dos M-109A5.
Resta saber quais e quantas unidades receberão estes últimos blindados.
Existem ao menos 3 AD que precisam ser atualizadas com material novo.
A artilharia AP das 2 bgdas bldas já estão equipadas com os obuserios modernizados, restando as AD e alguma outra unidade escola nas quais possam ser aferidos, como AMAN e ESA.
Resta saber quais e quantas unidades receberão estes últimos blindados.
Existem ao menos 3 AD que precisam ser atualizadas com material novo.
A artilharia AP das 2 bgdas bldas já estão equipadas com os obuserios modernizados, restando as AD e alguma outra unidade escola nas quais possam ser aferidos, como AMAN e ESA.
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- Pablo Maica
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Vamo joga esses M-109 tudo fora e comprar uns 100 PZH 2000 via KMW. Deve ter cada joinha egressa da missão no Afeganistão...
Um abraço e t+
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Minhas apostas para as AD e Art AP do século XXI no exército.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um azarão que pode se tornar uma alternativa interessante na seleção de um novo obuseiro AR para o exército.
Pegasus 155/39
A ST Engeneering estaria oferecendo o seu morteiro para o programa da VBE Morteiro do Guarani ao Exército em parceria com o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, com transferência de tecnologia e produção local.
O que pode, ou não, se repetir com o obuseiro acima, que também possui versões AP SL e SR.
Pegasus 155/39
A ST Engeneering estaria oferecendo o seu morteiro para o programa da VBE Morteiro do Guarani ao Exército em parceria com o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, com transferência de tecnologia e produção local.
O que pode, ou não, se repetir com o obuseiro acima, que também possui versões AP SL e SR.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um concorrente que promete ser no mínimo incômodo para a VBC AP SR se conseguirem as parcerias certas internamente.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
AH4 Ultra-light Howitzer’s Response Accuracy Superior Than
http://news.chinatungsten.com/en/tungst ... 7-tpn-2676
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Magazine Armada-Artillery-Compendium-April-20152
https://studylib.net/doc/25333729/magaz ... pril-20152
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Como tudo que se faz com os Argentinos não próspera em relação a projetos bilaterais ,eles poderiam ser um bom parceiro no desenvolvimento de peças de artilharia,se não fosse a falta de verba deles ,poderiam ter excelentes produtos na artilharia ...
Gogogas !
- RobsonBCruz
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
PORTARIA – EME/C Ex Nº 427, DE 29 DE JUNHO DE 2021
Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR) e cria a Equipe para a realização do Estudo de Viabilidade para o Projeto (EB20-D-04.005).
..........
DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO VIATURA BLINDADA DE COMBATE OBUSEIRO AUTOPROPULSADO 155 MM SOBRE RODAS (EB20-D-04.005)
..........
3. OBJETIVOS DO PROJETO
a. Obter Sistema de Material de Emprego Militar (SMEM) para o Projeto Artilharia de Campanha Autopropulsado Sobre Rodas (VBCOAP 155 mm SR).
b. Atender às atividades 1.1.5.8, obter e/ou modernizar SMEM para o Projeto Artilharia de Campanha (AP e AR), entre os anos de 2020 e 2023, conforme previsto no PEEx 2020–2023.
c. Ampliar a capacidade e efetividade de apoio de fogo da artilharia de campanha do EB dos grupos de artilharia, pelo reequipamento de 02 (dois) ou 03 (três) grupos das Artilharias Divisionárias (AD) ou das Brigadas Mecanizadas do EB, permitindo o engajamento de alvos de forma rápida, eficaz e sistêmica a distâncias de até 40 (quarenta) quilômetros (km).
d. Integrar, desde o início dos trabalhos, o Sistema Digitalizado de Artilharia de Campanha (SISDAC) ao novo SMEM, a fim de proporcionar integração digital entre a VBCOAP 155 mm SR e os demais subsistemas de artilharia, notadamente Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle.
e. Introduzir novos modelos de munição, com enfoque nas munições de alcance estendido e munições inteligentes, de maneira que possam ser produzidas por intermédio da celebração de parcerias estratégicas entre a Base Industrial de Defesa Brasileira e empresas estrangeiras.
f. Implantar uma estrutura logística que sustente com qualidade e oportunidade o novo SMEM, a fim de propiciar níveis de disponibilidade adequados ao longo de seu ciclo de vida.
g. Planejar e prover os meios de simulação necessários à capacitação e adestramento do pessoal no uso da VBCOAP 155 mm SR.
h. Aprimorar a doutrina de emprego da Artilharia de Campanha tendo como referência as mudanças que o novo SMEM produzirá.
i. Prever as sucessivas modernizações da frota e a desativação do MEM.
............
5. DADOS TÉCNICOS
a. Metas do Projeto
1) Obter SMEM para até 03 (três) grupos de artilharia autopropulsados sobre rodas, considerando o início da operação a partr de 2025, abrangendo um total de até 36 (trinta e seis) peças de artilharia.
2) Realizar a experimentação de uma bateria de artilharia autopropulsada sobre rodas até 2024.
3) Operar esses obuseiros por no mínimo 25 (vinte e cinco) anos.
4) Introduzir novos tipos de munição (inteligente e de alcance estendido).
5) Fabricar a munição na Base Industrial de Defesa (BID).
6) Integrar digitalmente os subsistemas de artilharia necessários para a operação sistêmica da VBCOAP 155 mm SR (Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle).
7) Realizar a capacitação de pessoal na operação e manutenção do SMEM, a fim de receber o material, conservá-lo e educar os usuários em sua operação.
8) Realizar a preparação/adaptação da Infraestrutura para receber o novo SMEM.
Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR) e cria a Equipe para a realização do Estudo de Viabilidade para o Projeto (EB20-D-04.005).
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DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO VIATURA BLINDADA DE COMBATE OBUSEIRO AUTOPROPULSADO 155 MM SOBRE RODAS (EB20-D-04.005)
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3. OBJETIVOS DO PROJETO
a. Obter Sistema de Material de Emprego Militar (SMEM) para o Projeto Artilharia de Campanha Autopropulsado Sobre Rodas (VBCOAP 155 mm SR).
b. Atender às atividades 1.1.5.8, obter e/ou modernizar SMEM para o Projeto Artilharia de Campanha (AP e AR), entre os anos de 2020 e 2023, conforme previsto no PEEx 2020–2023.
c. Ampliar a capacidade e efetividade de apoio de fogo da artilharia de campanha do EB dos grupos de artilharia, pelo reequipamento de 02 (dois) ou 03 (três) grupos das Artilharias Divisionárias (AD) ou das Brigadas Mecanizadas do EB, permitindo o engajamento de alvos de forma rápida, eficaz e sistêmica a distâncias de até 40 (quarenta) quilômetros (km).
d. Integrar, desde o início dos trabalhos, o Sistema Digitalizado de Artilharia de Campanha (SISDAC) ao novo SMEM, a fim de proporcionar integração digital entre a VBCOAP 155 mm SR e os demais subsistemas de artilharia, notadamente Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle.
e. Introduzir novos modelos de munição, com enfoque nas munições de alcance estendido e munições inteligentes, de maneira que possam ser produzidas por intermédio da celebração de parcerias estratégicas entre a Base Industrial de Defesa Brasileira e empresas estrangeiras.
f. Implantar uma estrutura logística que sustente com qualidade e oportunidade o novo SMEM, a fim de propiciar níveis de disponibilidade adequados ao longo de seu ciclo de vida.
g. Planejar e prover os meios de simulação necessários à capacitação e adestramento do pessoal no uso da VBCOAP 155 mm SR.
h. Aprimorar a doutrina de emprego da Artilharia de Campanha tendo como referência as mudanças que o novo SMEM produzirá.
i. Prever as sucessivas modernizações da frota e a desativação do MEM.
............
5. DADOS TÉCNICOS
a. Metas do Projeto
1) Obter SMEM para até 03 (três) grupos de artilharia autopropulsados sobre rodas, considerando o início da operação a partr de 2025, abrangendo um total de até 36 (trinta e seis) peças de artilharia.
2) Realizar a experimentação de uma bateria de artilharia autopropulsada sobre rodas até 2024.
3) Operar esses obuseiros por no mínimo 25 (vinte e cinco) anos.
4) Introduzir novos tipos de munição (inteligente e de alcance estendido).
5) Fabricar a munição na Base Industrial de Defesa (BID).
6) Integrar digitalmente os subsistemas de artilharia necessários para a operação sistêmica da VBCOAP 155 mm SR (Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle).
7) Realizar a capacitação de pessoal na operação e manutenção do SMEM, a fim de receber o material, conservá-lo e educar os usuários em sua operação.
8) Realizar a preparação/adaptação da Infraestrutura para receber o novo SMEM.
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Bom, nada me tira da cabeça que todos esses prazos exíguos que o EB está dando para vários projetos para os quais tem emitidos estas diretrizes tem a ver com aproveitar o tempo de um hipotético segundo mandato da atual gestão, visto a natural deferência com que tem se tratado o tema defesa pelo governo federal. Mas tentar encaixotar tantos projetos de aquisição e/ou modernização em até 5 anos me parece ser algo bastante fora de contexto em relação as possibilidades de financiamento dos mesmos. Se a economia do país irá responder de forma a suportar os investimentos necessários, veremos.
De qualquer forma, os prazos do processo da Art AP SR acima é bem apertado, 2025. São apenas 4 anos para testar, selecionar, homologar e implantar um novo obuseiro em 3(?) grupos para a cav mec.
Notar que o doc menciona as OM mecanizadas do exército, ou seja, subentende-se que sejam as brigadas mecanizadas de cavalaria e infantaria. No papel hoje isso significa 4 + 4 grupos de artilharia.
Destaco estes dois itens como sendo o fundamental para o vencedor:
e. Introduzir novos modelos de munição, com enfoque nas munições de alcance estendido e munições inteligentes, de maneira que possam ser produzidas por intermédio da celebração de parcerias estratégicas entre a Base Industrial de Defesa Brasileira e empresas estrangeiras.
f. Implantar uma estrutura logística que sustente com qualidade e oportunidade o novo SMEM, a fim de propiciar níveis de disponibilidade adequados ao longo de seu ciclo de vida.
Como venho dizendo há tempos aqui, para o EB é muito mais importante dispor de capacidade de manutenção e suporte logístico e operacional dos MEM que visa adquirir do que o custo em si dos mesmos. Estes são muito importantes também, é claro, mas a lógica é que se possa sobretudo conseguir aquisições que possibilitem não apenas a substituição dos obuseiros antigos, mas a modernização do material, e por tabela as doutrinas em voga até então, que sabe-se, são ainda tão antigas quanto os obuseiros que operam. Os dois itens acima são essenciais para se prover uma ampla rede de suporte de vida para o material a ser adquirido, necessariamente dentro do país. A dependência que há de recursos e apoio externo aos materiais em uso, o EB tem procurado contornar através da capacitação da BID e da indústria nacional na melhor medida possível.
Outra coisa que me chamou a atenção é esta parte:
c. Ampliar a capacidade e efetividade de apoio de fogo da artilharia de campanha do EB dos grupos de artilharia, pelo reequipamento de 02 (dois) ou 03 (três) grupos das Artilharias Divisionárias (AD) ou das Brigadas Mecanizadas do EB, permitindo o engajamento de alvos de forma rápida, eficaz e sistêmica a distâncias de até 40 (quarenta) quilômetros (km).
Mais abaixo no documento fala em equipar até 3 GAC das OM mecanizadas, com 36 obuseiros a serem adquiridos, mas esta parte dá abertura a outra interpretação, sendo o objetivo reequipar as AD ou OM mecanizadas. Então, este projeto se destina as bgdas mecanizadas, as AD, ou a ambas? Ficou confusa para mim esta redação.
Hoje o EB possui 3 AD, com cada uma delas compostas por 1 ou 2 GAC AR e 1 GAC AP. Se eu entendi corretamente, os M-109A5 que foram recebidos recentemente serão modernizados ao padrão A5+ BR (decisão já tomada) e irão operar naqueles grupos AP da artilharia divisionária. Estes obuseiros existem em número suficiente para equipar todos aqueles grupos. E se isto é verdade, dispensa a necessidade de equipar-se tais grupos com os obuseiros AP SR, deixando os mesmos para os GAC das OM mecanizadas. Acho que a lógica é por aí.
Enfim, serão 36 obuseiros para as bgdas mecanizadas, que neste documento não foram identificadas se cavalaria e/ou de infantaria. No momento, apenas a 15a Inf Mec tem sua dotação completa enquanto GU mecanizada de infantaria. As demais, ainda estão no começo do processo, quais sejam, a 9a, 11a e 3a bgda inf.
No futuro, deve-se passar ao reequipamento de todas as OM mecanizadas do exército, que como disse acima, ao menos no papel, serão 8 GAC AP SR, o que significa até 96 obuseiros.
A ver quem convence a Avibrás de colocar o seu obuseiro no lombo dos Tectran.
De qualquer forma, os prazos do processo da Art AP SR acima é bem apertado, 2025. São apenas 4 anos para testar, selecionar, homologar e implantar um novo obuseiro em 3(?) grupos para a cav mec.
Notar que o doc menciona as OM mecanizadas do exército, ou seja, subentende-se que sejam as brigadas mecanizadas de cavalaria e infantaria. No papel hoje isso significa 4 + 4 grupos de artilharia.
Destaco estes dois itens como sendo o fundamental para o vencedor:
e. Introduzir novos modelos de munição, com enfoque nas munições de alcance estendido e munições inteligentes, de maneira que possam ser produzidas por intermédio da celebração de parcerias estratégicas entre a Base Industrial de Defesa Brasileira e empresas estrangeiras.
f. Implantar uma estrutura logística que sustente com qualidade e oportunidade o novo SMEM, a fim de propiciar níveis de disponibilidade adequados ao longo de seu ciclo de vida.
Como venho dizendo há tempos aqui, para o EB é muito mais importante dispor de capacidade de manutenção e suporte logístico e operacional dos MEM que visa adquirir do que o custo em si dos mesmos. Estes são muito importantes também, é claro, mas a lógica é que se possa sobretudo conseguir aquisições que possibilitem não apenas a substituição dos obuseiros antigos, mas a modernização do material, e por tabela as doutrinas em voga até então, que sabe-se, são ainda tão antigas quanto os obuseiros que operam. Os dois itens acima são essenciais para se prover uma ampla rede de suporte de vida para o material a ser adquirido, necessariamente dentro do país. A dependência que há de recursos e apoio externo aos materiais em uso, o EB tem procurado contornar através da capacitação da BID e da indústria nacional na melhor medida possível.
Outra coisa que me chamou a atenção é esta parte:
c. Ampliar a capacidade e efetividade de apoio de fogo da artilharia de campanha do EB dos grupos de artilharia, pelo reequipamento de 02 (dois) ou 03 (três) grupos das Artilharias Divisionárias (AD) ou das Brigadas Mecanizadas do EB, permitindo o engajamento de alvos de forma rápida, eficaz e sistêmica a distâncias de até 40 (quarenta) quilômetros (km).
Mais abaixo no documento fala em equipar até 3 GAC das OM mecanizadas, com 36 obuseiros a serem adquiridos, mas esta parte dá abertura a outra interpretação, sendo o objetivo reequipar as AD ou OM mecanizadas. Então, este projeto se destina as bgdas mecanizadas, as AD, ou a ambas? Ficou confusa para mim esta redação.
Hoje o EB possui 3 AD, com cada uma delas compostas por 1 ou 2 GAC AR e 1 GAC AP. Se eu entendi corretamente, os M-109A5 que foram recebidos recentemente serão modernizados ao padrão A5+ BR (decisão já tomada) e irão operar naqueles grupos AP da artilharia divisionária. Estes obuseiros existem em número suficiente para equipar todos aqueles grupos. E se isto é verdade, dispensa a necessidade de equipar-se tais grupos com os obuseiros AP SR, deixando os mesmos para os GAC das OM mecanizadas. Acho que a lógica é por aí.
Enfim, serão 36 obuseiros para as bgdas mecanizadas, que neste documento não foram identificadas se cavalaria e/ou de infantaria. No momento, apenas a 15a Inf Mec tem sua dotação completa enquanto GU mecanizada de infantaria. As demais, ainda estão no começo do processo, quais sejam, a 9a, 11a e 3a bgda inf.
No futuro, deve-se passar ao reequipamento de todas as OM mecanizadas do exército, que como disse acima, ao menos no papel, serão 8 GAC AP SR, o que significa até 96 obuseiros.
A ver quem convence a Avibrás de colocar o seu obuseiro no lombo dos Tectran.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Chegaram a projetar o CALIV 105, que até poderia ter se tornado um bom obuseiro leve, mas ficou só nisso. Sem verbas e sem ter para onde correr, o projeto feneceu.
Azar o deles, e nosso também, que podermos a oportunidade de dispor de um sistema autóctone produzido no país de acordo com as diretivas atuais de suporte à BID e a indústria nacional.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Lembrando que o exército dos estados unidos também possuem um programa similar ao VBCOAP 155mm, seria uma boa enviar algúns observadores para ver o resultado do programa.RobsonBCruz escreveu: ↑Sex Jul 09, 2021 10:10 am PORTARIA – EME/C Ex Nº 427, DE 29 DE JUNHO DE 2021
Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm sobre rodas (VBCOAP 155 mm SR) e cria a Equipe para a realização do Estudo de Viabilidade para o Projeto (EB20-D-04.005).
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DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO VIATURA BLINDADA DE COMBATE OBUSEIRO AUTOPROPULSADO 155 MM SOBRE RODAS (EB20-D-04.005)
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3. OBJETIVOS DO PROJETO
a. Obter Sistema de Material de Emprego Militar (SMEM) para o Projeto Artilharia de Campanha Autopropulsado Sobre Rodas (VBCOAP 155 mm SR).
b. Atender às atividades 1.1.5.8, obter e/ou modernizar SMEM para o Projeto Artilharia de Campanha (AP e AR), entre os anos de 2020 e 2023, conforme previsto no PEEx 2020–2023.
c. Ampliar a capacidade e efetividade de apoio de fogo da artilharia de campanha do EB dos grupos de artilharia, pelo reequipamento de 02 (dois) ou 03 (três) grupos das Artilharias Divisionárias (AD) ou das Brigadas Mecanizadas do EB, permitindo o engajamento de alvos de forma rápida, eficaz e sistêmica a distâncias de até 40 (quarenta) quilômetros (km).
d. Integrar, desde o início dos trabalhos, o Sistema Digitalizado de Artilharia de Campanha (SISDAC) ao novo SMEM, a fim de proporcionar integração digital entre a VBCOAP 155 mm SR e os demais subsistemas de artilharia, notadamente Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle.
e. Introduzir novos modelos de munição, com enfoque nas munições de alcance estendido e munições inteligentes, de maneira que possam ser produzidas por intermédio da celebração de parcerias estratégicas entre a Base Industrial de Defesa Brasileira e empresas estrangeiras.
f. Implantar uma estrutura logística que sustente com qualidade e oportunidade o novo SMEM, a fim de propiciar níveis de disponibilidade adequados ao longo de seu ciclo de vida.
g. Planejar e prover os meios de simulação necessários à capacitação e adestramento do pessoal no uso da VBCOAP 155 mm SR.
h. Aprimorar a doutrina de emprego da Artilharia de Campanha tendo como referência as mudanças que o novo SMEM produzirá.
i. Prever as sucessivas modernizações da frota e a desativação do MEM.
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5. DADOS TÉCNICOS
a. Metas do Projeto
1) Obter SMEM para até 03 (três) grupos de artilharia autopropulsados sobre rodas, considerando o início da operação a partr de 2025, abrangendo um total de até 36 (trinta e seis) peças de artilharia.
2) Realizar a experimentação de uma bateria de artilharia autopropulsada sobre rodas até 2024.
3) Operar esses obuseiros por no mínimo 25 (vinte e cinco) anos.
4) Introduzir novos tipos de munição (inteligente e de alcance estendido).
5) Fabricar a munição na Base Industrial de Defesa (BID).
6) Integrar digitalmente os subsistemas de artilharia necessários para a operação sistêmica da VBCOAP 155 mm SR (Linha de Fogo, Busca de Alvos, Observação, Topografia, Direção de Tiro e Coordenação de Fogos, Logística, Meteorologia e Comando e Controle).
7) Realizar a capacitação de pessoal na operação e manutenção do SMEM, a fim de receber o material, conservá-lo e educar os usuários em sua operação.
8) Realizar a preparação/adaptação da Infraestrutura para receber o novo SMEM.
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